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domingo, 23 de dezembro de 2012

Portal de Acessibilidade - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (FADERS)Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social

Crédito para pessoa com deficiência ajuda na inclusão, diz Dilma

17/12/2012
Juros de financiamento de produtos de tecnologia assistiva serão menores. Ônibus e casas adaptados do Minha Casa Minha Vida estão entre ações.


A presidente Dilma Rousseff disse na manhã desta segunda-feira (17), durante seu programa de rádio “Café com a presidenta”, que uma linha de crédito do Banco do Brasil vai ajudar pessoas com deficiência a adquirir produtos de tecnologia assistiva a juros menores. A lista inclui próteses oculares, softwares que convertem texto em voz e lupas eletrônicas, por exemplo. A ação faz parte do programa Viver sem Limite, que tem o objetivo de reduzir obstáculos e superar barreiras de quem vive com algum tipo de deficiência.

De acordo com Dilma, o governo federal também já comprou 1.279 ônibus adaptados para fazer o transporte escolar de crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência e, desde o ano passado, as casas do programa federal Minha Casa, Minha Vida, estão sendo entregues com plantas adaptáveis.

No caso dos produtos de tecnologia assistiva, o governo listou 250 produtos que poderão ser financiados a juros mais baixos. "São equipamentos que vão ajudar a melhorar a vida dessas pessoas", disse a presidente.

Educação e moradia
No caso dos ônibus escolares, a presidente disse que a ação poderá ajudar a manter crianças e adolescentes nas salas de aula. "Sabemos que muitas crianças com deficiência deixam de frequentar a escola por falta de transporte adequado", falou. Os 1.279 ônibus já comprados estarão circulando a partir de março do ano que vem, disse Dilma.

Além dos ônibus escolares, as casas do programa Minha Casa, Minha Vida, para quem ganha até R$ 1.600, já são adaptáveis. "Elas são entregues com portas mais largas, banheiros mais espaçosos e corredores mais amplos", disse Dilma.

Outra medida é entregar um kit de acessibilidade aos moradores. "Se a pessoa tiver uma deficiência auditiva, instalamos equipamentos luminosos; se ela tiver uma deficiência visual, colocamos a sinalização em Braille nos interruptores. Já as barras fixadas no banheiro ajudam quem tem dificuldade de locomoção", explicou Dilma.


Fonte: Do G1, em São Paulo


Deliberações da III Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência realizada em Brasília/DF do dia 03 ao dia 06 de dezembro de 2012

17/12/2012
III CONFERÊNCIA NACIONAL – DELIBERAÇÕES

Propostas aprovadas por eixos: 404
1) Educação: 49
2) Esporte, Cultura e Lazer: 18
3) Trabalho e Reabilitação Profissional: 41
4) Acessibilidade: 64
5) Comunicação
6) Transporte e Moradia: 54
7) Saúde: 91
8) Segurança e Acesso a Justiça: 28
9) Padrão de Vida e Proteção Social: 36

1) EDUCAÇÃO
01) Ampliar e implantar nas universidades públicas e privadas o curso de graduação Letras Libras/ Língua Portuguesa, Curso de Pedagogia Bilíngue na perspectiva da educação de surdos e a obrigatoriedade da disciplina de práticas de atendimento educacional especializada em todos os cursos de Licenciatura e Bacharelado.
02) Garantir o acesso aos conhecimentos curriculares com respeito as suas necessidades, universo cultural, linguísticos (respeitando também as diretrizes do Decreto nº 5626/2005), estilo de aprendizagem e potencialidades.
03) Fortalecer e garantir o direito dos estudantes público alvo da educação especial a serem avaliados em todos os níveis de educação, incluindo o nível superior, o ENEM e o vestibular com a utilização de instrumentos e técnicas metodológicas adequadas as suas especificidades seguindo as orientações das notas técnicas do SEESP/MEC nº 06/2011 e no. 08/2011.
04) Garantir a inserção de profissionais nas salas de recursos multifuncionais com qualificação para o atendimento educacional especializado, atendendo as determinações da resolução nº 04 do Conselho Nacional de Educação.
05) Cobrar efetivo envolvimento do Ministério da Educação e Cultura – MEC e das Secretarias Estaduais de Educação, promovendo a inclusão de conteúdos temáticos referentes ao desenho universal nas diretrizes curriculares da educação profissional e tecnológica e do ensino superior dos cursos de Engenharia, Arquitetura e correlatos, fazendo cumprir o que estabelece o estabelece o § 1º do Art. 10 do Decreto Nº 5.296/2004.
06) Determinar que as salas de ensino regular tenham no máximo 20 alunos quando houver alunos com deficiência e garantir o financiamento de Tecnologia Assistiva, materiais pedagógicos adaptados e pessoal de apoio.
07) Efetivar a articulação intersetorial entre a educação e os serviços de áreas como saúde, assistência social, transporte, cultura, segurança e direitos humanos, entre outras, para garantir o processo de escolarização dos estudantes público alvo da educação especial.
08) Ampliar as equipes de profissionais da Educação e fortalecer os sistemas educacionais para atender a demanda do processo de escolarização dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, garantindo a oferta de professores no atendimento educacional especializado, de profissionais de apoio ou auxiliares, tradutores e intérpretes de LIBRAS, guias-intérpretes para surdo-cegos, professores de LIBRAS, prioritariamente surdos, e professores bilíngües nas demais disciplinas, assim como garantir a obrigatoriedade da inclusão da disciplina LIBRAS como segunda língua para ouvintes nas escolas públicas e privadas em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino.
09) Valorizar os profissionais da educação que atuam na educação especial, garantindo as mesmas condições de trabalho, direitos e bonificações dos demais trabalhadores da educação;
10) Garantir aos Jovens e Adultos o Atendimento Educacional Especializado e a escolarização no período diurno.
11) Assegurar o atendimento hospitalar e domiciliar, segundo legislação vigente, assim como transporte (terrestre e fluvial) acessível especializado e porta a porta, à partir do diagnóstico da demanda do BPC, tanto do público alvo da educação especial quanto para o transporte do professor do Núcleo de Atendimento Hospitalar/Domiciliar e aos alunos em condições especiais de saúde, de acordo com a Resolução MEC nº 2/2001; garantindo dotação orçamentária para o custeio de tal serviço.
12) Garantir e ampliar o atendimento educacional do nascimento aos três anos por meio de serviços de intervenção precoce nas instituições de educação infantil.
13) Implantação de programa de difusão do ensino de LIBRAS e Braille, pelo poder público, possibilitando a contratação de intérpretes de LIBRAS para atuar em órgãos públicos, com profissionais qualificados para o ensino de libras, prioritariamente surdos, e para o ensino de Braille, prioritariamente cegos, e também outras formas de comunicação adequada para surdos, cegos e surdocegos.
14) Regulamentar a politica brasileira do livro acessível, didático e não didático para quem dele necessitar, atendendo aos preceitos do desenho universal, com especial atenção as diferentes necessidades, garantindo a possibilidade da aquisição do mesmo.
15) Fortalecer e garantir às escolas do campo políticas educacionais inclusivas proporcionando condições de escolaridade aos estudantes público alvo da educação especial, condições de trabalho e formação continuada para os profissionais da educação do campo/zona rural, escolas indígenas, quilombolas, populações ribeirinhas, ciganos e tradicional.
16) Apresentar proposta de emenda constitucional (PEC), vinculando a concessão do BPC ao preenchimento dos seguintes requisitos:
1. Frequência à escola para crianças e adolescentes de 4 a 17 anos;
2. Inclusão em programas nas áreas de saúde e/ou educação infantil , quando necessário, para crianças de 0 a 3 anos, salvo situações extraordinárias a serem avaliadas pelos órgãos competentes.
17) Adotar mecanismos para que as instituições de ensino superior (federal, distrital, estadual e privado) e pesquisa ampliem sua contribuição para a educação de alunos público alvo da educação especial, com implementação de ações, como:
a) Estabelecimento e implementação de políticas inclusivas que garantam a plena trajetória acadêmica desses estudantes
b) Oferta de cursos de pós-graduação, extensão e aperfeiçoamento, abrangendo temas necessários para a inclusão da pessoa com deficiência e necessidades especiais;
c) Realização de pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento visando à melhoria da qualidade de vida desta população;
d) Inclusão de disciplinas obrigatórias em todos os períodos do curso de pedagogia e licenciaturas que contribuam para a formação Inicial de professores. Dentre outros componentes curriculares devem ser obrigatoriamente incluídos libras braille tecnologias digitais para pessoa com deficiência visual auditiva, surdocegueira, deficiências físicas e comunicação alternativa.
18) Garantir o monitoramento da execução do programa ESCOLA ACESSÍVEL pelas instâncias do controle social.
19) Garantir políticas públicas através dos estados, prefeituras municipais e do Distrito Federal que envolvam profissionais das áreas de saúde, educação, assistência social na promoção de ações articuladas, que visem busca ativa de crianças e adolescentes com deficiência, contempladas com Benefício de Prestação Continuada para inserção nas escolas.
20) Garantir a comunicação entre as regionais de educação, os polos de educação inclusiva e as escolas dos respectivos municípios, socializando informações sobre direitos e políticas de educação inclusiva para o acesso a recursos e a estruturação das escolas.
21) Garantir Programa Dinheiro Direito Na Escola - PDDE acessível, anualmente a todas as escolas públicas, bem como aumentar os valores dos recursos transferidos e ampliar sua fiscalização.
22) Garantir condições de acesso e permanência aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação na educação em todos os níveis e modalidades de ensino, por meio da oferta de recursos e acessibilidade (físicos, comunicacionais e metodológicos), tecnologias assistiva e atendimentos complementares e/ou suplementares ampliando o atendimento para a educação profissional, estabelecendo parceria com instituições de ensino superior, ensino médio e educação profissionalizante, assegurando a formação e preparação para o aproveitamento no mundo do trabalho, de acordo com as leis de cotas.
23) Obrigatoriedade da oferta do atendimento educacional especializados na rede pública e privada de ensino, sem nenhum custo adicional para as famílias dos estudantes público alvo da educação especial, bem como a ampliação da implantação das salas de recursos multifuncionais na rede pública de ensino.
24)Garantir carga horária especifica de estagio supervisionado para os cursos de pedagogia, licenciaturas e outras graduações com participação colaborativa dos estagiários, sendo incluído o uso de tecnologias assistivas visando a formação inicial de profissionais destinados a práticas junto as pessoas com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.
25) Promover ações que garantam por meio de legislação carga horária mínima de 120 horas anuais para capacitação e formação continuada em serviços na área de educação especial, para todos os profissionais da unidade escolar.
26) Incluir na matriz curricular do curso de pedagogia a disciplina “estimulação Essencial para Crianças de 0 a 5” estudantes publico alvo da educação especial.
27) Desenvolver ações que contemplem o envolvimento das famílias nas soluções de inclusão educacional dos estudantes publico alvo da educação especial.
28) Estabelecer diretrizes para que os sistemas públicos de ensino criem cargos e ou realizem concursos públicos para: interpretes de libras, com certificação do PRO-LIBRAS/MEC e/ou bacharelado em letras libras, professor surdo, professor sorobã, professor de Braille, profissionais especializados em deficiências múltiplas, transtorno global do desenvolvimento, surdocegueira, de orientação e mobilidade, deficiências sensoriais, intelectuais, físicas, guias interpretes e os formados para tecnologias assistivas.
29) Garantir recursos didáticos e tecnológicos necessários para o atendimento das especificidades dos estudantes publico alvo da educação especial.
30) Instituir obrigatoriedade de que:
As três esferas de governo aloquem recursos de acordo com suas respectivas competências, para melhoria do atendimento ao público alvo da educação especial, de modo a cumprir as normas pertinentes;
O MEC, quando das transferências voluntárias, relativas à educação especial na perspectiva da educação inclusiva privilegie os municípios e, quando for o caso as próprias escolas, salvo quando se tratarem de programas de formação que atendam a mais de um município de um determinado estado, hipótese na qual a transferência deverá ser feita à respectiva unidade federada que é o ente adequado para essa articulação.
31) Garantir plenas condições de direito de acessibilidade aos programas de graduação e pós-graduação, incluindo ações afirmativas de acesso e permanência (reserva de vaga, bolsa, etc)
32) Garantir recursos para a oferta de cursos de Libras e Braille, relacionados às demais deficiências, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades/superdotação, para os trabalhadores da educação, saúde, assistência social e áreas afins, da rede pública e privada, e incentivar instituições de ensino superior a implantar e fornecer cursos de formação, intérprete de Libras, Braille, e guia interprete para surdocego.
33) Garantir os recursos federais para a criação de, no mínimo, um Centro de Atendimento Multidisciplinar de referencia, por município, tipo 01 e 02, com equipe multiprofissional para o apoio ao trabalho dos profissionais da Sala Comum, do AEE e dos/as estudantes estudantes público alvo da educação especial matriculados/as na rede de ensino, da educação básica ao ensino superior, bem como de seus familiares.
34) Criar nas cidades com 10 mil habitantes ou mais, no prazo de 2 anos, Centros de Atendimento Avançados (CAA’s), para garantir Atendimento Educacional Especializado para pessoas com transtornos globais do desenvolvimento (TGD’s), como autismo (tipos e níveis de comprometimento intelectuais de pessoas com espectro autista) e/ou dar plenas condições as entidades já existentes (APAES, Pestalozzi, AMAES, entre outros), pois, necessitam de condições e ambientes de Atendimento Educacional Especializado (equipe multidisciplinar, atendimento diário, continuo e individualizado, estímulos visuais e auditivos reduzidos e direcionados.).
35) Implantar na Matriz Curricular nas Instituições de Ensino, nas três esferas de Governo, a disciplina Acessibilidade e Inclusão Social.
36) Disponibilizar e garantir, nas três esferas de governo, investimento de 10 do PIB para a educação, sem contingenciamento, contemplando rubrica específica para implantar e implementar programas e projetos na área de educação especial envolvendo pessoas com deficiências, Transtorno Globais do Desenvolvimento (TGD) e altas habilidades.
37) Garantir o cofinanciamento para a construção e estruturação das salas SRM (Salas de Recursos Multifuncionais) em 100% nas escolas regulares de ensino públicos e assegurar a tecnologia assistiva.
38) Garantir o funcionamento de escolas especiais de boa qualidade para os casos de deficiência intelectual, múltipla e para outras deficiências cuja complexidade exigir ambientes específicos, para o desenvolvimento integral e integrado de seus usuários. Garantir igualmente, as escolas e salas bilíngües para surdos, nas quais a libras seja a primeira lingua, língua de instrução e comunicação e a língua portuguesa na modalidade escrita seja a segunda língua, com professores e outros profissionais bilíngües (surdos e ouvintes). A escolha da própria pessoa com deficiência e ou de seus familiares deve ser reconhecida e respeitada, considerando-se que há a possibilidade de matricula nas escolas comuns de ensino regular, com apoio especializado.
39) A União, Estados, Municípios e o Distrito Federal deverão assegurar a participação prática do estudante público alvo da educação especial nas aulas de Educação Física Escolar, ações esportivas, lazer, recreação, arte e cultura, por meio de oferta de serviço e recursos (acessibilidade física, material esportivo adaptado, equipamento esportivo, cadeira de rodas, material em braile, e interprete de libras, dentre entre outros
40) Reconhecer a surdocegueira como área de deficiência específica, respeitando suas especificidades lingüísticas e demais.
41)Elaborar uma política nacional visando garantir escolas e classes bilíngües para surdos, nas quais a libras seja a primeira língua de instrução e comunicação e a língua portuguesa na modalidade escrita seja a segunda língua, com professores e outros profissionais bilíngües, em todos os níveis de educação, respeitando o decreto 5.626/05, Lei Nº 10.436/2002 e os artigos 22, 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, contemplando a presença de professores que tenham formação bilíngue.
42) Adoção do Sistema Braille de leitura para cegos e surdocegos desde a alfabetização e a alfabetização em tinta para alunos com baixa visão que estão sem diagnóstico oftalmológico e funcional.
43) Criar lei específica instituindo o papel de cuidador para atuar nas escolas inclusivas.
44) Efetivar o atendimento escolar domiciliar e/ou hospitalar aos alunos com graves acometimentos físicos ou mentais que impossibilitam sua participação no ambiente escolar e assegurar a parceria dos departamentos de educação e saúde para agilizar o processo de diagnóstico e acompanhamento.
45) Garantir e reestruturar a educação profissionalizante e a EJA considerando as peculiaridades dos alunos com deficiência, nas redes de ensino em todos os turnos, bem como aqueles atendidos nas escolas especiais das entidades civis sem finalidade lucrativa.
46) Garantir, em todas as unidades escolares públicas e privadas dos três níveis federados, a acessibilidade arquitetônica, atitudinal, pedagógica e a disponibilização de recursos financeiros pelo poder público para aquisição de tecnologia assistiva, promovendo e fiscalizando o cumprimento da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência por parte dos Sistemas de Ensino Regular Público e Privado.
47) Ampliar a oferta de livros didáticos e paradidáticos acessíveis para pessoas com deficiência visual e com baixa visão, deficiência auditiva, bem como surdocegos e a oferta de livros interativos em materiais resistentes e adequados, para estudantes com perfil de transtorno global de desenvolvimento, garantindo nas escolas laboratórios de informática, material didático, bem como software, hardware e periféricos acessíveis às pessoas com deficiência.
48) Instituir em Lei a política de cotas para a pessoa com deficiência nos processos seletivos das instituições de ensino superior, profissionalizantes e no Pro Uni.
49) Garantir o acesso das pessoas com deficiência, a programas de bolsa de iniciação científica, bolsa universitária, bolsa de estágio.

