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domingo, 10 de abril de 2011

Senado cria subcomissão de saúde e visitará hospitais 
O Dia Nacional de Paralisação dos Médicos chegou também no Congresso Nacional. Na manhã desta quinta-feira, dia 7 abril, Dia Mundial de Saúde, a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal promoveu audiência pública especial em torno das reivindicações dos médicos. O senador presidente, Paulo Paim (PT-RS), anunciou a criação de uma subcomissão de saúde dentro da Comissão.

O presidente em exercício do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá Miranda, finalizando sua intervenção propôs uma agenda comum em relação a visita aos hospitais públicos para constatar a situação na ótica dos direitos humanos. Paulo Paim transformou o pedido em ato normativo. “Esta mobilização dos médicos é um grito do povo brasileiro em relação à saúde”, ressaltou Paim.

Segundo Tibiriçá, os médicos não tem o devido respeito das operadoras nem a atenção necessária da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Estamos no limite e fazemos este alerta”.

O senador Paulo Davim (PV-RN) defendeu a paralisação dos médicos por acreditar que o trabalho com a vida é um “direito sacrosante”. Já Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) enfatizou que o Congresso Nacional já tem o diagnóstico da calamidade da saúde só falta ação. “É um sistema perverso que maltrata o médico”.

Outro senador a defender a causa médica foi sergipano Eduardo Amorim (PSC-SE). Para ele é uma perversidade que os usuários dos planos de saúde sejam reajustados regularmente e este valor não seja atualizado para os médicos. “Os médicos ainda recebem por uma tabela da década de 90 e muitos convênios se aproveitam disso. Assistimos o reajuste ser somente do usuário. É justo a reivindicação da categoria médica”, apontou.

José Luiz Mestrinho, vice-diretor Centro da AMB, esteve representando a entidade.

Fonte: CFM

sábado, 9 de abril de 2011

Fisioterapia - Fisioterapeutas são anjos!

Saúde Coletiva


Mitos e verdades: Inhame ajuda na prevenção da dengue?

Foto: Piton/FuturaPressZoomDengue tipo 4 pode gerar epidemia, segundo especialista
Dengue tipo 4 pode gerar epidemia, segundo especialista

Bárbara Forte

cidades@eband.com.br

Circula na internet um email dizendo que a dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, pode ser prevenida com o consumo constante de inhame. Mas será verdade?

Para ajudar a tirar as dúvidas em relação ao assunto, o infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autor do livro “A história e suas epidemias” fala, em entrevista ao eBand, sobre os mitos e verdades a respeiro da dengue e do consumo do tubérculo como remédio.

1 - É verdade que o inhame ajuda a prevenir a dengue? E curar a doença?
Mito. Não há qualquer trabalho científico que mostre eficácia do inhame na prevenção e nem no tratamento da dengue. Sendo assim, não é verdade.

2 - Uma boa alimentação garante imunidade à doença?

Em partes é verdade. Não há algum alimento específico contra a dengue. Porém, uma alimentação incluindo frutas e vegetais, torna o organismo da pessoa mais saudável e o sistema imunológico mais eficiente. Isso é válido para qualquer doença infecciosa. Bem como uma vida saudável, com sono correto, sem ingestão de álcool ou uso de cigarro.

3 - É verdade que apenas um paciente se tem apenas febre já pode estar com dengue?

Mito. Usamos critérios para fazer a suspeita de dengue. Nesse caso, a definição é relativamente simples. O paciente pode estar com dengue se apresentar febre, com duração menor que uma semana, mas associado a dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dores musculares, dor atrás dos olhos, dor nas juntas, queda do estado geral, manchas avermelhadas pela pele.

4 - Uma pessoa com os sintomas da dengue pode se tratar apenas em casa?
Não. Todo paciente com esses sintomas deve procurar o pronto-socorro para avaliação. Somente com o exame físico realizado pelo médico saberá se o tratamento pode ser realizado no domicílio, com rigorosa hidratação oral, ou se será necessária internação para hidratação endovenosa.

5 - Apenas Paracetamol e Dipirona podem ser usados pelo paciente?

Verdade. O tratamento consiste em hidratação rigorosa e controle das complicações, além de Paracetamol e Dipirona, em caso de dor. Mas devemos evitar medicamentos que possam desencadear os sangramentos da doença ou piorá-los, como AAS ou outros salicilatos, além dos antiinflamatórios.

6 - Os sintomas da dengue tipo 4 são diferentes dos outros tipos da doença?
Mito. Os sintomas da dengue são iguais para qualquer um dos quatro tipos de vírus da doença.

