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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Queda de Idosos
Como reduzir quedas no idoso

A queda é um evento bastante comum e devastador em idosos. Embora não seja uma conseqüência inevitável do envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou indicar doença aguda. Além dos problemas médicos, as quedas apresentam custo social, econômico e psicológico enormes, aumentando a dependência e a institucionalização. Estima-se que há uma queda para um em cada três indivíduos com mais de 65 anos e, que um em vinte daqueles que sofreram uma queda sofram uma fratura ou necessitem de internação. Dentre os mais idosos, com 80 anos e mais, 40% caem a cada ano. Dos que moram em asilos e casas de repouso, a freqüência de quedas é de 50%. A prevenção de quedas é tarefa difícil devido a variedade de fatores que as predispõem.

A distribuição das causas difere entre idosos institucionalizados e os não-institucionalizados. As quedas entre os moradores de asilos e casas de repouso são em decorrência de distúrbios de marcha, equilíbrio, vertigem e confusão mental, enquanto que pessoas não institucionalizadas tendem a cair por problemas ambientais, seguidos de fraqueza/distúrbios do equilíbrio e marcha, "síncope de pernas", tontura/vertigem, alteração postural/hipotensão ortostática, lesão do Sistema Nervoso Central, síncope e outras causas.

Os fatores de risco que mais se associam às quedas são: idade avançada (80 anos e mais); sexo feminino; história prévia de quedas; imobilidade; baixa aptidão física; fraqueza muscular de membros inferiores; fraqueza do aperto de mão; equilíbrio diminuído; marcha lenta com passos curtos; dano cognitivo; doença de Parkinson; sedativos, hipnóticos, ansiolíticos e polifarmácia. Atividades e comportamentos de risco e ambientes inseguros aumentam a probabilidade de cair, pois levam as pessoas a escorregar, tropeçar, errar o passo, pisar em falso, trombar, criando, assim, desafios ao equilíbrio. Os riscos dependem da freqüência de exposição ao ambiente inseguro e do estado funcional do idoso. Idosos que usam escada regularmente têm menor risco de cair que idosos que a usam esporadicamente. Por outro lado, quanto mais vulnerável e mais frágil o idoso, mais suscetível aos riscos ambientais, mesmo mínimos. O grau de risco, aqui, depende muito da capacidade funcional. Como exemplo, pequenas dobras de tapete ou fios no chão de um ambiente são um problema importante para idosos com andar arrastado. Manobras posturais e ambientais, facilmente realizadas e superadas por idosos saudáveis, associam-se fortemente a quedas naqueles portadores de alterações do equilíbrio e da marcha. Idosos fragilizados caem durante atividades rotineiras, aparentemente sem risco (deambulação, transferência), geralmente dentro de casa, num ambiente familiar e bem conhecido.

Tratamento 

Exercícios: projetos de exercícios com duração de 10 semanas a 9 meses mostraram que (1) há um redução em 10% da probabilidade de queda entres os que se exercitam em comparação com sedentários; (2) o treinamento específico para equilíbrio motivou uma redução de 25% de quedas; (3) aulas de Tai Chi Chuan (um exercício de equilíbrio), reduzem o risco de cair em 37%.

Intervenções para reduzir lesões:algumas intervenções podem reduzir o risco de uma lesão grave pós-queda, prevenindo a osteoporose. Suplementos orais de vitamina D e cálcio para mulheres saudáveis na pós-menopausa podem reduzir o risco de fraturas naquelas que caem. Outras medidas de redução ou prevenção de osteoporose precisam ser analisadas para estabelecer-se a eficácia de prevenir fraturas: terapia de reposição hormonal, bifosfonatos, luz solar, caminhadas e consumo aumentado de produtos lácteos.

Intervenções que atenuam a força do impacto, como o uso de almofadas externas protetoras de quadril (acolchoamentos autocolantes na pele ou em roupas de baixo) ou de colchonetes no chão podem diminuir o risco de fratura de quadril, caso caiam. Um dos problemas das almofadas autocolantes é o de aceitabilidade. Um estudo feito na Dinamarca, para investigar o efeito dos protetores externos de quadril sobre a prevenção de fraturas de idosos residentes em casas de repouso, mostrou que o risco de fratura de quadril no grupo que usou a almofada foi reduzido em 53%, comparativamente com os controles. As pessoas do grupo de intervenção que sofreram uma fratura, não estavam usando o protetor no momento da queda.

Estratégia de redução de múltiplos fatores de risco 

Sabe-se que o risco de cair aumenta linearmente com o número de fatores de risco. Caso se consiga eliminar um fator de risco, a probabilidade de cair também se reduz. Isto é muito importante para os idosos que, em geral, possuem múltiplos fatores de risco para quedas, alguns não-modificáveis. Estratégias podem ser elaboradas, para modificar ou eliminar aqueles fatores passíveis de atuação, conseguindo-se, com isso, diminuição significativa nas quedas. Ao mesmo tempo, podem-se adotar intervenções que atuem sobre múltiplos fatores, como revisão de medicações, recomendações de comportamentos seguros, programas de exercícios vários, melhoria da segurança ambiental.

Cair, portanto, tem de ser reconhecido como um problema extremamente sério para os serviços de saúde, para a sociedade e, principalmente, para o bem-estar das pessoas que caem. Para que as estratégias preventivas de quedas em idosos tenham sucesso, é necessário identificar populações com risco aumentado, instituir intervenções padronizadas para múltiplos fatores de risco e moldar tais intervenções a cada indivíduo ou situação particular. As intervenções deverão ajudar os usuários idosos dos serviços de saúde e seus cuidadores a compreender a forma de reduzir a probabilidade de queda, como por exemplo: (1) melhorando sua habilidade de enfrentar desafios ao equilíbrio; (2) melhorando a segurança de seu meio ambiente e (3) melhorando a autoconfiança e a confiança de seus familiares, para que ele possa continuar ativo e independente em seu próprio meio, para realizar o que deseja.

Há evidências para sugerir que exercícios, tais como treinamento de equilíbrio (Tai Chi Chuan), são efetivos em reduzir o risco de quedas em idosos. Melhorar a aptidão física e impedir a inatividade e a imobilidade, também contribuem. Vigilância domiciliar periódica e sistemática para avaliar e, caso apropriado, modificar os riscos ambientais, pode ser efetiva em reduzir quedas. Identificar quaisquer conseqüências psicológicas de uma queda, como o medo de cair, que possam levar a uma auto-restrição de atividades e, secundariamente, a desuso, imobilidade, atrofia muscular e novas quedas. Modificar os comportamentos de risco, de forma a garantir movimentos e transferências seguros, sem restringir a possibilidade de uma vida ativa. Instituir estratégias, enfim, que previnam uma lesão séria, de maneira que, mesmo ocorrendo uma queda, esta não resulte em graves conseqüências.

Previna Quedas

Fatores Intrínsecos:
- Diminuição da forca muscular;
 Osteoporose;
- Anormalidades para caminhar;
- Arritmia cardíaca (batimento cardíaco irregular);
- Alteração da pressão arterial;
- Depressão;
- Senilidade;
- Artrose, fragilidade de quadril ou alteração do equilíbrio;
- Alterações neurológicas (derrame cerebral, doença de Parkinson, esclerose múltipla e mal de Alzheimer);
- Disfunção urinária e da bexiga.
- Uso controlado de determinadas drogas;
- Diminuição da visão;
- Diminuição da audição;
- Câncer que afeta os ossos;
- Deformidades nos pés (unhas grandes, joanetes dolorosos,…).

