Flag Counter

RELÓGIO

PARTICIPE SENDO UM SEGUIDOR DO BLOG

Prazeres da Vida

www.stepaway-polio.com

MAPA MUNDI

free counters

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Hérnia Discal Cervical

Tipos de dores na coluna e seus tratamentos

Participantes de pesquisas científicas poderão receber pagamento.

As pesquisas científicas que envolvem seres humanos poderão determinar o pagamento de recompensa financeira aos voluntários submetidos a testes. O pagamento, até então proibido no Brasil, foi aprovado por resolução do Conselho Nacional de saúde. O envolvimento de dinheiro será permitido quando forem testados medicamentos em um pequeno grupo de pessoas saudáveis, e em estudos de bioequivalência, que facilitam o registro de novos genéricos.

A resolução do conselho define direitos dos voluntários das pesquisas científicas como a privacidade de seus dados, o ressarcimento de gastos com trANSporte e alimentação e a possibilidade de abandonar a pesquisa no momento que desejar. Estão previstas, em casos de efeitos colaterais, indenizações e assistência à saúde durante e após a pesquisa.

Leia mais notícias em Brasil

Outra mudança é um prazo de 60 dias para a análise ética dos projetos e de 20 dias para a reanálise, caso o pesquisador tenha que fazer modificações no projeto original. Ficou estabelecido também que terão prioridade as pesquisas clínicas estratégicas para o Sistema Único de saúde (SUS). Tags: pagamento científicas pesquisas


Fonte: Correio Braziliense

Mais de 8 milhões de crianças já foram vacinadas contra a poliomielite.



Mais de 8 milhões de crianças foram imunizadas contra a poliomielite (paralisia infantil), desde o início da 34ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A vacinação começou no sábado (8) é vai até o dia 21. O número representa 62% do público-alvo, de 12,2 milhões de crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos.

Leia mais notícias em Brasil
Até as 16 horas de hoje (14), os estados com as maiores coberturas de imunização são o Paraná (75%), o Rio Grande do Sul (74,8%), Rondônia (74,1%), São Paulo (70,7%) e Amazonas (70,8%). O Ministério da saúde recomenda que na hora de levar o filho para tomar a vacina é fundamental que os pais levem a caderneta de vacinação.

O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi há 24 anos e, desde 1994, o país mantém o certificado emitido pela Organização Mundial da saúdede erradicação da poliomielite. O ministério ressalta a importância da vacinação para evitar a reintrodução do vírus no Brasil, pois alguns países da África ainda registram casos da doença.
Tags:


Fonte: Correio Braziliense

OMS lança campanha de emergência global contra a pólio

NOTÍCIA ANTIGA MAS TEMA ATUAL AINDA

OMS lança campanha de emergência global contra a pólio: Em 1988, a doença era endêmica em 125 países; atualmente, é apenas em três.

Pesquisador brasileiro ganha prêmio internacional por trabalhos sobre pólio e sarampo

Pesquisador brasileiro ganha prêmio internacional por trabalhos sobre pólio e sarampo

Genoma do "lótus sagrado" poderá revelar segredos da vida eterna

Genoma do "lótus sagrado" poderá revelar segredos da vida eterna

Diabetes: Perguntas e Respostas

Diabetes: Perguntas e Respostas: Uma das formas de controle do diabetes é a alimentação saudável e balanceada. Nem é preciso uma dieta especial.

Células-tronco fetais humanas recuperam lesão na espinha de cobaias

Células-tronco fetais humanas recuperam lesão na espinha de cobaias: Um transplante de células-tronco colhidas de fetos humanos melhorou as funções motoras e sensoriais de ratos com lesão medular.

Descoberta nova camada na córnea humana

Descoberta nova camada na córnea humana: A descoberta vai ajudar os cirurgiões a melhorarem as cirurgias e os transplantes de córnea