7 - A dengue tipo 4 é mais preocupante que as outras?

Verdade. A dengue causada pelo tipo 4 não é mais ou menos severa que os outros tipos. Mas a preocupação consiste no fato da população brasileira não ter tido contato com esse vírus, pois acaba de chegar ao nosso solo. Por isso, todos estão vulneráveis e a doença poderá se transformar em epidemia.

8 - Uma vacina para conter o vírus está sendo estudada?

Verdade. As pesquisas estão em andamento há anos e há previsão da vacina para aproximadamente 3 a 4 anos.

9 - A pessoa que teve a doença fica imune após o tratamento?
Mito. Existem quatro tipos de vírus da dengue, classificados como 1, 2, 3 e 4. O doente pela dengue, ao curar-se, fica imune àquele tipo que adoeceu. Porém, pode voltar a ficar doente por um dos outros três tipos.

10 - Apenas a fêmea do mosquito transmite a dengue?

Verdade. No caso, a fêmea porque é ela que precisa do sangue para a postura de seus ovos.

11 - É possível que uma pessoa infectada passe a doença?

Mito. Uma pessoa infectada não transmite a doença ao próximo. Apenas o mosquito infectado transmitirá ao homem pela picada.

12 - Qualquer inseticida mata o mosquito?

Não. Deve ser inseticida adequado e eficaz contra o mosquito, que, por sua vez, também adquire resistência a determinados inseticidas. Por isso, os inseticidas e larvicidas devem ser indicados e empregados pelos agentes de saúde dos municípios.

13 - Repelentes ajudam a população a não pegar a doença?

Em partes. Os repelentes podem evitar o mosquito, mas não são indicados como profilaxia. Isso porque têm um efeito transitório e não duradouro. É inviável utilizar repelentes todos os dias e em todos os momentos para evitar a doença. Eles podem causar irritação da pele e deve-se tomar cuidado com as crianças com repelentes em mucosas orais, nasais e oculares.

14 - É verdade que o mosquito não pica durante a noite?

Verdade. O mosquito transmissor da dengue tem hábito diurno, por isso é raro picar à noite.

15 - O mosquito infectado pode não transmitir a doença?

Sim. Da mesma forma que nem todos os humanos infectados desenvolvem sintomas, alguns podem ser assintomáticos ou sintomas muito leves.


As mortes por dengue no Brasil diminuíram no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período de 2010. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (4), a queda equivale a 64% dos óbitos do ano passado. No entanto, a doença não deixou de atingir e preocupar a população em todo o país.

Segundo o infectologista, o melhor método para prevenir a dengue é evitar a proliferação do mosquito, que se reproduz em água parada. Portanto, faça limpeza de calhas e não deixe plantas com pratos para acúmulo. Caixas d'água também devem ser bem vedadas.

Dengue ganha proporção alarmante

O índice de infestação predial de larvas do Aedes Aegipty - mosquito transmissor da dengue, alcançou proporções alarmantes em Campo Mourão. O índice saltou de 1,8% desde o último levantamento, realizado em janeiro, para 3,2% neste mês. O número foi divulgado ontem, pela secretaria de Saúde. Em alguns locais, a exemplo no jardim Santa Nilce, a infestação toma proporções ainda muito maiores (16,67%). A taxa recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é menos de 1%.
Para tentar ‘acordar’ parte da população, que ainda ignora o perigo da dengue, o diretor técnico da secretaria de Saúde, Marcio Alencar avisa que diante das circunstâncias, as medidas serão mais enérgicas. Ou seja, além da aplicação de multas, os casos serão também encaminhados ao Ministério Público.
A situação é preocupante também no jardim Flórida (9,30%); Novo Horizonte e Isabel (9,09%); Copacabana (7,41%); Vila Urupês (7,6%); Diamante Azul (6,67%); Paulista (5,47%); Cohapar (5,62%); região do estádio municipal (4,95%); Santa Cruz (4,49%); Tropical (4,24%); Flora (3,3%); Albuquerque (2,47%); Aeroporto (1,47%); Pio XVII (1,9%); e Aurora (1,06%). As demais localidades estão com índices abaixo do recomendando pela OMS.
Conforme aponta o relatório, 74,6% dos criadouros estão concentrados em quintais das residências, ou seja, o problema parte propriamente de alguns moradores, que parecem simplesmente virar as costas à causa. Em seguida, 15,3% das larvas foram encontradas em vasos de plantas e bebedouros de animais e, 5,1% em piscinas, pneus, calhas entre outros. Para agravar a situação, o calor e as chuvas frequentes dos últimos dias tornam o clima ideal para proliferação do mosquito.
Alencar observa que localidades como o Centro e Lar Paraná, onde havia maior número de casos confirmados e tiveram trabalhos de arrastão direcionados nos últimos meses, o índice de larva agora foi ‘insignificante’, abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Segundo o diretor, o mesmo modelo de trabalho será feito em locais mais críticos. “Os agentes de endemias recolherão dos quintais materiais e recipientes recicláveis que juntam água. Pedimos a população que elimine os criadouros do mosquito. A situação é ‘preocu-pantíssima’”, alerta.
O Lira (Levantamento de Índice Rápido de Infestação) é um instrumento utilizado pela Vigilância Epidemiológica para identificar e direcionar os trabalhos em locais com índices mais críticos de larvas. Alencar frisa que os agentes de endemias estão trabalhando continuamente para evitar que a situação tome proporção ainda mais desastrosa. Ele afirma que provavelmente, no próximo sábado, a secretaria de Saúde organizará um mutirão comunitário, envolvendo atiradores do Tiro de Guerra, secretaria de Obras, agentes de endemias e comunidade em geral contra a dengue. O diretor acrescenta que nos últimos dias, o município recolheu 13 caminhões de entulhos somente de quintas residenciais.

