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domingo, 15 de janeiro de 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
Cidadão inserido na sociedade
Michele Rolim
A influência da cultura na vida e na formação das pessoas é inegável. O artigo XXII da Declaração Universal dos Direitos Humanos garante o direito à cultura. No entanto, na prática, não são poucas as pessoas que ficam à margem dela no País. Dados preliminares do Censo 2010 revelam que mais de 45 milhões de brasileiros têm alguma deficiência sensorial, motora ou intelectual, quase um quarto da população do País. Desses, 35,8 milhões declaram-se com algum grau de deficiência visual.
Para pessoas cegas ou com baixa visão entrarem em contato com imagens e compreender o que estão vendo, seja no cinema, no teatro, na televisão, ou até mesmo em uma exposição, é necessário o uso da audiodescrição (AD). O recurso torna acessível, através da narração, qualquer produto cultural em que as imagens sejam relevantes para o entendimento e a interação. Com base nisso, um grupo de audiodescritores ligado à Mil Palavras Acessibilidade Cultural (empresa que atua na área) realiza uma ação que torna a exposição fotográfica Este lugar é a minha casa, da artista Carmem Gamba, compreensível. A atividade ocorre hoje, às 18h, no Largo Glênio Peres, próximo ao Chalé da Praça XV.
A idealizadora da ação, Mimi Aragón, explica que o ato consiste em dois objetivos principais: apresentar a AD aos deficientes visuais, já que muitos desconhecem este recurso; e ainda mostrá-la às pessoas sem deficiência, para que se interessem pelo assunto - tanto que no local acontece a distribuição de vendas para terem a mesma experiência de quem não enxerga. “A artista se preocupou em retratar pessoas que circulam pelo Centro da Capital e, utilizando a AD, estamos de certa forma revelando para o deficiente visual quem são as pessoas que compõem o bairro”, conta.
Marilena Assis, professora com formação em Letras, mora no Centro. Aos poucos, foi perdendo a pouca visão que possuía e, atualmente, é cega. Para ela, aos 50 anos, o recurso é fundamental: “Eu tenho uma memória visual muito antiga, a AD me atualiza de novos conceitos. Dessa forma, posso compreender e discutir filmes e exposições, por exemplo, com mais apropriação”.
A audiodescrição sempre aconteceu informalmente, graças à sensibilidade e boa vontade de algumas pessoas que, ao acompanhar um deficiente visual em eventos, buscavam descrever o que estava vendo. Formalmente, a profissão de audiodescritores começou nos anos 1980 nos Estados Unidos e Inglaterra. No Brasil, o primeiro filme em circuito comercial com o recurso foi Irmãos de fé, de Padre Marcelo, lançado em 2005. Outras iniciativas têm sido feitas em Porto Alegre, como o Clube do Silêncio, que produziu alguns curtas-metragens com a narração, além de programações no Santander Cultural.
Letícia Schwartz, publicitária, integrante do grupo que realiza a ação e sócia da Mil Palavras Acessibilidade Cultural, argumenta que, em termos de mercado, a AD vem crescendo, principalmente depois que entrou em vigor a Portaria MC nº 188/2010, que regulamentou a entrada da veiculação de AD na programação das emissoras de tevê aberta com sinal digital, em 1º de julho de 2011, concedendo duas horas por semana de programação com AD.
Ela explica ainda que o recuro obedece algumas etapas, como a realização de um novo roteiro, a narração, a inserção da técnica de áudio no tempo certo, e por fim, a avaliação dos consultores - que são pessoas com deficiência visual. “É necessário popularizar este método. A cultura e o entretenimento são o que te torna parte efetiva de uma sociedade, enquanto tu não compartilhas desta cultura tu vai estar à margem”, defende a especialista, que também tem formação como atriz.
Para Felipe Leão Mianes, a AD proporcionou uma das experiências mais impressionantes. “Eu assisti a uma apresentação do grupo Tholl, que é 99% visual, e consegui ter a mesma emoção ao mesmo momento em que todo mundo, coisa que se tivesse alguém ao lado só falando, e não um profissional, não aconteceria”, relata. Mianes é especialista no assunto na prática e na teoria. Ele é estudante de doutorado em Educação da Ufrgs. Em sua tese, ele pesquisa sobre as produções artísticas de pessoas com deficiência visual focadas em outras na mesma situação. “Eu encontro coisas relacionadas, principalmente à literatura e ao cinema. Há muitos livros, por exemplo, sendo editados para pessoas com deficiência visual, seja em braile ou em audiolivro. Mas desconheço AD em espetáculos somente de dança, como balé. Enfim, o recurso permite um acesso à cultura e à formação de um senso estético.”
A influência da cultura na vida e na formação das pessoas é inegável. O artigo XXII da Declaração Universal dos Direitos Humanos garante o direito à cultura. No entanto, na prática, não são poucas as pessoas que ficam à margem dela no País. Dados preliminares do Censo 2010 revelam que mais de 45 milhões de brasileiros têm alguma deficiência sensorial, motora ou intelectual, quase um quarto da população do País. Desses, 35,8 milhões declaram-se com algum grau de deficiência visual.
Para pessoas cegas ou com baixa visão entrarem em contato com imagens e compreender o que estão vendo, seja no cinema, no teatro, na televisão, ou até mesmo em uma exposição, é necessário o uso da audiodescrição (AD). O recurso torna acessível, através da narração, qualquer produto cultural em que as imagens sejam relevantes para o entendimento e a interação. Com base nisso, um grupo de audiodescritores ligado à Mil Palavras Acessibilidade Cultural (empresa que atua na área) realiza uma ação que torna a exposição fotográfica Este lugar é a minha casa, da artista Carmem Gamba, compreensível. A atividade ocorre hoje, às 18h, no Largo Glênio Peres, próximo ao Chalé da Praça XV.
A idealizadora da ação, Mimi Aragón, explica que o ato consiste em dois objetivos principais: apresentar a AD aos deficientes visuais, já que muitos desconhecem este recurso; e ainda mostrá-la às pessoas sem deficiência, para que se interessem pelo assunto - tanto que no local acontece a distribuição de vendas para terem a mesma experiência de quem não enxerga. “A artista se preocupou em retratar pessoas que circulam pelo Centro da Capital e, utilizando a AD, estamos de certa forma revelando para o deficiente visual quem são as pessoas que compõem o bairro”, conta.
Marilena Assis, professora com formação em Letras, mora no Centro. Aos poucos, foi perdendo a pouca visão que possuía e, atualmente, é cega. Para ela, aos 50 anos, o recurso é fundamental: “Eu tenho uma memória visual muito antiga, a AD me atualiza de novos conceitos. Dessa forma, posso compreender e discutir filmes e exposições, por exemplo, com mais apropriação”.
A audiodescrição sempre aconteceu informalmente, graças à sensibilidade e boa vontade de algumas pessoas que, ao acompanhar um deficiente visual em eventos, buscavam descrever o que estava vendo. Formalmente, a profissão de audiodescritores começou nos anos 1980 nos Estados Unidos e Inglaterra. No Brasil, o primeiro filme em circuito comercial com o recurso foi Irmãos de fé, de Padre Marcelo, lançado em 2005. Outras iniciativas têm sido feitas em Porto Alegre, como o Clube do Silêncio, que produziu alguns curtas-metragens com a narração, além de programações no Santander Cultural.
