| Escolha a gordura certa pra ativar o metabolismo |
Demonizar as gorduras é praxe nas conversas sobre dieta. A birra encontra respaldo em, basicamente, duas explicações: as calorias que elas acrescentam à dieta e o suposto prejuízo causado na saúde. "O problema é que muita gente confunde gordura com fritura", afirma a nutricionista Fabiana Honda, da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo. Existem várias fontes de gorduras e muitas delas são essenciais ao funcionamento do organismo e para absorção de vitaminas. O próprio óleo usado nas frituras é uma fonte importante de ômega-6, gordura importante para a saúde do coração, por exemplo. "O erro está em aquecer este óleo e transformá-lo em gordura saturada, forma que entope as artérias", explica a especialista. O segredo está na escolha certa, como indica a Sociedade Brasileira de Cardiologia: até 30% das calorias totais da dieta devem ser gorduras, sendo que o consumo de a gordura saturada deve ser menor que 7%, da poliinsaturada (peixes e linhaça) de até 10%, e até 20% de gordura monoinsaturada (azeite de oliva). A seguir, veja nove áreas do seu corpo que saem ganhando quando você seleciona bem o tipo de gordura que vai para o seu prato. Cérebro As gorduras compõem cerca de 60% do cérebro e não podem faltar numa dieta de quem deseja ter memória afiada e raciocínio rápido. A nutricionista Fabiana Honda, de São Paulo, explica que a maioria dessas gorduras são ácidos graxos poliinsaturados, como o ácido araquidônico e o ácido decosahexanóico (chamado de DHA, um tipo de ômega 3). "O equilíbrio entre ômega-3 e ômega-6 protege a estrutura responsável pela transmissão do estímulo de um neurônio para o outro", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, de São Paulo, lembrando que o ideal é igualar o consumo destes dois ômegas. "O ômega-3 pode aumentar o número de sinapses (conexões entre os neurônios), uma vez que o DHA está presente na constituição da mielina, responsável pela transmissão de impulsos nervosos. Mais estudos estão sendo realizados para confirmar o potencial dessa gordura na prevenção e melhora do Alzheimer e da depressão", diz Fabiana. O ômega-3 é encontrado peixes de águas frias e profundas como salmão, arenque, sardinha e atum. O ômega-6 aparece nos ovos, no leite, nas carnes vermelhas e no óleo de girassol, por exemplo. Funcionamento das células Toda célula é recoberta por uma membrana de gordura. "A membrana celular define os limites da célula e atua como uma barreira, controlando o que entra e o que sai da célula. Essa seleção é importante para que o metabolismo funcione adequadamente", explica a nutricionista Fabiana Honda. Os fosfolipídios, encontrados na soja e nos ovos, são os principais componentes das membranas celulares, junto às gorduras poliinsaturadas, também encontradas na linhaça. Ossos Embora não haja relação direta entre o consumo de gorduras e os ossos, elas são essenciais para a absorção de vitamina D, nutriente essencial para a absorção e fixação de cálcio nos ossos. Circulação Segundo o nutrólogo Navarro, o vaso sanguíneo sofre influência direta do tipo de gordura que comemos. "Uma dieta rica em ômega-3 melhora a circulação sanguínea, porque esta gordura tem poder desinflamante e diminui a pressão nos vasos sanguíneos". Protegendo a saúde dos vasos, a circulação é facilitada, o que beneficia tanto a saúde do coração quanto a do cérebro, pois há melhora da irrigação sanguínea. Coração Estudos comprovam que gorduras poliinsaturadas, como o ômega-3, diminuem a concentração de colesterol LDL (mau colesterol), além de possuírem efeito antiinflamatório, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares. Por isso a importância do consumo das gorduras presentes nos peixes como atum, arenque, sardinha e salmão e na linhaça. Óleos vegetais (girassol, canola, soja) também são ricos em Omega 6. Alguns deles suportam temperaturas mais altas, podendo ser usadas em frituras (como é o caso do óleo de soja), mas prefira utilizá-los crus, em saladas, por exemplo. A nutricionista também lembra a importância de consumir gorduras monoinsaturadas, como a do azeite de oliva. Segundo ela, o consumo desse tipo de gordura diminui as taxas de LDL e aumenta as de HDL, o bom colesterol. "Seu consumo inibe a formação de coágulos e a produção de óxido nítrico, importante agente regulador da pressão arterial", afirma. Pulmões O líquido surfactante pulmonar é 90% composto de gordura, principalmente saturada. Esse líquido é essencial para manter o funcionamento dos alvéolos, estruturas responsáveis pelas trocas gasosas da respiração. A gordura saturada é encontrada em alimentos proteicos de origem animal como carnes, frango, peixes, ovos e leite, além do óleo de coco. Rins Estudo de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná mostrou que a gordura ômega-3 é uma competente reguladora das funções renais. Segundo Fabiana, o ácido aracdônico - um tipo de gordura ômega-6 -, ao ser metabolizado, está relacionado a melhorias na função renal, proporcionando melhoras em quadros de dano glomerular (glomérulo é a região dos rins onde acontece a filtragem do sangue), em várias formas de insuficiência renal aguda e/ou crônica, nefrotoxicidade (efeito venenoso de algumas substâncias, tanto químicos tóxicos como medicamentos, sobre os rins) e nefropatia diabética (doença dos rins que ocorre em pacientes com diabetes). Hormônios Para que os hormônios sejam produzidos normalmente, o consumo de gorduras é essencial? O organismo necessita de uma quantidade mínima para fazer a síntese hormonal. Por outro lado, o excesso de gordura saturada provoca desequilíbrios na secreção dos hormônios. Assim, as gorduras saturadas devem representar apenas 7% do total de calorias ingeridas diariamente. Transporte de vitaminas As vitaminas A, D, E e K são chamadas de lipossolúveis. Isso quer dizer que elas apenas são absorvidas no sistema digestivo quando se ligam à gordura que ingerimos em nossa dieta. "Essas vitaminas só conseguirão entrar no sangue junto à gordura", diz Navarro. Mas não precisa ser a gordura aparente da carne, fontes mais saudáveis, como azeite de oliva, óleo de coco e fontes de ômega-3, como linhaça e peixes de águas profundas, cumprem bem este papel. FONTE: http://www.jornalaraxa.com.br/noticias/?SESSION=noticias&PAGE=noticia&ID=3545 |
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Proposta torna obrigatório guichê para cadeirantes em serviços públicos e privados
04/10/2012
Tramita na Câmara o
Projeto de Lei 4389/12, do deputado Major Fábio (DEM-PB), que obriga
estabelecimentos públicos e privados – como repartições, agências
bancárias ou de correios, cinemas e rodoviárias – a terem pelo menos um guichê com altura adequada para atender cadeirantes.
A proposta acrescenta dispositivo à Lei da Acessibilidade (10.098/00), que atualmente determina a construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados com critérios de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Já o Decreto 5.296/04, que regulamentou a lei, já prevê a existência de guichê acessível a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em balcões de atendimento e bilheterias de uso público ou coletivo.
Na opinião de Major Fábio, a legislação atual precisa de aperfeiçoamento. “Embora a regra determine a acessibilidade, vemos que ainda é comum essas pessoas enfrentarem dificuldades para serem atendidas em guichês de prestadores de serviço.”
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com a proposta que cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 7699/06). O texto aguarda votação no Plenário.
Íntegra da proposta:
PL-4389/2012
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Daniella Cronemberger
A proposta acrescenta dispositivo à Lei da Acessibilidade (10.098/00), que atualmente determina a construção, ampliação ou reforma de edifícios públicos ou privados com critérios de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Já o Decreto 5.296/04, que regulamentou a lei, já prevê a existência de guichê acessível a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em balcões de atendimento e bilheterias de uso público ou coletivo.
Na opinião de Major Fábio, a legislação atual precisa de aperfeiçoamento. “Embora a regra determine a acessibilidade, vemos que ainda é comum essas pessoas enfrentarem dificuldades para serem atendidas em guichês de prestadores de serviço.”
Tramitação
O projeto tramita em conjunto com a proposta que cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência (PL 7699/06). O texto aguarda votação no Plenário.
Íntegra da proposta:
PL-4389/2012
Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Daniella Cronemberger
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Agência admite mudar regra de acessibilidade em avião
03/10/2012
JAIRO MARQUES
DE SÃO PAULO
A Anac (Agência Nacional de Avião Civil) admite que há falhas nas novas normas de acessibilidade - que devem ser adotadas pelas empresas aéreas, aeroportos e passageiros - e já cogita a possibilidade de mudá-las.
Cineasta diz ter se sentido inseguro em desembarque
Ontem, numa audiência pública para debater as regras apresentadas há dois meses, a agência se comprometeu a contemplar sugestões dos presentes - cerca de 50 pessoas - e outras 400 propostas que foram feitas por e-mail.
Entre os questionamentos feitos ontem estiveram a alocação de assentos reservados, responsabilidades pelos atendimentos, normas de treinamento e limitação do número de passageiros com deficiência nos aviões.
As normas vão nortear o atendimento a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, pessoas com mais de 60 anos, pais de bebês recém-nascidos, grávidas e crianças sem acompanhantes.
Essas pessoas foram 2,6% do total de viajantes em aviões no Brasil, entre 2009 e 2011, segundo a Anac.
"Muita coisa ainda não está clara nas medidas. Já aprimoramos, mas vamos mudar mais", afirmou Fábio Rabbani, superintendente de infraestrutura aeroportuária da Agência Nacional.
"O que identificamos que está falho, vai ser mudado", completa Rabbani.
NORMAS
A norma estabelece que as poltronas reservadas às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida sejam no corredor, tenham braço removível e sejam distribuídas ao longo do avião.
O regulamento quer estabelecer também que o atendimento seja feito pelos operadores dos aeroportos e pelas empresas.
O público sugeriu que empresas com experiência em lidar com pessoas com deficiência fossem contratadas.
"Com que base vocês montaram a resolução? É preciso ouvir as pessoas com deficiência. Não há como um cadeirante acessar uma poltrona sem ajuda [como está descrito na norma] e o treinamento para os atendentes tem de ser presencial", disse o consultor Humberto Alexandre, que é cadeirante.
O representante da Gol no evento, Alberto Fajerma, reclamou da limitação de vagas para deficientes em 50% do número de comissários. "É preciso levar em conta os acompanhantes dessas pessoas. Elas podem ajudar mais que um comissário", afirmou.
O comissário de voo Paulo Ricardo Costa, da Ocean Air/Avianca, disse que a maioria dos aviões brasileiros não possuem poltronas do corredor com braços removíveis.
Até amanhã, a Anac recebe pelo email audiencia.facilitacao@anac.gov.br sugestões de modificações nas regras de acessibilidade. Não há prazo para as novas regras entrarem em vigor.
DE SÃO PAULO
A Anac (Agência Nacional de Avião Civil) admite que há falhas nas novas normas de acessibilidade - que devem ser adotadas pelas empresas aéreas, aeroportos e passageiros - e já cogita a possibilidade de mudá-las.
Cineasta diz ter se sentido inseguro em desembarque
Ontem, numa audiência pública para debater as regras apresentadas há dois meses, a agência se comprometeu a contemplar sugestões dos presentes - cerca de 50 pessoas - e outras 400 propostas que foram feitas por e-mail.
Entre os questionamentos feitos ontem estiveram a alocação de assentos reservados, responsabilidades pelos atendimentos, normas de treinamento e limitação do número de passageiros com deficiência nos aviões.
As normas vão nortear o atendimento a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, pessoas com mais de 60 anos, pais de bebês recém-nascidos, grávidas e crianças sem acompanhantes.
Essas pessoas foram 2,6% do total de viajantes em aviões no Brasil, entre 2009 e 2011, segundo a Anac.
"Muita coisa ainda não está clara nas medidas. Já aprimoramos, mas vamos mudar mais", afirmou Fábio Rabbani, superintendente de infraestrutura aeroportuária da Agência Nacional.
"O que identificamos que está falho, vai ser mudado", completa Rabbani.