Casos confirmados sobem para 24 em CM 
Os casos confirmados de dengue também aumentaram em Campo Mourão. De 19 casos divulgados na segunda-feira, o número aumentou para 24 até ontem. Lar Paraná (10) e Centro (9) são os locais com maior número de casos. As demais pessoas com diagnósticos confirmados estão no: Albuquerque (1); Joana Darc (1); Flora (1); Isabel (1); e Laura (1).
Conforme Alencar, foram feitas desde o início do ano 124 notificações, sendo 54 negativas, 24 positivas enquanto as demais (46) aguardam resultados dos exames. O diretor frisa que no ano passado mais de 900 pessoas foram infectadas em Campo Mourão, e que neste ano a preocupação é maior porque esses pacientes correm o risco de contrair a doença novamente podendo evoluir para um quadro mais grave, como a hemorrágica, por exemplo.
Em todo o Estado já foram confirmados 8.267 casos de dengue. Dos 399 municípios paranaenses, 135 já tiveram registros da doença. Na região de Campo Mourão foram confirmadas 39 pessoas com a doença. Ainda segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, o mais recente informe demonstra uma redução de 46,0% no número de casos confirmados autóctones comparando com o mesmo período do ano passado, quando haviam 14.905 registros. Porém, a chegada do novo sorotipo do vírus da dengue (tipo 4), que foi identificado no vizinho estado de São Paulo, coloca em alerta as autoridades sanitárias do Paraná.

Médicos e Fisioterapeutas em greve

Ana Carla Poliseli
Médicos e fisioterapeutas paralisam as atividades hoje contra os planos de saúde. A data do protesto foi escolhida para coincidir com o Dia Mundial da Saúde, data criada em abril de 1948 pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A iniciativa partiu do Conselho Federal de Medicina (CFM) e ganhou a adesão dos fisioterapeutas pela semelhança das reivindicações. Durante 24 horas não haverá o atendimento de consultas previamente agendadas e apenas casos de urgência e emergência serão atendidos. A movimentação será no Lions Clube de Campo Mourão.
Os representantes do conselho explicaram que esse é um ato para mostrar que médicos e fisioterapeutas não vai mais se submeter às condições impostas pelas administradoras de planos e seguros de saúde. Os médicos acreditam que os planos de saúde tem interferido muito na autonomia dentro dos consultórios. Segundo eles, a paralisação também beneficiará os usuários dos planos, pois as operadores tem dificultando o acesso a exames e procedimentos hospitalares, além de tentar diminuir o tempo de internação.
Entre as reivindicações dos médicos estão o pedido de autonomia profissional, o respeito às condições de trabalho sem interferência dos planos, o estabelecimento de um contrato de prestação de trabalho onde estejam claras as informações sobre formas de admissão e demissão dos médicos, o reajuste de ganhos e de remuneração e a revisão periódica e anual desse reajuste. “Trata-se de um ato em defesa da saúde complementar, da prática segura e eficaz da medicina e, especialmente, por mais qualidade na assistência prestada aos cidadãos”, diz a Carta Aberta a População, que está sendo distribuída pela categoria.
Os médicos ainda colocam que existem convênios que pagam menos de R$ 25,00 por consulta, o que não cobriria os custos operacionais para manter o consultório – entre eles telefone, água e impostos, entre outros.
De 2000 a 2011, os planos de saúde foram reajustados, em média, em 133%, enquanto a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulada no período fica em 106%. O valor da consulta, no mesmo período, subiu 44%.
A categoria ainda alerta que caso não sejam cumpridas as exigências de melhoria nos repasses de consultas, exames e outros procedimentos, poderá haver o descredenciamento de operadoras e a interrupção total no atendimento aos pacientes. Estima-se que 60% dos médicos do país, mais de 150 mil, prestam serviços por meio de planos de saúde. Por ano, são realizadas cerca de 223 milhões de consultas e 4,8 milhões de internações por meio de planos de saúde. O protesto tem apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Fenam e da Associação Médica Brasileira (AMB).