Letícia Schwartz, publicitária, integrante do grupo que realiza a ação e sócia da Mil Palavras Acessibilidade Cultural, argumenta que, em termos de mercado, a AD vem crescendo, principalmente depois que entrou em vigor a Portaria MC nº 188/2010, que regulamentou a entrada da veiculação de AD na programação das emissoras de tevê aberta com sinal digital, em 1º de julho de 2011, concedendo duas horas por semana de programação com AD.
Ela explica ainda que o recuro obedece algumas etapas, como a realização de um novo roteiro, a narração, a inserção da técnica de áudio no tempo certo, e por fim, a avaliação dos consultores - que são pessoas com deficiência visual. “É necessário popularizar este método. A cultura e o entretenimento são o que te torna parte efetiva de uma sociedade, enquanto tu não compartilhas desta cultura tu vai estar à margem”, defende a especialista, que também tem formação como atriz.
Para Felipe Leão Mianes, a AD proporcionou uma das experiências mais impressionantes. “Eu assisti a uma apresentação do grupo Tholl, que é 99% visual, e consegui ter a mesma emoção ao mesmo momento em que todo mundo, coisa que se tivesse alguém ao lado só falando, e não um profissional, não aconteceria”, relata. Mianes é especialista no assunto na prática e na teoria. Ele é estudante de doutorado em Educação da Ufrgs. Em sua tese, ele pesquisa sobre as produções artísticas de pessoas com deficiência visual focadas em outras na mesma situação. “Eu encontro coisas relacionadas, principalmente à literatura e ao cinema. Há muitos livros, por exemplo, sendo editados para pessoas com deficiência visual, seja em braile ou em audiolivro. Mas desconheço AD em espetáculos somente de dança, como balé. Enfim, o recurso permite um acesso à cultura e à formação de um senso estético.”
Fonte: Jornal do Comércio
Smart TVs 2.0: Samsung apresenta nova linha com reconhecimento de voz e movimento
12/01/2012
Fabricante apresentou televisor de LED com microfone e câmera para proporcionar interação mais inteligente com o usuário
Samsung anunciou durante a Consumer Electronics Show (CES) sua nova linha de Smart TVs. Na apresentação, o presidente da companhia nos Estados Unidos, Tim Baxter, afirmou que a interação com os televisores inteligentes e conectados à internet será feita de forma natural.
No vídeo de demonstração, o modelo UNES8000 é totalmente controlado pela voz e gestos do usuário. A pessoa fala para a TV qual o canal quer assistir ou aplicativos que gostaria de acessar e, em segundos, o televisor apresenta na tela a opção desejada.
Já o reconhecimento de gestos permite que o usuário acesse botões sem precisar pegar no controle remoto. Para quem ainda prefere o esquema tradicional, o dispositivo inteligente ainda traz a opção de um controle sensível ao toque, que funciona como um touchpad do notebook.
Segundo o executivo, a televisão ainda tem reconhecimento facial, o que permite que cada membro da família tenha seu próprio perfil dentro da Smart TV. Ou seja, todos os usuários do aparelho podem controlar o televisor por meio dos gestos ou comandos de voz, basta ficar em frente à tela. Além disso, os aplicativos também podem ser customizados em cada perfil.
Com as novidades, os televisores estão mais rápidos - com processador dual-core - e trazem aplicativos mais inteligentes e robustos. O famoso game Angry Birds, por exemplo, já faz parte da gama de apps previamente baixados no aparelho.
Veja no vídeo abaixo uma prévia do que os televisores podem fazer.
Ative o vídeo no plug-in, ou assista clicando neste link acessível para usuários de programas leitores de telas.
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No vídeo de demonstração, o modelo UNES8000 é totalmente controlado pela voz e gestos do usuário. A pessoa fala para a TV qual o canal quer assistir ou aplicativos que gostaria de acessar e, em segundos, o televisor apresenta na tela a opção desejada.
Já o reconhecimento de gestos permite que o usuário acesse botões sem precisar pegar no controle remoto. Para quem ainda prefere o esquema tradicional, o dispositivo inteligente ainda traz a opção de um controle sensível ao toque, que funciona como um touchpad do notebook.
Segundo o executivo, a televisão ainda tem reconhecimento facial, o que permite que cada membro da família tenha seu próprio perfil dentro da Smart TV. Ou seja, todos os usuários do aparelho podem controlar o televisor por meio dos gestos ou comandos de voz, basta ficar em frente à tela. Além disso, os aplicativos também podem ser customizados em cada perfil.
Com as novidades, os televisores estão mais rápidos - com processador dual-core - e trazem aplicativos mais inteligentes e robustos. O famoso game Angry Birds, por exemplo, já faz parte da gama de apps previamente baixados no aparelho.
Veja no vídeo abaixo uma prévia do que os televisores podem fazer.
Ative o vídeo no plug-in, ou assista clicando neste link acessível para usuários de programas leitores de telas.
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Fonte: Olhar Digital
Associados da ACERGS participam de melhorias para permitir o Autoatendimento do deficiente visual no Banrisul
12/01/2012
Resultante de um trabalho como foco em tornar pleno o acessível aos serviços de autoatendimento no oferecidos pelo Banrisul, o banco, através da participação de membros da Associação de Cegos do Rio Grande do Sul, anunciou na data de hoje que serão implantadas melhorias para que os clientes portadores de deficiência visual, independente do grau em que estiverem enquadrados, tenham dispositivos e mensagens adaptadas que garantam o uso de equipamentos do Banco.
Na prática, além da melhoria ao acesso a informação sugerida pelo deficientes visuais, as agências do Banrisul disponibilizaçrão fones de ouvido individuais para uso de clientes. Além disso, os caixas eletrônicos irão possuir símbolo da acessibilidade de forma a identificar a preferencia destes ao público de pessoas com deficiência.
O Vice-Presidente de Esporte, Lazer e Recreação da ACERGS, Rafael Santos, também funcionário do banco, considerou que ações tenham um protagonismo inclusivo “ contribuem de maneira fundamental para que os resultados e a qualidade dos serviços sejam alcançados em qualquer segmento que busque tornar-se acessível”.
Na prática, além da melhoria ao acesso a informação sugerida pelo deficientes visuais, as agências do Banrisul disponibilizaçrão fones de ouvido individuais para uso de clientes. Além disso, os caixas eletrônicos irão possuir símbolo da acessibilidade de forma a identificar a preferencia destes ao público de pessoas com deficiência.
O Vice-Presidente de Esporte, Lazer e Recreação da ACERGS, Rafael Santos, também funcionário do banco, considerou que ações tenham um protagonismo inclusivo “ contribuem de maneira fundamental para que os resultados e a qualidade dos serviços sejam alcançados em qualquer segmento que busque tornar-se acessível”.
Fonte: Comunicação ACERGS - Associação de Cegos do Rio Grande do Sul
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Juíza confirma nomeação de deficiente físico em cargo de escriturário do BRB
04/01/2012
A juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública do DF declarou nulo o ato administrativo que excluiu uma deficiente física do concurso público para o cargo de Escriturário do Banco de Brasília (BRB). Com isso, a autora está confirmada definitivamente no referido cargo da entidade financeira, ratificando-se, assim, os efeitos da tutela concedida anteriormente. A decisão é de 1ª Instância, e cabe recurso.