NORMAS
A norma estabelece que as poltronas reservadas às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida sejam no corredor, tenham braço removível e sejam distribuídas ao longo do avião.
O regulamento quer estabelecer também que o atendimento seja feito pelos operadores dos aeroportos e pelas empresas.
O público sugeriu que empresas com experiência em lidar com pessoas com deficiência fossem contratadas.
"Com que base vocês montaram a resolução? É preciso ouvir as pessoas com deficiência. Não há como um cadeirante acessar uma poltrona sem ajuda [como está descrito na norma] e o treinamento para os atendentes tem de ser presencial", disse o consultor Humberto Alexandre, que é cadeirante.
O representante da Gol no evento, Alberto Fajerma, reclamou da limitação de vagas para deficientes em 50% do número de comissários. "É preciso levar em conta os acompanhantes dessas pessoas. Elas podem ajudar mais que um comissário", afirmou.
O comissário de voo Paulo Ricardo Costa, da Ocean Air/Avianca, disse que a maioria dos aviões brasileiros não possuem poltronas do corredor com braços removíveis.
Até amanhã, a Anac recebe pelo email audiencia.facilitacao@anac.gov.br sugestões de modificações nas regras de acessibilidade. Não há prazo para as novas regras entrarem em vigor.
Fonte: Folha de São Paulo
Projeto isenta de tarifas bancárias as pessoas com deficiência
08/10/2012
As pessoas com deficiência poderão ser isentas de pagar tarifas bancárias. É o que prevê o projeto de lei do Senado (PLS) 700/2011,
de autoria do senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Pelo projeto, as
instituições financeiras, públicas ou privadas, deverão isentar de
tarifas bancárias as pessoas com deficiência que tenham renda mensal bruta de até cinco salários mínimos.
Na justificativa do projeto, o autor lembra que muitos avanços foram conseguidos depois da edição da Lei 10.048/2000, que garante prioridade de atendimento. Segundo Lindbergh Farias, a “isenção de tarifas bancárias a todos os cidadãos com deficiência que aufiram renda bruta mensal de até cinco salários mínimos” vai representar um avanço no trato do tema da proteção a essa parcela da população.
O senador argumenta que a capacidade financeira de quem tem necessidades especiais costuma ser reduzida, “na medida em que uma pessoa com deficiência precisa fazer gastos extras com medicamentos, equipamentos e tratamentos”. Lindbergh Farias ainda acrescenta que, “como o número de clientes bancários com deficiência não é grande, verifica-se que o impacto econômico dessa medida para as instituições financeiras é desprezível”.
A matéria está em análise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), sob relatoria do senador Wellington Dias (PT-PI). Se aprovada, segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde vai tramitar em caráter terminativo.
Na justificativa do projeto, o autor lembra que muitos avanços foram conseguidos depois da edição da Lei 10.048/2000, que garante prioridade de atendimento. Segundo Lindbergh Farias, a “isenção de tarifas bancárias a todos os cidadãos com deficiência que aufiram renda bruta mensal de até cinco salários mínimos” vai representar um avanço no trato do tema da proteção a essa parcela da população.
O senador argumenta que a capacidade financeira de quem tem necessidades especiais costuma ser reduzida, “na medida em que uma pessoa com deficiência precisa fazer gastos extras com medicamentos, equipamentos e tratamentos”. Lindbergh Farias ainda acrescenta que, “como o número de clientes bancários com deficiência não é grande, verifica-se que o impacto econômico dessa medida para as instituições financeiras é desprezível”.
A matéria está em análise na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), sob relatoria do senador Wellington Dias (PT-PI). Se aprovada, segue para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde vai tramitar em caráter terminativo.
Fonte: Agência Senado
Faders comemora os 20 anos de fundação do Centro Abrigado Zona Norte
04/10/2012A Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades no RS (Faders), comemorou, nesta quarta-feira (03), os 20 anos de fundação do Centro Abrigado Zona Norte (Cazon) com um dia festivo, que contou com a retrospectiva histórica da unidade, homenagens, almoço e apresentações. O Cazon, fundado em 28 de setembro de 1992, é uma das unidades da Faders - ligada à Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH) -, que tem como referência o atendimento ocupacional às pessoas adultas com deficiência intelectual.
"São 20 anos de história, 20 anos de luta pelos direitos da pessoa com deficiência. Nesse período muito mudou na forma de trabalho, mas a essência do que foi aqui idealizado permanece: a construção da cidadania dos nosso usuários. Através das sete oficinas ocupacionais e das atividades complementares, o Cazon oportuniza o desenvolvimento das potencialidades e a participação efetiva desses usuários em diversos espaços sociais, visando à inclusão e à garantia de seus direitos", salienta a diretora substituta do Cazon, Maria Fernanda Testa.
A experiência do trabalho desenvolvido pelo Centro Abrigado Zona Norte, segundo a diretora presidente da Faders, Marli Conzatti, demonstra o desenvolvimento de um trabalho diferenciado e de qualidade que, através da participação dos aprendizes nas atividades oferecidas pelas oficinas ocupacionais, bem como nos atendimentos complementares, proporcionam o desenvolvimento das potencialidades, estimulando a autonomia e incrementando a autoestima de cada um.
"Falar do Cazon, é falar da história da Faders, é falar de dedicação amorosa, é falar de respeito é falar de práticas muito semelhantes às conquistas esportivas, ou seja: a convivência com desafios os faz vitoriosos, não somente pelas taças e medalhas, mas pela consciência do dever cidadão cumprido", obsevrou Marli Conzatti.
O Cazon também constitui um espaço de socialização para seus aprendizes e, ainda, mostra à sociedade as habilidades e competências da pessoa adulta com deficiência intelectual. O centro atende em torno de 120 aprendizes.
Fonte: Texto e foto: Assessoria Faders - Edição: Redação SECOM
Escolas receberão elevadores portáteis para cadeirantes
04/10/2012
Nesta quinta-feira, 4,
integrantes de 17 escolas da Rede Municipal de Ensino recebem
treinamento para operarem elevadores portáteis para cadeirantes, que
serão entregues às instituições nos próximos dias. O curso
está sendo promovido pela empresa Performance, fornecedora dos
equipamentos, e está sendo realizado na Secretaria Municipal de Educação
(Smed), em grupos de quatro representantes de escolas por turno.
Após a conclusão das aulas práticas, as escolas receberão, cada uma, um elevador portátil e duas cadeiras de rodas, que auxiliarão no deslocamento dos alunos cadeirantes dos estabelecimentos. O equipamento será semelhante ao que já existe na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Wenceslau Fontoura desde dezembro do ano passado, com investimento total de R$ 247.976,00.
O curso é necessário, pois o elevador necessita de operador externo para que ocorra a locomoção. O equipamento pode ser comparado a um “tratorzinho de esteira”, confeccionado em borracha, cujo tamanho da plataforma permite a utilização de cadeiras de rodas manuais. Com capacidade de carga de até 130 quilos e movido à bateria elétrica, auxiliará na locomoção de estudantes cadeirantes pelas escadas das instituições.
Na Wenceslau, localizada no bairro Mário Quintana, que serviu de projeto-piloto para o uso do equipamento, o resultado tem sido satisfatório. Segundo a diretora, Denise Bruneta Cerva Melo, era uma demanda antiga da comunidade, principalmente do aluno cadeirante Christian Müller Sheiter, que atualmente se encontra no segundo ano do 3º ciclo. “Procurando algo que pudesse ajudar o estudante na internet, achamos informações sobre esse elevador e fomos atrás. Chamamos a empresa para conhecê-lo, a Smed nos mandou verba extra e conseguimos adquiri-lo”, relembra.
Na escola, o elevador começou a ser operado por uma funcionária, que recebeu treinamento da empresa. Desde então, o conhecimento foi transmitido para outros funcionários, professores e integrantes do Conselho Escolar, que também ajudam o aluno. “Agora, o Christian está sempre sorrindo, porque pode acessar andares que tempos atrás não conseguia, como o laboratório de informática. Antes, precisávamos levá-lo no colo”, rememora Denise. “Além de obras desse tipo serem muito caras, nossos prédios, assim como de outras escolas, por serem divididos em pequenos blocos, não têm espaço para elevadores ou plataformas. O elevador portátil é uma ótima solução”, conclui.
Contempladas - Serão contempladas com os equipamentos as EMEFs José Mariano Beck, Afonso Guerreiro Lima, Deputado Victor Issler, Nossa Senhora de Fátima, Timbaúva, Campos do Cristal, Professor Anísio Teixeira, Décio Martins Costa, Chico Mendes, América, Heitor Villa Lobos, Vereador Carlos Pessoa de Brum, São Pedro, Moradas da Hípica, Professor Gilberto Jorge Gonçalves da Silva, Gabriel Obino e Jean Piaget.
Texto de: Tiago Nequesaurt
Edição de: Álvaro Luiz Oliveira Teixeira
Após a conclusão das aulas práticas, as escolas receberão, cada uma, um elevador portátil e duas cadeiras de rodas, que auxiliarão no deslocamento dos alunos cadeirantes dos estabelecimentos. O equipamento será semelhante ao que já existe na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Wenceslau Fontoura desde dezembro do ano passado, com investimento total de R$ 247.976,00.
O curso é necessário, pois o elevador necessita de operador externo para que ocorra a locomoção. O equipamento pode ser comparado a um “tratorzinho de esteira”, confeccionado em borracha, cujo tamanho da plataforma permite a utilização de cadeiras de rodas manuais. Com capacidade de carga de até 130 quilos e movido à bateria elétrica, auxiliará na locomoção de estudantes cadeirantes pelas escadas das instituições.
Na Wenceslau, localizada no bairro Mário Quintana, que serviu de projeto-piloto para o uso do equipamento, o resultado tem sido satisfatório. Segundo a diretora, Denise Bruneta Cerva Melo, era uma demanda antiga da comunidade, principalmente do aluno cadeirante Christian Müller Sheiter, que atualmente se encontra no segundo ano do 3º ciclo. “Procurando algo que pudesse ajudar o estudante na internet, achamos informações sobre esse elevador e fomos atrás. Chamamos a empresa para conhecê-lo, a Smed nos mandou verba extra e conseguimos adquiri-lo”, relembra.
Na escola, o elevador começou a ser operado por uma funcionária, que recebeu treinamento da empresa. Desde então, o conhecimento foi transmitido para outros funcionários, professores e integrantes do Conselho Escolar, que também ajudam o aluno. “Agora, o Christian está sempre sorrindo, porque pode acessar andares que tempos atrás não conseguia, como o laboratório de informática. Antes, precisávamos levá-lo no colo”, rememora Denise. “Além de obras desse tipo serem muito caras, nossos prédios, assim como de outras escolas, por serem divididos em pequenos blocos, não têm espaço para elevadores ou plataformas. O elevador portátil é uma ótima solução”, conclui.
Contempladas - Serão contempladas com os equipamentos as EMEFs José Mariano Beck, Afonso Guerreiro Lima, Deputado Victor Issler, Nossa Senhora de Fátima, Timbaúva, Campos do Cristal, Professor Anísio Teixeira, Décio Martins Costa, Chico Mendes, América, Heitor Villa Lobos, Vereador Carlos Pessoa de Brum, São Pedro, Moradas da Hípica, Professor Gilberto Jorge Gonçalves da Silva, Gabriel Obino e Jean Piaget.
Texto de: Tiago Nequesaurt
Edição de: Álvaro Luiz Oliveira Teixeira
Fonte: Comunicação Social - PMPA
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Exemplo de Perseverança e Luta pela Vida!
Existem coisas na vida que fazemos pelo simples fazer, mas viver bem e com a felicidade de bem fazer , poucos o fazem, viver a vida é o maior presente que podemos ter, viver com nossos amigos e familiares com respeito e amor, viver a vida plena sem ter medo de fazer o que parece ser louco, mas louco seria não fazer. VIVA A VIDA ,POIS ELA ESTA VIVA EM VOCÊ. LINDO E DE GRANDE EMOÇÕES ESTE FILME. VAMOS ENTÃO VIVER A VIDA.