Fisioterapeutas aderem à reivindicação
A paralisação de 24 horas nas atividades médicas ganhou o reforço dos fisioterapeutas em Campo Mourão. No último dia 1º de abril, uma paralisação já havia sido realizada em várias cidades pedindo reajustes nos valores pagos pelos serviços prestados pelos profissionais. Naquele primeiro momento, os profissionais em Campo Mourão não haviam aderido ao protesto, mas lançaram um alerta às planos de saúde sobre a necessidade de discutir a remuneração para cada procedimento.
Hoje, junto com os médicos, as 10 clínicas de fisioterapia da cidade fecharam as portas. A fisioterapeuta Raquel Consciane, explicou que os profissionais estarão reunidos no Lions Clube para discutir as ações a serem tomadas a seguir. No local estarão a associação médica e dos fisioterapeutas. Ela informou ainda que foi encaminhado ofício às prestadores informando os motivos da paralisação.
A reclamação deles é que em média as operadoras pagam R$ 6,00 por sessão, preço muito abaixo do ideal. Além disso, ela explicou que as clínicas são obrigadas a pagar impostos muito altos.
Segundo a Associação Paranaense de Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia (APFisio), os fisioterapeutas precisam de um reajuste de 200% nos honorários para recuperar as perdas ao longo dos anos. Cerca de 12 prestadoras atuam em Campo Mourão. Aproximadamente 85% dos atendimentos realizados pelos fisioterapeutas são por meio dos planos de saúde. 

Planos de Saúde
Em nota encaminhada pela diretoria da Unimed - maior operadora de planos de saúde da região – eles explicaram que a empresa funciona como uma cooperativa e assim sendo, sua relação com os médicos é associativa e não de convênio. “Somos uma cooperativa de médicos, portanto nada mais justo que entre nossas principais preocupações esteja a forma de atuação e remuneração de nossos pares, assim como a qualidade dos serviços que podemos oferecer à população.”
Segundo eles, a área de atuação da empresa também é bastante complexa e por isso, as questões financeiras precisam se levadas em consideração. “A começar pelo ponto de equilíbrio entre qualidade, mínima restrição, custo suportável para a sociedade e remuneração satisfatória a todos os envolvidos”, diz.
Sobre a remuneração eles colocam que trabalham para atualizar seus valores dentro de patamares razoáveis e os médicos estão acompanhando isso. “Em nossos fóruns, inclusive, cada médico-cooperado, tem a oportunidade de sugerir, aprovar e vetar caminhos. É urgente que se discuta o setor saúde sem ideologias, dentro do que é real e do que é possível”, acrescenta a nota. 

sexta-feira, 8 de abril de 2011





FMI alerta para 'escassez crescente' de petróleo

Por Renato Martins
O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que os governos devem se preparar para uma "escassez crescente" de petróleo nos mercados globais e para picos agudos de preços nos próximos anos. Para o FMI, embora o efeito da escassez de petróleo possa ser apenas um "freio menor" para a expansão da economia global no médio e no longo prazo, "esses efeitos benignos no crescimento global não devem ser tomados como premissa, desde que a escassez, ou seus efeitos para o crescimento, poderão ser mais significativos".
Em um capítulo de seu relatório Perspectiva da Economia Mundial, divulgado nesta quinta-feira, o FMI diz que "na prática, será difícil fazer uma distinção clara entre mudanças inesperadas na escassez de petróleo e choques mais tradicionais e temporários, especialmente no curto prazo, quando muitos dos efeitos na economia global serão similares".