Consta no processo que a autora em 20 de maio de 2005 inscreveu-se no Concurso Público para o Cargo de Escriturário nas vagas de deficiente físico, cujo certame foi realizado pelo CESPE. Foi aprovada nas provas objetivas, mas ao ser convocada para a perícia médica, os médicos que a examinaram disseram ela não se enquadrava no perfil "deficiente físico", conforme o Decreto nº 3.298/99. Indignada, recorreu administrativamente e instruiu o processo com outro laudo médico, que apontou seqüela de "pé torto congênito".
Por meio de decisão liminar (antecipação de tutela), tomou posse dentro da cota reservada aos deficientes físicos, guardada a ordem de classificação. Em sua defesa, o BRB assegurou que a doença apresentada pela requerente (seqüela de pé torto congênito decorrente de cirurgias ortopédicas), não pode ser considerada deficiência física, nos termos do Decreto nº 3.298/99.
Ao decidir a causa, a juíza do caso assegurou que a pretensão da autora merece prosperar, já que passou em 10º lugar, de um total de 64 vagas destinadas aos portadores de necessidades especiais, chegando a ser nomeada em outubro de 2005, por força de decisão judicial. Além disso, pelas provas do processo, a requerente pode ser considerada portadora de necessidades especiais, de acordo com Laudo de um médico da Secretaria de Estado de Saúde do DF e de três médicos (Junta Médica) do DETRAN. "A requerente é portadora de pé torto congênito e sequelado em decorrência de duas cirurgias ortopédicas, sendo alcançada pela caracterização de Deficiente Físico estabelecida no Decreto nº 3.298/1999", concluiu a juíza.
Nº do processo: 2005.01.1.089265-6
Autor: (LC)
Consta no processo que a autora em 20 de maio de 2005 inscreveu-se no Concurso Público para o Cargo de Escriturário nas vagas de deficiente físico, cujo certame foi realizado pelo CESPE. Foi aprovada nas provas objetivas, mas ao ser convocada para a perícia médica, os médicos que a examinaram disseram ela não se enquadrava no perfil "deficiente físico", conforme o Decreto nº 3.298/99. Indignada, recorreu administrativamente e instruiu o processo com outro laudo médico, que apontou seqüela de "pé torto congênito".
Por meio de decisão liminar (antecipação de tutela), tomou posse dentro da cota reservada aos deficientes físicos, guardada a ordem de classificação. Em sua defesa, o BRB assegurou que a doença apresentada pela requerente (seqüela de pé torto congênito decorrente de cirurgias ortopédicas), não pode ser considerada deficiência física, nos termos do Decreto nº 3.298/99.
Ao decidir a causa, a juíza do caso assegurou que a pretensão da autora merece prosperar, já que passou em 10º lugar, de um total de 64 vagas destinadas aos portadores de necessidades especiais, chegando a ser nomeada em outubro de 2005, por força de decisão judicial. Além disso, pelas provas do processo, a requerente pode ser considerada portadora de necessidades especiais, de acordo com Laudo de um médico da Secretaria de Estado de Saúde do DF e de três médicos (Junta Médica) do DETRAN. "A requerente é portadora de pé torto congênito e sequelado em decorrência de duas cirurgias ortopédicas, sendo alcançada pela caracterização de Deficiente Físico estabelecida no Decreto nº 3.298/1999", concluiu a juíza.
Nº do processo: 2005.01.1.089265-6
Autor: (LC)
Fonte: TJDFT
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
Poucas pessoas nunca haviam detido a atenção a esse detalhe. Em João 20:7 - nos diz que o lenço que fora colocado sobre a face de Jesus, não foi apenas deixado de lado, como os lençóis no túmulo. A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos dizer que o lenço foi dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra. Bem cedo, na manhã de domingo, Maria Madalena foi à tumba e descobriu que a pedra da entrada havia sido removida. Ela correu ao encontro de Simão Pedro e outro discípulo... aquele que Jesus tanto amara {João} e disse-lhe ela: - "Tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde o levaram." Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver... O outro discípulo passou à frente de Pedro e lá chegou primeiro. Ele parou e observou os lençóis, mas ele não entrou no túmulo. Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis ali deixados, enquanto que o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado, e colocado em outro lado. Isto é importante? Definitivamente sim! Isto é significante? Certamente que sim! Para poder entender a significância do lenço dobrado se faz necessário que entendamos um pouco a respeito datradição Hebraica daquela época. O lenço dobrado tem que a ver com o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia essa tradição. Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo, ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria. A mesa era colocada perfeitamente, e o Servo esperava, fora da visão do Amo, até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não podia se atrever, nunca, a tocar na mesa antes que o Amo tivesse terminado a sua refeição. Diz a tradição que: ao terminar a refeição, o Amo se levantava, limpava os dedos, a boca e sua barba, e embolava o lenço e o jogava sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: "Eu terminei". No entanto, se o Amo se levantasse e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo jamais ousaria tocar na mesa porque, o lenço dobrado queria dizer: "Eu voltarei!" "Vivendo, aprendendo e crendo ..." | ||
SUS recorre à Justiça para não pagar aparelho auditivo para os dois ouvidos. E ganha.
05/01/2012
Justiça derrubou decisão que havia estabelecido que o SUS custeasse implantes duplos.
É consenso entre os médicos especialistas que pessoas com deficiência na audição devem receber aparelhos auditivos em ambos os ouvidos, se assim for receitado. O uso de um aparelho auditivo em apenas um ouvido é contraindicado por trazer vários prejuízos. A noção espacial é danificada, principalmente em lugares cheios e barulhentos. Ainda mais grave é a possibilidade de perder totalmente a audição no ouvido que ficou sem o aparelho. Mas, contrariando o consenso médico, o SUS entrou na Justiça para pagar pelo aparelho auditivo em apenas um ouvido. E, surpreendentemente, ganhou, informou a Agência Brasil.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) derrubou a decisão que obrigava o Sistema Único de Saúde (SUS) a fazer implantes auditivos duplos em pacientes surdos, segundo divulgou a Advocacia-Geral da União (AGU) nesta segunda-feira. Desde 2000, o SUS custeava o implante em apenas um ouvido, mas, em outubro de 2011, a Justiça Federal no Rio de Janeiro havia determinado que a cirurgia fosse feita nos dois órgãos.
Para o SUS, o implante auditivo em um dos ouvidos custa cerca de 45 mil reais por paciente. A prótese, inserida no ouvido interno, cria o chamado ouvido biônico e é indicada a pessoas com surdez total ou quase total para quem os aparelhos auditivos convencionais não são suficientes.
A decisão da Justiça de obrigar o SUS a custear a cirurgia nos dois ouvidos aconteceu depois de a Defensoria Pública da União (DPU) entrar com uma ação que dizia que o implante em apenas em um ouvido causa prejuízos à audição e à qualidade de vida dos pacientes. A Defensoria também reclamou que o SUS não arcava com as despesas de manutenção do aparelho após a operação.
Em outubro, o juiz de primeiro grau Iorio Forti determinou que o SUS se responsabilizasse pelos gastos do pós-operatório dentro de quatro meses e, em dez meses, passasse a fazer implantes bilaterais em pelo menos 30% dos pacientes operados até agora, cerca de 2 mil.
A União, porém, entrou com um recurso no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) alegando que a decisão do juiz acarretaria altos custos sem comprovação dos benefícios médicos. O argumento foi acolhido em dezembro de 2011 pelo Tribunal, que entendeu que "há que se conciliar a capacidade de planejamento orçamentário do Estado com a necessidade de pleno atendimento da saúde". O caso, porém, ainda pode ter reviravolta: a questão ainda deverá ser analisada no mérito.