Fatores Extrínsecos: 
-  Iluminação: ambientes mal iluminados favorece a ocorrência de quedas;
-  Arquitetura: casas mal planejadas aumentam o risco de quedas;
-  Móveis: disposição inadequada atrapalha a locomoção e quando instáveis não servem como apoio;
-  Espaço: oferecem risco os objetos escorregadios espalhados pela casa;
-  Cores: ambiente muito escuro aumenta a chance de quedas.
Veja algumas orientações gerais para prevenir o acometimento de quedas:

-  Faça exames oftalmológicos e físicos anualmente, em específico para detectar a existência de problemas cardíacos e de pressão arterial;
-  Mantenha em sua dieta uma ingestão adequada de Cálcio e vitamina D;
-  Tome banhos de sol diariamente;
-  Participe de programas de atividade física que visem o desenvolvimento de agilidade, força, equilíbrio, coordenação e ganho de força do quadríceps e mobilidade do tornozelo;
-  Elimine de sua casa tudo aquilo que possa provocar escorregões e instale suportes, corrimão e outros acessórios de segurança;
-  Use sapatos com sola antiderrapante;
-  Amarre o cadarço do seu calçado;
-  Substitua os chinelos que estão deformados ou estão muito frouxos;
-  Use uma calçadeira ou sente-se para colocar seu sapato;
-  Evite sapatos altos e com sola lisa;
-  Evite ingestão excessiva de bebidas alcoólicas;
-  Mantenha uma lista atualizada de todos os medicamentos que está tomando ou que costuma tomar, e as dê para os médicos com quem faz consulta;
-  Informe-se com o seu médico sobre os efeitos colaterais dos remédios que você está tomando e de seu consumo em excesso;
-  Certifique-se de que todos os medicamentos estejam claramente rotulados e guardados em um local adequado (que respeite as instruções de armazenamento);
-  Tome os medicamentos nos horários corretos e da forma que foi receitada pelo médico, na maioria dos casos, acompanhados com um copo d'água;
-  Nunca ande só de meias;
-  Fadiga muscular e confusão mental aumentam o risco de quedas;
-  Mulheres que não conseguem encontrar sapatos esportivos suficientemente largos para o formato do seu pé devem comprar na seção masculina, pois estes sapatos têm fôrmas maiores;
-  Estatísticas norte-americanas indicam que 60% das quedas em idosos acontecem dentro de casa: ao subir escadas, escorregões em superfícies muito lisas e tropeços, entre outras situações.

Simples cuidados e adaptações poderão diminuir o risco de quedas dentro de sua casa; basta verificar abaixo algumas orientações quanto a modificações na organização dos móveis, da casa e iluminação. 
Em seu quarto: 

-  Coloque uma lâmpada, um telefone e uma lanterna perto de sua cama;
-  Durma em uma cama na qual você consiga subir e descer facilmente (cerca de 55 à 65 cm);
-  Os armários devem ter portas leves e maçanetas grandes para facilitar a abertura, assim como iluminação interna para facilitar a localização dos pertences;
-  Dentro do seu armário, arrume as roupas em lugares de fácil acesso, de preferência evitando os locais mais altos;
-  Substitua os lençóis e o acolchoado por produtos feitos por materiais não escorregadios, como por exemplo, algodão e lã;
-  Instale algum tipo de iluminação ao longo do caminho da sua cama ao banheiro;
-  Não deixe o chão do seu quarto bagunçado.

Na sala e corredor:

-  Organize os móveis de maneira que você tenha um caminho livre para passar sem ter que ficar desviando muito;
-  Mantenha as mesas de centro, porta revistas, descansos de pé e plantas fora da zona de tráfego;
-  Instale interruptores de luz na entrada das dependências de maneira que você não tenha que andar no escuro até que consiga ligar a luz. Interruptores que brilham no escuro podem servir de auxílio;
-  Ande somente em corredores, escadas e salas bem iluminadas;
-  Não acumule ou deixe caixas próximas do caminho da porta ou do corredor;
-  Deixe sempre o caminho livre de obstáculos;
-  Mantenha fios de telefone, elétricos e de ampliação fora das áreas de trânsito, mas nunca debaixo de tapetes;
-  Não deixe extensões cruzarem o caminho; reorganize a distribuição dos móveis;
-  Coloque nas áreas livres tapetes com as duas faces adesivas ou com a parte de baixo não deslizante;
- Não sente em uma cadeira ou sofá muito baixo, porque o grau de dificuldade exigido para se levantar é maior, sendo que estes devem ser confortáveis e com braços;
-  Concerte imediatamente as áreas em que o carpete está desgastado;
-  Remova peitoril de porta maior que 1,3 m.

Na cozinha: 

-  Remova os tapetes que promovem escorregões;
-  Limpe imediatamente qualquer líquido, gordura ou comida que tenham sido derrubados no chão;
-  Armazene a comida, a louça e demais acessórios culinários em locais de fácil alcance;
-  As estantes devem estar bem presas à parede e ao chão para permitir o apoio do idoso quando necessário;
-  Não suba em cadeiras ou caixas para alcançar os armários que estão no alto;
-  No piso, utilize ceras que após a aplicação não deixem seu piso escorregadio;
-  A bancada da pia deve ter de 80 a 90 cm do chão para permitir uma posição mais confortável ao se trabalhar.

Na escada:

-  Não deixe malas, caixas ou qualquer tipo de bagunça nos degraus;
-  Interruptores de luz devem estar instalados tanto na parte inferior quanto na parte superior da escada. Uma outra opção é instalar detectores de movimento que fornecerão iluminação automaticamente;
-  A iluminação deverá permitir a visualização desde o princípio da escada até o seu fim, assim como as áreas de desembarque;
-  Mantenha uma lanterna guardada em algum lugar próximo em caso de apagão;
-  Remova os tapetes que estejam no início ou fim da escada;
-  Carpete fixo na escada: selecione um carpete que tenha uma cor sólida (sem desenhos ou muitas formas) através do qual seja possível visualizar claramente as bordas dos degraus;
-  Coloque tiras adesivas anti-derrapantes em cada borda dos degraus;
-  Instale corrimãos por toda a extensão da escada e em ambos os lados. Eles devem estar em uma altura de 76 cm acima da escada;
-  Repare imediatamente as áreas em que o carpete esteja desgastado (principalmente as bordas dos degraus).