2) ESPORTE, CULTURA E LAZER
01)Implantar e implementar, nas três esferas, Políticas Públicas de Esporte, Cultura, Lazer e Turismo para as pessoas com deficiência (incluindo autismo e albinismo), com transtornos globais e com altas habilidades/superdotação, contemplando:
. Destinação de recursos públicos para a criação e a adaptação de espaços físicos públicos e privados acessíveis, considerando o desenho universal, como também a pintura das modalidades paradesportivas, e adequados para a prática desportivas, nas diversas modalidades esportivas, inclusive visando projetos esportivos paradesporto, culturais e turísticos;
. Garantia de aparelhos e equipamentos específicos com adaptações para a participação efetiva dessas pessoas, inclusive nas associações, academias ao ar livres e nas praias (velas, surf, caiaques, dentre outros);
. Designação de equipe multidisciplinar, em todas as áreas profissionais, nos programas de participação e rendimento, com profissionais e professores de apoio habilitados (fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, professores de educação física e especialistas em treinamento esportivo, dentre outros) e qualificados para execução das atividades, utilizando quando necessário a língua brasileira de sinais - libras;
. Realização de programa de capacitação continuada dos profissionais para execução das atividades e
. Implantação de programas de turismo acessível , alinhados a política nacional de turismo
02) Adequar e criar espaço cultural multiuso considerando o desenho universal, nas três esferas de governo, bem como promover eventos culturais com participação das Pessoas com Deficiência com o objetivo de promover a inclusão social.
Fazer cumprir a lei de acessibilidade universal em todas as atividades e eventos culturais organizadas por empresas, órgãos e instituições com ofertas de serviços turísticos como, por exemplo, interpretação em Libras, material promocional em Braille, fonte ampliada, tecnologias assistivas e acessibilidade em língua de sinais, audiodescrição, entre outros, possibilitando assim, que as informações turísticas sejam disponibilizadas através da Libras e sistema de voz em passeios, roteiros, visitações, Mostras e Museus, entre outros.
03) Divulgar e disponibilizar o acesso de livros no Sistema Braille, Sistema de voz e vídeos em Libras em Casas de Cultura, Bibliotecas, ponto de cultura e ponto de leitura.
04) Criar e fomentar nos três níveis federativos, núcleos de paradesporto, centros de referencia paralimpica e surdolimpica, valorizando e fomentandos a utilização dos espaços públicos e de instituições de ensino e institutos federais já existentes no Brasil e outras, para o desenvolvimento de ações que favoreçam a inclusão social das pessoas com deficiência (crianças, jovens, adultos e idosos), tendo a preocupação da universalização das estruturas físicas nas ações paradesportivas, garantindo a contratação, capacitação e formação continuada de profissional especializado para execução do treinamento das praticas paradesportivas.
05) Garantir a igualdade de premiação para pessoas com deficiência participantes de competições e modalidades paradesportivas individuais e coletivas, que estejam ligadas a paralimpiada e surdolimpiada, de acordo com os rankings nacionais, estaduais e municipais, organizados ou não pelas federações.
06) Garantir recursos financeiros do Ministério do Esporte para eventos paradesportivos, nas três esferas, para investimento em atividades esportivas, culturais, turísticas e de lazer, contemplando todas as áreas da deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação e surdolimpicos.
07) Garantir que o repasse financeiro do Ministério da Cultura, do Ministério do Turismo e da iniciativa privada para os municípios e estados sejam feitos através de programas que contemplem os grupos que trabalham e desenvolvem atividades de arte e cultura com pessoas com deficiência, seja efetivado mediante comprovação da promoção e inclusão dessas pessoas.
08) Criar e prover os seguintes fundos, nas três esferas, com gestão dos conselhos de pessoas com deficiência:
a) fundo permanente de apoio financeiro aos paratletas, surdoatletas e profissionais especializados, contemplando treinamento e competições;
b) fundo permanente de apoio financeiro para promover o acesso das pessoas com deficiência para a prática de atividades paradesportivas, recreativas e de lazer;
c) fundo para promover a inclusão de pessoas com deficiência no turismo.
09) A União, Estados, Municípios e o Distrito Federal deverão garantir um percentual no Fundo de Apoio a Cultura – FAC (ou similar) para que seja oportunizada a criação de uma bolsa artística em prol da iniciação cultural e produção cultural dos artistas com deficiência e entidades de representação dos artistas com deficiência.
10) Implementação de políticas efetivas de âmbito nacional no que diz respeito a ações articuladas junto as coordenadorias dos municípios com cofinanciamento das diferentes esferas do governo, visando a adequação e a implantação de espaços de cultura e lazer, garantindo a contratação, capacitação e formação especializada de artistas e arte educadores, assegurando espaços, materiais adaptados para a prática de atividades de cunho artístico cultural, voltadas para a pessoa com deficiência.
11) Garantir o acesso e acessibilidade à informação e comunicação nos eventos culturais, esportivos, religiosos, artísticos, turísticos e de lazer, promovendo e incentivando a participação em atividades esportivas, concursos de prêmios no campo das artes, letras, representações artísticas, comuns em todos os níveis, disponibilizando os recursos necessários como: intérprete de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) materiais em braile e em fonte ampliada.
12) Instalar projetos paradesportivos e surdodesportivos escolar Inclusivo em áreas de vulnerabilidade, tais como morros, favelas, assentamentos, escolas rurais, quilombos, tribos indígenas e beneficiários de Programas Sociais, com incentivo da prática de atividade física para as crianças e adolescentes com deficiência, assegurando que as crianças com deficiências possam em igualdades e condições com as demais, participar de jogos, atividades recreativas esportivas e de lazer no formato de clube inclusivo (Convenção da ONU art. 30 item 4, alínea d).
13) O Estado, nas três esferas governamentais, deverá dar suporte, na criação de apoio financeiro, através de convênios, bolsas e incentivos destinados a garantia das pessoas com deficiência na pratica do rendimento, aos paratletas e surdoatletas, técnicos e entidades de praticas paradesportivas e surdodesportivas em todas as modalidades.
14) A União, Estados, Municípios e o Distrito Federal deverão aprovar lei de incentivo ao atleta/artista com deficiência para que as empresas particulares, entidades públicas escolares garantam a liberação, sem prejuízo das suas funções profissionais ou escolares, bem como de seu acompanhante, para participação em eventos de competições, convocações esportivas e eventos culturais com representação nacional, estadual, municipal e do Distrito Federal.
15) Criar lei que garanta a redução de impostos para órteses, próteses e equipamentos esportivos para atletas do paradesporto.
16) Divulgação, incentivo e garantia de maior abrangência na transmissão em canal aberto das Paralimpiadas e Surdolimpiadas pela emissora que detiver o direito de exclusividade de exibição das Paralimpiadas e Surdolimpiadas, com legenda em janela de LIBRAS.
17) Promover a formação inicial e continuada para professores de educação física, técnicos, árbitros e demais profissionais que atendam às pessoas com deficiência e suas necessidades.
18) Assegurar às pessoas com deficiência o direito à prática de educação física escolar, com no mínimo três aulas por semana, nas escolas estaduais, municipais e especiais, nos ensinos fundamental e médio, garantir a participação das pessoas com deficiência em eventos esportivos e culturais nas esferas municipal, estadual e federal.