Índice de pessoas com deficiência cresce no mercado de trabalho
21/09/2012
Dados recentes do Ministério do Trabalho e Emprego mostram o crescimento de 6,3% na participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Os números, que apresentaram queda de 12% no período de três anos (2007 a 2010), têm recuperação no preenchimento das vagas.
Segundo os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados nesta terça-feira (18), cerca de 46,3 milhões de brasileiros trabalhavam com carteira assinada em 2011; destes, 325.291 eram pessoas com deficiência. Em 2010, este número era de 306.013.
Destes trabalhadores, há significativa predominância das pessoas com deficiência física (53,55%), seguida das pessoas com deficientes auditivos (22,61%), visuais (6,71%), intelectual (5,78%) e, por último as pessoas com deficiência múltipla (1,27%). Os empregados reabilitados representaram 10% do total.
Quanto à escolaridade, das 325 mil pessoas com deficiência empregadas, 136.077 (41,9%) concluíram o ensino médio, enquanto em 2010 este número era de 121 mil; Com ensino fundamental completo, o número para 2011 era 38.139 (11,72%) e, em 2010, 41 mil; Com curso superior completo, o dado de 2011 é 39.651 (12,18%), contrapondo os 37 mil de 2010. Ou seja, percebe-se que as pessoas com deficiência estão tendo mais acesso à educação em relação a Rais 2010.
Para o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a notícia positiva está relacionada, também, à algumas ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. Lançado em novembro do ano passado, o plano prevê mudanças no BPC Trabalho, como a Lei 12.470 e o Decreto 7.617, que garante a continuação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ao trabalhador em caso de demissão do emprego.
Ou seja, a pessoa poderá voltar a receber o BPC sem a realização de perícia médica ou reavaliação da deficiência, respeitado o período de dois anos. Outra ação do programa que contribuiu para este aumento, segundo o secretário, são as vagas para pessoas com deficiência no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Na classificação por gênero, os homens com deficiência são maioria no mercado de trabalho, com participação de 65,74% do total. Porém, a participação das mulheres está aumentando, com 34,25m em 2011, sendo a variação de 2010 para 2011 de 4,46% do gênero masculino e 5,31 do feminino.
Quanto aos rendimentos, as pessoas com deficiência receberam, em média, R$ 1.891,16, superando a média dos rendimentos do total de vínculos formais, R$ 1.190,13. A diferença de rendimentos percebida pelas pessoas com deficiência e o da média nacional pode ser imputada a média percebida pelos trabalhadores reabilitados (R$ 2.167,83), pelos trabalhadores com deficiência física (R$ 1.851,90) e os com deficiência auditiva (R$ 2.110,11) cujos rendimentos são maiores que a remuneração média desses trabalhadores. Os trabalhadores com deficiência mental percebem (R$ 872,42), sendo o menor rendimento.
Segundo os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados nesta terça-feira (18), cerca de 46,3 milhões de brasileiros trabalhavam com carteira assinada em 2011; destes, 325.291 eram pessoas com deficiência. Em 2010, este número era de 306.013.
Destes trabalhadores, há significativa predominância das pessoas com deficiência física (53,55%), seguida das pessoas com deficientes auditivos (22,61%), visuais (6,71%), intelectual (5,78%) e, por último as pessoas com deficiência múltipla (1,27%). Os empregados reabilitados representaram 10% do total.
Quanto à escolaridade, das 325 mil pessoas com deficiência empregadas, 136.077 (41,9%) concluíram o ensino médio, enquanto em 2010 este número era de 121 mil; Com ensino fundamental completo, o número para 2011 era 38.139 (11,72%) e, em 2010, 41 mil; Com curso superior completo, o dado de 2011 é 39.651 (12,18%), contrapondo os 37 mil de 2010. Ou seja, percebe-se que as pessoas com deficiência estão tendo mais acesso à educação em relação a Rais 2010.
Para o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a notícia positiva está relacionada, também, à algumas ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. Lançado em novembro do ano passado, o plano prevê mudanças no BPC Trabalho, como a Lei 12.470 e o Decreto 7.617, que garante a continuação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ao trabalhador em caso de demissão do emprego.
Ou seja, a pessoa poderá voltar a receber o BPC sem a realização de perícia médica ou reavaliação da deficiência, respeitado o período de dois anos. Outra ação do programa que contribuiu para este aumento, segundo o secretário, são as vagas para pessoas com deficiência no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Na classificação por gênero, os homens com deficiência são maioria no mercado de trabalho, com participação de 65,74% do total. Porém, a participação das mulheres está aumentando, com 34,25m em 2011, sendo a variação de 2010 para 2011 de 4,46% do gênero masculino e 5,31 do feminino.
Quanto aos rendimentos, as pessoas com deficiência receberam, em média, R$ 1.891,16, superando a média dos rendimentos do total de vínculos formais, R$ 1.190,13. A diferença de rendimentos percebida pelas pessoas com deficiência e o da média nacional pode ser imputada a média percebida pelos trabalhadores reabilitados (R$ 2.167,83), pelos trabalhadores com deficiência física (R$ 1.851,90) e os com deficiência auditiva (R$ 2.110,11) cujos rendimentos são maiores que a remuneração média desses trabalhadores. Os trabalhadores com deficiência mental percebem (R$ 872,42), sendo o menor rendimento.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social SDH com MTE
Infraero realiza campanha educativa em todos os aeroportos
20/09/2012
Anualmente, no dia 21 de setembro, a Infraero realiza ações em todos os aeroportos de sua rede. A multa moral é uma campanha educativa com o objetivo de conscientizar os motoristas sobre o respeito às vagas exclusivas. Além disso, a empresa se preocupa em cumprir as normas de acessibilidade, garantindo o direito de ir e vir de todo cidadão, e prepara seus funcionários para o atendimento correto às pessoas com deficiência.
Com o slogan “O desrespeito não é motivo para comemoração”, a campanha será realizada este ano em todos os aeroportos da Infraero no País e terá a fixação de folhetos educativos no para-brisa dos veículos que estiverem estacionados de forma indevida nas vagas reservadas às pessoas com deficiência, além de panfletos que serão entregues nos terminais de passageiros.
As ações de acessibilidade da Infraero começaram a ser adotadas em 2004 e já capacitaram 12 mil colaboradores da Infraero, empresas terceirizadas e comunidade aeroportuária nos cursos de atendimento à Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, além de 3,5 mil empregados da Infraero que participaram do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos aeroportos administrados pela empresa.
Um dos principais objetivos da campanha, além de reforçar as ações de acessibilidade da Infraero, é sensibilizar os passageiros e usuários para que eles colaborem com o uso correto das instalações aeroportuárias destinadas às pessoas com deficiência. “Com esse trabalho, a Infraero mostra que os usuários dos aeroportos podem colaborar para que todos utilizem as instalações da melhor maneira, sem prejudicar o conforto de quem necessita de acessibilidade”, afirma o superintendente de Gestão Operacional da Infraero, Marçal Goulart.
Com o slogan “O desrespeito não é motivo para comemoração”, a campanha será realizada este ano em todos os aeroportos da Infraero no País e terá a fixação de folhetos educativos no para-brisa dos veículos que estiverem estacionados de forma indevida nas vagas reservadas às pessoas com deficiência, além de panfletos que serão entregues nos terminais de passageiros.
As ações de acessibilidade da Infraero começaram a ser adotadas em 2004 e já capacitaram 12 mil colaboradores da Infraero, empresas terceirizadas e comunidade aeroportuária nos cursos de atendimento à Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, além de 3,5 mil empregados da Infraero que participaram do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos aeroportos administrados pela empresa.
Um dos principais objetivos da campanha, além de reforçar as ações de acessibilidade da Infraero, é sensibilizar os passageiros e usuários para que eles colaborem com o uso correto das instalações aeroportuárias destinadas às pessoas com deficiência. “Com esse trabalho, a Infraero mostra que os usuários dos aeroportos podem colaborar para que todos utilizem as instalações da melhor maneira, sem prejudicar o conforto de quem necessita de acessibilidade”, afirma o superintendente de Gestão Operacional da Infraero, Marçal Goulart.
Fonte: Jornal de Turismo
FADERS realiza curso voltado para Altas Habilidades/Superdotação para professores da rede de ensino
A FADERS, por meio do Serviço de Apoio e Formação em Educação - SAFE, realizou uma formação sobre o ATENDIMENTO EDUCACIONAL ÀS ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: POLÍTICA PÚBLICA E GARANTIA DE DIREITOS para professores da rede estadual e municipal do estado do Rio Grande do Sul, aos dias 18 e 19 de setembro, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, Curso de Serviço Social do Centro Universitário Metodista – IPA – e AGAAHSD.
De acordo com a mestre em Altas Habilidades/Superdotação e coordenadora deste curso, Larice Maria Bonato Germani, o objetivo desta formação foi revisitar e projetar a expansão da Política de Atendimento Educacional para os alunos com Altas Habilidades/Superdotação no Estado, pois, a mesma, acredita que a perspectiva da formação é uma das principais dimensões para a implementação, avaliação e fortalecimento desta Política Pública.
O curso foi realizado no auditório do Centro Universitário Metodista – IPA- com a seguinte programação: - no dia 18/09 os assuntos ministrados foram a Política Educacional para o Atendimento às Altas Habilidades/Superdotação; Concepção e Características das Altas Habilidades/Superdotação; Atendimento Educacional para AH/SD em sala de recursos na rede municipal de Porto Alegre e Atendimento Educacional em sala multifuncional na rede estadual para alunos com AH/SD. No dia 19/09 a Dra. Elizabeth Veiga, da PUC do Paraná, ministrou oito horas aula sobre a Compreensão da inteligência: Teoria Modular da Mente.
Ao final deste curso de 20 horas os participantes avaliaram positivamente a organização, os conteúdos e os professores, solicitando novas formações nesta área.
De acordo com a mestre em Altas Habilidades/Superdotação e coordenadora deste curso, Larice Maria Bonato Germani, o objetivo desta formação foi revisitar e projetar a expansão da Política de Atendimento Educacional para os alunos com Altas Habilidades/Superdotação no Estado, pois, a mesma, acredita que a perspectiva da formação é uma das principais dimensões para a implementação, avaliação e fortalecimento desta Política Pública.
O curso foi realizado no auditório do Centro Universitário Metodista – IPA- com a seguinte programação: - no dia 18/09 os assuntos ministrados foram a Política Educacional para o Atendimento às Altas Habilidades/Superdotação; Concepção e Características das Altas Habilidades/Superdotação; Atendimento Educacional para AH/SD em sala de recursos na rede municipal de Porto Alegre e Atendimento Educacional em sala multifuncional na rede estadual para alunos com AH/SD. No dia 19/09 a Dra. Elizabeth Veiga, da PUC do Paraná, ministrou oito horas aula sobre a Compreensão da inteligência: Teoria Modular da Mente.
Ao final deste curso de 20 horas os participantes avaliaram positivamente a organização, os conteúdos e os professores, solicitando novas formações nesta área.
Fonte: ACOM FADERS
MP não pode impugnar acordo feito livremente
21/09/2012
“A deficiência física não tira da pessoa sua capacidade civil e sua aptidão para manifestar livremente sua vontade”. Com esse fundamento, artigo 5º da Lei 7.853/89, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que o Ministério Público não pode interpor recurso para impugnar a homologação de acordo decorrente de acidente de trabalho que tenha sido livremente celebrado por pessoa portadora de deficiência física, e negou pedido do MP contra decisão do Tribunal de Justiça.
O trabalhador ajuizou pedido de homologação de acordo extrajudicial realizado com a sua ex-empregadora Central de Álcool Lucélia, em decorrência de acidente de trabalho. Ele afirmou que trabalhava na empresa como tratorista e, em novembro de 1997, sofreu um acidente que deixou sequelas irreversíveis, levando-o à aposentadoria por invalidez.
Sem previsão legal
Em abril de 2011 as partes celebraram um acordo extrajudicial para composição dos danos decorrentes do acidente, o qual foi homologado em maio do mesmo ano.