No banheiro:

-  Coloque um tapete anti-derrapante ao lado da banheira ou do box para sua segurança na entrada e saída.;
-  Instale na parede da banheira ou do box um suporte para sabonete líquido;
-  Instale barras de apoio nas paredes do seu banheiro;
-  Duchas móveis são mais adequadas;
-  Mantenha algum tipo de iluminação durante as noites;
-  Use dentro da banheira ou no chão do box tiras anti-derrapantes;
-  Substitua as paredes de vidro do box por um material não deslizante;
-  Ao tomar banho, utilize uma cadeira de plástico firme com cerca de 40 cm, caso não consiga se abaixar até o chão ou se sinta instável.
 IMPORTANTE
Mobilidade Urbana
O que a mobilidade urbana tem a ver com o meio ambiente e a saúde?
Você sabe o que é mobilidade urbana?
É como as pessoas se deslocam na cidade pra fazer suas atividades do dia-a-dia. Por isso, as cidades se preocupam em oferecer estruturas para deslocamento com segurança e agilidade. Na pratica, são as calcadas mais largas, as ciclovias, a melhoria do fluxo do transito.
A mobilidade urbana, meio ambiente e saúde:
O transito das pessoas no dia-a-dia esta diretamente ligado com uma cidade menos poluída, menos barulhenta, que preserva o verde e que por tudo isso, oferece qualidade de vida. Pensar na sua saúde e no meio ambiente é pensar uma cidade com mais transportes alternativos, como menos carros nas ruas, com mais parques e praças.
Como eu posso me ajudar e à minha comunidade?
- Use meios de transporte alternativos para ir ao trabalho, parques e praças
- Deixe o carro em casa alguns dias da semana
- Use mais a bicicleta. Não polui e ainda faz bem a saúde
- Convide seus amigos a formarem um grupo para ir a escola a pé, ou para dividirem o carro
- Use mais os espaços públicos. É uma maneira de preservá-los e ainda de se exercitar.
Como buscar melhorias para o lugar onde você mora?
Toda cidade com mais de 20 mil habitantes deve rever ou construir o seu Plano Diretor. Acesse o plano do seu município e confira o que foi proposto pelos fóruns realizados junto a sociedade civil, aos órgãos de justiça e à administração. E para colaborar para um plano de desenvolvimento, você poderia ajudar a mobilizar a população, o setor privado e os gestores públicos, para realizarem encontros sobre segurança, meio ambiente, construção de ciclovias e criação de espaços públicos de lazer.
Lazer: você e a cidade:
No trabalho:
Faca pausas de alongamentos e aproveite para dar uma caminhada.
Se puder, evite elevador e use as escadas
Em casa: 
Se sua casa tiver quintal, aproveite para cuidar do jardim, podar as plantas.
Você mesmo pode fazer uma faxina em casa e aproveitar para se exercitar
Prepare alimentos mais saudáveis para você e sua família
No deslocamento:
Use o transporte público e salte antes dos destino para caminhar mais
Estacione o carro mais distante
Forme grupo de amigos para ir a pé para a escola ou trabalho
No lazer: 
Use mais os parques, praças e espaços livres da sua cidade
Leve seu cachorro pra passear
Convide um amigo para fazer caminhadas pelo bairro
Tire um tempo livre para pedalar em ciclovias ou parques.

 IMPORTANTE
Nutrição da pessoa idosa
A denominação pessoa idosa é usada, no Brasil e em outros países em desenvolvimento, para se referir às pessoas que têm 60 anos ou mais.
Estabelecer rotinas saudáveis de vida traz benefícios para a saúde, mesmo nas idades mais avançadas; entre os cuidados diários com a saúde que contribuem para um ritmo favorável de envelhecimento está a alimentação saudável.
Dez passos para uma alimentação saudável para pessoas idosas: 

1º passo: Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições!

2º passo: Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como a batata, raízes como mandioca/macaxeira/aipim, nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.

3º passo: Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

4º passo: Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.

5º passo: Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!
6º passo: Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.

7º passo: Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação. Coma-os, no máximo, duas vezes por semana.

8º passo: Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.
9º passo: Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.

10º passo: Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.

Além da alimentação saudável, a atividade física é importante para manter um peso saudável. Movimente-se! Descubra um tipo de atividade física agradável! O prazer é também fundamental para a saúde. Caminhe, dance, brinque com crianças, faça alguns exercícios leves. Aproveite o espaço doméstico e os espaços públicos próximos a sua casa para movimentar-se. Convide os vizinhos e amigos para acompanhá-lo.
Evitar o fumo e o consumo freqüente de bebida alcoólica também ajuda a diminuir o risco de doenças graves, como câncer e cirrose, e pode contribuir para melhorar a qualidade de vida.  Mantenha o seu peso dentro de limites saudáveis!
 IMPORTANTE

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Táxis não podem recusar cães-guias e cadeiras de rodas


Pessoas com  deficiência em cadeiras de rodas no Parque Farroupilha. ( Foto:  Ricardo Stricher / PMPA )13/04/2011
Os motoristas de táxi da Capital não poderão mais recusar, em seus veículos, o transporte de cadeiras de rodas de pessoas com dificuldades de locomoção ou de cães-guias acompanhantes de deficientes visuais. Além da obrigação do transporte, não será cobrada do passageiro nenhuma taxa extra pelo serviço. A regulamentação aconteceu nesta terça-feira, 12, em decreto da Prefeitura (n° 16.759), publicado no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa).

O decreto foi definido em razão de dúvidas sobre os procedimentos dos taxistas e passageiros em relação a estes casos. Mas os usuários do sistema de táxis precisam seguir determinadas regras: o cão guia deve possuir certificado de uma escola filiada à Federação Internacional de Escolas de Cães-Guia para cegos, com a presença no veículo da pessoa que necessita do auxílio do animal. E a cadeira de rodas precisa caber no porta-malas.

Vanderlei Cappellari, secretário municipal da Mobilidade Urbana, explica a decisão: “Recebíamos muitas reclamações de passageiros que enfrentavam esta dificuldade. O problema foi equacionado e a regra agora é bem clara. De qualquer forma as reclamações, se persistirem, no caso de uma recusa de transporte, podem ser encaminhadas ao fones 118 e 156”.


Fonte: Portal PMPA


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Bronze de Giovana Pila coloca o Brasil no pódio no último dia do Mundial da IBSA


Giovana Pila com a medalha de bronze  (Foto: Exemplus/CPB )14/04/2011
País fica em quarto lugar na classificação geral, levando-se em conta apenas as categorias que marcam pontos no ranking paraolímpico


No último dia de competições do judô no Campeonato Mundial da IBSA, em Antalya, na Turquia, mais uma medalha para o Brasil. Cega e praticamente sem audição, Giovana Pila, que começou a lutar oficialmente ano passado em competições nacionais, conquistou o bronze na categoria até 78 quilos (não válida para a classificação paraolímpica).

“Muito obrigado, muito obrigado, agora vou treinar ainda mais”, disse Giovana abraçando Jaime Bragança, coordenador de judô do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), numa cena emocionante.

Com cinco atletas inscritas, a disputa foi no sistema de todas contra todas. Na primeira fase, Giovana venceu três lutas (dois ippons), derrotando inclusive a vice-campeã mundial Zoubida Boazoug (+70), da Argélia, além da americana Katie Davies e da turca Methap Yilmaz (WO). A única derrota foi para a também argelina Hafida Ghenen, que perdera para sua compatriota. Os resultados forçaram a volta das três para o desempate. Desta vez, as argelinas foram melhores e Giovana ficou mesmo com o bronze, perdendo para Ghenen e Boazoug, por ippon e wazari, respectivamente.

Ao final da competição, levando-se em conta apenas as categorias que contam pontos para o ranking paraolímpico, o Brasil terminou na quarta colocação no geral, com as medalhas de ouro de Daniele Bernardes Milan (-63 kg), de prata de Lúcia Teixeira (-57 kg) e de bronze de Antônio Tenório (-100 kg). O Mundial da IBSA foi marcado pelo equilíbrio, tanto que nas classes paraolímpicas apenas o Azerbaijão, primeiro colocado, ganhou dois ouros, além de uma prata e um bronze. A Ucrânia ficou em segundo, com um ouro, duas pratas e um bronze, seguida pelo Japão, que obteve um ouro, uma prata e dois bronzes.