O relatório completo será divulgado na próxima semana, antes da reunião de primavera do FMI, na qual a alta dos preços das commodities deverá ser discutida. No capítulo revelado hoje, o Fundo exorta os governos a assegurarem que suas economias estejam preparadas para lidar com mudanças inesperadas na oferta e nos preços do petróleo - por exemplo, reduzindo os subsídios aos preços dos combustíveis, de modo a proteger a posição fiscal dos governos, mas também fortalecendo as "redes de segurança" para os mais pobres - e a encorajarem políticas que promovam fontes alternativas de energia.

O crescimento forte da demanda por petróleo nos países emergentes, combinado com as preocupações quanto a possíveis interrupções na oferta do petróleo produzido no Oriente Médio, levou os preços a subirem mais de 25% no ano passado.

Endossando a opinião de muitos analistas, para quem a produção global de petróleo vai atingir seu pico em breve, se é que já não começou a declinar, o relatório do FMI reconhece que a maturação de muitos campos de petróleo vai limitar a capacidade de alguns países produtores de elevar sua capacidade de produção.

Para o FMI, uma volta ao crescimento anual de 1,8% na produção global de petróleo, visto entre 1981 e 2005, "parece improvável". "As possibilidades variam entre uma redução maior na tendência de crescimento da oferta e uma redução propriamente dita na produção de petróleo, temporária ou mais permanente", diz o relatório.

As projeções do FMI são de que uma desaceleração de 1 ponto porcentual no crescimento da oferta global de petróleo, para 0,8% ao ano, reduziria o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) global em menos de 0,25% no médio e no longo prazo. Ainda assim, a transferência de riqueza dos países importadores para os exportadores faria crescerem os fluxos de capital e ampliaria os desequilíbrios de conta corrente que já existem.

Os economistas do Fundo advertem, porém, para o potencial para "mudanças grandes e abruptas", tendo em vista os riscos geopolíticos associados ao mercado de petróleo. "Efeitos adversos poderão ser muito maiores, dependendo da extensão e da evolução da escassez de petróleo e da capacidade da economia mundial para lidar com uma escassez maior", diz o relatório. As informações são da Dow Jones.
Copyright © 2011 Agência Estado. Todos os direitos reservados.




























Esforço internacional massivo 
para travar a epidemia de polio na África Ocidental 
Dezenas de milhares de casos evitados,  
mas é preciso fazer mais para garantir sucesso duradouro 


Brazzaville/Dakar, 25 de Março de 2011 –  Especialistas em saúde confirmaram hoje que uma 
devastadora epidemia de poliomielite em países da África Ocidental está na iminência de ser travada – 
mas alertou para o facto de que a complacência pode dar novo fôlego ao foco epidémico. Desde meados 
de 2009, a polio voltou a infectar onze países da África Ocidental, ceifando muitas vidas e deixando 
milhares de crianças paralisadas para sempre. 
Uma série de campanhas de imunização sincronizadas e em múltiplos países na segunda metade de 
2009 e 2010 não conseguiram eliminar o foco epidémico. Uma ulterior campanha multi-países que 
começa hoje e prosseguirá a 28 de Abril em 15 países
1
 visa imunizar mais de 38 milhões de crianças 
através de uma rede de mais de 180.000 voluntários preparados com 48 milhões de doses de vacinas 
contra a polio, para extinguir as cadeias de transmissão da doença que subsistem. Simultaneamente, os 
esforços de erradicação da polio estão a ser intensificados ainda mais na Nigéria, o único país africano 
onde a doença é endémica; nos últimos doze meses, o número de novos casos no país sofreu uma 
redução impressionante de 95 por cento em 2010 comparativamente a 2009. 
Mas enquanto a região se encontra à beira de um sucesso em matéria de saúde pública, os 
especialistas alertaram para o risco de uma atitude complacente face a quaisquer bolsas de crianças não 
imunizadas ou sub-imunizadas poder reacender o rastilho da propagação. Este risco foi realçado pela 
confirmação de um novo caso registado em Março no Níger, junto à fronteira com o Norte da Nigéria.   
"Estas campanhas recentes são cruciais para se conseguir uma África Ocidental livre de polio," afirmou o 
Dr. Luís Gomes Sambo, Director Regional para  África da Organização Mundial de Saúde. "Sob a 
liderança dos governos dos países da região, esta epidemia está prestes a ser travada, mas todos temos 
de investir os recursos necessários para acabar definitivamente com a polio na nossa Região.”  
"Estamos a ver agora os resultados dos enormes esforços realizados nos últimos dois anos,” afirmou o 
Dr. Gianfranco Rotigliano, Director Regional da UNICEF na África Central e Ocidental. “A paralisia para 
toda a vida foi poupada a dezenas de milhares de crianças. Mas ao mesmo tempo, devemos lembrarnos de que só em 2010 mais de 500 crianças e adultos foram afectados e sofrem hoje os efeitos desta 
doença devastadora, que já causou muitos mortos. Temos de garantir que a resposta ao foco continue e 
que todas as crianças sejam imunizadas." 
"No Rotary International, continuaremos a fazer tudo o que podemos para apoiar as comunidades e os 
países nos seus esforços para a erradicação da  polio," afirmou Ambroise Tshimbalanga-Kasongo, 
presidente do Comité Africano PolioPlus de Rotary International.  "Os Rotários contribuíram com mais de 
mil milhões de dólares para a luta contra a polio e irão continuar a fazê-lo até que não haja uma única 
criança que sofra desta doença incapacitante.  Orgulhamo-nos de poder fazer parte deste enorme 
esforço."  
                                                