Três anos depois, pediram o desarquivamento dos autos e formularam nova proposta, na qual o trabalhador abria mão de tratamento particular de saúde em troca de dinheiro. Em audiência, o acidentado declarou-se ciente dos novos termos e o acordo foi homologado.
O MP impugnou a homologação, mas o Tribunal de Justiça a manteve por “ausência de previsão legal para atuação do Ministério Público, porquanto embora deficiente, não há qualquer interesse difuso ou coletivo a ser acompanhado e a ação não é civil pública, mas mero acordo judicial submetido à homologação judicial”.
Segunda violência
Segundo a relatora, ministra Nancy Andrighi, o acordo celebrado pelo deficiente físico, ainda que troque tratamento de saúde por dinheiro, não pode ser impugnado pelo MP.
Para ela, já basta ao deficiente a violência decorrente de sua limitação física: “Não é admissível praticar uma segunda violência, tratando-o como se fosse relativamente incapaz, a necessitar de proteção adicional na prática de atos ordinários da vida civil, proteção essa que chegue ao extremo de contrariar uma decisão que ele próprio tomou acerca dos rumos de sua vida”. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
REsp 1.105.663
O trabalhador ajuizou pedido de homologação de acordo extrajudicial realizado com a sua ex-empregadora Central de Álcool Lucélia, em decorrência de acidente de trabalho. Ele afirmou que trabalhava na empresa como tratorista e, em novembro de 1997, sofreu um acidente que deixou sequelas irreversíveis, levando-o à aposentadoria por invalidez.
Sem previsão legal
Em abril de 2011 as partes celebraram um acordo extrajudicial para composição dos danos decorrentes do acidente, o qual foi homologado em maio do mesmo ano.
Três anos depois, pediram o desarquivamento dos autos e formularam nova proposta, na qual o trabalhador abria mão de tratamento particular de saúde em troca de dinheiro. Em audiência, o acidentado declarou-se ciente dos novos termos e o acordo foi homologado.
O MP impugnou a homologação, mas o Tribunal de Justiça a manteve por “ausência de previsão legal para atuação do Ministério Público, porquanto embora deficiente, não há qualquer interesse difuso ou coletivo a ser acompanhado e a ação não é civil pública, mas mero acordo judicial submetido à homologação judicial”.
Segunda violência
Segundo a relatora, ministra Nancy Andrighi, o acordo celebrado pelo deficiente físico, ainda que troque tratamento de saúde por dinheiro, não pode ser impugnado pelo MP.
Para ela, já basta ao deficiente a violência decorrente de sua limitação física: “Não é admissível praticar uma segunda violência, tratando-o como se fosse relativamente incapaz, a necessitar de proteção adicional na prática de atos ordinários da vida civil, proteção essa que chegue ao extremo de contrariar uma decisão que ele próprio tomou acerca dos rumos de sua vida”. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
REsp 1.105.663
Fonte: Consultor Jurídico
Índice de pessoas com deficiência cresce no mercado de trabalho
21/09/2012
Dados recentes do Ministério do Trabalho e Emprego mostram o crescimento de 6,3% na participação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Os números, que apresentaram queda de 12% no período de três anos (2007 a 2010), têm recuperação no preenchimento das vagas.
Segundo os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados nesta terça-feira (18), cerca de 46,3 milhões de brasileiros trabalhavam com carteira assinada em 2011; destes, 325.291 eram pessoas com deficiência. Em 2010, este número era de 306.013.
Destes trabalhadores, há significativa predominância das pessoas com deficiência física (53,55%), seguida das pessoas com deficientes auditivos (22,61%), visuais (6,71%), intelectual (5,78%) e, por último as pessoas com deficiência múltipla (1,27%). Os empregados reabilitados representaram 10% do total.
Quanto à escolaridade, das 325 mil pessoas com deficiência empregadas, 136.077 (41,9%) concluíram o ensino médio, enquanto em 2010 este número era de 121 mil; Com ensino fundamental completo, o número para 2011 era 38.139 (11,72%) e, em 2010, 41 mil; Com curso superior completo, o dado de 2011 é 39.651 (12,18%), contrapondo os 37 mil de 2010. Ou seja, percebe-se que as pessoas com deficiência estão tendo mais acesso à educação em relação a Rais 2010.
Para o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a notícia positiva está relacionada, também, à algumas ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. Lançado em novembro do ano passado, o plano prevê mudanças no BPC Trabalho, como a Lei 12.470 e o Decreto 7.617, que garante a continuação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ao trabalhador em caso de demissão do emprego.
Ou seja, a pessoa poderá voltar a receber o BPC sem a realização de perícia médica ou reavaliação da deficiência, respeitado o período de dois anos. Outra ação do programa que contribuiu para este aumento, segundo o secretário, são as vagas para pessoas com deficiência no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Na classificação por gênero, os homens com deficiência são maioria no mercado de trabalho, com participação de 65,74% do total. Porém, a participação das mulheres está aumentando, com 34,25m em 2011, sendo a variação de 2010 para 2011 de 4,46% do gênero masculino e 5,31 do feminino.
Quanto aos rendimentos, as pessoas com deficiência receberam, em média, R$ 1.891,16, superando a média dos rendimentos do total de vínculos formais, R$ 1.190,13. A diferença de rendimentos percebida pelas pessoas com deficiência e o da média nacional pode ser imputada a média percebida pelos trabalhadores reabilitados (R$ 2.167,83), pelos trabalhadores com deficiência física (R$ 1.851,90) e os com deficiência auditiva (R$ 2.110,11) cujos rendimentos são maiores que a remuneração média desses trabalhadores. Os trabalhadores com deficiência mental percebem (R$ 872,42), sendo o menor rendimento.
Segundo os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados nesta terça-feira (18), cerca de 46,3 milhões de brasileiros trabalhavam com carteira assinada em 2011; destes, 325.291 eram pessoas com deficiência. Em 2010, este número era de 306.013.
Destes trabalhadores, há significativa predominância das pessoas com deficiência física (53,55%), seguida das pessoas com deficientes auditivos (22,61%), visuais (6,71%), intelectual (5,78%) e, por último as pessoas com deficiência múltipla (1,27%). Os empregados reabilitados representaram 10% do total.
Quanto à escolaridade, das 325 mil pessoas com deficiência empregadas, 136.077 (41,9%) concluíram o ensino médio, enquanto em 2010 este número era de 121 mil; Com ensino fundamental completo, o número para 2011 era 38.139 (11,72%) e, em 2010, 41 mil; Com curso superior completo, o dado de 2011 é 39.651 (12,18%), contrapondo os 37 mil de 2010. Ou seja, percebe-se que as pessoas com deficiência estão tendo mais acesso à educação em relação a Rais 2010.
Para o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a notícia positiva está relacionada, também, à algumas ações do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. Lançado em novembro do ano passado, o plano prevê mudanças no BPC Trabalho, como a Lei 12.470 e o Decreto 7.617, que garante a continuação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ao trabalhador em caso de demissão do emprego.
Ou seja, a pessoa poderá voltar a receber o BPC sem a realização de perícia médica ou reavaliação da deficiência, respeitado o período de dois anos. Outra ação do programa que contribuiu para este aumento, segundo o secretário, são as vagas para pessoas com deficiência no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Na classificação por gênero, os homens com deficiência são maioria no mercado de trabalho, com participação de 65,74% do total. Porém, a participação das mulheres está aumentando, com 34,25m em 2011, sendo a variação de 2010 para 2011 de 4,46% do gênero masculino e 5,31 do feminino.
Quanto aos rendimentos, as pessoas com deficiência receberam, em média, R$ 1.891,16, superando a média dos rendimentos do total de vínculos formais, R$ 1.190,13. A diferença de rendimentos percebida pelas pessoas com deficiência e o da média nacional pode ser imputada a média percebida pelos trabalhadores reabilitados (R$ 2.167,83), pelos trabalhadores com deficiência física (R$ 1.851,90) e os com deficiência auditiva (R$ 2.110,11) cujos rendimentos são maiores que a remuneração média desses trabalhadores. Os trabalhadores com deficiência mental percebem (R$ 872,42), sendo o menor rendimento.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social SDH com MTE
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Amazing mind reader reveals his 'gift'
UM EXCELENTE VÍDEO ALERTADO PARA AS INFORMAÇÕES POSTADAS NA INTERNET, TENHA SEMPRE MUITO CUIDADO PARA NÃO TER SUA VIDA ABERTA COMO NO VÍDEO.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Projeto dispensa nova perícia em deficientes para isenção de IPI
17/09/2012
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3696/12, do Senado Federal, que elimina a exigência de laudo de avaliação de pessoas com deficiências a partir da segunda aquisição de automóvel com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), afirma que a primeira compra já requer comprovação de que a deficiência tem caráter permanente e irreversível. O senador alega que a norma atual gera desperdício de recursos com a realização desnecessária de novas inspeções médicas.
O projeto altera a Lei 8.989/95, que determina a comprovação de cumprimento dos requisitos perante a Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, em todas as compras. Pela lei, são isentas do IPI na compra de veículos as pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas. A lei considera pessoa portadora de deficiência física aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, que acarrete o comprometimento da função física, incluindo paralisias, amputação, membros com deformidade congênita ou adquirida.
Íntegra da proposta:
PL-3696/2012
Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Westphalem
O autor do projeto, senador Pedro Taques (PDT-MT), afirma que a primeira compra já requer comprovação de que a deficiência tem caráter permanente e irreversível. O senador alega que a norma atual gera desperdício de recursos com a realização desnecessária de novas inspeções médicas.
O projeto altera a Lei 8.989/95, que determina a comprovação de cumprimento dos requisitos perante a Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda, em todas as compras. Pela lei, são isentas do IPI na compra de veículos as pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas. A lei considera pessoa portadora de deficiência física aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, que acarrete o comprometimento da função física, incluindo paralisias, amputação, membros com deformidade congênita ou adquirida.
Íntegra da proposta:
PL-3696/2012
Reportagem – Lara Haje
Edição – Marcelo Westphalem
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Brasil analisa modelo do Canadá sobre prédios acessíveis
14/09/2012
Rádio ONU
O Brasil está interessado num modelo de prédios acessíveis, que é desenvolvido pelo Canadá. De acordo com o secretário nacional para Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, a nação conseguiu, através de políticas públicas, convencer construtores privados a adaptar os edifícios do país. O secretário está em Nova York participando da 5ª Sessão da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências.
Antonio José Ferreira falou sobre a proposta apresentada pela delegação canadense no encontro. "Ficamos bastante animados com a solução que o Canadá tem encontrado para tornar os prédios públicos e privados acessíveis. No caso dos prédios privados, o Governo Canadense tem oferecido um recurso de um fundo como subsídio para esses órgãos, esses proprietários possam tornar estes prédios acessíveis. É uma ideia, que nós temos interesse em discutir no Brasil para ver como viabilizar. Entendemos que, muitas vezes, as pessoas querem tornar os seus prédios acessíveis, mas não têm como fazer isso".
Uma delegação do governo brasileiro deve permanecer na sede das Nações Unidas até esta sexta-feira. O Brasil realizou um evento paralelo à Conferência para apresentar iniciativas do programa Viver Sem Limite, que defende inclusão, acessibilidade e tecnologias assistivas para quem tem deficiência.
De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, cerca de 45 milhões de brasileiros vivem com algum tipo de deficiência.
O Brasil está interessado num modelo de prédios acessíveis, que é desenvolvido pelo Canadá. De acordo com o secretário nacional para Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, a nação conseguiu, através de políticas públicas, convencer construtores privados a adaptar os edifícios do país. O secretário está em Nova York participando da 5ª Sessão da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências.
Antonio José Ferreira falou sobre a proposta apresentada pela delegação canadense no encontro. "Ficamos bastante animados com a solução que o Canadá tem encontrado para tornar os prédios públicos e privados acessíveis. No caso dos prédios privados, o Governo Canadense tem oferecido um recurso de um fundo como subsídio para esses órgãos, esses proprietários possam tornar estes prédios acessíveis. É uma ideia, que nós temos interesse em discutir no Brasil para ver como viabilizar. Entendemos que, muitas vezes, as pessoas querem tornar os seus prédios acessíveis, mas não têm como fazer isso".