Três competições servirão para a formação do ranking paraolímpico, que classifica sete atletas no feminino e dez no masculino para os Jogos de 2012: o Mundial da modalidade e a competição que terminou neste sábado, ambas disputadas em Antalya, e o Parapan, este ano ainda, em Guadalajara. Algumas categorias estão com as vagas praticamente asseguradas, como as de Daniele, Lúcia e Tenório e o objetivo do Comitê Paraolímpico Brasileiro é ao menos igualar o número de Pequim, onde o Brasil disputou em oito.

“Ficamos praticamente dentro nas categorias em que ganhamos medalhas e temos boas chances de classificar outras no Parapan. Algumas, como as da Karla Cardoso e da Michele Ferreira, por exemplo, que conseguiram quintos lugar no ano passado e agora, estão bem encaminhadas. Quanto mais categorias conseguirmos classificar, melhor para o judô paraolímpico brasileiro, pois serve de motivação para os atletas”, disse Jaime Bragança.

Assessoria de Imprensa do Comitê Paraolímpico Brasileiro
Na Turquia
Diogo Mourão (diogo@mediaguide.com.br / +90 5354277527)
No Rio de Janeiro
Manoela Penna (manoela@mediaguide.com.br) / 21 8301-0123)
Em Brasília
Thalita Kalix (Media Guide) - (thalita.kalix@cpb.org.br / 61 3031 3035 / 61 8161 9271)
Janaína Lazzaretti (CPB) – (janaina.lazzaretti@cpb.org.br / 61 3031 3035 / 61 8161 9271)


Fonte: Comitê Paraolímpico Brasileiro


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Projeto de Lei que institui o Fundo Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades é aprovado por unanimidade na Assembléia Legislativa


Presidente da Faders, Claudio Silva e demais representantes de entidades com o governador Tarso Genro  (Foto Arquivo Faders)13/04/2011
Em votação histórica ocorrida na tarde de hoje e com um plenário lotado, e com a presença de cerca de 200 pessoas ligadas às entidades que atuam na área, foi aprovado na tarde desta terça-feira (12/04) por unanimidade em sessão na Assembléia Legislativa, pelos deputados estaduais, o Projeto de Lei que institui o Fundo Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades (PL 61/2011).

O projeto de autoria do governo do estado juntamente com a Faders, e em parceria com outras entidades, que também participam do processo, onde a partir da criação do fundo, será possível reverter multas de empresas e órgãos que infringem a legislação quanto aos direitos das pessoas com deficiência e com altas habilidades. O dinheiro arrecadado será investido em obras de acessibilidade e projetos de capacitação. Atualmente, esses recursos entram no caixa único do Estado. Além disso, convênios e doações também alimentarão o fundo. Os deputados que utilizaram a tribuna saudaram o Executivo pela proposta e destacaram que a aprovação do projeto era consenso do Parlamento. Também lembraram que a iniciativa é inédita, pois não há fundo semelhante nem em nível nacional.

Depois da aprovação do projeto, o diretor-presidente da Faders Cláudio Silva, juntamente com representantes das demais entidades que trabalharam na construção do projeto, caminharam até o Palácio Piratini para agradecer o governador Tarso Genro pela iniciativa. Em resposta, Tarso afirmou que as pessoas não precisavam agradecê-lo, uma vez que a atenção a essa parcela da população é uma obrigação do governo do estado.

Flávio Bandeira
Assessoria de Comunicação FADERS
3228-2112 ramal 209

terça-feira, 12 de abril de 2011

SEJA FORTE !!! (legendado)




CRACK
É uma Mentafetamina produzida em laboratório. É uma mistura de cocaína em pó, com amônia, bicarbonato de sódio e água. É mais barato que a cocaína, mas o seu efeito, que dura pouco tempo (em torno de vinte a trinta segundos), é seis vezes mais forte, aumentando o consumo rapidamente, levando a dependência. Tem formato de pequenas pedras irregulares.
O Crack é fumado em cachimbos, por isso, o usuário utiliza qualquer tipo de material que sirva de cachimbo. Ex: lata de refrigerante ou cerveja, lâmpadas, bambus e etc.
O usuário chega a fumar vinte pedras de crack por dia, alguns fumam até mais; cada pedra custa em torno de cinco a dez reais, com isso, ele pode gastar com o seu vício, cerca de dois mil reais por mês, ou mais. Por aípercebe-se que a dependência sai cara e a pessoa quando não tem dinheiro, fará qualquer coisa; ela vai matar, roubar ou se prostituir para conseguir a droga e alimentar o seu vício.


O Crack foi criado para atrair os jovens e pobres, por ter um custo baixo, de fácil aquisição. Obtido a partir da cocaína não refinada, acrescida de uma substância básica, geralmente bicarbonato de sódio, ele é comercializado na forma de pequenas pedras porosas, de um branco sujo, amarelado.

Como o Crack é vendido?

R: Em pedacinhos, do tamanho de bolinhas, em diminutos frascos de plástico, por cinco ou dez reais.

Qual a origem do nome?

R: Assim é chamado por causa do som que emite, pois faz um pequeno estalo na combustão quando é fumado. É uma forma de cocaína, altamente viciadora, extremamente potente.
Como ele é consumido?

R: É fumado em vez de ser injetado na veia ou cheirado, sendo absorvi-do imediatamente pelos vasos sangüíneos. O consumo regular pode levar à dependência em cerca de três meses.

Quais são os efeitos do Crack?

São os mais intensos. A fumaça atua mais rápido, sobe de imediato à cabeça. A euforia dura apenas uns trinta segundos cada porção, quase sempre acompanhada por devastador abatimento que pode deixar os usuários irritáveis, deprimidos, nervosos ou paranóicos.É um tóxico extremamente compulsivo, muito mais do que a cocaína comum. A euforia é tão intensa e o efeito tão potente que mantém os usuários sempre focalizados na próxima dose. O viciado é tomado de grande excitação. Mas quando a pedra se esgota, sobrevém a exaustão. O corpo amolece e a pessoa entra em sono profundo, semelhante ao desmaio.
Os efeitos negativos são a irritabilidade, delírios, alucinações, aumento de temperatura e pressão arterial, convulsões, problemas respiratórios e cardíacos. Também ocasiona perda de peso, problemas com a visão e dificuldade para dormir.
Estimula o cérebro e provoca euforia e sensação de onipotência. Há dilatação da pupila, aumento da percepção, do ritmo da respiração e dos batimentos cardíacos.
O uso contínuo de crack, leva à morte por ação fulminante no sistema nervoso central e cardíaco em menos de seis meses.
O VÍCIO DO CRAK é mais difícil de largar do que a cocaína, e as alucinações podem ser tão potentes como no início, mesmo depois de dois anos de tratamento.
O crack é a droga preferida pelos usuários, porque dispensa as temidas agulhas. Para os usuários, a droga fumada parece mais inofensiva do que a injetada. Mas é um engano, pois a substância fumada é absorvida muito mais rapidamente pelo organismo. A droga vai dos pulmões direto para o cérebro.
Quando cheirada, ela passa primeiro por filtros do aparelho respiratório. Quando injetada, após ser aquecida, passa antes pelo fígado, seguindo depois para o coração, pulmão e finalmente o cérebro. Como em todas as drogas,  a euforia dura pouco tempo, o que faz com que a pessoa se drogue cada vez mais. Por isso, a dependência vem em poucos dias.
O efeito crack é tão devastador que os traficantes não teriam muito lucro com o viciado. Ele morre logo. O usuário a partir do momento que passa a usar todos os dias, vive em média 06 meses.
“Não só a desfiguração externa é intensa – o efeito dentro do corpo é pior ainda”