3) TRABALHO E REABILITAÇÃO PROFISSIONAL
01) Garantir os 20% das vagas, e a efetivação das condições de acesso e permanência necessárias para pessoas com deficiência em cursos profissionalizantes e técnicos em nível de oficinas pedagógicas, médio e superior. (não havendo número suficiente que sejam destinados as pessoas sem deficiência)
02) Garantir em todas as esferas de parcerias/convênios das escolas técnicas profissionalizantes com outras empresas/instituições privadas ou organizações do terceiro setor, visando possibilitar a formação inicial e continuada em serviço, reabilitação profissional e contrato de aprendizagem para a pessoa com deficiência, com vistas à qualificação e posterior efetivação ou reinserção da pessoa com deficiência no mundo de trabalho, que assegure nos planos denominados PPA, LDO, LOA como subsídio para seu planejamento estratégico;
03) Inserir nos editais que as empresas responsáveis por concursos públicos enviem no ato da inscrição um código de postagem para viabilizar o envio das documentações necessárias para comprovação da deficiência e requerimento das provas acessíveis de acordo com a necessidade requerida.
04) A União, Estados, Municípios e o Distrito Federal deverão garantir, em seus editais, a contratação de pessoas com deficiência, bem como quando da contratação das empresas privadas para prestação de serviços terceirizados, de intermediação de mão-de-obra, obedecendo o disposto na Lei 8.213/91 art. 93, (lei de cotas).
05) Garantir e inserir disciplinas obrigatórias que tratem do tema de inclusão de pessoas com deficiência na educação nos programas de qualificação e formação profissional das universidades em todos os cursos de graduação e técnicos bem como as metodologias e tecnologias assistivas inerentes ao atendimento às pessoas com deficiência.
06) Fazer cumprir o Programa Adolescente Aprendiz no que tange a cota para adolescentes com deficiência conforme incluso na Lei Federal 10097/2000.
07) Criar cargos de intérpretes qualificados em libras para atuarem em órgãos públicos nas esferas municipal, estadual e federal, através de concurso com banca examinadora que tenha formação superior em letras libras com participação de surdos e ouvintes interpretes.
08) Adaptação das provas de concursos públicos para as pessoas cegas que necessitam de ledores de gráficos para sua interpretação.
09) Promoção de treinamento específico em instituições profissionalizantes para pessoas com deficiência intelectual e mental, com vistas à inclusão no mercado de trabalho, independentemente de grau de escolaridade, e voltados a habilidades específicas para a função. ´
10) Incluir na legislação a reserva de vagas para a contratação de pessoas com deficiência em empresas cadastradas no sistema de impostos simples com incentivos fiscais;
11) Garantir que a pessoa com deficiência seja avaliada para o exercício das atribuições do cargo ou do emprego público exclusivamente durante o estágio probatório ou período de experiência, devendo as atribuições serem devidamente adaptadas ao exercício da pessoa com deficiência.
12) Alterar a lei 8112/90 artigo 5º §2º e alterar o decreto nº 3298/99 artigo 37 para: em razão da necessária igualdade de condições, reservar às pessoas com deficiência um percentual de 20% do total de vagas oferecidas em concurso publico. Caso a aplicação do percentual resulte em numero fracionado, desde que iguale ou ultrapasse o importe de 0,40 este deverá ser elevado até o primeiro numero inteiro subsequente.
13) Garantir por meio do SINE e demais agencias de emprego, oportunidades profissionais para pessoas com deficiência no mercado de trabalho, bem como assistência na procura, obtenção e manutenção do emprego e no retorno ao emprego, independente do tipo ou grau da deficiência.
14) Potencializar as ações de reabilitação profissional, por meio de:
a) Disponibilização de instrumentos (equipamentos, Software, etc.), capazes de favorecer a volta da pessoa reabilitada ao mercado de trabalho;
b) Capacitação de profissionais que atuam na reabilitação profissional, bem como para os beneficiários, de acordo com sua área de atuação, aptidões e interesse;
c) Maior transparência e interação com a sociedade civil nas ações do INSS.
15) Implementar e monitorar políticas públicas de incremento à geração de trabalho, emprego e renda, incluindo capacitação profissional, garantia de condições de trabalho e cumprimento da Lei de Cotas no setor privado.
16) Criar condições para participação gratuita das pessoas com deficiência em todos os cursos profissionalizantes promovidos pela união, estado e municípios, e pelo sistema “S”, considerando as habilidades, capacidades e potencialidades dos mesmos, bem como incluir nas escolas técnicas estudos que venham facilitar o aspecto relativo à mobilidade e independência da pessoa com deficiência.
17) Manter e ampliar o programa BPC trabalho preparando as pessoas com deficiência para sua qualificação profissional e inserindo-as no mercado de trabalho, independente de ser aprendiz e com a redução progressiva do BPC de acordo com progressão salarial. 18) Estimular através do governo Federal, do Distrito Federal, Estadual e Municipal, o cooperativismo e associativismo- empreendedorismo com apoio financeiro e qualificação para pessoa com deficiência.
19) Garantir que nos cursos profissionalizantes tenham instrutores e junto intérpretes de libras, materiais adequados, bolsas integrais e acessibilidade, para todas as pessoas com deficiência, tanto em órgãos governamentais como não governamentais.
20) Em todas as esferas de governo, os conselhos do trabalho, as centrais sindicais, os sindicatos e as instituições de e para pessoa com deficiência fomentem e promovam cursos, seminários e encontros com o objetivo de discutir e esclarecer os direitos das pessoas com deficiências sobre o mundo do trabalho.
21) Que todos os municípios realizem concurso público para a contratação de equipes multidisciplinares capacitadas, para desenvolver atividades/trabalhos com pessoas com deficiência.
22) Incentivar o emprego para pessoas com deficiência assegurando as adaptações adequadas ao profissional com deficiência.
23) Promover programas de acolhimento, conscientização, sensibilização, informação e acompanhamento nas empresas para receber as pessoas com deficiência a fim de potencializar a inclusão e a permanência no mercado de trabalho e oportunizar, através das instituições e serviços do poder público, maior preparação e informação para as famílias de pessoa com deficiência para a inclusão no mundo do trabalho.
24) Promover mudança na legislação, no sentido de garantir ao aposentado por invalidez - pessoa com deficiência o direito ao trabalho formal, sem suspensão da aposentadoria, bem como sua reopção ou reocupação em outra área profissional.
25) Contemplar em todos os planos de carreira, cargos e remuneração dos órgãos públicos que prestam atendimento multidisciplinar, a previsão dos profissionais necessários para a formação das equipes multidisciplinares, devendo a contratação desses profissionais ser efetivada através da realização de concurso público.
26) Definição de normativa para articular a habilitação/ reabilitação com as políticas de educação e qualificação profissional, previdência social, MTE, SINE, Sistema Nacional de Aprendizagem (SISTEMA S), CRAS, Conselhos de Direitos e outros.
27) Promover a revisão do Decreto 5296/2004 ampliando o conceito de Pessoa com deficiência também para cumprimento da cota, adequando à Convenção Internacional acolhida pela lei 12470/2011, inclusive as com transtorno global do desenvolvimento e deficiência no aparelho fonador.
28) Promover ações que garantam instrumentos que obriguem o cumprimento do Decreto Federal 5626/2005 a contratação permanente de profissionais qualificados por concurso público, pelos governos municipal, estadual, distrital e federal, garantindo a comunicação efetiva para pessoas com deficiência sensorial.
29) Assegurar recursos para capacitação continuada aos profissionais de todo sistema de garantia de direitos para atendimento das pessoas com deficiência, cofinanciado pela esfera Estadual e Federal conforme Plano Viver Sem Limite e Outros.
30) Garantir e fiscalizar a efetivação de instalação de equipamentos ergonométricos acessíveis para o atendimento das pessoas com deficiência, conforme legislação vigente;
31) Capacitar profissionais para proporcionar a acessibilidade comunicacional necessária no âmbito do trabalho.
32) Adotar procedimento de fiscalização para o cumprimento da Lei de Quotas verificando se as vagas de trabalho contemplam todos os tipos de deficiência.
33) Intensificar a fiscalização, por parte do Ministério do Trabalho Ministério Publico do Trabalho e Conselhos de Direitos, com controle das organizações e centrais de trabalhadores, para que haja o cumprimento da Lei Federal 8.213, de 1991 – lei de cotas de empregabilidade, destinando preferencialmente os recursos das multas aplicadas pelo seu descumprimento para programas e projetos de reabilitação e qualificação das pessoas com deficiência, incluindo autismo, para o ingresso no mercado de trabalho no município da lesão.
34) Garantir a qualidade do serviço de atendimento às pessoas com deficiência, nos âmbitos público e privado, em todos as unidades da federação, por meio do aumento da quantidade de profissionais capacitados, da oferta continuada de capacitação e formação para esses profissionais especialmente no que tange às legislações referentes à pessoa com deficiência e as especificidades desse público.
35) Garantir nos concursos públicos municipais, estaduais e nacionais:
. adequação dos conteúdos e do método de avaliação, a fim de possibilitar que as pessoas com deficiências possam participar do processo seletivo em condições de igualdade;
. inclusão do profissional cuidador devidamente capacitado para o trabalho com o educando com deficiência
36) Garantir recursos orçamentários e financeiros para implementar nos estados e municípios, inclusive nas comunidades tradicionais, Rede de Centros de Habilitação e Reabilitação Profissional para Atendimento da Pessoa com Deficiência, de acordo com as demandas levantadas pelos CRAS ou órgãos de assistência social e saúde, com estabelecimento de convênios e parcerias com entidades não governamentais, instituições de ensino superior e profissionalizante .
37) Garantir e promover programas e projetos de capacitação profissional e técnica das pessoas com deficiência para a inclusão e permanência no mercado de trabalho, viabilizando a criação de centros de treinamentos e profissionalizantes adequados às especificidades das pessoas com deficiência, em parceria com as instituições da educação profissional, alocando recursos orçamentários e financeiros para esse fim, assegurando a inclusão digital e a preparação para o mercado de trabalho de acordo com o percentual estabelecidos em lei.
38) Implantar programas de capacitação em todas as esferas de governo garantindo 10% das vagas de contrato de trabalho, Ao jovem aprendiz com deficiência, a partir dos 14 anos, preparando-os para o mercado de trabalho.
39) Propor ao Governo Federal a revisão e/ou readequação do inciso XX do Artigo 24 da Lei 8666/93 conforme convenção da ONU.
40) Criar uma rede de apoio para garantir a inserção e evolução do trabalhador com deficiência nas empresas, através de projetos desenvolvidos em parceria com entidades de pessoas com deficiência, entidades de classe e sindicatos, em parceria com empresas empregadoras, efetivando convênios para esse fim.
41) Criar Rede de serviços e/ou suportes (cuidadores de pessoas com deficiência no ambiente de trabalho) para as pessoa com deficiência.
Prover de serviços de reabilitação profissional, com ações de prevenção e promoção em saúde no ambiente de trabalho, prevenção de fatores de risco;
Desenvolver serviços de reabilitação profissional com estabelecimento de convênios e parcerias com entidades, instituições de ensino superior e profissionalizante para capacitação de pessoas com deficiência.