Opinião do especialista
Ricardo Ferreira Bento
Professor titular de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da USP
"É um absurdo que o SUS ofereça implante em apenas um ouvido. Embora o paciente passe a escutar, o procedimento em um só órgão pode ser prejudicial.
Quando uma pessoa passa a ter implante em um ouvido, seu processamento auditivo cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de interpretar os sons, se desenvolve apenas de um lado, que é o lado do implante. Se o paciente quiser fazer a cirurgia, um ou mais anos depois, em outro ouvido, não adiantará nada, já que ele não terá mais o processamento auditivo.
Além disso, passar a escutar apenas de um lado pode prejudicar a noção espacial, principalmente em lugares muito cheios e com muito barulho."
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) derrubou a decisão que obrigava o Sistema Único de Saúde (SUS) a fazer implantes auditivos duplos em pacientes surdos, segundo divulgou a Advocacia-Geral da União (AGU) nesta segunda-feira. Desde 2000, o SUS custeava o implante em apenas um ouvido, mas, em outubro de 2011, a Justiça Federal no Rio de Janeiro havia determinado que a cirurgia fosse feita nos dois órgãos.
Para o SUS, o implante auditivo em um dos ouvidos custa cerca de 45 mil reais por paciente. A prótese, inserida no ouvido interno, cria o chamado ouvido biônico e é indicada a pessoas com surdez total ou quase total para quem os aparelhos auditivos convencionais não são suficientes.
A decisão da Justiça de obrigar o SUS a custear a cirurgia nos dois ouvidos aconteceu depois de a Defensoria Pública da União (DPU) entrar com uma ação que dizia que o implante em apenas em um ouvido causa prejuízos à audição e à qualidade de vida dos pacientes. A Defensoria também reclamou que o SUS não arcava com as despesas de manutenção do aparelho após a operação.
Em outubro, o juiz de primeiro grau Iorio Forti determinou que o SUS se responsabilizasse pelos gastos do pós-operatório dentro de quatro meses e, em dez meses, passasse a fazer implantes bilaterais em pelo menos 30% dos pacientes operados até agora, cerca de 2 mil.
A União, porém, entrou com um recurso no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) alegando que a decisão do juiz acarretaria altos custos sem comprovação dos benefícios médicos. O argumento foi acolhido em dezembro de 2011 pelo Tribunal, que entendeu que "há que se conciliar a capacidade de planejamento orçamentário do Estado com a necessidade de pleno atendimento da saúde". O caso, porém, ainda pode ter reviravolta: a questão ainda deverá ser analisada no mérito.
Opinião do especialista
Ricardo Ferreira Bento
Professor titular de otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da USP
"É um absurdo que o SUS ofereça implante em apenas um ouvido. Embora o paciente passe a escutar, o procedimento em um só órgão pode ser prejudicial.
Quando uma pessoa passa a ter implante em um ouvido, seu processamento auditivo cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de interpretar os sons, se desenvolve apenas de um lado, que é o lado do implante. Se o paciente quiser fazer a cirurgia, um ou mais anos depois, em outro ouvido, não adiantará nada, já que ele não terá mais o processamento auditivo.
Além disso, passar a escutar apenas de um lado pode prejudicar a noção espacial, principalmente em lugares muito cheios e com muito barulho."
Fonte: Revista Veja
Celular para deficiente deve ficar pronto
09/01/2012
Do Metro Campinas noticias@band.com.br
Uma tecnologia desenvolvida pelo CPqD ( Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebrás) vai facilitar a vida de deficientes visuais no uso de celulares. Um aplicativo, batizado VozMóvel, deve estar disponível no mercado em 2013. O aplicativo piloto já está pronto e será aprimorado com a ajuda do Centro de Prevenção à Cegueira de Americana.
A ideia consiste em disponibilizar na tela inicial do celular as seis funções mais usadas: realização de chamadas, histórico de ligações, contatos, mensagens de texto, nível de sinal e de bateria e relógio, que, ao serem acionadas, emitem sons relativos às funções.
Por enquanto, o sistema foi criado tendo como base o sistema operacional Android e telefones que apresentam tela touchscreen (sensíveis ao toque). “Desenvolvemos primeiro a aplicação para esse tipo de celular e sistema operacional porque detectamos que é o perfil da maioria usada hoje”, disse o coordenador de projetos do CPqD Claudinei Martins.
O projeto piloto será testado a partir de fevereiro e espera posições do público que vai testar o aparelho para saber das necessidades de alteração. “Acreditamos que em 2013 esse sistema já poderá ser disponibilizado para outras pessoas”, afirma.
A meta, depois de pronto o aplicativo, é tentar planos com operadoras e empresas de telefonia, para disponibilizar a aplicação. Segundo Martins, ainda não se sabe se, quando pronto, se tratará apenas de um aplicativo a ser baixado ou algo que já venha com o sistema integrado do telefone. Ele também pode ser útil para idosos e pessoas que têm dificuldades com novas tecnologias. É esperar pra ver.
Uma tecnologia desenvolvida pelo CPqD ( Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Telebrás) vai facilitar a vida de deficientes visuais no uso de celulares. Um aplicativo, batizado VozMóvel, deve estar disponível no mercado em 2013. O aplicativo piloto já está pronto e será aprimorado com a ajuda do Centro de Prevenção à Cegueira de Americana.
A ideia consiste em disponibilizar na tela inicial do celular as seis funções mais usadas: realização de chamadas, histórico de ligações, contatos, mensagens de texto, nível de sinal e de bateria e relógio, que, ao serem acionadas, emitem sons relativos às funções.
Por enquanto, o sistema foi criado tendo como base o sistema operacional Android e telefones que apresentam tela touchscreen (sensíveis ao toque). “Desenvolvemos primeiro a aplicação para esse tipo de celular e sistema operacional porque detectamos que é o perfil da maioria usada hoje”, disse o coordenador de projetos do CPqD Claudinei Martins.
O projeto piloto será testado a partir de fevereiro e espera posições do público que vai testar o aparelho para saber das necessidades de alteração. “Acreditamos que em 2013 esse sistema já poderá ser disponibilizado para outras pessoas”, afirma.
A meta, depois de pronto o aplicativo, é tentar planos com operadoras e empresas de telefonia, para disponibilizar a aplicação. Segundo Martins, ainda não se sabe se, quando pronto, se tratará apenas de um aplicativo a ser baixado ou algo que já venha com o sistema integrado do telefone. Ele também pode ser útil para idosos e pessoas que têm dificuldades com novas tecnologias. É esperar pra ver.