O Crack é tão perigoso, pois se o usuário não vier a falecer logo por causa dos seus efeitos devastadores, pode acontecer com ele o que aconteceu no exemplo abaixo.
Morte de um menor de apenas 12 anos, que era usuário de Crack e estava devendo apenas R$ 10,00 para um traficante, por causa de sua dívida, morreu dentro de casa com um tiro no peito.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ORIENTAÇÕES LEGAIS PARA BENEFICIOS SOLICITADOS AO INSS


O benefício de prestação continuada, contido no inciso V, do art. 203 da Constituição da República e na Lei Orgânica da Assistência Social, Lei n.º 8.742/93, garante um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência, que comprove não possuir meios de prover a sua própria mantença. 
Os constituintes da atual Constituição da República se preocuparam com as pessoas com deficiência física que tinham a dificuldade de se colocarem no mercado de trabalho. 
Vejamos alguns julgados que procuraram abrandar a interpretação dos dispositivos contido na LOAS, afirmando ser necessária tão somente a existência de incapacidade: 
“(...) I – A pessoa portadora do vírus HIV, que necessita de cuidados freqüentes de médico e de psicólogo e que se encontra incapacitada, tanto para o trabalho, quanto de prover o seu próprio sustento ou de tê-lo provido por sua família – tem direito à percepção do benefício de prestação continuada previsto no art. 20 da Lei n.º 8.742/93, ainda que haja laudo-pericial atestando a capacidade para a vida independente. II – O laudo pericial que atesta a incapacidade para a vida laboral e a capacidade para a vida independente, pelo simples fato da pessoa não necessitar da ajuda de outros para se alimentar, fazer sua higiene ou se vestir, não pode obstar a percepção do benefício, pois, se esta fosse a conceituação da vida independente, o benefício de prestação continuada só seria devido aos portadores de deficiência tal, que suprimisse a capacidade de locomoção do indivíduo – o que não parece ser o intuito do legislador (...)” (STJ, REsp 360202/AL, Rel. Min. Gilson Dipp, DJ, 1º-7-2002, p. 377).

“(…) O requisito incapacidade para a vida independente (a) não exige que a pessoa possua uma vida vegetativa ou que seja incapaz de locomover-se; (b) não significa incapacidade para as atividades básicas do ser humano, tais como alimentar-se, fazer a higiene e vestir-se sozinho; (c) não impõe a incapacidade de expressar-se ou de comunicar-se; (d) não pressupõe dependência total de terceiros; (e) apenas indica que a pessoa portadora de deficiência não possui condições de autodeterminar-se completamente ou depende de algum auxílio, acompanhamento, vigilância ou atenção de outra pessoa, para viver com dignidade (...)” (TRF da 4ª Região, AC 2001.71.14003193-2/RS, Rel. Des. Fed. Néfi Cordeiro, DJU, 1º-09-2004, p.725).

(...) Ademais a simples argüição do INSS de ser o autor capaz para vida independente, não tem o condão de afastar a responsabilidade da autarquia em amparar o cidadão necessitado dos benefícios por ela oferecidos, com o objetivo da manutenção de sua vida (...)” (TRF da 5ª Região, AC 196631/AL, Rel. Des. Fed. Petrucio Ferreira, DJ, 12-5-2000, p. 586).

Observamos com as retro-citadas jurisprudências que o conceito levado a cabo pelo INSS, é um conceito pobre, mesquinho e porque não dizer eivado da mais pura má-fé, pois o conceito de incapacidade não significa dizer que o indivíduo deve ser acometido de uma enfermidade tal que faça com que viva uma vida vegetativa, que nem sequer pode locomover-se ou realizar tarefas mais simples como fazer a higiene ou vestir-se sozinho, significa tal conceito que o indivíduo necessita de acompanhamento, atenção, para viver tranquilamente. 
Utilizando-se do princípio da igualdade, não pode o INSS conceder o BPC a indivíduos portadores de HIV e negar o benefício a indivíduos como a autora, que devido a sua má formação óssea, locomove-se com dificuldade, possuindo diversas restrições em atividades das mais simples, como “varrer a própria calçada”, diferentemente do portador do HIV que hoje se encontra com o auxílio de poderosas drogas que fazem com que o mesmo tenha uma maior expectativa de vida, devendo ambos ser amparados pelo INSS. 
Ademais da comprovação da deficiência física, deve o incapaz demonstrar que possui renda inferior a ¼ de um salário mínimo, valendo ressaltar que tal dispositivo teve sua constitucionalidade questionada, através da ADIn 1.232-1, tendo como escopo a afronta ao disposto inserto no art. 7º, IV, da Constituição da República, sendo infelizmente tal pleito julgado como improcedente, mas originando interpretações que o julgamento no STF não teria força vinculante.

Não obstante, o Superior Tribunal de Justiça, adotou entendimento que se tornou maioria nos Tribunais Regionais Federais, senão vejamos:

“(...) A Lei 8.742/93, art. 20, § 3º, quis apenas definir que a renda familiar inferior a ¼ do salário mínimo é, objetivamente considerada, insuficiente para a subsistência do idoso ou portador de deficiência; tal regra não afasta, no caso em concreto, outros meios de prova da condição de miserabilidade da família do necessitado” (REsp 222778/SP, Rel. Min. Edson Vidigal, DJU, 29-11-1999, p. 190).

Com o mesmo entendimento, convém destacar a Súmula 11, elaborada pela Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, que assim diz:

“A renda mensal, per capita, familiar, superior a ¼ (um quarto) do salário mínimo não impede a concessão do benefício assistencial previsto no art. 20, § 3º, da Lei n.º 8.742, de 1993, desde que comprovada, por outros meios, a miserabilidade do postulante”.

Nova técnica para obter células-tronco induzidas é criada nos EUA


Células-tronco induzidas à pluripotência geradas a partir de células da pele de ratos com marcadores fluorescentes. (Foto: Edward Morrisey / Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia)08/04/2011
Método consegue gerar mais células do que o convencional. Novidade foi divulgada na revista científica ‘Cell Stem Cell’.


Cientistas da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia desvendaram uma nova maneira de criar células-tronco induzidas à pluripotência (iPSC, na sigla em inglês) – técnica que transforma células adultas do corpo, normalmente extraídas da pele, em estruturas capazes de gerar todo tipo de tecido humano.

A novidade, descrita na revista científica "Cell Stem Cell", está no uso de microRNAs – pequenos pedaços de material genético – no lugar da estratégia convencional na qual 4 genes são modificados para retornar a célula a um estágio parecido com o de células embrionárias.