4) ACESSIBILIDADE
01) Garantir a implantação de fiscalização em todas as instâncias governamentais (prefeituras, ministérios públicos e outros) e privadas na execução das obras arquitetônicas e urbanísticas, bem como a aprovação dos seus respectivos projetos atendendo os critérios das normas da ABNT e da lei em vigor.
02) Garantir que a sociedade civil e o governo dêem cumprimento imediato à lei da acessibilidade, havendo a devida fiscalização dos espaços, cuja acessibilidade é objeto da lei.
03) Intensificar a implantação da acessibilidade arquitetônica e comunicacional (sinais luminosos, sonoros, placas de sinalização em Braille, piso tátil, fonte ampliada, rampas, corrimão, áudio descrição, Libras, legendas e símbolos pictográficos) em todos os locais de uso público, para todas as pessoas com deficiência.
04) Normatizar e regulamentar, conforme a ABNT, a implantação de travessias elevadas com acessibilidade nas vias pública de acesso a espaços de uso público como bancos, prefeituras, escolas, hospitais, rodoviárias, lojas, praças, centros de lazer, shoppings, CRAS e CREAS entre outros.
05) Incluir itens de acessibilidade, tais como campainha luminosa e porteiros eletrônicos com imagem e sistema de voz, nas novas construções da área imobiliária, bem como a facilitação de aquisição destes itens para instalação em obras prontas.
06) Substituir os aparelhos telefônicos com TDD para surdos e para todas as pessoas com deficiência, por aparelhos com tecnologia adequada de imagem por meio de serviço de intermediação por videoconferência através de uma central de intérpretes de Libras. 07) Garantir e estimular nos municípios a adoção de mecanismos que assegurem a participação acessível das pessoas com deficiência nas diversas instâncias de controle social, na elaboração dos orçamentos públicos e implementação de políticas públicas inclusivas, dando publicidade de forma acessível.
08) Garantir e implementar equipamentos e serviços com tecnologias assistivas que assegurem a comunicação e a interação social entre as pessoas com deficiência e as demais, respeitando as legislações vigentes.
09) Garantir o direito ao acesso e reconhecer o valor sociocultural dos Bens Culturais Imóveis na formação das Pessoa com deficiência, fazendo cumprir o que estabelece o Art. 30 do Decreto Nº 5.296/2004 e a Instrução Normativa Nº 1/2003 do IPHAN, com penalidades imediatas, conforme legislação pertinente, aos gestores e responsáveis técnicos pelo não cumprimento da norma.
10) Garantir efetivo envolvimento do CONFEA para que todos os CREAs (Conselhos Regionais de Engenharia) constar na anotação da responsabilidade profissional – ART, o atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e em cumprimento ao que estabelece o § 1º do Art. 11 do Decreto Nº 5.296/2004 e a Resolução Nº 1.025/2009/CONFEA, assim como garantir o efetivo envolvimento do Sistema CONFEA e CAU no processo de capacitação e fiscalização dos profissionais das atividades de Engenharia, Arquitetura e correlatas, no atendimento às regras de acessibilidade previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e no referido Decreto.
11) Garantir o efetivo envolvimento dos órgãos de fiscalização dos municípios e do Ministério Público Federal e Estadual, através da capacitação de seus profissionais, para que cumpram uma eficiente fiscalização do atendimento às regras de acessibilidade nas obras destinadas ao uso público, privado e coletivo, como previsto nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e no Decreto Nº 5.296/2004.
12) Garantir que as secretarias de obras, urbanismo e afins, conselhos municipais dos direitos da pessoa com deficiência e comissões permanentes de acessibilidade garantam e implementem uma eficiente fiscalização do atendimento às regras de acessibilidade nas obras destinadas ao uso público, e privado de uso coletivo, como previsto nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica e no Decreto Nº 5.296/2004, e uma articulação que garanta à pessoa com deficiência o acesso aos direitos garantidos.
13) Garantir a implementação imediata nos planos de estudo federais, estaduais e municipais medidas que garantam acessibilidade urbanística bem como instalações públicas e privadas para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida respeitando o Decreto Federal 5.296/2004 estabelecendo pena por improbidade administrativa no caso do descumprimento.
14) Efetivar a sinalização de trânsito vertical e sonora, de modo a garantir a autonomia da pessoa com deficiência.
15) Garantir em toda a publicidade de governo (serviços públicos) a inserção de recursos de acessibilidade com janela com intérprete de LIBRAS, legenda e audiodescrição.
16) Divulgar o programa nacional de incentivo à construção, ordenamento e padronização, conforme a NBR, a critério de cada município, de calçadas acessíveis, propugnando pela supressão de leis que imponham ao particular a construção das calçadas,
17) Garantir a participação de representantes de conselhos municipais e estaduais com o apoio do conselho nacional dos direitos da pessoa com deficiência nos órgãos com competência de fiscalizar obras de acessibilidade de acordo com as normas da ABNT.
18) Determinar que todas as novas construções e reformas somente obtenham alvará e renovação do alvará se atenderem plenamente os preceitos e normas técnicas de acessibilidade para as pessoas com deficiência, incluindo a área externa (circundante).
19) Garantir a implantação de sinal sonoro e piso tátil para ajudar na locomoção mais segura da pessoa com deficiência visual, assim como, estabelecer leitura de cartão com sintetizador de voz nos telefones públicos, informando a quantidade de créditos bem como a colocação de piso tátil em volta do telefone público para que o mesmo seja identificado por pessoas com deficiência visual.
20) Adequar em Braille os rótulos dos produtos comercializados.
21) Garantir a contratação de profissionais tradutores intérpretes de Libras para a interpretação em provas de concursos.
22) Garantir a execução de obras de adequação de acessibilidade em áreas e ambientes de lazer, principalmente das cidades turísticas, nos termos da lei.
23) Garantir a criação de mecanismos de sanção, à luz da legislação e normas vigentes, a serem imputados às autoridades constituídas e as empresas privadas capazes de assegurar acessibilidade às pessoas com deficiência.
24) Garantir o cumprimento da Lei de informação que torna obrigatório a todos os órgãos, a emissão de documentos públicos acessíveis a pessoa com deficiência.
25) Inserir no Plano Diretor e criar leis municipais, que conste no código de obras, o cumprimento da legislação vigente e da ABNT quanto à acessibilidade, mobiliário e equipamentos urbanos (universalizando a instalação do sistema de semáforos sonoros); sinalização nos passeios públicos; logradouros e circulação de bicicletas, bem como, estacionamentos exclusivos de veículos, inclusive rampas, padronizando as calçadas, fiscalizando e estipulando multas pelo não cumprimento das mesmas.
26) Disponibilizar linhas de crédito específicas em bancos oficiais, a juros subsidiados, para obras de construção e reforma de empreendimentos comerciais e de residências que visem a adaptações para cumprimento dos requisitos de acessibilidade.
27) Revisar o Decreto n° 5.296, de 2004, que define os critérios de deficiências, visando acolher no novo texto todas as especificidades contempladas na convenção da ONU, garantindo a uniformização de critérios para políticas públicas.
28) Disponibilizar guias de recolhimento (contas de água, luz, telefone) em Braille e escrita ampliada, bem como garantir acessibilidade dos sites para consulta e impressão dos referidos documentos, tendo obrigatoriedade de enviar por e-mail sempre que solicitado.
29) Garantir e fiscalizar a acessibilidade nas construções e/ou reformas de espaços esportivos, escolares, culturais e de lazer nos moldes do desenho universal.
30) Garantir a adesão, incentivando estados e municípios a aderirem ao Plano Nacional de Acessibilidade Viver Sem Limite e a participação efetiva dos conselhos de direitos das pessoas com deficiência na discussão e implementação destas políticas, garantida ainda a divulgação do Plano Nacional de Acessibilidade.
31) Garantir a fiscalização pelo poder público municipal quanto ao uso das vagas de estacionamento reservadas às pessoas com deficiência em locais públicos e privados de uso coletivo e aumentar o percentual para o mínimo de 5%.
32) Adequar os telefones públicos, bebedouros e caixas eletrônicos para cadeirantes, pessoas com nanismo e de baixa estatura, com deficiência visual e baixa visão.
33) Garantir acessibilidade imediata da pessoa com deficiência nas universidades, tanto no aspecto arquitetônico quanto no fornecimento de materiais e serviços adequados de ajudas técnicas, curricular e pedagógico de acordo com a necessidade específica do estudante com deficiência.
34) Instituir legislação que estabeleça sanções efetivas por descumprimento das normas de acessibilidade e tipificar como crime a inobservância por gestores públicos e privados e responsáveis técnicos.
35) Criar em Lei, fundo, com destinação de verbas a ser definida pelo Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência, para a promoção dos direitos da pessoa com deficiência e da acessibilidade, nas três esferas de governo (Municipal, Estadual e Federal). 36) Garantir que todos os sites governamentais sejam acessíveis à pessoa com deficiência, viabilizando a navegação com softwares livres, como leitores de tela, janela de libras e demais recursos disponíveis, incentivando a iniciativa privada a adotar o mesmo procedimento em conformidade com as normas técnicas internacionais WCAG 1.0 e WCAG 2.0 atualizadas do consórcio W3C eda Norma técnica nacional e - MAG 3.0.
37) Assegurar políticas públicas imediatas de acessibilidade nas vias públicas, como por exemplo asfaltando ruas com regularidade e colocando grelhas sobre as caneletas de esgoto, para permitir autonomia na locomoção das pessoas com deficiência, competindo aos órgãos públicos e privados a responsabilidade de respeitar as normas de acessibilidade.
38) Criar programa para os municípios incentivarem os proprietários de imóveis a tornarem suas calçadas acessíveis.
39) Implantar Tele Centros Comunitários, com tecnologia assistiva acessível e gratuita, inclusive sintetizadores de voz, instalados pelo Governo, com profissionais intérpretes de Libras.
40) Dispor de meios de informação tecnológicos, maquetes tácteis, mapas em autorrelevo, audiodescrição, interpretes de libras, legendas e tecnologias que por ventura venham a ser criadas nos equipamentos culturais como museus, teatros, cinemas, bibliotecas, galerias de arte, parques, jardins botânicos, zoológicos e assemelhados prevendo rotas acessíveis para usuários de cadeiras de rodas.
41) Promover a imediata regulamentação da Lei 10.753 e do decreto 5296/2004, no que se refere ao livro acessível e a acessibilidade web.
42) Criar e ampliar incentivos e isenções fiscais, nos níveis federal, estadual e municipal para aquisição de equipamentos e a realização de obras ou adequações voltadas para todas as edificações de condições plena de acessibilidade, especialmente nas áreas de educação, habitação, saúde, cultura, turismo e lazer, ficando a aprovação de financiamento de projetos de construção, reforma ou ampliação com utilização de recursos públicos, inclusive dos estádios destinados aos eventos da Copa das Confederações 2013 e Copa do Mundo 2014, condicionados à observância das reservas de lotação previstas no Decreto 5296 de 2004.
43) Adaptar o código do consumidor e demais fontes de informações escritas, como cardápios, por exemplo, em BRAILLE e letras ampliadas, além de capacitar os funcionários em língua de sinais, nos estabelecimentos comerciais.
44) Garantir a execução da política pública de acessibilidade com a participação dos conselhos dos direitos da pessoa com deficiência de todas as esferas, objetivando assegurar inclusive a reserva de lotação em estabelecimentos de entretenimento e lazer para pessoas com deficiência e pessoa com mobilidade reduzida na forma do Decreto 5.296 de 2004.
45) Divulgar os direitos de acessibilidade universal, de forma efetiva em todos os meios de comunicação e sistema virtual, relativo aos serviços em saúde, educação, capacitação profissional, sócio-assistenciais, e demais ações existentes.
46) Estimular a criação de sistemas de atendimento 24 horas (incluindo sábados e domingos), gratuito aos surdos, surdocego e pessoa com deficiência auditiva, através de uma central de intérpretes e guia-interpretes e tecnologias que atendam por meio de SMS, chat e SIV (Sistema de Intermediação de Vídeo), chamadas de emergências e urgências em hospitais, corpo de bombeiros, delegacias e outros serviços de forma presencial e virtual.
Garantir o protagonismo da Pessoa com Deficiência, através do seu empoderamento político e financeiro, bem como enfatizar as normas acessibilidade universal principalmente no que diz respeito à informação, comunicação e serviços.
47) Estabelecer, através de lei, sanções pecuniárias ao conselho regional de engenharia e agronomia - CREA e conselho de arquitetura e urbanismo – CAU, no caso de omissão quanto ao descumprimento das regras de acessibilidade por parte de seus filiados.
48) Intensificar a fiscalização do uso correto de vagas reservadas em estacionamentos e multar os infratores inclusive sem o cartão legal de identificação e incluir no Código de Trânsito penalidade para o infrator que estacionar em local que impeça o uso da rampa de acesso pela pessoa com deficiência em ambientes públicos ou privados de uso coletivo.
49) Assegurar os meios de locomoção, criar instrumentos adequados para segurança das pessoas com deficiência em via pública e em espaços públicos e particulares.
50) Incluir como critério de aprovação das contas nos Tribunais de Contas da União, dos estados e dos municípios o atendimento às normas de acessibilidade na execução de obras, prestação de serviços ou em quaisquer outras fiscalizações em que sejam pertinentes a observância do decreto 5296 de 2004 e da lei 8666 de 93.
51) Viabilizar junto à ANVISA a criação de uma portaria considerando o artigo 13 parágrafo 1º do decreto federal no. 5296/2004, obrigando a Vigilância Sanitária dos Estados e Municípios a condicionarem a entrega do alvará sanitário à existência de acessibilidade, de acordo com a NBR 9050 da ABNT.
52) Garantir a comunicação, sinalização e acessibilidade dos espaços públicos e privados, edificações e sistema de transporte acessível, intermunicipal e interestadual, segundo o desenho universal, e que o símbolo de acessibilidade só seja usado quando haja acessibilidade total, para a garantia da acessibilidade para todos nos lugares de que necessitam, e ainda a construção de sanitários adaptados exclusivos para pessoas com deficiência independentes dos sanitários comuns.
53) Manter e intensificar fiscalização de forma continuada (antes, durante e depois da construção dos espaços de uso público) visando à adequação das normas da ABNT/NBR.
54) Garantir que os projetos de construção contemplem as normas de acessibilidade.
55) Garantir o desenho universal com o uso de todos os modelos de portas com acessibilidade de no mínimo 80 cm.
56) Estimular a criação dos Planos de Mobilidade Urbana, integrados aos planos diretores municipais, garantindo a participação dos Conselhos de Direitos da Pessoa com Deficiência e outras entidades representativas tanto na sua formulação como na fiscalização e avaliação dos sistemas e projetos de mobilidade, de modo a efetivar o acesso universal à cidade (artigos. 1º, 5º, 14, 15 e 24 da Lei nº 12.587/2012; artigos. 2º, 4º, 40, 41 e 43 Lei nº 10.257/2001).
57) Criar Planos Diretores de Acessibilidade e enquadramento à Lei Federal de Acessibilidade – Decreto Federal 5296 de 02 de Dezembro de 2004-, do código de obras, do código de postura, a lei de uso e ocupação do solo e a Lei do Sistema Viário em todos os municípios brasileiros, independentemente da quantidade de habitantes existentes no município e criação de um órgão responsável pela fiscalização, implantação e avaliação da acessibilidade nos princípios do desenho universal, a nível federal, estadual e municipal.
58) Estabelecer e incentivar a implementação de Planos de Acessibilidade para todas as esferas de governo, com obrigatória consulta e participação dos conselhos dos direitos das pessoas com deficiência, visando à eliminação das barreiras, com articulação nacional pela Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e articulação local – assegurando acessibilidade.
59) Garantir e ampliar os incentivos fiscais/tributários para a redução do custo de tecnologias assistivas, medicamentos e utensílios utilizados por pessoas com deficiência, nacionais ou importados, incluído no incentivo a hipótese de aquisição por empresas, de modo a garantir tanto o bom atendimento ao seu público, como as adequadas condições de trabalho aos empregados com deficiência.
60) Criar uma política nacional de capacitação de profissionais de atendimento ao público, em instituições públicas e privadas, que dissemine o atendimento humanizado e o respeito às especificidades de cada pessoa com deficiência, associada à promoção do acesso à comunicação e à informação em todos os locais de atendimento, incluídos os aeroportos, as agências e correspondentes bancários, as instalações esportivas e os grandes eventos através de legenda informativa e janela de Libras.
61) Garantir a disponibilidade de intérpretes de Libras em todas as instituições que prestam atendimento ao público, privadas ou públicas – neste caso, por meio de concurso –, assim como de versões em braile e em letras ampliadas dos impressos que distribuírem, além de pessoal treinado para o atendimento de pessoas surdocegas ou com deficiência intelectual.
62) Garantir que os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal assegurem a acessibilidade plena dos exames de habilitação e que estabeleçam a obrigatoriedade de as instituições credenciadas à formação de condutores ofertarem ambientes acessíveis, com o mínimo de um veículo para cada Centro de Formação de Condutores, veículos adaptados, cursos com acessibilidade em vídeos com legenda e janela de libras, além da garantia da presença de intérprete de Libras nas aulas teóricas e provas teóricas, com tradução de todas as questões – incluídas legendas em vídeos e tradução para Libras – e capacitação dos instrutores para o atendimento das pessoas com deficiência.
63) Garantir a implantação, manutenção, e preparo para a utilização adequada da tecnologia assistiva nos processos de ensino e aprendizagem bem como acervos acessíveis em todos os espaços de formação e informação públicos e privados nos estados e municípios brasileiros, garantido o financiamento de forma desburocratizada e a redução dos impostos nas compras dos equipamentos específicos a fim de tornar o processo mais acessível.
64) Garantir maior efetividade da fiscalização na implementação do decreto 5296 que versa sobre acessibilidade para assegurar acessibilidade das pessoas com deficiência, garantindo maior rigor e responsabilização junto aos órgãos competentes, garantindo que todas as obras feitas a partir de agora sejam acessíveis conforme as normas da ABNT.