Uma delegação do governo brasileiro deve permanecer na sede das Nações Unidas até esta sexta-feira. O Brasil realizou um evento paralelo à Conferência para apresentar iniciativas do programa Viver Sem Limite, que defende inclusão, acessibilidade e tecnologias assistivas para quem tem deficiência.
De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, cerca de 45 milhões de brasileiros vivem com algum tipo de deficiência.
Fonte: Jornal do Brasil
Roupa especial ajuda criança com deficiência
17/09/2012
Uma roupa especial em desenvolvimento na UEPA (Universidade do Estado do Pará) vem ajudando crianças com deficiência neuromotora a aprender a se movimentar e a ter uma postura correta.
Esse tipo de roupa já é fabricado no exterior, mas a comercialização no Brasil esbarra no preço: R$ 2.000.
O diferencial da universidade paraense é usar material de baixo custo para produzi-la a R$ 600. Nesse valor estará embutido o material (laicra e anéis de metal), a mão de obra e o pagamento a um profissional que fará os ajustes ao corpo do usuário.
Os primeiros modelos devem ficar prontos ainda neste ano e serão direcionados a crianças de até oito anos. A produção comercial, porém, só deve começar em 2013.
A universidade negocia com uma empresa paulista interessada no negócio.
A roupa está sendo testada em crianças com deficiência neuromotora da Unidade de Referência Especial em Reabilitação Infantil, em Belém.
Uma delas é Rafael, 2, que tem paralisia cerebral e, por isso, apresenta dificuldades para se movimentar e manter a postura correta. Com a roupa, ele tem postura mais firme e, auxiliado por fisioterapeutas, caminha com mais facilidade.
O projeto é da pesquisadora Larissa Prazeres e faz parte do Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (Nedeta), da universidade. A instituição recebeu R$ 300 mil do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para desenvolver essa e outras pesquisas de acessibilidade.
A roupa biocinética, como foi batizada, possui anéis de metal localizados nas regiões de alguns músculos, como joelho, tronco e quadril. Ela fica justa no corpo e, com isso, corrige a postura. Os anéis metálicos suprem a força que o músculo não tem. Assim, ajudam a executar movimentos e passam ao cérebro informações neurossensoriais.
"É como um computador: vai mandando mensagens corretas para o cérebro, o corpo se ajusta, e o cérebro deleta as mensagens incorretas", explica Ana Irene de Oliveira, coordenadora do Nedeta.
Com o tempo, o cérebro vai assimilando os movimentos corretos para que a roupa não seja mais necessária. A ideia é que ela seja usada diariamente, num trabalho conjunto ao do fisioterapia.
Segundo Leonice Carneiro, fisioterapeuta do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, em Goiás, o tratamento é indicado para crianças sem deformidades fixas, como torções ósseas ou alterações musculares (músculo encurtado ou com deformidade articular).
"Quanto mais nova ela começa a usar a roupa, maior a eficácia", diz Carneiro.
Esse tipo de roupa já é fabricado no exterior, mas a comercialização no Brasil esbarra no preço: R$ 2.000.
O diferencial da universidade paraense é usar material de baixo custo para produzi-la a R$ 600. Nesse valor estará embutido o material (laicra e anéis de metal), a mão de obra e o pagamento a um profissional que fará os ajustes ao corpo do usuário.
Os primeiros modelos devem ficar prontos ainda neste ano e serão direcionados a crianças de até oito anos. A produção comercial, porém, só deve começar em 2013.
A universidade negocia com uma empresa paulista interessada no negócio.
A roupa está sendo testada em crianças com deficiência neuromotora da Unidade de Referência Especial em Reabilitação Infantil, em Belém.
Uma delas é Rafael, 2, que tem paralisia cerebral e, por isso, apresenta dificuldades para se movimentar e manter a postura correta. Com a roupa, ele tem postura mais firme e, auxiliado por fisioterapeutas, caminha com mais facilidade.
O projeto é da pesquisadora Larissa Prazeres e faz parte do Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (Nedeta), da universidade. A instituição recebeu R$ 300 mil do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para desenvolver essa e outras pesquisas de acessibilidade.
A roupa biocinética, como foi batizada, possui anéis de metal localizados nas regiões de alguns músculos, como joelho, tronco e quadril. Ela fica justa no corpo e, com isso, corrige a postura. Os anéis metálicos suprem a força que o músculo não tem. Assim, ajudam a executar movimentos e passam ao cérebro informações neurossensoriais.
"É como um computador: vai mandando mensagens corretas para o cérebro, o corpo se ajusta, e o cérebro deleta as mensagens incorretas", explica Ana Irene de Oliveira, coordenadora do Nedeta.
Com o tempo, o cérebro vai assimilando os movimentos corretos para que a roupa não seja mais necessária. A ideia é que ela seja usada diariamente, num trabalho conjunto ao do fisioterapia.
Segundo Leonice Carneiro, fisioterapeuta do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, em Goiás, o tratamento é indicado para crianças sem deformidades fixas, como torções ósseas ou alterações musculares (músculo encurtado ou com deformidade articular).
"Quanto mais nova ela começa a usar a roupa, maior a eficácia", diz Carneiro.
Fonte: Agência de Notícias Jornal Floripa
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
| Óleo de coco faz perder a barriga |
Já ouviu falar no óleo de coco? Pois esse produto, à venda em lojas de alimentos naturais, virou febre nos Estados Unidos desde que se descobriu que ele é capaz de auxiliar na queima de gorduras. Em um estudo realizado nos EUA, ficou constatado que o líquido extraído do fruto do coqueiro pode dobrar o número de quilos perdidos durante uma dieta. Esse óleo é milagroso Na pesquisa, realizada na Universidade de Columbia, o óleo de coco foi adicionado à massa do muffin (um bolinho muito consumido pelos americanos) e sobre os pratos de comida das principais refeições dos participantes, que acabaram emagrecendo bem mais do que o esperado pelos próprios pesquisadores. Na barriga, então, o resultado foi incrível: sete vezes mais perda de medidas do que em uma dieta comum! Se você também quer emagrecer com essa poderosa novidade, deve consumir de três a quatro colheres de sopa por dia de óleo de coco. Uma boa ideia é misturá-lo com sucos e vitaminas, mas ele também pode ser derramado sobre a salada durante as refeições ou mesmo tomado de colherada, já que tem um sabor agradável. Outra boa sugestão é usá-lo como um substituto da margarina e da manteiga na culinária, como no bolo cuja receita você confere na página ao lado. O frasco contendo 200 ml de óleo de coco custa cerca de R$ 30. Comparado ao azeite de oliva extravirgem, também um excelente óleo para a saúde, o de coco provou ser mais eficiente para quem quer emagrecer. A diferença entre eles está nas moléculas, as estruturas minúsculas que formam as substâncias. Enquanto o azeite de oliva é composto por moléculas de cadeia longa, o óleo de coco tem alto teor de triglicerídeos de cadeia média (TCM), o que torna a digestão de cada um diferente. "A vantagem do óleo de coco é que ele é facilmente absorvido e transformado em energia no fígado, não se acumulando como gordura, ao contrário dos outros tipos de óleo", esclarece a nutricionista Bruna Murta, da rede Mundo Verde. Algumas pesquisas têm demonstrado que a gordura do coco funciona até mesmo para pessoas diabéticas ou com problemas de tireoide. Uma excelente novidade! FONTE: http://mdemulher.abril.com.br/dieta/reportagem/dietas/oleo-coco-faz-perder-barriga-544328.shtml |
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Intérprete da Faders apresenta pesquisa no III Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução de Libras e Língua Portuguesa
O III Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Libras e Língua Portuguesa realizado de 15 a 17 de agosto de 2012, em Florianópolis, teve presença de aproximadamente 400 profissionais de todo o país, que buscam capacitação profissional e apresentam estudos e pesquisa na área de tradução e interpretação de Libras/Língua Portuguesa. Foram 33 trabalhos selecionados para o evento, sendo que os trabalhos selecionados passam por avaliação de um comitê científico. Estes anais são importantes para a disseminação das pesquisas na área, considerando a Lei de Libras, a Lei de Acessibilidade e o Decreto 5626. O lançamento de cada edição ocorre a cada realização do evento que conta também com palestrantes convidados estrangeiros.
A intérprete de Libras da FADERS, Maria Cristina Laguna, apresentou sua pesquisa “VAGAS EM CONCURSOS PÚBLICOS PARA INTÉRPRETES DE LIBRAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. QUE FORMAÇÃO E COMO SÃO FEITAS AS SELEÇÕES DESTE PROFISSIONAL?” em que trata sobre valorização, formação e atribuições do profissional no estado. Além da apresentação de trabalho Maria Cristina participou também em dois mini-cursos nos dias 13 e 14, “Linguagem Cinevisual para tradutores e intérpretes de Libras (voltada para ouvintes)” com Nelson Pimenta e “Exercícios práticos para aprimorar as competências básicas de interpretação simultânea” com Markus J. Weininger.
A intérprete coloca que “todos temos de esvaziar nossas xícaras, para enchê-las com novos conceitos, novas propostas e novas discussões”. O Congresso acontece de dois em dois anos, um período considerável de muitas mudanças, “eu quero estar sempre atualizada, ver o que os outros estados tem para mostrar e mostrar o que nosso estado tem de
bom e o que tem para melhorar”, finaliza Laguna.
A intérprete de Libras da FADERS, Maria Cristina Laguna, apresentou sua pesquisa “VAGAS EM CONCURSOS PÚBLICOS PARA INTÉRPRETES DE LIBRAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. QUE FORMAÇÃO E COMO SÃO FEITAS AS SELEÇÕES DESTE PROFISSIONAL?” em que trata sobre valorização, formação e atribuições do profissional no estado. Além da apresentação de trabalho Maria Cristina participou também em dois mini-cursos nos dias 13 e 14, “Linguagem Cinevisual para tradutores e intérpretes de Libras (voltada para ouvintes)” com Nelson Pimenta e “Exercícios práticos para aprimorar as competências básicas de interpretação simultânea” com Markus J. Weininger.
A intérprete coloca que “todos temos de esvaziar nossas xícaras, para enchê-las com novos conceitos, novas propostas e novas discussões”. O Congresso acontece de dois em dois anos, um período considerável de muitas mudanças, “eu quero estar sempre atualizada, ver o que os outros estados tem para mostrar e mostrar o que nosso estado tem de
bom e o que tem para melhorar”, finaliza Laguna.
Fonte: Faders
Balcão de Informação para pessoas com deficiência
O Mercado Público recebeu no dia 27, dentro da programação da XVIII Semana Estadual da Pessoa com Deficiência, o projeto piloto do Balcão da Informação sobre Acessibilidade, que tem o objetivo de estimular a divulgação dos direitos das pessoas com algum tipo de deficiência.
A Fundação de Articulação de Desenvolvimento de Políticas Públicas para PcD e PcAH no RS, Faders, esteve presente com seu serviço de acolhimento, que tem o objetivo de escutar e identificar as questões relativas à Pessoa com Deficiência e à Pessoa com Altas Habilidades; orientar quanto aos seus direitos e benefícios nas várias instâncias sociais; encaminhar nas áreas de saúde, educação, transporte, assistência social, trabalho, esporte, lazer e outras.
A Fundação de Articulação de Desenvolvimento de Políticas Públicas para PcD e PcAH no RS, Faders, esteve presente com seu serviço de acolhimento, que tem o objetivo de escutar e identificar as questões relativas à Pessoa com Deficiência e à Pessoa com Altas Habilidades; orientar quanto aos seus direitos e benefícios nas várias instâncias sociais; encaminhar nas áreas de saúde, educação, transporte, assistência social, trabalho, esporte, lazer e outras.
Fonte: ACOM Faders
Projeto propõe isenção de IPVA na compra de veículos para pessoas com deficiência
10/09/2012
Luiz Osellame - MTB 9500
Proposto pelo deputado Ernani Polo (PP), o Projeto de Lei 193 2012 estende a isenção de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a partir de 2013, para veículos adquiridos por pessoas com deficiência no Rio Grande do Sul. A isenção destina-se a veículos adaptados - ou não-adaptados e conduzidos por terceiros - que estejam em nome de pessoa com deficiência.