Os testes foram feitos em células da pele de ratos. Células-tronco induzidas são produzidas normalmente a partir de células adultas – desde que não sejam reprodutivas como, por exemplo, espermatozoides. O material mais comum são fibroblastos, encontrados na pele de mamíferos.

Antes da invenção da nova técnica, para cada 100 mil células adultas “reprogramadas”, os cientistas conseguiam apenas 20 células-tronco induzidas. Já pelo método com microRNAs, o número de células obtidas sobe para 10 mil (10% do total).

A esperança que envolve os estudos com células-tronco induzidas está no fato delas dispensarem o uso de material embrionário. Mas para poderem servir para uso terapêutico em humanos na reconstrução de tecidos e até órgãos, é preciso que um número grande de células seja obtido.

As células criadas em laboratório podem dar origem a quase todo tipo de células de ratos, incluindo espermatozoides, óvulos e células germinativas.


Fonte: G1


Dia Mundial da Saúde é marcado pela luta contra a Aids


Evento A 1000 pela Vida - Venha soltar um Balão com a Gente, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde ( Foto: Luciano Lanes / PMPA)08/04/2011
Para marcar o número de mil crianças não contaminadas pela transmissão vertical, de mãe para filho, do vírus HIV em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou nesta quinta-feira, 7, Dia Mundial de Saúde, um evento na Usina do Gasômetro. Um gesto simbólico de soltar balões vermelhos no ar destacou os resultados obtidos pelo Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do Centro de Saúde Vila dos Comerciários (CSVC). Os dados do SAE revelam que, até março de 2011, dos 1.121 bebês expostos à investigação através da realização dos exames de carga viral e anti-HIV, no laboratório do CSVC, 1.005 (92%) não se contaminaram pelo HIV. (fotos)

Durante a solenidade, o secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli, destacou a importância da ação como forma de chamar a atenção para uma problemática crescente em saúde, que é o avanço do HIV. “Essas mil crianças que não foram infectadas com o vírus HIV nos estimulam, ainda mais, a continuarmos realizando um trabalho focado na prevenção da Aids em nossa cidade”, observou. Na ocasião, Casartelli falou também da 6ª Conferência Municipal de Saúde, que será realizada no mês de junho, na Capital.

Presente ao evento, o ex-BBB Marcelo Dourado falou da sua participação como forma de reforçar a ideia de que, independente das escolhas de cada um, o que importa é ter informação sobre os cuidados com a saúde. “O respeito ao próximo e a educação vêm em primeiro lugar. Temos que estar atentos à prevenção e ao tratamento, isso é o que vale”, disse.

Acompanhamento - A transmissão vertical do HIV ocorre durante a gravidez, durante o parto ou na amamentação. Segundo a pediatra Suzane Ceruti Kummer, sem a realização de nenhuma intervenção, a transmissão de mãe para filho ocorre em 25% a 30% dos casos. O tratamento tem ações especificas do SUS em Porto Alegre, como a cobertura de pré-natal com a realização de exames, o acompanhamento pré-natal em serviço especializado, a distribuição de antirretrovirais, a busca ativa de gestantes faltosas às consultas, o acompanhamento dos bebês expostos em serviço especializado, o controle da distribuição dos kits para a realização de teste rápido do HIV em todas as maternidades, o controle do uso de AZT injetável em todas as maternidades e da formula láctea infantil nas maternidades e unidades de saúde.

Depois do ato, Dourado conheceu o Serviço de Atendimento Especializado (SAE), implantado em 1996 no CSVC, e o atendimento a bebês expostos ao HIV, que funciona desde setembro de 1997.

Tratamento para evitar a transmissão vertical do HIV

- A realização de pré-natal com exame anti-HIV no começo da gestação para encaminhamento precoce ao serviço especializado (SAE) no início da medicação antirretroviral.
- A realização de exame de anti-HIV no final da gestação.
- A realização do exame de teste rápido na maternidade para aquelas gestantes que chegam ao parto sem exame.
- O uso de AZT injetável na hora do parto pela mãe.
- A indicação de cesariana em casos específicos.
- Contraindicar a amamentação e indicar uso de fórmula láctea infantil durante os primeiros anos de vida.
- O uso de AZT xarope pelo bebê durante as seis primeiras semanas de vida.


Fonte: Portal PMPA


Portal de Acessibilidade - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (FADERS)

Na terça-feira, 12/04, a Assembléia Legislativa do RS vota o Projeto de Lei que institui o Fundo Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidade

11/04/2011
Na terça-feira, 12/04, a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul vota o Projeto de Lei que institui o Fundo Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades.

O Fundo Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, construído pela Faders e Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos - SJDH, é um instrumento que garantirá fontes de financiamento a políticas de inclusão e acessibilidade.

Se aprovada esta Lei, o Rio Grande do Sul será o primeiro estado brasileiro a ter um Fundo Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades.

Conheça os objetivos do Fundo Estadual:
Conforme seu artigo 3º:
I – financiar projetos para promover os direitos, a emancipação e a inclusão social das pessoas com deficiência e altas habilidades;
II – realizar estudos para mapear e promover ações para eliminar as barreiras arquitetônicas, garantindo o acesso das pessoas com deficiência aos bens e serviços da comunidade;
III – financiar projetos para geração de emprego e renda para pessoas com deficiência;
IV - monitorar e avaliar o cumprimento, pelos setores público e privado, da legislação sobre pessoas com deficiência e com altas habilidades;
V - desenvolver programas setoriais destinados ao atendimento especializado de pessoas com deficiência e com altas habilidades;
VI – propor e executar programas de educação e sensibilização para a temática da deficiência;
VII – financiar projetos do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Coepede; e
VIII – propor e executar programas de inclusão social, de prevenção e de eliminação das múltiplas causas da deficiência.I – financiar projetos para promover os direitos, a emancipação e a inclusão social das pessoas com deficiência e altas habilidades;
II – realizar estudos para mapear e promover ações para eliminar as barreiras arquitetônicas, garantindo o acesso das pessoas com deficiência aos bens e serviços da comunidade;
III – financiar projetos para geração de emprego e renda para pessoas com deficiência;
IV - monitorar e avaliar o cumprimento, pelos setores público e privado, da legislação sobre pessoas com deficiência e com altas habilidades;
V - desenvolver programas setoriais destinados ao atendimento especializado de pessoas com deficiência e com altas habilidades;
VI – propor e executar programas de educação e sensibilização para a temática da deficiência;
VII – financiar projetos do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Coepede; e
VIII – propor e executar programas de inclusão social, de prevenção e de eliminação das múltiplas causas da deficiência.
Qual a origem dos recursos?
Segundo o artigo 5º:
I – recursos provenientes de dotações orçamentárias do Estado;
II - recursos provenientes de emolumentos e multas, arrecadados no controle e fiscalização da legislação sobre pessoas com deficiência;
III - recursos financeiros oriundos da União, dos Estados, dos Municípios e de órgãos e entidades públicas, recebidos diretamente ou por meio de convênios;
IV – recursos provenientes de prestação de serviços realizados pela Faders;
V – recursos provenientes de transações penais ou Termos de Ajuste de Conduta;
VI – recursos provenientes de ajustes celebrados com instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;
VII - as contribuições e as doações recebidas de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado;
VIII - recursos financeiros oriundos de organismos internacionais de cooperação, recebidos diretamente ou por meio de convênios;
IX - os valores recebidos a título de juros, atualização monetária e outros eventuais rendimentos provenientes de operações financeiras realizadas com recursos do Fundo, na forma da legislação específica; e
X – outros recursos a ele destinados.
Parágrafo único - O saldo positivo do Fundo, apurado em balanço, será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo.