Fonte: Band
sábado, 7 de janeiro de 2012
O GOVERNO FEDERAL ATRAVÉS DA ANATEL PERDIDO DENTRO DOS PAPÉIS TOMA ATITUDES LEVIANAS E COM UMA GRANDE FALTA DE CRITÉRIOS LEGAIS PARA COM UMA RÁDIO COMUNITÁRIA DO BAIRRO DE BELEM VELHO EM PORTO ALEGRE, SENDO ESTA UMA RÁDIO DE CUNHO COMUNITÁRIO E QUE JUNTAMENTE COM O POSTO DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE BELEM VELHO EXECUTANDO ÓTIMOS TRABALHOS PARA A POPULAÇÃO ATRAVÉS DE PROGRAMAS SOCIO EDUCATIVOS PARA OS CUIDADOS DA SAÚDE. NUNCA JULGARAM NOSSAS SOLICITAÇÕES E DEPOIS DE VÁRIOS ANOS COMO QUE POR ENCANTO SUMIU A SOLICITAÇÃO INICIAL SENDO ENTÃO SOLICITADO NOVO ENVIO DA DOCUMENTAÇÃO PARA O DEFERIMENTO OU NÃO DA PERMISSÃO DE OUTORGA DO FUNCIONAMENTO DA RÁDIO. PARA NOSSO ESPANTO NEGARAM, ALEGANDO JÁ EXISTIR RÁDIO COMUNITÁRIA NA REGIÃO...COMO PODE ISSO TER ACONTECIDO JÁ QUE NOSSA RÁDIO TEM FUNCIONAMENTO ANTIGO CONFORME PRIMEIRA SOLICITAÇÃO A ANATEL.
A VERDADEIRA RÁDIO COMUNITÁRIA É A RCB E NOSSA POPULAÇÃO QUER ELA NOVAMENTE NO AR.
A VERDADEIRA RÁDIO COMUNITÁRIA É A RCB E NOSSA POPULAÇÃO QUER ELA NOVAMENTE NO AR.
5 de janeiro de 2012
AVISO DA RCB
A Rádio Comunitária Belém Velho vem comunicar aos ouvintes, que, por se tratar de uma emissora "COMUNITÁRIA", sofre os percalços da lei.
Desde o ano de 2003, quando enviamos o pedido de intenção ao Ministério das Comunicações, até os dias de hoje, ainda não tivemos posição alguma sobre nosso pedido.
Agora em 2011, depois de tanto entrar em contato com o órgão, fomos atendidos e aconselhados a mandar um novo pedido, o que foi feito. Ficamos sabendo no final de 2011 que não temos o direito de receber a permissão, pois já existe outra emissora atuando nesta região.
Por fim, neste dia 05 de Janeiro de 2012 recebemos a visita dos agentes da ANATEL que por força da lei recolheram nosso transmissor.
Sempre trabalhamos dentro do que a lei permite sempre nos regramos pelo correto.
Então até que esta situação seja devidamente esclarecida a Rádio Comunitária Belém Velho estará transmitindo através do Blog www.belemvelho.blogspot.com.
Pedimos desculpas aos ouvintes da por esta situação. Mas gostaríamos que soubessem do nosso empenho em normalizar nosso trabalho ou pelo menos encontrar uma maneira de podermos chegar até seus lares.
Aqui já fazemos um apelo a todos que acompanham "Rádio Comunitária", a 1ª normativa que se deve analisar é que nenhuma Rádio Comunitária pode ter sua programação voltada a um só seguimento, se tu por acaso conhece alguma, assim, ela esta praticando "SEGUIMENTARISMO" e isto é contra a lei que rege as Rádios Comunitárias.
Mais informações qualquer pessoa pode obter no endereço:
Belém Velho
Informamos aos ouvintes, que a RCB, desde o ano de 2003, quando fez o pedido de intenção ao Ministério das Comunicações, até os dias de hoje, ainda não teve resposta. Agora em 2011, depois de tanto entrar em contato com o órgão, fomos aconselhados a mandar um novo pedido. Por fim, ficamos sabendo no final de 2011 que não temos o direito de receber a permissão, pois já existe outra emissora atuando nesta região. Hoje, 05/01/2012, a ANATEL recolheu o transmissor. Leia mais em Notícias.

Um GRANDE e FORTE abraço da GRANDE Família RCB.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
uma colaboração de :
Por Paulo Roberto Gaefke em 04/09/2011
Sinto dizer que sem esforço nada vai acontecer!
Não adianta reza forte, nem macumba com 20 velas.
Se você não se decidir pelo primeiro passo,
se você não sair desse quarto,
nem os anjos e nem Jesus poderão te ajudar,
se você não se ajudar!
Quer emagrecer?
Caminhe todos os dias,
pare de dizer que não tem dinheiro para a academia.
A rua é livre, de graça e está te esperando, seja noite, seja dia.
Quer um novo emprego?
Estude algo novo, aprenda um pouco mais do seu ofício, faça a diferença
e as empresas vão correr atrás de você!
Quer um novo amor?
Saia para lugares diferentes assista a um bom filme,
leia um bom livro, abra a cabeça, mude os pensamentos,
e o amor vai te encontrar no metrô, no ônibus, na calçada,
e em qualquer lugar, pois você será de se admirar.
Pessoa que encanta só de olhar...
Quer esquecer alguém que te magoou?
Enterre as lembranças e o infeliz!
Valorize-se criatura!
Se você se valoriza, sabe quanto vale,
sabendo quanto vale não se troca por qualquer coisa.
Se alguém te deixou é porque não sabe o seu valor.
Logo, enterre a criatura no lago dos esquecidos.
E rumo ao novo que o novo é sempre mais gostoso...
Quer deixar de dever?
Pare de comprar.
Não faça dívida para pagar dívidas!
Nunca! Jamais!
Faça poupança e pede para o povo esperar.
“Devo, não nego, pago quando puder.”
Assim, a cabeça fica livre e você vai trabalhar.
Em breve, não terá mais nada para pagar...
Quer esquecer uma mágoa?
Limpe o seu coração, esvazie-se...
Quem tem equilíbrio não guarda mágoas.
Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem.
Ficam guardando uma dor, alimentando como se fosse de estimação.
Busque o equilíbrio emocional. Doe-se, ame mais e tudo passa.
Quer viver bem?
Ame-se!
Felicidade é gratuita, não custa nada.
É fazer tudo com alegria, nos mínimos detalhes.
Pergunte-se e se achar resposta que te satisfaça, comece tudo de novo:
- Pra que 2 celulares (1 pra cada orelha?)?
- Pra que 3 computadores, se não tem uma empresa?
- 4 carros?
- 6 quartos se é você e mais 1 ou 2?
- 40 pares de sapato, se tem apenas 2 pés?
A vida pede muito pouco e nós precisamos de menos ainda.
Acorde enquanto é tempo e comece a mudança,
antes que o tempo venha e apite o final do seu jogo!
Espero que você pelo menos tenha vencido a partida.
Seja feliz!
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Por dentro do cérebro - Dr Paulo Niemeyer Filho / Neurocirurgião
|
sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Brasil terá centro de treinamento de cães-guia mantido pelo governo federal
27/12/2011
Obras de construção em Camboriú terão custo de R$ 3,1 milhões
A partir do segundo semestre de 2012, deficientes visuais de todo o país contarão com um centro de treinadores de cães-guia mantido pelo governo federal. O Instituto Federal Catarinense, no campus de Camboriú, começa em janeiro a construir o centro, que deve treinar cinco profissionais por turma.
A meta é que cada aluno treine seis cães-guia, que depois serão encaminhados aos instrutores. Esses profissionais, responsáveis pela interação entre o animal e o deficiente visual, também deverão ser formados no centro.
O projeto começou a surgir há três anos, quando a coordenadora do projeto, Márcia Santos Souza, conheceu um professor deficiente visual. “Nas conversas com ele, pensamos em fazer o projeto. Começamos a plantar uma sementinha pequena que foi se modificando. E o governo federal comprou a ideia”, contou Márcia, que coordena o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas, ligado ao Instituto Federal Catarinense. Segundo ela, a meta é espalhar centros semelhantes em todas as regiões do país.