A isenção proposta por Ernani modifica a Lei nº 8.115, de 30 de dezembro de 1985, para fins de “conceder isenção do ICMS nas saídas de veículos destinados a pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, diretamente ou por intermédio de seu representante legal".
Amparo legal
A iniciativa de Ernani tem por base decisões tomadas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que definiram que portadores de necessidades especiais, físicas ou mentais, e autistas, assim como no caso do IPI, têm direito a isenção de ICMS e, por extensão, de IPVA, para aquisição de veículos automotores, com fundamento próprio no Convênio nº 38/2012 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que determinou que a partir de janeiro de 2013 seja estendida isenção de ICMS a pessoas portadoras de necessidades especiais que adquirirem veículos. O parlamentar propõe a efetivação dos princípios da isonomia e da dignidade da pessoa humana, para que, também a partir de de janeiro de 2013, haja ampla isenção de IPVA aos mesmos destinatários da isenção aprovada nacionalmente pelo Confaz.
“Nossa posição, sustentada pelo próprio Poder Judiciário, entende como justa esta medida, pois a isenção legal de IPVA tem o propósito de facilitar a aquisição de veículos a todas as pessoas com deficiências, para que, em seus casos mais severos, tenham o referido benefício a fim de poderem ser transportados por seus familiares, com vistas a lhes possibilitar transporte seguro e adequado, o que não é permitido na plenitude com os tradicionais meios de transportes públicos”, afirma Ernani.
Edição: Marinella Peruzzo - MTB 8764
A iniciativa de Ernani tem por base decisões tomadas pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que definiram que portadores de necessidades especiais, físicas ou mentais, e autistas, assim como no caso do IPI, têm direito a isenção de ICMS e, por extensão, de IPVA, para aquisição de veículos automotores, com fundamento próprio no Convênio nº 38/2012 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que determinou que a partir de janeiro de 2013 seja estendida isenção de ICMS a pessoas portadoras de necessidades especiais que adquirirem veículos. O parlamentar propõe a efetivação dos princípios da isonomia e da dignidade da pessoa humana, para que, também a partir de de janeiro de 2013, haja ampla isenção de IPVA aos mesmos destinatários da isenção aprovada nacionalmente pelo Confaz.
“Nossa posição, sustentada pelo próprio Poder Judiciário, entende como justa esta medida, pois a isenção legal de IPVA tem o propósito de facilitar a aquisição de veículos a todas as pessoas com deficiências, para que, em seus casos mais severos, tenham o referido benefício a fim de poderem ser transportados por seus familiares, com vistas a lhes possibilitar transporte seguro e adequado, o que não é permitido na plenitude com os tradicionais meios de transportes públicos”, afirma Ernani.
Edição: Marinella Peruzzo - MTB 8764
Fonte: Agência de Notícias - Assembleia Legislativa do RS
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Instituto inicia no Rio pesquisa pioneira em pacientes com câncer ósseo.
Da Agência Brasil Rio de Janeiro - Uma pesquisa pioneira iniciada este mês com células-troco tumorais em pacientes com diagnóstico de osteossarcoma, um tumor maligno dos ossos cuja incidência é maior em crianças e jovens com idade entre 10 e 20 anos, poderá fornecer informações importantes sobre a resposta do paciente à quimioterapia. O objetivo é descobrir novas estratégias para o tratamento. O estudo é realizado por profissionais do Centro de Pesquisa em Terapia Celular e Bioengenharia do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia no Rio (Into). Ele consiste no isolamento e expANSão in vitro de células-tronco tumorais, sendo composto por duas etapas: a primeira no ato da biópsia e a segunda após o tratamento com quimioterapia. De acordo com a chefe da Divisão de Pesquisa do Into, Maria Eugênia Duarte, com a pesquisa, os profissionais pretendem identificar as células-mãe responsáveis pela formação de grupos de células dentro do mesmo tumor. Segundo ela, só após essa identificação, será possível avaliar se ocorreu ou não uma melhora no quadro clínico do paciente. ''É claro que, se depois do tratamento a gente observar que esse número de células-tronco caiu muito, nós vamos poder dizer que o paciente teve uma melhora ou pior resposta ao tratamento'', explicou. A especialista destacou que qualquer informação obtida por meio da pesquisa a respeito do tumor será bem-vinda. Ela lembrou que devido à agressividade da doença, em apenas cinco anos dois terços dos pacientes morrem. Em média, a pessoa sobrevive de dois a quatro anos. Segundo Maria Eugênia, isso ocorre porque o tratamento de quimioterapia usado pelos médicos é o mesmo adotado na década de 70. ''Em outras palavras, não aconteceu quase nada em termos de evolução do tratamento do osteossarcoma. A nossa idéia é que, por meio desses resultados, possamos ajudar a melhorar e a entender um pouco melhor a baixa resposta desses tumores ao tratamento quimioterápico". A pesquisadora disse que, em geral, as células-troco tumorais representam cerca de 1% da massa tumoral, sendo extremante resistente a qualquer tipo de tratamento. Ela destacou ainda as dificuldades de se fabricar um remédio capaz de combater as células-mães, responsáveis pelo desenvolvimento do tumor. Maria Eugênia Duarte também ressaltou que essa nova linha de estudo é pioneira no país e já está disponível para pacientes provenientes do Sistema Único de saúde (SUS). ''É a primeira instituição pública do Brasil que está disponibilizando esse serviço para o paciente do SUS. É bastante interessante a gente ressaltar que hoje o paciente da rede pública, tratando no instituto, pode ter acesso a esse tipo de exame'' garantiu. Ela explica que, em média, o número de pessoas que desenvolve esse tipo de tumor no organismo chega a 40 anualmente no estado Rio. ''É um número que não é muito alto, mas se você pensar no comprometimento da qualidade de vida que essas crianças têm, no grau de sofrimento físico que isso envolve, se a gente puder, por meio de um pequeno exame, ajudar essas crianças, é muito bom'', disse. Edição: Davi Oliveira
Fonte: Terra
Pesquisas tentam livrar castanha-do-brasil da contaminação por fungos.
A castanha-do-brasil possui alto valor nutricional, é rico em selênio, proteínas, vitaminas e ácidos graxos insaturados. Mas, apesar de ser um alimento de qualidade, está com sua cadeia produtiva ameaçada pela contaminação de micotoxinas (toxinas produzidas por fungos) com potencial cancerígeno.
Pesquisadores de várias unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ?Embrapa, universidades e instituições de pesquisa, articulados no projeto de pesquisa Micocast, sob a liderança da Embrapa Acre, buscam contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e gerar informações científicas que auxiliem no diagnóstico e controle da contaminação da castanha-do-brasil por essas toxinas.
A informação foi apresentada pela pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Daniela Bittencourt, durante a palestra "Micotoxinas em amêndoas da castanheira-do-brasil", realizada na programação do 45° Congresso Brasileiro de Fitopatologia, que aconteceu em Manaus, de 19 a 23 de agosto.
A contaminação está relacionada às condições de armazenamento, secagem e exposição das castanhas à umidade relativa da região, facilitando a ocorrência de aflatoxinas (do tipo B1, B2, G1 e G2) em toda a cadeia produtiva da castanha-do-brasil. As aflatoxinas são produzidas principalmente pelos fungos Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus, e são potencialmente cancerígenas para o ser humano.
A pesquisadora expôs um panorama da situação de contaminação das amêndoas de castanha-do-brasil, destacando que é um problema que coloca em risco a saúde pública e também compromete a economia da região amazônica, pois o produto que antes era exportado para o mercado europeu passou a ser recusado, diante de medidas mais restritivas da comunidade européia em relação aos níveis tolerados de aflatoxina, o que desencadeou redução de mais de 90% nas exportações, a partir dessas restrições.
"Os lotes contaminados de castanha que não puderam ser exportados passaram a ser redirecionados ao mercado interno menos restritivo, constituindo-se em um risco para a saúde da população brasileira", informou. "Isso não quer dizer que comer castanha necessariamente dá câncer", esclareceu a pesquisadora, informando que dependendo da quantidade e frequência do consumo de castanhas contaminadas com aflatoxinas, combinadas com fatores do organismo de cada individuo, isso pode tornar propício o desenvolvimento de câncer.
Por isso há uma preocupação muito forte na comunidade europeia, que se reflete nas restrições à entrada de produtos com esse problema. Como exemplo, no Brasil o limite máximo tolerado para a presença de aflatoxinas totais para castanha-do-brasil sem casca para consumo direto é de 10 ppb (partes por bilhão) enquanto no mercado europeu esse limite varia de 4 ppb para aflatoxinas totais e fica em 2 ppb para aflatoxinas do tipo B1. Em alguns países, como a França, o limite tolerado é 1 ppb para aflatoxina B1 . "Por que não se tem limites iguais, nos países? Já que é uma questão de saúdepública", comentou a pesquisadora.
Outro aspecto dessa questão, citado pela pesquisadora da Embrapa, é que pesquisas mostram que a concentração de aflatoxinas reduz quando se adota boas práticas de beneficiamento. Ou seja, se houver investimento tecnológico e organização da cadeia produtiva da castanha-do-brasil para se ter um escoamento mais rápido, diminuindo o tempo de armazenamento e adotando melhorias no beneficiamento, o nível de aflatoxina presente nas amêndoas diminuirá.
A pesquisadora citou que a Bolívia tem investido em processamento para vender essas castanhas com melhor qualidade que o Brasil e com isso deu um salto nas exportações e responde por 70% do mercado mundial de castanha, sendo que grande parte de sua produção é comprada do Brasil, que produz de 45 a 60 mil toneladas por ano e emprega 60 mil famílias. Assim grande parte das castanhas-do-Brasil que deixaram de ser vendidas para o mercado europeu, são vendidas para a Bolívia que as beneficia e exporta, agregando valor ao produto. "Estamos perdendo mercado e divisas", alerta a pesquisadora.
Nesse contexto, a Embrapa vem dando sua contribuição em pesquisas voltadas para a melhoria da cadeia produtiva e da qualidade da castanha-do-Brasil, que é um fonte importante de alimento e também de atividade de produção florestal não-madeireira, na Amazônia.
Um passo importante foi a caracterização da cadeia produtiva para identificar quais etapas eram mais afetadas por altos níveis de contaminação por aflatoxina, isso foi realizado a partir de estudos no Pará e Acre, com participação das unidades da Embrapa nesses estados, por meio do projeto Safenut, realizado de 2006 a 2008, sob coordenação do Cirad (Centro de Cooperaçao Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento, com sede na França). Essa caracterização continua, com a participação da Embrapa, agora nos estados do Amazonas e Amapá, por meio do projeto em rede Micocast, iniciado em 2009 com término para o final de 2012.
Os esforços desse projeto estão direcionados para inovações tecnológicas para o controle da contaminação da castanha-do-brasil por aflatoxinas. Isso inclui estudos epidemiológicos e estudos sobre a diversidade da população dos fungos, além do desenvolvimento de alternativas tecnológicas para aprimorar a secagem de forma mais rápida e eficiente e ainda o desenvolvimento de métodos rápidos e menos onerosos de detecção de fungos produtores de aflatoxinas e micotoxinas na castanha.
A pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Daniela Bittencourt, e o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Rogério Hanada, pesquisam a diversidade de fungos isolados e identificaram, por meio da biologia molecular, os fungos que mais ocorrem e produzem aflatoxinas nas castanhas. Os resultados parciais mostram diversidade genética elevada desses fungos. De acordo com a pesquisadora Daniela, esses resultados serão importantes para desenvolver uma ferramenta molecular para identificação de fungos do gênero Aspergilus spp. produtores de micotoxinas no fruto.
A pesquisadora explicou que atualmente, a técnica oficial de detecção da aflatoxina e outras micotoxinas é a cromatografia, que detecta a toxina, mas não o fungo, não sendo recomendada no monitoramento da cadeia produtiva. "A identificação precisa destes organismos associada à melhor compreensão dos mecanismos moleculares que desencadeiam a produção de aflatoxinas por Aspergillus spp., possibilitará o desenvolvimento de um método diagnóstico molecular rápido, eficiente e sensível, que não onere demasiadamente o custo final do produto, ao mesmo tempo em que garanta a sua qualidade", informou a pesquisadora.