Todos estão convidados a mobilizar pessoas e participar na Assembléia as 14h para apoiar esta votação.

Local: Plenário da Assembléia Legislativa do RS
Praça Marechal Deodoro, 101 - Porto Alegre/RS
1º Andar


Fonte: Portal de Acessibilidade do RS

Governo Brasileiro prepara CONSULTA PÚBLICA ao relatório de monitoramento à Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência na Organização das Nações Unidas (ONU)

11/04/2011
No dia 1º de agosto de 2008, o governo brasileiro depositou seu ato de ratificação à Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência na Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo as normas da ONU, o primeiro Relatório de Monitoramento do cumprimento da Convenção deve ser entregue após terem se completados dois anos de sua ratificação. Além dos cuidados relativos à forma e ao conteúdo do relatório (preparação, abrangência e consistência na apresentação), uma das obrigações fundamentais do Governo brasileiro é assegurar a participação das organizações não-governamentais (ONGs) de pessoas com deficiência na elaboração desse relatório, de forma construtiva, com vistas a melhorar a qualidade da informação e promover a fruição por todos dos direitos protegidos pela Convenção. O engajamento da sociedade civil assegura a transparência democrática.

No dia 31 de março, como parte do compromisso do governo brasileiro em viabilizar a ampla participação da sociedade no processo de construção do relatório, o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Humberto Lippo, assinou Aviso de Consulta Pública Nacional aberta à manifestação de todos, o qual deverá ser publicado no Diário Oficial da União.

Essa consulta terá duas vertentes: por um lado, o relatório será disponibilizado em sítio eletrônico governamental acessível para registro de manifestações e contribuições de toda sociedade brasileira em seu texto final; por outro será analisado pelos Conselhos de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, nas esferas municipal, estadual e nacional.

A consulta pública terá início no dia 8 de abril e se encerrará no dia 7 de junho de 2011. Durante os 60 dias de sua duração, as contribuições e sugestões fundamentadas e devidamente identificadas deverão ser encaminhadas, preferencialmente, por meio do formulário eletrônico disponível no endereço www.consultas.governoeletronico.gov.br, a partir das 0h do dia 08 de abril de 2011 até às 24h do dia 07 de junho de 2011.

Leia aqui a Carta de Apresentação da Consulta Pública do secretário Humberto Lippo.
Acesse o Relatório Monitoramento Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência ONU.

Serão também consideradas as manifestações recebidas até às 17h do dia 07 de junho de 2011, encaminhadas por carta, fax ou correio eletrônico para:
Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A, 8º andar
Setor Comercial Sul B, Quadra 09, Lote C
CEP: 70308-200, Brasília (DF)
Fax: (0xx61) 2025-9747
Correio eletrônico: pessoacomdeficiencia@sdh.gov.br


Fonte: Secretaria de Direitos Humanos


Terapia assistida por animais
Ciência e Saúde
08/04/2011
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 Artigo comenta situações na terapia inclusiva em que homens e bichos viram elos de uma grande corrente
Jorge Pereira
 