De acordo com Márcia, atualmente, existem outros centros de treinamento no Brasil, que surgiram por meio de iniciativas particulares de organizações não governamentais ou até do Corpo de Bombeiros de determinadas localidades. “É uma experiência piloto, dentro do plano do governo federal para pessoas com deficiência. Será o primeiro centro de treinamento de cães com iniciativa do governo em toda a América do Sul", disse.
Apenas as raças labrador retriever e golden retriver podem ser treinadas para cães-guia. Passados 45 dias do nascimento, os filhotes são encaminhados a famílias que ficam responsáveis pela socialização do cachorro. “Eles são levados para shoppings, parques e até o trabalho. Fazem parte do dia a dia da família”, explicou Márcia.
Passada essa fase, os cães são levados para os centros de treinamento. E só ficam aos cuidados dos deficientes visuais depois de dois anos de iniciado o processo. “A parceria entre o cão e o deficiente é como um casamento. E, neste caso, os opostos não se atraem. Tem de ter personalidade e estilo de vida iguais. É preciso juntar com harmonia para que a pessoa caminhe bem”, ressaltou a coordenadora do projeto.
As obras de construção do centro começam em 9 de janeiro e devem durar 150 dias. O custo total será de R$ 3,1 milhões.
A meta é que cada aluno treine seis cães-guia, que depois serão encaminhados aos instrutores. Esses profissionais, responsáveis pela interação entre o animal e o deficiente visual, também deverão ser formados no centro.
O projeto começou a surgir há três anos, quando a coordenadora do projeto, Márcia Santos Souza, conheceu um professor deficiente visual. “Nas conversas com ele, pensamos em fazer o projeto. Começamos a plantar uma sementinha pequena que foi se modificando. E o governo federal comprou a ideia”, contou Márcia, que coordena o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas, ligado ao Instituto Federal Catarinense. Segundo ela, a meta é espalhar centros semelhantes em todas as regiões do país.
De acordo com Márcia, atualmente, existem outros centros de treinamento no Brasil, que surgiram por meio de iniciativas particulares de organizações não governamentais ou até do Corpo de Bombeiros de determinadas localidades. “É uma experiência piloto, dentro do plano do governo federal para pessoas com deficiência. Será o primeiro centro de treinamento de cães com iniciativa do governo em toda a América do Sul", disse.
Apenas as raças labrador retriever e golden retriver podem ser treinadas para cães-guia. Passados 45 dias do nascimento, os filhotes são encaminhados a famílias que ficam responsáveis pela socialização do cachorro. “Eles são levados para shoppings, parques e até o trabalho. Fazem parte do dia a dia da família”, explicou Márcia.
Passada essa fase, os cães são levados para os centros de treinamento. E só ficam aos cuidados dos deficientes visuais depois de dois anos de iniciado o processo. “A parceria entre o cão e o deficiente é como um casamento. E, neste caso, os opostos não se atraem. Tem de ter personalidade e estilo de vida iguais. É preciso juntar com harmonia para que a pessoa caminhe bem”, ressaltou a coordenadora do projeto.
As obras de construção do centro começam em 9 de janeiro e devem durar 150 dias. O custo total será de R$ 3,1 milhões.
Fonte: Correio do Povo
Minha Casa, Minha Vida terá unidades reservadas para idosos e pessoas com deficiência
27/12/2011
Governo publicou novos critérios para participação no programa nesta terça-feira
O governo federal publicou nesta terça-feira no Diário Oficial da União os novos critérios e procedimentos para seleção dos beneficiários do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).
Entre as novas diretrizes, o governo estabelece percentual mínimo de 3% de reserva de unidades habitacionais construídas dentro do programa para idosos e outros 3% para atendimento a pessoa com deficiência ou cuja família façam parte pessoas com deficiência.
Para os demais candidatos, a seleção será qualificada de acordo com a quantidade de critérios atribuídos aos candidatos. Além do percentual reservado para idosos e pessoas com deficiência, o governo aponta como outros critérios nacionais: famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas e famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar.
Também consta no Diário Oficial que o Distrito Federal, os Estados, os municípios e as entidades organizadoras poderão estabelecer até três critérios adicionais de seleção.
Entre as novas diretrizes, o governo estabelece percentual mínimo de 3% de reserva de unidades habitacionais construídas dentro do programa para idosos e outros 3% para atendimento a pessoa com deficiência ou cuja família façam parte pessoas com deficiência.
Para os demais candidatos, a seleção será qualificada de acordo com a quantidade de critérios atribuídos aos candidatos. Além do percentual reservado para idosos e pessoas com deficiência, o governo aponta como outros critérios nacionais: famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas e famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar.
Também consta no Diário Oficial que o Distrito Federal, os Estados, os municípios e as entidades organizadoras poderão estabelecer até três critérios adicionais de seleção.
Fonte: Zero Hora
sábado, 24 de dezembro de 2011
Deficiente físico argentino atravessa Rio da Prata a nado
20/12/2011
Um argentino de 51 anos, que perdeu uma perna há três décadas em um acidente de trânsito, tornou-se neste final de semana o primeiro deficiente a atravessar nadando o Rio da Prata do Uruguai até Buenos Aires, contou nesta segunda-feira o próprio protagonista da façanha, Gustavo villarreal.
"O rio não só é o mais largo do mundo, mas também o mais difícil para se nadar. Tem ondas a favor que te encobrem, correntes contra, do lado esquerdo e do direito, e que te empurram para baixo, é muito difícil. É preciso ter muita força", relatou o argentino.
A travessia começou na primeira hora do domingo a sete quilômetros de Colônia, no litoral uruguaio, e terminou dez horas depois no porto de Buenos Aires, onde foi recebido por uma pequena comitiva de amigos e parentes.
Villarreal, que já havia tentado a proeza em outra ocasião, mas que teve que suspendê-la na metade do percurso devido às más condições meteorológicas, nadou acompanhado por uma lancha na qual viajava uma equipe de apoio, sua mulher e seu médico.
"Foram 52 quilômetros, mas me pareceram 150. A verdade é que nunca me senti tão cansado, e já havia feito duas travessias de mais de 70 quilômetros pelo Rio Paraná, que demoraram mais, mas nenhuma foi tão pesada como esta", admitiu o nadador.
Quando Villarreal sofreu o acidente de moto em 1982, no qual perdeu a perna, caiu em uma forte depressão que o introduziu no mundo do álcool e das drogas, mas há dez anos, graças ao apoio de sua mulher, conseguiu superar sua dependência.
Por isso, o lema de sua travessia foi "Não às drogas, sim ao esporte", com o objetivo de incentivar outras pessoas em sua situação a seguir seu exemplo.
"O rio não só é o mais largo do mundo, mas também o mais difícil para se nadar. Tem ondas a favor que te encobrem, correntes contra, do lado esquerdo e do direito, e que te empurram para baixo, é muito difícil. É preciso ter muita força", relatou o argentino.
A travessia começou na primeira hora do domingo a sete quilômetros de Colônia, no litoral uruguaio, e terminou dez horas depois no porto de Buenos Aires, onde foi recebido por uma pequena comitiva de amigos e parentes.
Villarreal, que já havia tentado a proeza em outra ocasião, mas que teve que suspendê-la na metade do percurso devido às más condições meteorológicas, nadou acompanhado por uma lancha na qual viajava uma equipe de apoio, sua mulher e seu médico.