5) COMUNICAÇÃO
01) Garantir que todo material produzido pelo poder público e privado seja produzido e veiculado em sistema de braile, texto digital, caracteres ampliados, legenda, intérprete de libras, recursos visuais e de áudio descrição.
02) Alterar norma da ABNT para que a medida mínima da janela de LIBRAS seja de ¼ da tela do televisor ou monitor de TV.
03) Garantir a acessibilidade para pessoas com deficiência, em tempo integral, nos diversos meios de comunicação de massa, como televisão, mídia impressa, cinema e internet, inclusive governamentais. A acessibilidade deve abranger contratação e capacitação de pessoal para sua elaboração, dentro do que estabelece o Art. 47 do Decreto Nº 5.296/2004; utilizar recursos como braile, audiodescrição, legendas e janelas de interpretação de LIBRAS, com tamanho maior e velocidade apropriada, caracteres ampliados, closed caption, etc., inclusive na internet, com atualização constante dos recursos de tecnologia assistiva, de modo a atender a todas as especificidades das pessoas com deficiência.
04) Divulgar em todos os meios de comunicação de massa, sempre em formatos acessíveis e por meio de programas e campanhas educativas, os direitos das pessoas com deficiência (incluindo autismo) para conhecimento de toda a sociedade, abrangendo:
. Informações sobre os tipos de deficiência, desenho universal, normativos que tratam do tema, bem como as punições previstas para quem os descumpre, políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência, rede de atendimento e serviços às pessoas com deficiência; a sensibilização para combate ao preconceito; a socialização e inserção produtiva dessas pessoas; a necessidade de respeitar pontos de acessibilidade, principalmente no trânsito, de modo a eliminar barreiras físicas e atitudinais, etc.
. Ações conjuntas com mercado de trabalho, instituições de ensino e sociedade em geral, utilizando diversas linguagens.
. Divulgação em caráter público e gratuito em veículos oficiais do governo, com a manutenção de um site acessível e específico, de acordo com a norma W3C, nos três níveis governamentais.
. Enfoque principal pode ser o dia 3 de dezembro, que marca o dia internacional da pessoa com deficiência.
05) Promover cursos para pessoas com deficiências múltiplas, com material paradidático, de modo a garantir a comunicação plena de todos, democratizando o acesso à comunicação.
06) Tornar obrigatório nas estações dos modais de transportes públicos o uso da língua de sinais, e outros métodos de comunicação voltados a todos os tipos de deficiência, para comunicar mudanças nos horários de embarque e divulgar demais orientações.
07) Garantir a reserva de horários nos meios de comunicação de massa, públicos e privados, para debater a temática da acessibilidade.
08) Garantir que seja divulgado na mídia informando a população sobre todos os projetos de acessibilidade executados pela área governamental.
09) Garantir a acessibilidade em todos os locais abertos ao público, incluindo instituições privadas que prestam serviços públicos e meios de transporte público de uso coletivo, com o cumprimento da legislação quanto à capacitação, a sinalização e acessibilidade na comunicação da pessoa surda, com deficiência auditiva, surdocega, cega, com baixa visão e com deficiência múltipla. Para tanto, devem ser utilizados recursos como legenda, janela de libras, intérprete, guia intérprete, instrutor mediador, identificação em braile, caracteres ampliados, audiodescrição, sinalização sonora em semáforos, disponibilização de número de celular para envio de mensagem e outros recursos de comunicação necessários à pessoa com deficiência.
10) Garantir a acessibilidade para pessoas com deficiência nas diversas atividades sociais, inclusive culturais, religiosas, profissionais, acadêmicas, etc., tornando obrigatória a utilização de recursos como braile, audiodescrição, legendas e janelas de interpretação de LIBRAS, caracteres ampliados, closed caption etc., de modo a atender a todas as especificidades das pessoas com deficiência.
11) Elaborar e divulgar, nos três níveis federados, de cartilhas ou manual, em todas as formas acessíveis para informação com toda a legislação que garante os direitos das pessoas com deficiência.
12) Assegurar que fabricantes de produtos, operadoras de celular, comerciantes etc. garantam a acessibilidade de pessoas com deficiência. Deve ser disponibilizado atendimento ao consumidor via mensagem de celular (SMS) e videoconferência, garantida pelo Código de Defesa do Consumidor, de modo a promover autonomia de todas as pessoas com deficiência, incluindo acesso gratuito a saldo de créditos e bônus por meio sonoro.
13) Garantir e assegurar a legenda oculta como closed caption em toda programação de TV aberta e TV a cabo, com implantação de closed caption 1 – Legenda; closed caption 2 – Libras; closed caption 3 – Libras e Legenda (modelo EUA).
14) Garantir nos concursos públicos provas de vestibular, provas de habilitação do DETRAN, e outros, o direito de realizar a prova em LIBRAS. Deve-se disponibilizar toda a prova em língua de sinais e gravada em DVD, e garantir a presença de dois intérpretes de LIBRAS para dúvidas e leitura de avisos. Na prova de redação o candidato tem o direito à escrita em português e filmagem em libras, conforme decreto 5626/05. Deve-se garantir também, a correção diferenciada por profissional especializado em língua de sinais.
15) Realizar uma série de medidas voltadas à educação e capacitação relacionada à acessibilidade, entre elas: formação do profissional em audiodescrição e tradutores e intérpretes de LIBRAS, com realização de concursos públicos; capacitação periódica de todos os agentes públicos para atender pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, incluindo LIBRAS e audiodescrição; formação e capacitação em acessibilidade para profissionais de diferentes áreas; inserção de disciplinas obrigatórias de acessibilidade e direitos das pessoas com deficiência em todos os currículos acadêmicos de universidades públicas e privadas; apoio à pesquisa na busca por soluções em acessibilidade nas instituições de ensino, mediante instrumentos, como parcerias público-privadas e outros.
16) Criar, nas três esferas de governo, de políticas públicas na área de comunicação para a promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, através de ações de conscientização, mantendo um site próprio acessível de acordo com as normas vigentes do protocolo W3C, divulgando sistematicamente em toda a rede de saúde, educação e assistência social.
17) Instituir uma penalidade pecuniária, administrativa, criminal e/ou civil, aos responsáveis (pessoas físicas ou jurídicas) pelo descumprimento dos direitos das pessoas com deficiência.
18) Instituir, através dos conselhos de direitos, uma política pública de acessibilidade que enfatize as normas de acessibilidade universal principalmente no que diz respeito à informação, comunicação e serviços.
19) Garantir o protagonismo da Pessoa com Deficiencia, através do seu empoderamento político e financeiro.
20) Criar centrais de intermediação de comunicação em LIBRAS regionais e/ou municipais para serem utilizadas por pessoas surdas e com deficiência auditiva na necessidade de comunicação em órgãos públicos, em especial em órgãos que atendam em situação de emergência e hospitais que funcionem em tempo integral e atendam todo o território nacional, inclusive com integração com as prestadoras de Serviço Móvel Pessoal, dentro do que estabelece o Art. 47 do Decreto N° 5.296/2004.
21) Promover ações que garantam a fiscalização, por parte do MP e ANATEL, ao cumprimento dos Decretos nº 5.626/2005 e nº 5.296/2004, NBR 15599, NBR 15290 e a NBR 9050 sobre a audiodescrição/interpretação em l

Portal de Acessibilidade - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (FADERS)Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social

Projeto Praia Acessível proporciona cadeiras anfíbias para as pessoas com deficiência

18/12/2012
Na foto: a diretora administrativa da Faders, sra. Janete Jachetti, experimentando a cadeira anfíbia, com auxílio de um salva vidas.