Síglia Regina / Jornalista MTb 66/AM
Embrapa Amazônia Ocidental
Contatos: (92) 3303-7852 / 3303-7860 siglia.regina@cpaa.embrapa.br
Pesquisadores de várias unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ?Embrapa, universidades e instituições de pesquisa, articulados no projeto de pesquisa Micocast, sob a liderança da Embrapa Acre, buscam contribuir para o desenvolvimento de novas tecnologias e gerar informações científicas que auxiliem no diagnóstico e controle da contaminação da castanha-do-brasil por essas toxinas.
A informação foi apresentada pela pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Daniela Bittencourt, durante a palestra "Micotoxinas em amêndoas da castanheira-do-brasil", realizada na programação do 45° Congresso Brasileiro de Fitopatologia, que aconteceu em Manaus, de 19 a 23 de agosto.
A contaminação está relacionada às condições de armazenamento, secagem e exposição das castanhas à umidade relativa da região, facilitando a ocorrência de aflatoxinas (do tipo B1, B2, G1 e G2) em toda a cadeia produtiva da castanha-do-brasil. As aflatoxinas são produzidas principalmente pelos fungos Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus, e são potencialmente cancerígenas para o ser humano.
A pesquisadora expôs um panorama da situação de contaminação das amêndoas de castanha-do-brasil, destacando que é um problema que coloca em risco a saúde pública e também compromete a economia da região amazônica, pois o produto que antes era exportado para o mercado europeu passou a ser recusado, diante de medidas mais restritivas da comunidade européia em relação aos níveis tolerados de aflatoxina, o que desencadeou redução de mais de 90% nas exportações, a partir dessas restrições.
"Os lotes contaminados de castanha que não puderam ser exportados passaram a ser redirecionados ao mercado interno menos restritivo, constituindo-se em um risco para a saúde da população brasileira", informou. "Isso não quer dizer que comer castanha necessariamente dá câncer", esclareceu a pesquisadora, informando que dependendo da quantidade e frequência do consumo de castanhas contaminadas com aflatoxinas, combinadas com fatores do organismo de cada individuo, isso pode tornar propício o desenvolvimento de câncer.
Por isso há uma preocupação muito forte na comunidade europeia, que se reflete nas restrições à entrada de produtos com esse problema. Como exemplo, no Brasil o limite máximo tolerado para a presença de aflatoxinas totais para castanha-do-brasil sem casca para consumo direto é de 10 ppb (partes por bilhão) enquanto no mercado europeu esse limite varia de 4 ppb para aflatoxinas totais e fica em 2 ppb para aflatoxinas do tipo B1. Em alguns países, como a França, o limite tolerado é 1 ppb para aflatoxina B1 . "Por que não se tem limites iguais, nos países? Já que é uma questão de saúdepública", comentou a pesquisadora.
Outro aspecto dessa questão, citado pela pesquisadora da Embrapa, é que pesquisas mostram que a concentração de aflatoxinas reduz quando se adota boas práticas de beneficiamento. Ou seja, se houver investimento tecnológico e organização da cadeia produtiva da castanha-do-brasil para se ter um escoamento mais rápido, diminuindo o tempo de armazenamento e adotando melhorias no beneficiamento, o nível de aflatoxina presente nas amêndoas diminuirá.
A pesquisadora citou que a Bolívia tem investido em processamento para vender essas castanhas com melhor qualidade que o Brasil e com isso deu um salto nas exportações e responde por 70% do mercado mundial de castanha, sendo que grande parte de sua produção é comprada do Brasil, que produz de 45 a 60 mil toneladas por ano e emprega 60 mil famílias. Assim grande parte das castanhas-do-Brasil que deixaram de ser vendidas para o mercado europeu, são vendidas para a Bolívia que as beneficia e exporta, agregando valor ao produto. "Estamos perdendo mercado e divisas", alerta a pesquisadora.
Nesse contexto, a Embrapa vem dando sua contribuição em pesquisas voltadas para a melhoria da cadeia produtiva e da qualidade da castanha-do-Brasil, que é um fonte importante de alimento e também de atividade de produção florestal não-madeireira, na Amazônia.
Um passo importante foi a caracterização da cadeia produtiva para identificar quais etapas eram mais afetadas por altos níveis de contaminação por aflatoxina, isso foi realizado a partir de estudos no Pará e Acre, com participação das unidades da Embrapa nesses estados, por meio do projeto Safenut, realizado de 2006 a 2008, sob coordenação do Cirad (Centro de Cooperaçao Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento, com sede na França). Essa caracterização continua, com a participação da Embrapa, agora nos estados do Amazonas e Amapá, por meio do projeto em rede Micocast, iniciado em 2009 com término para o final de 2012.
Os esforços desse projeto estão direcionados para inovações tecnológicas para o controle da contaminação da castanha-do-brasil por aflatoxinas. Isso inclui estudos epidemiológicos e estudos sobre a diversidade da população dos fungos, além do desenvolvimento de alternativas tecnológicas para aprimorar a secagem de forma mais rápida e eficiente e ainda o desenvolvimento de métodos rápidos e menos onerosos de detecção de fungos produtores de aflatoxinas e micotoxinas na castanha.
A pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, Daniela Bittencourt, e o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Rogério Hanada, pesquisam a diversidade de fungos isolados e identificaram, por meio da biologia molecular, os fungos que mais ocorrem e produzem aflatoxinas nas castanhas. Os resultados parciais mostram diversidade genética elevada desses fungos. De acordo com a pesquisadora Daniela, esses resultados serão importantes para desenvolver uma ferramenta molecular para identificação de fungos do gênero Aspergilus spp. produtores de micotoxinas no fruto.
A pesquisadora explicou que atualmente, a técnica oficial de detecção da aflatoxina e outras micotoxinas é a cromatografia, que detecta a toxina, mas não o fungo, não sendo recomendada no monitoramento da cadeia produtiva. "A identificação precisa destes organismos associada à melhor compreensão dos mecanismos moleculares que desencadeiam a produção de aflatoxinas por Aspergillus spp., possibilitará o desenvolvimento de um método diagnóstico molecular rápido, eficiente e sensível, que não onere demasiadamente o custo final do produto, ao mesmo tempo em que garanta a sua qualidade", informou a pesquisadora.
Síglia Regina / Jornalista MTb 66/AM
Embrapa Amazônia Ocidental
Contatos: (92) 3303-7852 / 3303-7860 siglia.regina@cpaa.embrapa.br
Fonte: Embrapa
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Residências para jovens e adultos com deficiência serão inauguradas em novembro
21/08/2012
País começa a adotar novo modelo de atendimento para essa parcela da população
As primeiras casas destinadas ao acolhimento de jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência – ou seja, pessoas que necessitam de maiores cuidados de terceiros para fazer atividades básicas do cotidiano – serão inauguradas em novembro. Cada uma delas, chamadas de residências inclusivas, deverá acolher até dez pessoas, funcionando 24 horas por dia ininterruptamente.
As unidades terão a aparência de uma casa comum, sem placa ou indicativo de que ali funciona um serviço de acolhimento. A meta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é instalar 40 residências inclusivas ainda este ano.
Com a ação, que integra o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, o MDS começou a apoiar o reordenamento dos serviços de acolhimento destinados a essa população, visando à extinção dos grandes abrigos e à qualificação do atendimento, por meio da instalação de residências inclusivas, unidades de acolhimento adaptadas e inseridas na comunidade.
As unidades devem ser instaladas de acordo com as normativas e orientações técnicas divulgadas pelo MDS. Em novembro, o Ministério promoverá mais uma etapa de cofinanciamento para que novos municípios façam a adesão, com previsão de apoio financeiro para outras 31 residências inclusivas.
Benefício de Prestação Continuada
As residências inclusivas oferecem atendimento integral a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, prioritariamente aos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em todo o País, 2,1 milhões de pessoas com deficiência recebem o BPC. O benefício assegura a transferência mensal de um salário mínimo a idosos, com 65 anos ou mais, e a pessoas com deficiência, de qualquer idade, com renda mensal familiar per capita inferior a um quarto do salário mínimo.
Censo IBGE
Segundo o Censo 2010, o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a aproximadamente um quarto da população. Desse total, 6,7% têm alguma deficiência severa, o que pode indicar a existência de dependência.
A dependência pode afetar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Essa situação, junto com as barreiras, limita as tarefas diárias e restringe a participação social. Para desenvolver atividades básicas do cotidiano, como preparar um alimento, vestir-se e tomar banho, o usuário do serviço contará com o apoio de profissionais responsáveis pelo cuidado direto.
Autonomia
No Brasil, historicamente, pessoas com deficiência foram separadas da sociedade e muitas da própria família, devido à falta de condições para os cuidados necessários. Foram acolhidas em instituições que atuam no modelo de asilos, muitos deles localizadas longe de áreas residenciais e do convívio comunitário.
“A proposta é romper essa prática histórica de isolamento. Outra questão é qualificar ainda mais o trabalho técnico com essas pessoas, com o atendimento personalizado e em pequenos grupos, localizado na comunidade”, diz a coordenadora-geral de Serviços de Acolhimento do MDS, Mariana Sousa Machado.
O novo modelo de atendimento, baseada em residências inclusivas, pretende contribuir para a interação e superação de barreiras, com vistas à maior independência e protagonismo no desenvolvimento das atividades da vida diária. Dependendo das particularidades de cada caso e das possibilidades de oferta e acesso aos apoios na comunidade, poderá haver, inclusive, desligamento do serviço de acolhimento e o encaminhamento para outras formas de inserção social, ou mesmo o retorno ao convívio familiar.
As unidades terão a aparência de uma casa comum, sem placa ou indicativo de que ali funciona um serviço de acolhimento. A meta do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é instalar 40 residências inclusivas ainda este ano.
Com a ação, que integra o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, o MDS começou a apoiar o reordenamento dos serviços de acolhimento destinados a essa população, visando à extinção dos grandes abrigos e à qualificação do atendimento, por meio da instalação de residências inclusivas, unidades de acolhimento adaptadas e inseridas na comunidade.
As unidades devem ser instaladas de acordo com as normativas e orientações técnicas divulgadas pelo MDS. Em novembro, o Ministério promoverá mais uma etapa de cofinanciamento para que novos municípios façam a adesão, com previsão de apoio financeiro para outras 31 residências inclusivas.
Benefício de Prestação Continuada
As residências inclusivas oferecem atendimento integral a jovens e adultos com deficiência, em situação de dependência, prioritariamente aos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em todo o País, 2,1 milhões de pessoas com deficiência recebem o BPC. O benefício assegura a transferência mensal de um salário mínimo a idosos, com 65 anos ou mais, e a pessoas com deficiência, de qualquer idade, com renda mensal familiar per capita inferior a um quarto do salário mínimo.
Censo IBGE
Segundo o Censo 2010, o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, o que corresponde a aproximadamente um quarto da população. Desse total, 6,7% têm alguma deficiência severa, o que pode indicar a existência de dependência.
A dependência pode afetar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Essa situação, junto com as barreiras, limita as tarefas diárias e restringe a participação social. Para desenvolver atividades básicas do cotidiano, como preparar um alimento, vestir-se e tomar banho, o usuário do serviço contará com o apoio de profissionais responsáveis pelo cuidado direto.
Autonomia
No Brasil, historicamente, pessoas com deficiência foram separadas da sociedade e muitas da própria família, devido à falta de condições para os cuidados necessários. Foram acolhidas em instituições que atuam no modelo de asilos, muitos deles localizadas longe de áreas residenciais e do convívio comunitário.
“A proposta é romper essa prática histórica de isolamento. Outra questão é qualificar ainda mais o trabalho técnico com essas pessoas, com o atendimento personalizado e em pequenos grupos, localizado na comunidade”, diz a coordenadora-geral de Serviços de Acolhimento do MDS, Mariana Sousa Machado.