"Foram 52 quilômetros, mas me pareceram 150. A verdade é que nunca me senti tão cansado, e já havia feito duas travessias de mais de 70 quilômetros pelo Rio Paraná, que demoraram mais, mas nenhuma foi tão pesada como esta", admitiu o nadador.
Quando Villarreal sofreu o acidente de moto em 1982, no qual perdeu a perna, caiu em uma forte depressão que o introduziu no mundo do álcool e das drogas, mas há dez anos, graças ao apoio de sua mulher, conseguiu superar sua dependência.
Por isso, o lema de sua travessia foi "Não às drogas, sim ao esporte", com o objetivo de incentivar outras pessoas em sua situação a seguir seu exemplo.
Fonte: Portal Terra
Polo Astronômico é o primeiro no Brasil a atender deficientes visuais
O Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, localizado no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), recebeu no dia 15 de dezembro, o primeiro grupo de portadores de deficiência visual - formado por alunos da rede pública de ensino de Foz do Iguaçu. Os visitantes, com diferentes graus de limitação visual, inauguraram uma nova fase do atrativo turístico voltando ao ensino da astronomia.
A partir de agora, as histórias sobre a ciência da astronomia também podem ser descobertas por pessoas com deficiência visual. Lauane Amaral Guillen Aponte, monitora do Polo Astronômico, comemorou o feito histórico. “Nós tivemos um teste no ano passado com várias entidades, mas essa é a primeira oficial, pois a professora (Dineuza Maria do Amaral) fez um curso de astronomia com a gente e essa visita faz parte da conclusão do trabalho dela. A partir de hoje nós vamos começar novas atividades para receber esse tipo de grupo, mas com visitas agendadas. Isso até a gente conseguir todos os equipamentos para que o visitante consiga realizar a visita sem, necessariamente, o acompanhamento de um monitor”, destacou.
Lauane lembrou que toda a equipe do Polo Astronômico se preparou com antecedência participando do curso “Fundamentos Teóricos e Metodológicos para o Ensino-Aprendizagem em Astronomia: Formação de Educadores”, e que foram eles mesmos que confeccionaram os equipamentos diferenciados para receber esse público. “Como não existe o apelo visual, é preciso criar formas em auto-relevo e objetos táteis e auditivos para explicar a astronomia para esses visitantes”, completou.
Para a professora, Dineuza Amaral, os quatro alunos (um cego, dois com miopia degenerativa, e uma com astigmatismo e daltonismo) foram escolhidos a dedo entre os 52 que estudam no Colégio Municipal Ponte da Amizade, nas disciplinas de estimulação visual. “Trouxemos alunos com diferente graus de dificuldades visuais para, também, podermos avaliar e testar os ensinamentos aqui no Polo. E a experiência está sendo maravilhosa. As crianças têm dificuldades, mas tem a mesma curiosidade, ou mais, do que outras crianças”, contou.
E é isso mesmo que foi provado pelos visitantes Leonardo Silvero Pimentel (com cegueira total), de oito anos, e Ana Júlia, de 11 anos. Questionados sobre o que mais gostaram na visita, a resposta foi breve: “De tudo”. Ana Júlia ainda completou: “Só nos livros e nas fotos eu já tinha visto algo parecido”.
Pioneirismo
O Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho é pioneiro no Brasil no investimento de estruturas que permitam a inclusão. “Esse modelo já existe no exterior, mas no Brasil nós somos o primeiro polo a trabalhar essa questão. O primeiro equipamento que nós vamos construir pela equipe de voluntários e colaboradores do Polo, é o rádio telescópio, que recebe informações de qualquer astro por onda de rádio, emitindo som. Cada objeto no céu vai emitir um som conforme a sua característica. Cada deficiente visual vai ter essa percepção do céu”, destacou.
Além disso, o Polo Astronômico também está transformando a maioria das estruturas existentes em estruturas táteis, com auto-relevo. “Vamos criar um Planetário para Cego - uma cúpula do observatório com as constelações como elas são vistas. A criança vai poder entrar no planetário e tocar as estrelas em auto-relevo”, completou.
Essas atividades desenvolvidas no Polo Astronômico estão alinhadas com outras adaptações previstas para todo o PTI a exemplo de sinalização adequada, piso tátil, placas em braile e com pictogramas, avisos sonoros e luminosos, além de adaptações no corrimão das escadas.
(Assessoria)
A partir de agora, as histórias sobre a ciência da astronomia também podem ser descobertas por pessoas com deficiência visual. Lauane Amaral Guillen Aponte, monitora do Polo Astronômico, comemorou o feito histórico. “Nós tivemos um teste no ano passado com várias entidades, mas essa é a primeira oficial, pois a professora (Dineuza Maria do Amaral) fez um curso de astronomia com a gente e essa visita faz parte da conclusão do trabalho dela. A partir de hoje nós vamos começar novas atividades para receber esse tipo de grupo, mas com visitas agendadas. Isso até a gente conseguir todos os equipamentos para que o visitante consiga realizar a visita sem, necessariamente, o acompanhamento de um monitor”, destacou.
Lauane lembrou que toda a equipe do Polo Astronômico se preparou com antecedência participando do curso “Fundamentos Teóricos e Metodológicos para o Ensino-Aprendizagem em Astronomia: Formação de Educadores”, e que foram eles mesmos que confeccionaram os equipamentos diferenciados para receber esse público. “Como não existe o apelo visual, é preciso criar formas em auto-relevo e objetos táteis e auditivos para explicar a astronomia para esses visitantes”, completou.
Para a professora, Dineuza Amaral, os quatro alunos (um cego, dois com miopia degenerativa, e uma com astigmatismo e daltonismo) foram escolhidos a dedo entre os 52 que estudam no Colégio Municipal Ponte da Amizade, nas disciplinas de estimulação visual. “Trouxemos alunos com diferente graus de dificuldades visuais para, também, podermos avaliar e testar os ensinamentos aqui no Polo. E a experiência está sendo maravilhosa. As crianças têm dificuldades, mas tem a mesma curiosidade, ou mais, do que outras crianças”, contou.
E é isso mesmo que foi provado pelos visitantes Leonardo Silvero Pimentel (com cegueira total), de oito anos, e Ana Júlia, de 11 anos. Questionados sobre o que mais gostaram na visita, a resposta foi breve: “De tudo”. Ana Júlia ainda completou: “Só nos livros e nas fotos eu já tinha visto algo parecido”.
Pioneirismo
O Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho é pioneiro no Brasil no investimento de estruturas que permitam a inclusão. “Esse modelo já existe no exterior, mas no Brasil nós somos o primeiro polo a trabalhar essa questão. O primeiro equipamento que nós vamos construir pela equipe de voluntários e colaboradores do Polo, é o rádio telescópio, que recebe informações de qualquer astro por onda de rádio, emitindo som. Cada objeto no céu vai emitir um som conforme a sua característica. Cada deficiente visual vai ter essa percepção do céu”, destacou.
Além disso, o Polo Astronômico também está transformando a maioria das estruturas existentes em estruturas táteis, com auto-relevo. “Vamos criar um Planetário para Cego - uma cúpula do observatório com as constelações como elas são vistas. A criança vai poder entrar no planetário e tocar as estrelas em auto-relevo”, completou.