Um projeto piloto voltado às pessoas com deficiência foi implantado pelo Governo do Estado, no domingo (16), em Capão da Canoa, no Litoral Norte. Parte integrante das ações da Operação Verão Numa Boa, o Praia Acessível disponibilizará cadeiras anfíbias para as pessoas com deficiência entrarem no mar com segurança.

O teste do equipamento foi realizado no sábado (15) por funcionários da Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades (Faders), responsável pelo projeto, em Torres, durante o lançamento da operação. Mais leves e com pneus especiais para a areia, as cinco cadeiras compradas pela Fundação serão disponibilizadas às sextas-feiras, aos sábados e aos domingos, ao longo do verão, em Capão da Canoa, e os veranistas terão a ajuda de um salva-vidas.

"Temos o programa de geração de oportunidades e a ideia foi fazer uma praia acessível dentro do Verão Numa Boa e fazermos com certeza uma praia democrática, dando oportunidades a todos", afirmou o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, Fabiano Pereira, que acompanhou o teste das cadeiras em Torres.

O projeto Praia Acessível contempla ainda esteiras ecológicas, feitas por um funcionário da própria Faders, para facilitar o acesso dos cadeirantes à praia. A iniciativa, explica a presidente da Fundação, Marli Conzatti, faz parte do plano RS Sem Limites, voltado às pessoas com deficiência. "Em novembro do ano passado, a presidente Dilma lançou o plano Viver Sem Limites e o Rio Grande do Sul foi o primeiro Estado a aderir à proposta", destacou.

Texto: Jaqueline Silveira


Fonte: Redação Secom



Governo do Estado lança Programa Verão numa Boa


Governador Tarso Genro experimenta as cadeiras do Projeto da Faders - Praia Acessível. Foto: Divulgação Faders17/12/2012
A praia de Torres, no Litoral Norte, recebeu neste sábado (15) o lançamento do programa Verão numa Boa. Durante os próximos três meses, 6 mil servidores estarão envolvidos em uma série de atividades e serviços no litoral gaúcho. "Para o Estado, é um teste de eficiência e responsabilidade na prestação de serviços em um momento de lazer dos cidadãos", disse o governador Tarso Genro.

Durante a cerimônia, ocorreu a assinatura de uma linha de crédito do Banrisul voltada ao turismo, batizada de Giro Turismo, e foram repassados dois cheques do Programa Gaúcho de Microcrédito, de R$ 15 mil e R$ 10 mil, para as federações de skate e surf. Foram, ainda, entregues cinco viaturas à Brigada Militar, quatro ambulâncias do Samu, um helicóptero para atendimento médico e cinco cadeiras para banho de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. "Com esse equipamento, consegui ter um contato mais próximo com o mar, uma sensação de liberdade única", relatou o cadeirante Casemiro Olejanik Filho, um dos primeiros a usufruir da novidade.

"Como a população das praias aumenta até 10 vezes no veraneio, o programa existe para atender essa demanda. E também é uma oportunidade para divulgar as belezas gaúchas aos turistas, através dos Centro de Atenção ao Turistas, implantados nas praias e cidades de Fronteira", afirmou a secretária de Turismo, Abgail Pereira. "Além dos milhões de turistas e da população do litoral, o programa atende 89 escolas transformadas em colônias de férias em cidades sem praias", explica o coordenador do programa, Rodrigo Oliveira, que destacou entre as ações do Verão numa Boa a internet oferecida em 10 praias de água doce e salgada e a Operação Golfinho, "maior deslocamento de forças de segurança da América Latina".

Além de atividades culturais, como o espaço recreativo infantil organizado pela Corsan, a população poderá contar com policiamento reforçado, salva-vidas nas praias - ações da 43ª edição da Operação Golfinho -, serviços do Tudo Fácil, Procon e Sine Móvel, que possibilita a confecção de carteira de trabalho.


Saúde é prioridade do programa

O secretário estadual da Saúde, Ciro Simoni, que também participou do lançamento do Verão numa Boa, fez uma relato das ações da área previstas para o veraneio." A saúde assume um papel fundamental no Verão Numa Boa, com ações de expressiva participação e ampliação de recursos para hospitais e municípios da orla gaúcha". Confira as ações da área:

- Urgência e emergência

Vinte e cinco municípios bases do Samu receberão um incentivo extra para o serviço, totalizando R$ 234 mil. Por cada ambulância de suporte básico (SB), os municípios receberão R$ 6 mil, enquanto por cada ambulância de suporte avançado (SA), também chamadas de UTIs móveis, o valor será de R$ 12 mil. Esse incentivo é um complemento aos recursos pagos mensalmente pelo Estado aos municípios para a manutenção do serviço, que hoje são de R$ 10.232,09 para as SB e de R$ 32.306,09 para as SA. Dez pronto atendimentos 24 horas (nove no Litoral Norte e um no Litoral Sul) também receberão um total de R$ 495 mil. Esses valores serão utilizados para o aumento no número de profissionais e qualificação do atendimento.

Além disso, os hospitais de referência para o Litoral (em Torres, Capão da Canoa, Tramandaí, Osório e Santo Antônio da Patrulha) receberão um total de R$ 1,32 milhão para disponibilizar plantão médico 24 horas em especialidades como traumato e ortopedia, pediatria, neurologia e neurocirurgia, emergência clínica e vascular, além de exames de laboratório e imagem.

Com os recursos estaduais, cinco ambulâncias tipo UTI móvel ficarão de plantão 24 horas nas principais estradas que levam aos litorais Norte e Sul (em Arroio do Sal, Capivari do Sul, Terra da Areira, Xangri-Lá e Rio Grande).

Uma novidade para esse ano é um helicóptero para o transporte de pacientes, disponível a partir de um termo de cooperação com a Brigada Militar, com base em Capão da Canoa. Isso diminuirá significativamente o tempo de resposta para os casos de maior complexidade, que precisam ser encaminhados para centros especializados.

- Vigilância da dengue

Um investimento total de R$ 2.641.881,31 será repassado a 126 municípios para a intensificar ações de prevenção à dengue e controle do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Entre os municípios beneficiados, estão os 79 considerados infestados pelo mosquito, ou seja, que nos últimos 12 meses tiveram a presença do inseto na forma de larvas em domicílios. Os 11 municípios das regiões Metropolitana, Norte e Noroeste que nos últimos três anos tiveram registrados casos da doença receberão atenção especial no cálculo do valor a receber.

Também serão repassados recursos para municípios de fronteira ou que recebam veranistas no período. Os valores serão transferidos após aprovação do plano de trabalho pelo Programa Estadual de Controle da Dengue, devendo incluir a realização de levantamento amostral do índice de infestação. O aumento no tamanho das equipes de agentes de combate a endemias, a qualificação da estrutura material (veículos, equipamentos, uniformes, entre outros) e a confecção de materiais educativos são algumas das ações previstas a partir do investimento.

- Atenção Básica

O Governo do Estado garantirá, ainda, um implemento de R$ 2,4 milhões na Atenção Básica de 34 municípios. O objetivo é reforçar o número de profissionais nas unidades básicas de saúde e estimular a ampliação do horário de funcionamento de alguns postos, estendendo o atendimento também para o turno da noite. A ação também prevê ações de prevenção nas áreas de DST/Aids eálcool e drogas.


Texto: Anna Magagnin e assessoria SES


Fonte: Redação Secom



Google premia mapa virtual com foco em acessibilidade criado por paulistano

17/12/2012
Dono da ideia irá receber R$ 35 mil e fará viagem a sede da empresa para discutir projeto


Eduardo:

Pedro Carvalho- iG São Paulo

O Google Maps é a ferramenta mais usada por quem quer descobrir o melhor caminho para ir de um lugar a outro. Imagine uma versão adaptada para cadeirantes, que indica as melhores ruas – e até as melhores calçadas – para se locomover pela cidade. Essa ideia, transformada em projeto pelo paulistano Eduardo Battiston, acaba de ser premiada pelo próprio Google e pode virar uma ferramenta da gigante de buscas.

Eduardo é o vencedor do Creative Sandbox Brief, uma iniciativa anual da empresa para incentivar ideias inovadoras. Ele levou R$ 35 mil para dar início ao projeto e irá viajar para uma sede da companhia americana (pode ser na Califórnia ou em Nova York, não está decidido), para discutir a criação com desenvolvedores do Google.

O projeto se chama Accessibility View e inclui um aplicativo para que moradores das cidades possam atualizar as informações do sistema, reportando se um buraco foi consertado ou se uma guia foi danificada, por exemplo. "A intenção é que os principais municípios brasileiros tenham uma espécie de Googles Maps de acessibilidade", diz Eduardo.

Após morar dois anos em Madrid, ele percebeu como as cidades brasileiras ainda têm graves problemas de mobilidade para pessoas deficientes. "O dinheiro do prêmio servirá para botar a primeira fase do projeto no ar, o que significa começar o mapeamento e fazer o aplicativo", diz Eduardo, que tem 36 anos e é diretor de criação publicitária na Agência Click Isobar.

- Veja também:sete ideias da última Campus Party que podem transformar a economia

A princípio, o Accessibility View funcionará como um site próprio, mas, ainda que seja apenas uma possibilidade, pode se tornar um "botão" dentro do próprio Google Maps. "Se o Google gostar muito e quiser implementar no site, fico lisonjeado", diz Eduardo.

"A ideia é viável", afirma Marco Bebiano, responsável pela área de agências de publicidade dentro do Google Brasil. "Após ele ir para a sede da empresa, vamos revisitar a ideia e ver aonde ela pode chegar, mas pode, sim, virar um botão", diz.

De qualquer forma, Eduardo irá buscar viabilizar o site com anunciantes e pessoas dispostas a investir nele. "Espero que a primeira fase entre no ar no início do ano que vem, provavelmente na cidade de São Paulo", afirma. "O importante é que se torne realidade. É um projeto meu, mas quero que se torne dos cadeirantes", diz o criador.

O Creative Sandbox premiou ainda um projeto para mapear favelas pacificadas do Rio de Janeiro usando o Google Maps (como segundo lugar) e outro que mostra imagens de crianças desaparecidas nos resultados de busca do Google Imagens (como terceiro).


Fonte: Portal IG


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012



Dieta amazônica é lembrada no exterior


Pesquisas relacionadas à dieta amazônica e ao potencial de longevidade do guaraná (Paullinia cupana) são destaques no cenário internacional científico. Ao todo, foram quatro artigos científicos publicados em revistas de renome internacional, que foram apresentados por um grupo de pesquisa coordenado pelo diretor da Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), médico e doutor em Gerontologia, Euler Ribeiro.

Os trabalhos foram resultados de estudos realizados no município de Maués (a 276 quilômetros de Manaus) pela UnAti em parceria com a Universidade de Santa Maria (RS), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e Universidad de León, na Espanha.

“Sou uma pessoa muito tranquila em relação a resultados. Recebo com muita modéstia e tranquilidade o sim para essas publicações, mas acredito que seja uma obrigação do pesquisador publicar seus resultados”, disse Ribeiro.

O pesquisador vem desenvolvendo junto a outros cientistas o estudo intitulado Projeto de envelhecimento do idoso ribeirinho: projeto Maués, que vem sendo realizado desde 2009 em conjunto com pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Porto Alegre, em parceira com a Prefeitura de Maués.

As pesquisas contam com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (FAPEAM), por meio do Programa de Apoio à Consolidação das Instituições de Ensino e Pesquisa (Pró-Estado).

Publicações

O artigo Habitual Intake of Guaraná and Metabolic Morbidities: An Epidemiological Study of an Elderly Amazonian Population, no qual os pesquisadores conseguiram comprovar cientificamente que o guaraná contribui para a longevidade, foi publicado na Wiley Online Library;

Já o artigo científico intitulado The Protective effects of Guaraná Extract (Paullinia cupana) on fibroblast Nih-3T3 Cell Exposed to Sodium Nitropusside foi publicado na revista Food and Chemical Toxicology;

O terceiro artigo apresentado foi o Functional, balance an helth determinants of falls in a free living community Amazon riparian elderly, publicado entre os arquivos da Gerontology and Geriatrics; e por último, foi emplacado o artigo referente ao Effect of the interleukin-1B gene on serum oxidized low-density lipoiprotein levels na revista Clinical Biochemistry.