 
É muito fácil falar dos benefícios que os animais terapeutas nos trazem, pois eles são muito especiais. Todo o processo de trabalho com animais, para utilização em terapias, sempre é tema de estudos e reportagens. Mas só quem vive diariamente a rotina desse importante e gratificante trabalho pode contar. Os resultados dos tratamentos, melhor forma de selecionar um cão terapeuta, técnicas de treinamento para animais e voluntários são largamente documentados e discutidos. Mas acontecem coisas que ninguém consegue explicar. Vou contar uma das inúmeras situações que já aconteceram comigo.
Certa vez, estava numa clínica para mais um dia de sessão, onde trabalhava com crianças com síndrome de Down, hidrocefalia e paralisia cerebral. Quando chego à clínica o clima muda imediatamente, todos ficam muito felizes com a chegada dos cães. A alegria é contagiante: desde o pessoal da recepção, a turma da limpeza e as crianças na sala de espera fazem a maior farra.
A rotina começa com a seleção dos pacientes que vou trabalhar, processo que acontece sempre com o acompanhamento de um médico. Depois de avaliar a compatibilidade do cão com o paciente, para não acontecer nenhuma rejeição, tais como: o paciente se assustar com o tamanho do cão ou, por exemplo, deixar um cão muito alegre e receptivo com uma pessoa que tenha pouco movimento, entre outras.
Nesse dia em especial estava com um cão de porte médio/grande, para trabalhar com crianças que já estavam acostumadas com animais. Quando comecei a preencher as fichas, mandei o cão sentar e ficar ao meu lado enquanto escrevia. Sabendo que ele era extremamente obediente, dei o comando e o deixei à vontade. Ao terminar, olhei para o lado e vi que o cão havia sumido, mas, como todos os funcionários sempre ficavam paparicando o peludo, achei que alguém passou e o pegou para fazer uma brincadeira comigo.
Chamei por ele nas salas da recepção, mas sem sucesso. Comecei a me preocupar quando perguntei sobre o peludo para as pessoas que tinham mais contato com ele. A resposta era negativa sobre seu paradeiro. Comecei a procurá-lo nos quartos dos pacientes. Fiquei mais preocupado ainda, pois a clínica tinha mais de 20 quartos, em sua grande maioria com pacientes adultos que não tinham contato com os cães.
Depois de procurar por vários desses quartos encontrei-me com uma faxineira nos corredores. Antes que eu perguntasse qualquer coisa ela já foi me falando: "Se está procurando um cachorrão, ele entrou no quarto 17". Gelei, afinal é difícil para alguém em uma clínica de reabilitação esperar uma visita de um cachorro grande, quanto mais adivinhar que é um cão terapeuta. Fui em direção ao quarto 17 e, para minha surpresa, o fujão estava ao lado de um senhor que estava deitado e dormindo. O danado subiu na escada que auxilia o paciente a subir e descer da cama e descaradamente colocou a cabeça no peito dele, como se estivesse cuidando dele.
Olhei para ver se tinha alguém no quarto para me desculpar, mas o paciente estava sozinho. Chamei-o baixinho e, apertando os dentes, mostrei que estava muito descontente com a fuga dele, mas, para minha surpresa, quando o chamei o danado ao invés de me atender imediatamente, como sempre fez, enterrou o focinho nas mãos do paciente e fechou os olhos tentando me ignorar. Entrei no quarto nas pontas dos pés para não acordar o paciente e ter que enfrentar uma bela chamada de atenção pela diretora da clínica. Fui em direção do peludo, peguei a guia para poder retirá-lo do quarto e voltei de fininho para as seções que estavam marcadas.
Dois dias se passaram. Recebi uma ligação da clínica. A secretária pediu que esperasse porque a diretora e a proprietária da clínica queriam falar comigo. Minhas pernas ficaram bambas, afinal naquela época era muito difícil conseguir implantar um projeto como esse, e qualquer falha poderia pôr tudo a perder. Quando atendi a ligação, tentei ser descontraído e não falar sobre o assunto, mas ela começou me perguntando se havia acontecido algum incidente com algum cachorro na clínica. Logo, comecei a me desculpar e a “chorar as pitangas” dizendo que nunca mais isso iria acontecer. Sem falar muito, ela disse que queria minha presença imediata na clínica.
Fui direto para lá. Fiquei muito nervoso. Quando cheguei à clínica, fui direto para a sala da diretora, onde fui informado de que todos me esperavam, inclusive os familiares do paciente. Cumprimentei a todos e comecei a ladainha das desculpas, que foi interrompida pela proprietária da clínica. Ela me disse que o que tinha acontecido foi grave, mas que tinha uma coisa para me falar. Após apresentar a mãe e a irmã do paciente à diretora começou a contar a história dele e o que ele estava fazendo na clínica. Para meu espanto, me foi dito que ele não estava dormindo, mas sim estava na clínica para sessões de fisioterapia por conta de um AVC que havia sofrido. O diagnóstico era o de que ele viveria de forma totalmente vegetativa, por isso seus músculos estavam atrofiando, pelo que necessitava de exercícios na clínica.
Novamente, comecei a falar sobre o cão e o quanto ele trabalha com crianças e que não representava perigo para ninguém. Fiz isso porque temia ter meu projeto cortado, ou até mesmo um processo. Depois disso, me disseram que nesse dia algo extraordinário aconteceu: o moço que sofreu AVC estava há seis meses naquela situação e no dia em que aconteceu a fuga do cão e a invasão do seu quarto no final da tarde, o paciente começou a ter reações e saiu do coma. Dois dias depois do ocorrido ele já havia conseguido se comunicar através de mímica. Como início da recuperação o paciente perguntou onde estava o cachorro... havia ficado com ele.
O rapaz que tinha uma previsão de vida vegetativa saiu do coma, sua irmã e sua mãe estavam lá justamente para pedir que ele fosse inserido no programa com cães. A solicitação dos familiares foi atendida prontamente. Após um ano de tratamento, juntamente com o cachorro fujão, conseguiu ele uma série de avanços no tratamento, inclusive o retorno da fala e de movimento em membros inferiores e superiores. Ele já anda, com auxílio de pessoas, o que é um grande feito para quem teria uma vida vegetativa.
Algumas perguntas ainda precisam de respostas: com tantos outros quartos, como o cachorro sabia que era justamente aquele paciente que precisava de estímulos?
Como, mesmo em coma, o rapaz conseguiu lembrar que o cachorro esteve no quarto com ele? Depois que ele voltou a falar, eu perguntei como sabia que o cão esteve no quarto dele. A resposta que recebi foi: “Não sei como, mas eu simplesmente sabia”.
Mesmo com tantos artigos sobre animais que ajudam pessoas, poucos tentam explicar o sexto sentido dos animais. Quanto mais nos deparamos com isso, mais perguntas surgem.
Essa é uma das inúmeras histórias que eu vivi relacionadas a esse trabalho. Acredito que meus colegas que também trabalham com TAA devem ter muitas outras parecidas. Temos que divulgá-las e explorar muito mais esse universo que estamos arranhando. É preciso mostrar a todos que nossas ligações com os animais é algo que não deve ser negligenciado e que nessa corrente os elos entre pets e humanos são muito mais sólidos do que imaginamos!
 Fonte: Jornal do Brasil
Rede municipal de ensino de Nova Iguaçu tem cerca de 15% de alunos autistas
Educação Especial
08/04/2011
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Os alunos autistas têm carga horária reduzida de acordo com o grau de disfunção e são encaminhados às chamadas "Salas de Recursos"
Comentário SACI: Lembramos a todos que, conforme a PORTARIA Nº 2.344, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2010, a terminologia correta indicada é Pessoa com Deficiência. Leia a portaria em 
http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi¶metro=30453
Com o apoio da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e outras instituições, o Grupo Bate Papo dos Amigos Autistas realizou, no último sábado (2), das 9:00 às 15:30 horas, no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, um ciclo de palestras para celebrar o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Entre os palestrantes estiveram profissionais como: psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos e psicopedagogos. Só na rede municipal de Nova Iguaçu, entre 10% e 15% dos alunos são autistas.
“Não existe uma estatística concreta para a quantidade de crianças autistas na rede, mas calcula-se que existem 10% a 15% de alunos com autismo, diagnosticados ou não”, disse a psicopedagoga Maria Lucia Lecás, da equipe de educação especial da Semed. Os alunos autistas, identificados pela escola, assim como os alunos portadores de outras necessidades especiais, têm carga horária reduzida de acordo com o grau de disfunção e são encaminhados às Salas de Recursos.
De acordo com o secretário adjunto pedagógico, José Reginaldo Bastos da Cruz, o próximo concurso terá mais profissionais especializados para atender a educação especial, como é o caso de professores de Libras-linguagem dos sinais.
A rede municipal tem um total de 32 salas com atendimento especializado para cada necessidade. Pelas dificuldades de comunicação, o autista pode ser confundido com um surdo-mudo. Somente exames podem diagnosticar corretamente o caso. Há maior incidência do problema nos meninos.
A psicopedagoga explicou que crianças autistas elegem um objeto de afeto, que pode ser desde coisas a pessoas. A ausência desses objetos pode provocar crise, afetar o comportamento e torná-los agressivos. Os autistas começam a falar tardiamente e repetem sempre as mesmas frases, além de também realizarem sempre os mesmos movimentos.
 Fonte: Site da Baixada

domingo, 10 de abril de 2011

Vídeo Educativo Detran/RS

Balada Segura entra em terceiro mês de atividades
Com um saldo de quase sete mil veículos vistoriados em apenas dois meses, a Operação Balada Segura retirou das ruas cento e trinta e quatro condutores potencialmente perigosos. O projeto entra em seu terceiro mês na noite de hoje (08).
As blitze, realizadas pelo Detran/RS, EPTC, Brigada Militar e Polícia Civil nas madrugadas dos finais de semana, são comparáveis às ações promovidas no Rio de Janeiro com o nome de Lei Seca. No RS, porém, a abordagem não se limita a avaliar o nível etílico do condutor. Em Porto Alegre, os agentes fiscalizadores procedem a uma vistoria bem mais minuciosa, que avalia diversos itens de segurança e documentos.
As atividades são realizadas em pontos de grande concentração de bares e casas noturnas. Enquanto os órgãos de fiscalização abordam motoristas para conferir documentos e fazer o teste do bafômetro, servidores do Detran/RS voluntários conversam com os freqüentadores dos bares sobre os riscos da mistura álcool e direção.
O esforço conjunto visa combater a violência no trânsito que, em 2010, deixou 1,7 mil mortos. Para o Diretor-Presidente, Alessandro Barcellos, isso é apenas o princípio: “Não há como combater um problema tão complexo quanto é o comportamento inadequado no trânsito com ações isoladas. O projeto da Balada Segura é um sucesso que veio para ficar”.
Publicada em 08/04/2011, às 16h39min

Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/RS
Rua Voluntários da Pátria, 1358 - CEP 90230-010 - Porto Alegre
Disque-Detran 08005103311 - ligações gratuitas de dentro do Estado do RS - 24 horas
(0xx51) 3288-2000 - ligações de fora do Estado do RS e de celular - das 8 às 20 horas

Governo do Estado do Rio Grande do Sul


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