Essas atividades desenvolvidas no Polo Astronômico estão alinhadas com outras adaptações previstas para todo o PTI a exemplo de sinalização adequada, piso tátil, placas em braile e com pictogramas, avisos sonoros e luminosos, além de adaptações no corrimão das escadas.
(Assessoria)
Fonte: H2 Foz - O Portal das Cataratas
Projeto de inclusão social da Justiça Federal do RS com a ACERGS vence a 8ª edição do Prêmio Innovare
O projeto ‘Empregabilidade de deficientes visuais’, desenvolvido pela juíza Salise Monteiro Sanchotene, da 2ª Vara Federal Criminal e de Execuções Penais de Porto Alegre, em parceria com a Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs), foi o vencedor da categoria "Juiz Individual" na oitava edição do Prêmio Innovare. A divulgação dos resultados foi feita na última quinta-feira (dia 15 de dezembro) em solenidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Além do prêmio, o trabalho será divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como exemplo de boa prática para o Judiciário do país.
A iniciativa propicia, desde junho de 2008, a degravação de áudios, provenientes das audiências das diversas varas federais gaúchas, por degravadores deficientes visuais. O trabalho é realizado no Centro de Degravação da Acergs, constituído por uma equipe de degravadores deficientes visuais e revisores videntes, que faz a conversão das audiências gravadas em arquivos de textos.
A prática permite que cegos estejam inseridos não somente no projeto, como no mercado formal de trabalho. Aprendem a trabalhar com programas como o Virtual Vison, leitor de telas que lê para o deficiente visual o que ele está fazendo no computador. Para cada três horas de áudio encaminhadas, a entidade dispõe de três dias úteis para o reenvio desse material em arquivo de texto à Justiça Federal. Tudo ocorre dentro do limite de 20 horas a serem degravadas semanalmente. Através de pesquisas foi detectado que esses deficientes anteriormente trabalhavam como vendedores de bilhetes de loteria e trabalhos autônomos com risco. Apesar da criação de cotas destinadas ao emprego de pessoas com deficiência, é bastante comum as empresas darem preferência a outros tipos de deficiência, que não exigem uma adaptação muito grande e a atuação Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ainda não consegue oferecer educação básica de qualidade aos cegos.
Prêmio Innovare
A premiação é feita anualmente pelo Instituto Innovare e destaca as práticas que mais contribuem para o bem público e o aprimoramento da Justiça no Brasil. Este ano, o prêmio teve como temas "Justiça e Inclusão Social" e "Combate ao Crime Organizado", este na Categoria Prêmio Especial.
A iniciativa propicia, desde junho de 2008, a degravação de áudios, provenientes das audiências das diversas varas federais gaúchas, por degravadores deficientes visuais. O trabalho é realizado no Centro de Degravação da Acergs, constituído por uma equipe de degravadores deficientes visuais e revisores videntes, que faz a conversão das audiências gravadas em arquivos de textos.
A prática permite que cegos estejam inseridos não somente no projeto, como no mercado formal de trabalho. Aprendem a trabalhar com programas como o Virtual Vison, leitor de telas que lê para o deficiente visual o que ele está fazendo no computador. Para cada três horas de áudio encaminhadas, a entidade dispõe de três dias úteis para o reenvio desse material em arquivo de texto à Justiça Federal. Tudo ocorre dentro do limite de 20 horas a serem degravadas semanalmente. Através de pesquisas foi detectado que esses deficientes anteriormente trabalhavam como vendedores de bilhetes de loteria e trabalhos autônomos com risco. Apesar da criação de cotas destinadas ao emprego de pessoas com deficiência, é bastante comum as empresas darem preferência a outros tipos de deficiência, que não exigem uma adaptação muito grande e a atuação Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ainda não consegue oferecer educação básica de qualidade aos cegos.
Prêmio Innovare
A premiação é feita anualmente pelo Instituto Innovare e destaca as práticas que mais contribuem para o bem público e o aprimoramento da Justiça no Brasil. Este ano, o prêmio teve como temas "Justiça e Inclusão Social" e "Combate ao Crime Organizado", este na Categoria Prêmio Especial.
Fonte: Comunicação ACERGS
Células-tronco ajudam no tratamento da distrofia
22/12/2011
Estudo realizado no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) mostra como as células-tronco podem ajudar no tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne. Essa é uma doença genética causada pela deficiência na produção da distrofina (proteína importante para a célula muscular esquelética, pois é responsável por manter a integridade da membrana celular).
O fisioterapeuta Carlos Hermano da Justa Pinheiro estudou camundongos geneticamente modificados para apresentarem a distrofia e constatou que a aplicação de célula-tronco mesenquimal (um tipo de célula-tronco adulta) influencia diretamente no mecanismo que rege a inflamação no músculo com distrofia, diminuindo a mesma. “Isto parece estar mais associado à melhora no quadro clínico do que a diferenciação das células-tronco em células musculares esqueléticas”, revela o pesquisador.
Pacientes com distrofia muscular são suscetíveis a lesões induzidas por atividade contrátil. Ao contrário do que muitos acreditam, essas pessoas nascem sem nenhuma lesão aparente e, à medida que vão se desenvolvendo, a musculatura começa a se degenerar, sendo então preenchida por tecido fibroso, o que resulta na perda da função muscular.
Pinheiro diz que dentre as estratégias promissoras no tratamento da distrofia muscular está o rejuvenescimento do microambiente muscular por meio da terapia gênica para aumento da formação de novos vasos sanguíneos no músculo afetado.
O pesquisador explica, também, que terapia gênica é a inserção de genes no tecido com o objetivo de suprir deficiências.
No estudo, Pinheiro observou o aumento na formação de novos vasos sanguíneos, a redução na formação de tecido fibroso, diminuição da inflamação muscular e preservação da massa e da força muscular nos camundongos tratados com células-tronco. O pesquisador acredita que essas descobertas poderão ajudar no tratamento da doença no futuro.
O fisioterapeuta Carlos Hermano da Justa Pinheiro estudou camundongos geneticamente modificados para apresentarem a distrofia e constatou que a aplicação de célula-tronco mesenquimal (um tipo de célula-tronco adulta) influencia diretamente no mecanismo que rege a inflamação no músculo com distrofia, diminuindo a mesma. “Isto parece estar mais associado à melhora no quadro clínico do que a diferenciação das células-tronco em células musculares esqueléticas”, revela o pesquisador.
Pacientes com distrofia muscular são suscetíveis a lesões induzidas por atividade contrátil. Ao contrário do que muitos acreditam, essas pessoas nascem sem nenhuma lesão aparente e, à medida que vão se desenvolvendo, a musculatura começa a se degenerar, sendo então preenchida por tecido fibroso, o que resulta na perda da função muscular.
Pinheiro diz que dentre as estratégias promissoras no tratamento da distrofia muscular está o rejuvenescimento do microambiente muscular por meio da terapia gênica para aumento da formação de novos vasos sanguíneos no músculo afetado.
O pesquisador explica, também, que terapia gênica é a inserção de genes no tecido com o objetivo de suprir deficiências.
No estudo, Pinheiro observou o aumento na formação de novos vasos sanguíneos, a redução na formação de tecido fibroso, diminuição da inflamação muscular e preservação da massa e da força muscular nos camundongos tratados com células-tronco. O pesquisador acredita que essas descobertas poderão ajudar no tratamento da doença no futuro.
Fonte: Jornal da Manhã
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
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