“Os artigos foram produzidos em conjunto com pesquisadores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), sob minha coordenação, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Porto Alegre, e da Universidade Federal de Pelotas (UFP) e envolveram estudantes de mestrado e doutorado”, contou Euler Ribeiro.

Dieta Amazônica

Em maio deste ano, Ribeiro lançou, em parceira com a geneticista Ivana Cruz, o livro Dieta Amazônica, também fruto de resultados de pesquisa. “No livro, falo sobre como se pode envelhecer com qualidade de vida, crescer mantendo uma boa relação familiar e, principalmente, como viver com saúde”, disse.

Entre os conselhos dados por eles na publicação, estão a ingestão de peixes amazônicos, como o jaraqui, rico em Omega 3, e frutos como o pó do guaraná que previne doenças como o câncer.

FONTE: http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=256328&codDep=1

Má alimentação causa mau humor e agressividade.


"Somos aquilo que comemos", afirma o ditado. E as pesquisas recentes publicadas na matéria de capa de novembro da revista Mente e Cérebro, mostram como uma dieta desequilibrada pode prejudicar a saúde da mente. Segundo o artigo, doces e frituras deixam as pessoas intelectualmente preguiçosas e com maior risco de sofrer depressão.

O endocrinologista sueco Fredik Nystrom, da Universidade de Linkoping, realizou uma experiência com 18 voluntários que seguiram um plano nutricional compreendendo um mês de muita comida em lanchonete, com frituras e açúcar. Além disso, as pessoas levaram uma vida mais sedentária. Conclusão: o humor de todos eles piorou proporcionalmente à quantidade de alimentos consumidos.

Isso pode ser visto também em outro experimento realizado na Espanha, ratificando a constatação de que, além de prejudicar o corpo, a gordura nociva à saúde deprime o humor.

"A comida age como um fármaco em nosso cérebro; mudanças de hábitos alimentares melhoram a cognição e nos protegem contra danos neurológicos, assim como o exercício físico e o sono", diz o neurocientista Gómez-Pinilla.

Portanto, alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3, como peixes, abóbora, semente de linhaça, soja, castanhas e, em menor quantidade, espinafre, couve e pepino, favorecem sensações de bem-estar e ainda deixam as pessoas mais aptos a aprender.

Um estudo realizado nos Estados Unidos com alguns pacientes dependentes de álcool, que anteriormente ficaram conhecidos por atos impulsivos e violentos, mostra que eles ficavam menos agressivos quando usavam suplementos alimentares que supriam eventuais deficiências na dieta. Assim também, os presos que recebiam junto a refeição habitual algumas cápsulas que continham um coquetel de vitaminas, minerais e ácidos graxos ômega 3.

"Esses resultados nos fazem concluir que a alimentação esteja diretamente relacionada com o comportamento", afirma o psicólogo Ap Zaalberg. O psicólogo e seus colegas de estudos acreditam que, com uma dose suplementar de vitaminas, minerais e óleo de peixe, a predisposição à violência e as tentativas de suicídio nas prisões devem diminuir consideravelmente.

Alguns especialistas defendem a ideia de que o cérebro "se ressente" quando é privado de substâncias nutritivas essenciais, como os ácidos graxos ômega 3. O organismo é incapaz de produzi-los, por isso deve-se obtê-los por meio da alimentação, consumindo, por exemplo, peixes e algas.

Segundo estudos, a depressão e o distúrbio bipolar se manifestam com mais frequência em quem consome menos ômega 3 (encontrados em alimentos como peixe, semente de linhaça e soja). Os cientistas da Universidade Colúmbia, de Nova York, consideram a falta desse componente nutritivo um indicativo de risco de suicídio.

Sinal verde

Vida Saudável: os ácidos graxos ômega 3 são encontrados no óleo de linhaça, de canola, de soja e alimentos como óleo de peixe, abóbora, semente de linhaça, soja e castanhas) reduzem o risco de várias doenças. Melhoram a circulação sanguínea e a pressão arterial, reduzem o risco de doenças reumáticas, infarto e outros problemas cardíacos como arritmias;

Peixe para as crianças: ao incluir o peixe no cardápio de uma gestante, as vantagens repercutem também no desenvolvimento de bebês e crianças pequenas. Há indícios de que o consumo de produtos à base de peixe pode reforçar a inteligência e sociabilidade.;

Bom Humor: o chocolate influencia o humor. Isso acontece porque o organismo tem carência de alguns aminoácidos essenciais, entre outras coisas, para a produção dos neurotransmissores, as moléculas mensageiras trocadas entre os neurônios. O triptofano serve como produto de base para a serotonina, o "hormônio da felicidade".

Sinal Vermelho

Ácidos graxos saturados: abundantes na manteiga, no creme de leite, nos embutidos e na carne. Experiências realizadas com ratos mostram o consumo frequente de açúcar e ácidos graxos saturados (presentes em grandes quantidades nas frituras em geral) despertam uma espécie de "apatia" – tanto emocional quanto intelectual;

Gordura Trans (vegetais solidificados ou hidrogenadas): presentes em bolos e doces e principalmente em alimentos industrializados e oferecidos em lanchonetes fast food. O documentarista Morgan Spurlock se empaturrou por 30 dias de fast food. Resultado: Engordou 11 quilos e seus índices hepáticos tornaram-se preocupantes e o humor, péssimo;

Amina: cerveja, queijos maturados, alimentos embutidos, molho à base de soja, repolho e chocolate têm uma substancia chamada amida, que é capaz de alterar o diâmetro dos vasos sanguíneos do cérebro, que pode causar dor. Assim, quem consegue manter o bom humor com dor de cabeça?

FONTE: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--105-20121114

quinta-feira, 22 de novembro de 2012



Paella vegetariana


Ingredientes:

• 2 xícaras de arroz integral
• 1 litro de caldo de legumes
• 1 colher de chá de açafrão em pistilos
• 1 tomate sem pele picado
• 1 cebola picada
• 2 dentes de alho picado
• 1 de xícara de cenoura cortada em rodelas finas
• ¼ de xícara de alho poro cortado em diagonal
• 6 buquês de couve-flor
• 1 abobrinha em cubos
• 1 xícara de grão de bico cozido
• 1/2 xícara de pimenta biquinho
• 1 colher de sopa de cebolinha picada
• 1 colher de sopa cheia de salsa picada
• 2 colheres de sopa de azeite de oliva extra virgem
• sal

Modo de Fazer:
Refogue a cebola e o alho no azeite. Junte o tomate e deixe que cozinhe e desmanche um pouco. Acrescente o arroz e refogue mais um pouco. Junte o caldo de legumes e tempere com sal. Deixe cozinhar até que fique al dente. Então, junte os legumes, o grão de bico e deixe que cozinhem. 2 minutos antes de desligar o fogo, acrescente a salsa e a cebolinha.

Sirva bem quente!

Má alimentação causa mau humor e agressividade.


"Somos aquilo que comemos", afirma o ditado. E as pesquisas recentes publicadas na matéria de capa de novembro da revista Mente e Cérebro, mostram como uma dieta desequilibrada pode prejudicar a saúde da mente. Segundo o artigo, doces e frituras deixam as pessoas intelectualmente preguiçosas e com maior risco de sofrer depressão.

O endocrinologista sueco Fredik Nystrom, da Universidade de Linkoping, realizou uma experiência com 18 voluntários que seguiram um plano nutricional compreendendo um mês de muita comida em lanchonete, com frituras e açúcar. Além disso, as pessoas levaram uma vida mais sedentária. Conclusão: o humor de todos eles piorou proporcionalmente à quantidade de alimentos consumidos.

Isso pode ser visto também em outro experimento realizado na Espanha, ratificando a constatação de que, além de prejudicar o corpo, a gordura nociva à saúde deprime o humor.

"A comida age como um fármaco em nosso cérebro; mudanças de hábitos alimentares melhoram a cognição e nos protegem contra danos neurológicos, assim como o exercício físico e o sono", diz o neurocientista Gómez-Pinilla.

Portanto, alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3, como peixes, abóbora, semente de linhaça, soja, castanhas e, em menor quantidade, espinafre, couve e pepino, favorecem sensações de bem-estar e ainda deixam as pessoas mais aptos a aprender.

Um estudo realizado nos Estados Unidos com alguns pacientes dependentes de álcool, que anteriormente ficaram conhecidos por atos impulsivos e violentos, mostra que eles ficavam menos agressivos quando usavam suplementos alimentares que supriam eventuais deficiências na dieta. Assim também, os presos que recebiam junto a refeição habitual algumas cápsulas que continham um coquetel de vitaminas, minerais e ácidos graxos ômega 3.

"Esses resultados nos fazem concluir que a alimentação esteja diretamente relacionada com o comportamento", afirma o psicólogo Ap Zaalberg. O psicólogo e seus colegas de estudos acreditam que, com uma dose suplementar de vitaminas, minerais e óleo de peixe, a predisposição à violência e as tentativas de suicídio nas prisões devem diminuir consideravelmente.

Alguns especialistas defendem a ideia de que o cérebro "se ressente" quando é privado de substâncias nutritivas essenciais, como os ácidos graxos ômega 3. O organismo é incapaz de produzi-los, por isso deve-se obtê-los por meio da alimentação, consumindo, por exemplo, peixes e algas.

Segundo estudos, a depressão e o distúrbio bipolar se manifestam com mais frequência em quem consome menos ômega 3 (encontrados em alimentos como peixe, semente de linhaça e soja). Os cientistas da Universidade Colúmbia, de Nova York, consideram a falta desse componente nutritivo um indicativo de risco de suicídio.

Sinal verde

Vida Saudável: os ácidos graxos ômega 3 são encontrados no óleo de linhaça, de canola, de soja e alimentos como óleo de peixe, abóbora, semente de linhaça, soja e castanhas) reduzem o risco de várias doenças. Melhoram a circulação sanguínea e a pressão arterial, reduzem o risco de doenças reumáticas, infarto e outros problemas cardíacos como arritmias;

Peixe para as crianças: ao incluir o peixe no cardápio de uma gestante, as vantagens repercutem também no desenvolvimento de bebês e crianças pequenas. Há indícios de que o consumo de produtos à base de peixe pode reforçar a inteligência e sociabilidade.;

Bom Humor: o chocolate influencia o humor. Isso acontece porque o organismo tem carência de alguns aminoácidos essenciais, entre outras coisas, para a produção dos neurotransmissores, as moléculas mensageiras trocadas entre os neurônios. O triptofano serve como produto de base para a serotonina, o "hormônio da felicidade".

Sinal Vermelho

Ácidos graxos saturados: abundantes na manteiga, no creme de leite, nos embutidos e na carne. Experiências realizadas com ratos mostram o consumo frequente de açúcar e ácidos graxos saturados (presentes em grandes quantidades nas frituras em geral) despertam uma espécie de "apatia" – tanto emocional quanto intelectual;

Gordura Trans (vegetais solidificados ou hidrogenadas): presentes em bolos e doces e principalmente em alimentos industrializados e oferecidos em lanchonetes fast food. O documentarista Morgan Spurlock se empaturrou por 30 dias de fast food. Resultado: Engordou 11 quilos e seus índices hepáticos tornaram-se preocupantes e o humor, péssimo;

Amina: cerveja, queijos maturados, alimentos embutidos, molho à base de soja, repolho e chocolate têm uma substancia chamada amida, que é capaz de alterar o diâmetro dos vasos sanguíneos do cérebro, que pode causar dor. Assim, quem consegue manter o bom humor com dor de cabeça? 


FONTE: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-27--105-20121114

ALIMENTAÇÃO E CLIMA SECO


Em período de clima seco e baixa umidade do ar, toda atenção se faz necessária em relação à saúde. Geralmente, são nessas situações que se aumentam os riscos de gripe, resfriados, alergias e viroses. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o índice considerado ideal da umidade é de 60%. Mas, como se alimentar corretamente? A Equipe de Web Jornalismo do Portal Minas Saúde entrevistou o nutricionista Leandro Geraldo Fagundes, 31 anos, especialista em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Gama Filho e Coordenador de Alimentação e Nutrição da Prefeitura de São José da Lapa, em Minas Gerais. Confira a entrevista, abaixo:

1) Hidratação apenas com sucos, água de coco, refrigerantes ou outras bebidas ajudam ou o ideal é apenas água?