O novo modelo de atendimento, baseada em residências inclusivas, pretende contribuir para a interação e superação de barreiras, com vistas à maior independência e protagonismo no desenvolvimento das atividades da vida diária. Dependendo das particularidades de cada caso e das possibilidades de oferta e acesso aos apoios na comunidade, poderá haver, inclusive, desligamento do serviço de acolhimento e o encaminhamento para outras formas de inserção social, ou mesmo o retorno ao convívio familiar.
Fonte: Site Governo Federal
São Lourenço do Sul sediou o IV Encontro Estadual dos Profissionais Capacitados para o Atendimento Odontológico à Pessoa com Deficiência
Ocorreu nos últimos dias 16 e 17 de agosto em São Lourenço do Sul o IV Encontro Estadual dos Profissionais Capacitados para o Atendimento Odontológico à Pessoa com Deficiência. A atividade, reuniu profissionais capacitados ao longo das doze edições do Curso de Aperfeiçoamento Para Cirurgiões Dentistas e Pessoal Auxiliar no Atendimento odontológico ao Paciente com Deficiência e Necessidades Especiais que desde 2000 é realizado pela FADERS, e que contou com a presença de profissionais de diversas partes do Estado, aonde o Salão Paroquial da Igreja Matriz foi o local que recebeu as atividades.
O atual momento é de alta mobilização para o atendimento adequado e especializado às pessoas com deficiência e pessoas com necessidades especiais, uma vez que foi lançado em âmbito federal o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Viver sem Limites e o estado do Rio Grande do Sul aderiu ao plano lançando o RS Sem Limite. Neste sentido, o evento teve por objetivo, atualizar conhecimentos, proporcionar relatos das experiências de serviços de atendimento odontológico especializado, viabilizar a discussão entre profissionais capacitados e gestores sobre os entraves e propostas para o avanço do projeto de construção da rede de referência em atendimento pessoas com deficiência, promover a organização das políticas públicas e dos serviços de atenção à saúde odontológica aos deficientes no estado do Rio Grande do Sul. Objetivos estes que foram alcançados pelos intensos debates e a construção coletiva do documento “Carta de São Lourenço do Sul”.
A mesa de abertura das atividades, contou com a presença da diretora técnica da FADERS, Clarissa Beleza, que falou da importancia da atividade como uma via de fortalecimento dos serviços de saúde bucal no estado: " A atividade é uma feliz estratégia, para a construção, fortalecimento e implantação de serviços de saúde bucal à pessoa com deficiência no estado" disse Clarissa. O prefeito de São Lourenço do Sul, José Sidney de Almeida, também saudou a iniciativa da atividade no município: "Fazer um encontro, que reúne profissionais especialistas em saúde bucal, em especial para as pessoas com deficiência, é uma honra para o nosso município. Eu sempre digo que saúde pública é uma engrenagem, onde é necessário ter profissionais capacitados". A solenidade ainda contou com a presença na mesa de abertura do representante da secretaria de saúde, Ramsés de Araújo e do secretário de saúde local Arilson Cardoso que também falaram para os profissionais presentes.
O último encontro dos profissionais capacitados para o atendimento odontológico à pessoa com deficiência havia acontecido em 2010, em Santa Cruz do Sul. Na ocasião, uma comitiva de São Lourenço do Sul, apresentou as experiências em saúde bucal no município, o que levou o município a ser escolhido para sediar a 4ª edição do encontro.Entre as atividades ocorridas ao longo dos dois dias, destaque para apresentação da análise dos programas de atendimento odontológico à pessoas com deficiência nos municípios gaúchos, assim como da capacitação realizada através do curso de aperfeiçoamento para cirurgiões dentistas e auxiliares apresentado pela doutora Fernanda Franco, além de diversos ciclos de debates com os participantes. Também foram divulgadas as políticas públicas municipais voltadas à saúde bucal em São Lourenço do Sul. Além disso, foi apresentado aos participantes a atualização dos dados referentes ao curso, que segundo informações da última edição, já foram capacitados ao todo mais de 234 profissionais, sendo eles de 109 municípios, onde o curso chega a sua 12ª edição.
O atual momento é de alta mobilização para o atendimento adequado e especializado às pessoas com deficiência e pessoas com necessidades especiais, uma vez que foi lançado em âmbito federal o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Viver sem Limites e o estado do Rio Grande do Sul aderiu ao plano lançando o RS Sem Limite. Neste sentido, o evento teve por objetivo, atualizar conhecimentos, proporcionar relatos das experiências de serviços de atendimento odontológico especializado, viabilizar a discussão entre profissionais capacitados e gestores sobre os entraves e propostas para o avanço do projeto de construção da rede de referência em atendimento pessoas com deficiência, promover a organização das políticas públicas e dos serviços de atenção à saúde odontológica aos deficientes no estado do Rio Grande do Sul. Objetivos estes que foram alcançados pelos intensos debates e a construção coletiva do documento “Carta de São Lourenço do Sul”.
A mesa de abertura das atividades, contou com a presença da diretora técnica da FADERS, Clarissa Beleza, que falou da importancia da atividade como uma via de fortalecimento dos serviços de saúde bucal no estado: " A atividade é uma feliz estratégia, para a construção, fortalecimento e implantação de serviços de saúde bucal à pessoa com deficiência no estado" disse Clarissa. O prefeito de São Lourenço do Sul, José Sidney de Almeida, também saudou a iniciativa da atividade no município: "Fazer um encontro, que reúne profissionais especialistas em saúde bucal, em especial para as pessoas com deficiência, é uma honra para o nosso município. Eu sempre digo que saúde pública é uma engrenagem, onde é necessário ter profissionais capacitados". A solenidade ainda contou com a presença na mesa de abertura do representante da secretaria de saúde, Ramsés de Araújo e do secretário de saúde local Arilson Cardoso que também falaram para os profissionais presentes.
O último encontro dos profissionais capacitados para o atendimento odontológico à pessoa com deficiência havia acontecido em 2010, em Santa Cruz do Sul. Na ocasião, uma comitiva de São Lourenço do Sul, apresentou as experiências em saúde bucal no município, o que levou o município a ser escolhido para sediar a 4ª edição do encontro.Entre as atividades ocorridas ao longo dos dois dias, destaque para apresentação da análise dos programas de atendimento odontológico à pessoas com deficiência nos municípios gaúchos, assim como da capacitação realizada através do curso de aperfeiçoamento para cirurgiões dentistas e auxiliares apresentado pela doutora Fernanda Franco, além de diversos ciclos de debates com os participantes. Também foram divulgadas as políticas públicas municipais voltadas à saúde bucal em São Lourenço do Sul. Além disso, foi apresentado aos participantes a atualização dos dados referentes ao curso, que segundo informações da última edição, já foram capacitados ao todo mais de 234 profissionais, sendo eles de 109 municípios, onde o curso chega a sua 12ª edição.
Fonte: ACOM Faders
Acessibilidade à democracia
MARLI CONZATTI
O processo eleitoral brasileiro, um dos mais modernos do mundo, com votação eletrônica em 100% das cidades, ainda não é acessível a todos. O problema da falta de acessibilidade nos locais de votação é maior do que imaginamos, já que as seções eleitorais, em sua grande maioria, estão em locais não acessíveis às pessoas com deficiência.
Lembramos, neste sentido, que a Resolução n° 23.381 do TSE institui o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral, fundamentada na Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da Organização das Nações Unidas, ratificada pelo Brasil. Essa medida tem como objetivo eliminar barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e de atitudes para dar segurança e autonomia às pessoas com deficiência nas eleições.
O voto é um direito e ao mesmo tempo um dever. Por isso, todas as zonas eleitorais devem ser acessíveis de forma universal. A acessibilidade à urna para o eleitor cego está adequada, as urnas têm teclas em braile e contarão com sistema de áudio, por meio do qual o eleitor cego pode ouvir os números digitados, além do nome do candidato e do partido no momento da votação. Temos ainda de ampliar esse acesso aos cadeirantes e demais pessoas com deficiência, disponibilizando locais sem obstáculos para votação.
No entanto, a acessibilidade à urna não é o mesmo que acessibilidade ao processo eleitoral. O eleitor com deficiência precisa conhecer os candidatos, ter acesso a informações em braile, em sítios adequados e, também, incluir a audiodescrição e a Libras _ língua brasileira de sinais _ em todos os programas eleitorais. São milhões de eleitores com deficiência que querem e devem votar, e não basta apenas o direito ao voto, mas a acessibilidade plena ao processo eleitoral.
A acessibilidade universal vai facilitar a vida das pessoas com deficiência, dos idosos, das mulheres grávidas, das pessoas com mobilidade reduzida, enfim, de todos que têm o direito de exercer sua cidadania com a escolha de seu representante para a Câmara e o Executivo municipal. Isso é pensar numa cidade que acolhe sua população e promove a cidadania com qualidade de vida.
À frente desse processo de garantia de direitos, o governo do Estado, através da Faders, juntamente com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, o Coepede, o Condepa e Rumo Norte abrem a 18ª Semana Estadual da Pessoa com Deficiência _ "Podemos, sim, fazer a diferença", de hoje a 28 de agosto, no Ministério Público Estadual. Esse evento vai se desenrolar simultaneamente em mais de 20 municípios do RS, e acessibilidade, direitos e cidadania serão temas de grande destaque nas discussões dos seus encontros e seminários.
Presidenta da Faders _ Fundação de Articulação e Desenvolvimento da Política Pública para PcD e PcAH no RS
O processo eleitoral brasileiro, um dos mais modernos do mundo, com votação eletrônica em 100% das cidades, ainda não é acessível a todos. O problema da falta de acessibilidade nos locais de votação é maior do que imaginamos, já que as seções eleitorais, em sua grande maioria, estão em locais não acessíveis às pessoas com deficiência.
Lembramos, neste sentido, que a Resolução n° 23.381 do TSE institui o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral, fundamentada na Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da Organização das Nações Unidas, ratificada pelo Brasil. Essa medida tem como objetivo eliminar barreiras físicas, arquitetônicas, de comunicação e de atitudes para dar segurança e autonomia às pessoas com deficiência nas eleições.
O voto é um direito e ao mesmo tempo um dever. Por isso, todas as zonas eleitorais devem ser acessíveis de forma universal. A acessibilidade à urna para o eleitor cego está adequada, as urnas têm teclas em braile e contarão com sistema de áudio, por meio do qual o eleitor cego pode ouvir os números digitados, além do nome do candidato e do partido no momento da votação. Temos ainda de ampliar esse acesso aos cadeirantes e demais pessoas com deficiência, disponibilizando locais sem obstáculos para votação.
No entanto, a acessibilidade à urna não é o mesmo que acessibilidade ao processo eleitoral. O eleitor com deficiência precisa conhecer os candidatos, ter acesso a informações em braile, em sítios adequados e, também, incluir a audiodescrição e a Libras _ língua brasileira de sinais _ em todos os programas eleitorais. São milhões de eleitores com deficiência que querem e devem votar, e não basta apenas o direito ao voto, mas a acessibilidade plena ao processo eleitoral.
A acessibilidade universal vai facilitar a vida das pessoas com deficiência, dos idosos, das mulheres grávidas, das pessoas com mobilidade reduzida, enfim, de todos que têm o direito de exercer sua cidadania com a escolha de seu representante para a Câmara e o Executivo municipal. Isso é pensar numa cidade que acolhe sua população e promove a cidadania com qualidade de vida.
À frente desse processo de garantia de direitos, o governo do Estado, através da Faders, juntamente com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, o Coepede, o Condepa e Rumo Norte abrem a 18ª Semana Estadual da Pessoa com Deficiência _ "Podemos, sim, fazer a diferença", de hoje a 28 de agosto, no Ministério Público Estadual. Esse evento vai se desenrolar simultaneamente em mais de 20 municípios do RS, e acessibilidade, direitos e cidadania serão temas de grande destaque nas discussões dos seus encontros e seminários.
Presidenta da Faders _ Fundação de Articulação e Desenvolvimento da Política Pública para PcD e PcAH no RS
Fonte: Zero Hora
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