1
 Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Níger, 
Senegal, Serra Leoa, Gâmbia  e Togo.                            
2
Mesmo após o fim da epidemia, continuarão a ser realizadas campanhas periódicas de vacinação, bem 
como de imunização de rotina para assegurar a imunidade da população e minimizar o risco de um novo 
surto.  Para o sucesso desta operação será crucial o empenho continuado dos líderes políticos, 
religiosos e comunitários, cujo apoio impulsionou o movimento para a erradicação da polio na região. 
A Iniciativa Global para a Erradicação da Polio (GPEI) é liderada por governos nacionais, OMS, Rotary 
International, US Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e pela UNICEF. Desde 1988 (ano 
de lançamento do GPEI), a incidência da polio foi reduzida em mais de 99 por cento. Em 1988, mais de 
350.000 crianças por ano ficavam paralisadas em mais de 125 países onde a doença era endémica. Em 
2010, foram registados 1.294 casos no mundo, em 20 países. A doença continua a ser endémica em 
apenas quatro países: Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão.   
 ###
Saiba mais em www.polioeradication.org  
Para mais informações, é favor contactar:   
Sam Ajibola, WHO/AFRO, Tel: + 47 241 39378, e-mail: ajibolas@afro.who.int
Gaelle Bausson, UNICEF West and Central Africa, Cell: +221 77 450 58 16, e-mail:gbausson@unicef.org
Christian Moen, UNICEF Media, New York, Tel: 1 212 326 7516, e-mail: cmoen@unicef.org
Helena de Gubernatis, UNICEF Portugal, tel: +351 21 317 75 13 

Progresso da poliomielite na África

Existem apenas quatro países onde a pólio ainda é "endêmica" - Afeganistão, Paquistão, Índia e Nigéria. Combinados os quatro países endêmicos têm cerca de 23% da população mundial, embora a poliomielite feira é endêmica em apenas uma parte de cada país.
Mas a própria definição de "endêmica" pode não corresponder com a estabelecer hipóteses sobre o termo. Para a pólio, os países endêmicos são definidos como aqueles onde a transmissão nunca foi interrompida. Assim, um país onde a poliomielite foi reintroduzida - e está agora se espalhando por conta própria, sem a necessidade de apresentações adicionais - é, por definição, ainda não endêmicas. Assim, há essencialmente um sistema de três camadas: a) os países endêmicos, b) Os países com transmissão restabelecida, e c) Os países sem transmissão estabelecida, o que pode ter surtos esporádicos de casos importados ou a partir de derivados de pólio vacinal.
O relatório do CDC ligada acima fornece uma visão geral da poliomielite em países Africano.Entre 2002 e 2009, várias dezenas de países livres da pólio já teve surtos de pólio a partir de cepas importadas da Índia ou a Nigéria. (A tensão da poliomielite em cada foco é geneticamente digitado, o que significa que podemos determinar qual a estirpe conhecida a nova é muito mais próximo e, portanto, de onde veio o surto.) Desses países, de quatro Angola, Chade, República Democrática do Congo (RDC), e do Sudão, teve transmissão persistente (mais de um ano), pós-reimportação da poliomielite, que ocorreu antes de 2009.Um marco da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio (GPEI) foi que a transmissão da poliomielite seria interrompida nesses quatro países no final de 2010. A conclusão daMMWR relatório é que ele foi interrompido no Sudão, mas não em Angola, Chade, ou RDC.

PRIMEIRA VACINA

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