Os líquidos são uma boa pedida: chás, sucos de fruta, leite, vitaminas de frutas entre outros, e é claro, a água. Mesmo com o consumo de outros líquidos a água é essencial e nunca deve ser substituída. O ideal é que pelo menos a metade da ingestão hídrica diária seja de água, ou seja, dos 2 a 3 litros diários pelo menos 1 a 1,5 litros devem ser de água, ou mais. Atenção maior deve ser dada aos líquidos com adição de açúcares como o refrigerante e os sucos artificiais, já que são muito calóricos e pouco nutritivos, portanto, seu consumo deve ser bem reduzido ou até mesmo evitado.

2) Quais são os alimentos (frutas, legumes e/ou verduras) que podem ajudar na hidratação durante o período de clima seco, calor e baixa umidade do ar?

Todos as frutas e hortaliças (legumes e verduras) são indicadas, assim como seus sucos. Uma sugestão é variar nos sabores e cores (misturando frutas e hortaliças) para se aumentar as vitaminas e minerais, garantindo ao mesmo tempo hidratação e nutrição.

3) Nesse período, comer comidas pesadas podem trazer complicações à saúde?

As comidas pesadas favorecem uma digestão mais lenta e proporcionam uma indesejável indisposição e desconforto intestinal, principalmente se forem alimentos ricos em gorduras.

4) Por conta do calor, muitas pessoas preferem não almoçar ou não tem apetite. O que fazer? É possível fazer um trabalho de substituição ou montar um cardápio mais leve?

O almoço é uma importante refeição e não deve ser excluída da alimentação diária. A opção é montar um prato leve e menos calórico escolhendo alimentos como saladas, uma porção moderada de arroz, feijão e carne sem gordura. Mesmo com pouco apetite não é recomendado ficar mais de 3 horas sem se alimentar, seja na hora do almoço ou nas outras refeições do dia.

5) Praticar atividades físicas nesse período de baixa umidade e clima seco pode trazer alguma complicação à saúde? É preciso algum cuidado especial com a alimentação?

O exercício é comprovadamente contra indicado nestas ocasiões, portanto a tradicional caminhada fica comprometida. Quem tiver esteira ou bicicleta ergométrica pode até realizar o exercício desde que seja de pequena duração e em ambiente umidificado (umidificadores ou vasilhas com água espalhadas pela casa ajudam). O melhor é procurar ajuda de um profissional para orientações específicas. A alimentação antes do treino é de suma importância e garantirá um bom desempenho durante o exercício. Deve ser leve, em quantidades adequadas para cada pessoa e ao mesmo tempo conter os nutrientes necessários. A hidratação deve ser constante, seja antes, durante e depois do exercício. Vale ressaltar que o consumo de água combate o aumento da temperatura corporal, prevenindo o mal estar e o mau desempenho durante exercício.


FONTE: http://www.canalminassaude.com.br/blog/?p=1829

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Vídeos enviados (lista de reprodução)

MAIS UMA VERGONHA DO GOVERNO DO PT. APOSENTADOS QUE REALMENTE PRECISAM DE SALARIOS BONS E REAIS NAO GANHAM, MAS OS JOGADORES IRAO GANHAR PREMIOS E APOSENTADORIA COM O TETO MAXIMO QUE E R$ 3.800.00 E VOCE GANHA R$ 620.00  VERGONHA E DESRESPEITO COM O POVO HONESTO.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012


16 alimentos que podem salvar a sua vida

Nutricionista aponta os itens essenciais para consumir no dia a dia e esbanjar saúde

John Smith / Stock Xchng
Morangos e blueberries

Morango atua na prevenção de problemas de pele, aparelho digestório, sistema nervoso e reumatismo
São Paulo - Ácido elágico, graxo-linolênico, lignina, saponinas e fitatos. Pode parecer que estamos falando uma nova língua, mas não: essas palavras fazem – ou deveriam fazer – parte dos alimentos que compõem as nossas refeições. Estes são apenas alguns dos componentes presentes nos alimentos funcionais, aqueles que, além das funções nutricionais básicas, quando consumidos como parte da dieta normal, produzem efeitos benéficos à saúde. Mas como essas propriedades interessantes, podem significar realmente uma mudança radical na qualidade de vida das pessoas?

A nutricionista Cátia Cristina Guerbali, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, criou uma espécie de manual para quem deseja embarcar nessa ideia, listando 16 alimentos essenciais para a dieta e que são capazes de prevenir problemas de saúde. Basta incorporá-los ao cardápio diário.

Para quem ainda não se convenceu do poder desse tipo de alimentação, Cátia avisa: “Os alimentos funcionais possuem componentes ativos, capazes de reduzir o risco de certas doenças como as cardiovasculares, alguns tipos de câncer e doenças intestinais”.

Além disso, oferecem melhora importante na função imunológica do corpo e tem propriedades antioxidantes. “A dieta rica em alimentos de origem vegetal, hortaliças, frutas, chás, trigo e peixes pode oferecer melhora na imunidade celular contra diferentes microorganismos e células doentes. Já os produtos ricos em vitamina C, zinco, vitamina E e betacaroteno protegem organismo contra a oxi¬dação provocada pelos radicais livres”, acrescenta.

Os eleitos

Segundo a nutricionista, é possível listar os principais produtos que podem manter a dieta funcional. São apenas 16 itens que podem ser facilmente inseridos nas refeições.

- Alimentos arroxeados: As propriedades funcionais dos alimentos arroxeados e azulados, que contém ácido elágico, promovem o retardo do envelhecimento e neutralizam as substâncias cancerígenas prevenindo diversos tipos de câncer.

- Berinjela: Antioxidante, anti-inflamatória, rica em proteínas, cálcio, fósforo, ferro, potássio e vitaminas A, C e do complexo B.
É uma aliada ao bom funcionamento das funções vitais, e na pre¬venção do câncer e estimulação do sistema imunológico. Suas fibras reduzem a ação de gorduras sobre o fígado e são ideais para o bom funcionamento intestinal.


- Alimentos amarelos: Mantém o sistema nervoso saudável, ajudam na prevenção do câncer de mama, tem ação antioxidante e retardam o envelhecimento. São ricos em vitamina B-3, ácido clorogênico e também possuem beta-caroteno.

- Cenoura: Por seu alto teor de fibras, auxilia na redução do colesterol, protege contra o câncer, possui grande quantidade de vitamina A, nutriente essencial para a saúde dos cabelos, pele, olhos e ossos.

- Espinafre: Suas folhas possuem nutrientes antioxidantes bioflavonoides que ajudam a bloquear as substâncias causadoras de câncer, rico em carotenoides como betacaroteno e luteína. Boa fonte de vitamina A, C e potássio.

- Alimentos verdes: As propriedades funcionais dos alimentos de cor verde promovem a desintoxicação celular, inibição de radicais livres, tem efeito anti-cancerígeno, protegem o coração, cabelo e a pele, melhoram o sistema imunológico, além de serem importantes para os ossos e contração muscular. Contêm cálcio, clorofila, vitamina C e vitamina A.

- Semente de linhaça: Além de seus nutrientes básicos como carboidratos, proteínas, gorduras e fibras, possui elementos que podem diminuir o risco de algumas doenças. Seu uso contínuo pode proporcionar aumento da defesa do organismo e redução do ritmo de envelhecimento celular. Também apresenta funções antioxidantes e antican¬cerígenas, e, por ser rica em ácido graxo-linolênico e lignina, possui ação semelhante aos isoflavonóides e estrógeno, que a torna importante comple¬mento para mulheres na menopausa.

- Salmão: Peixe rico em ácidos graxos e Omega-3 que evitam a formação das placas que obstruem as artérias, reduzem o colesterol e combatem os triglicerídeos. Para aproveitar os benefícios do Omega-3, recomenda-se o consumo diário de 180g em diversos preparos: assado, grelhado e também em forma de sashimi.

- Gergelim preto: Excelente fonte de proteínas, por ser rico em gorduras monoinsaturadas e elevada concentração de fibras. Umedece e lubrifica os intestinos em função da presença de ácido linol, aumentando o peristaltismo intestinal, o trânsito do bolo alimentar e ativando a circulação sanguínea na parede intestinal. Apresenta grande quantidade de cálcio, fósforo, ferro e vitaminas do complexo B.

- Manga: Possui alto teor de fibras, ferro e potássio, apresenta baixo teor de calorias. Excelente fonte de betacaroteno, vitamina C, vitamina E, niacina e pectina.

- Pimenta dedo de moça: Entre as propriedades da pimenta estão as vitaminas A e C, minerais, ferro, com ação antioxidantes e imunológicas, defendem o organismo contra o envelhecimento

- Manjericão: Rica em magnésio, ferro, cálcio, potássio e vitamina C, E, B3, B6 e zinco. Devido a presença do magnésio, melhora a saúde do sistema cardiovascu-lar. Apresenta função anti-inflamatória, estimulante digestivo, calmante, previne infecções no intestino e também flavonoides, que protegem as estruturas celulares contra os efeitos dos radicais livres.

- Tomate: Fonte de Potássio e das vitaminas A e C, possui licopeno, um carotenoide que reduz os efeitos dos radicais livres, estimulando o sistema imunológico. Age na oxidação do colesterol e também auxilia na prevenção do câncer de próstata, estimula a secreção gástrica e depurativa do sangue, auxilia no tratamento da pele, gota, reumatismo e prisão de ventre. Quando processa¬do apresenta maior concentração de licopeno.

- Soja: Auxilia no combate aos radicais livres por conter antioxidantes, possui ácidos graxos poli-insaturados, compostos fitoquímicos como isoflavona, saponinas e fitatos. Excelente fonte de minerais como cobre, ferro, fósforo, potássio, magnésio, manganês, enxofre, cloro e vitaminas A,C, E, e do complexo B. Possui fibras que são de extrema importância para o funcionamento adequado do intestino e têm a capacidade de captar partículas maiores de gordura, levando-as a passar direto pelo intestino, sem serem absorvidas. Pode ser consumida em várias formas como grãos, farinhas, extrato (leite de soja), óleo, tofu, missô, shoyo, lecitina de soja e proteína texturizada de soja. Indica-se o consumo diário de 60g em forma de grão ou 200 ml em forma de extrato.

- Alcachofra: Oferece diversos benefícios à saúde, com excelentes propriedades nutritivas e medicinais. Possui elevado teor de fibras, vitaminas do complexo B, vitamina C, potássio, cálcio, fósforo, iodo, sódio, magnésio e ferro. Apresenta como princípios ativos a cinarina e o ácido caféico, que estimulam a formação da bili hepática, responsável pela redução do colesterol e dos triglicerídeos, promove saciedade, melhora no trânsito intestinal e diurese.

-Chia: Concentra altos teores de fibras solúveis, que além de colaborar para saúde cardiovascular, promove sensação de saciedade e portanto auxilia na manutenção do peso saudável. Possui grande concentração de ômega 3, vitaminas do complexo B, cálcio, magnésio, potássio, fonte de proteína de alto valor biológico. Pode-se consumir o alimento in natura ou nas formas de farinha e óleo, em receitas de bolos, pães e tortas. Previne o envelhecimento precoce, aumento na imunidade, redução do colesterol e da glicemia.

- Alimentos vermelhos: São ricos em cálcio, fósforo, potássio e vitaminas A e C. As frutas vermelhas contém licopeno e flavonoides, que funcionam como antioxidante e promovem benefícios como a redução do risco de doenças car-diovasculares, redução do colesterol e fortalecimento do sistema imunológico.

- Amora: Auxilia no combate às doenças cardíacas e osteoporose, au¬menta a taxa de colesterol bom do sangue, regulando os níveis de antioxidantes do organismo. Ajuda a amenizar os sinto¬mas da tensão pré-menstrual e melhora a função da memó¬ria. Tem propriedades diurética e laxativa e é rica em vitaminas A, B e C, minerais como fósforo, potássio e cálcio.
- Framboesa: Auxilia na prevenção de doenças cardíacas e câncer, contribui para controlar os níveis de colesterol e prisão de ventre. Rica em fibras, contém antocianinas, ácido fólico, ferro e potássio.

- Morango: Atua na prevenção de problemas de pele, aparelho digestório, sistema nervoso e reumatismo. Protege os ossos, má formação dos dentes, auxilia na resistência aos tecidos age contra infecções, além de ajudar a cicatrização. Possui vitamina B5, ferro e grande quantidade de vitamina C.

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