segunda-feira, 10 de junho de 2013

http://www.cpb.org.br/


09 de junho
monica esgrima
Mônica Santos, à esquerda, disputa a final do florete contra Daiane Peron
A gaúcha Mônica Santos, 30, conquistou, na tarde desta sábado, 8, sua quinta medalha de ouro consecutivo na Copa Brasil de esgrima em cadeira de rodas. Desde a primeira competição da modalidade da temporada passada, ela volta para casa como campeã no florete da categoria A.
Desta vez, na II Copa Brasil-2013 da modalidade, no COTP, em São Paulo, Mônica levou o ouro ao derrotar a conterrânea Daiane Peron na decisão por 15/4. Ambas representam a Asasepode. A conquista se soma aos títulos nas três edições do evento em 2012 e a da I Copa Brasil-2013, disputada em abril, em Belo Horizonte.
“Preciso muito de resultados como este, para permanecer na seleção brasileira”, comentou Mônica, que chama atenção em sua apresentações por jogar com uma máscara cor de rosa, presente do marido, de dois anos atrás.
Mônica já havia conquistado o ouro na espada nesta edição da Copa Brasil de esgrima em cadeira de rodas. Na sexta-feira, 7, ela triunfou na espada, modalidade que começou a atuar em fevereiro deste ano.
pcraven
Sir Phil Crave, de azul, ao lado de Jovane Guissone, campeão do florete, em pódio da esgrima em cadeira de rodas da II Copa Brasil, em São Paulo
As disputas neste sábado foram marcadas pela visita ilustre de Sir Philip Craven, presidente do IPC (sigla em inglês para Comitê Paralímpico Internacional). Ele está em São Paulo para reunião do conselho executivo da entidade, realizada desde sexta-feira, 7, e se encerra no domingo, 9.
O presidente do CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), Andrew Parsons, também acompanhou o jogo decisivo, assim como o Secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.
Sir Craven assistiu ao jogo entre Jovane Guissone e Mauricio Stempniak, ambos da Asasepode. Jovane, atual campeão paralímpico na espada, não teve dificuldades para vencer por 15/2.
Convênio
A II Copa Brasil de esgrima em cadeira de rodas é custeada por um convênio do Comitê Paralímpico Brasileiro com o Ministério do Esporte. Outras 15 modalidades adaptadas também são contempladas pelo acordo.
RESULTADOS
Florete feminino
Categoria A
1) Monica Santos (Asasepode-RS)
2) Daiane Peron (Asasepode-RS)
3) Rudineia Manica (Asasepode-RS)
3) Sheila Matik (ADFP-PR)
Florete masculino
Categoria B
1) Jovane Guissone (Asasepode-RS)
2) Maurício Stempniak (Asasepode-RS)
3) Vanderson Chaves (Asasepode-RS)
3) Edgar Rassan (Adeacamp-SP)
Florete feminino
Categoria B
1) Suelen Rodolpho (Asasepode-RS)
2) Janaina Aguilera (ADFP-PR)
3) Emanuely Pause (ADFP-PR)
Espada masculino
Categoria A
1) Sandro Colaço (ADFP-PR)
2) Fabio Damasceno (Asasepode-RS)
3) Lenilson Oliveira (Adeacamp-SP)
3) Clodoaldo Zafatoski (ADFP-PR)
Espada masculino
Categoria C
1) Anderson Kaiss (ADFP-PR)
2) Marcos Melo (ACE)
3) Leandro Manzoni (Adeacamp-SP)
3) Airton Pinto (Asasepode-RS)

Comunicação CPB – (imprensa@cpb.org.br)
Daniel Brito
Ezequiel Trancoso (estagiário)
Janaína Lazzaretti
Nádia Medeiros
Rafael Mour
a

domingo, 9 de junho de 2013


https://www.facebook.com/CombateCancer


CÂNCER DE TESTÍCULO


O tumor de testículo corresponde a 5% do total de casos de câncer entre os homens. É facilmente curado quando detectado precocemente e apresenta baixo índice de mortalidade.

Apesar de raro, preocupa porque a maior incidência é em homens em idade produtiva - entre 15 e 50 anos. Nessa fase, há chance de ser confundido, ou até mesmo mascarado, por orquiepididimites (inflamação dos testículos e dos epidídimos (canal localizado atrás do testículo e que coleta e carrega o esperma) geralmente transmitidas sexualmente.

Número de mortes: 285 (2010)

O desenvolvimento desse tipo de câncer está associado a histórico familiar, lesões e traumas na bolsa escrotal e a criptorquidia (quando o testículo não desce para a bolsa escrotal). Como não há como evitá-lo, recomenda-se o autoexame mensal dos testículos. Na infância, é importante o exame do pediatra para verificar se a descida dos testículos para a bolsa escrotal ocorreu normalmente.

Sintomas

O mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor, aproximadamente do tamanho de uma ervilha. Mas deve-se ficar atento a outras alterações, como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, nódulos ou endurecimentos, dor imprecisa na parte baixa do abdômen, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos. Caso sejam observadas alterações, o médico, de preferência um urologista, deve ser consultado.

Detecção precoce

O câncer de testículo é considerado um dos mais curáveis, principalmente quando detectado em estágio inicial. O exame físico é o melhor meio de detecção precoce.

Autoexame dos testículos

Deve ser feito uma vez por mês, após um banho quente. O calor relaxa o escroto e facilita a observação de quaisquer anormalidades de tamanho, sensibilidade ou densidade.

O que procurar?

· Alteração do tamanho dos testículos;
· sensação de peso no escroto;
· dor imprecisa na parte inferior do abdômen ou na virilha;
· derrame escrotal, caracterizado por líquido no escroto;
· dor ou desconforto no testículo ou escroto.

Como fazer?

· De pé, em frente ao espelho, verifique a existência de alterações em alto relevo na pele do escroto;
· examine cada testículo com as duas mãos;
· posicione o testículo entre os dedos indicador, médio e o polegar;
· revolva o testículo entre os dedos - você não deve sentir dor ao realizar o exame;
· não se assuste se um dos testículos parecer ligeiramente maior que o outro, isto é normal;
· ache o epidídimo - canal localizado atrás do testículo que coleta e carrega o esperma;
· se você se familiarizar com essa estrutura, não confundirá o epidídimo com uma massa suspeita;
· os tumores malignos são localizados com mais frequência lateralmente aos testículos, mas também podem ser encontrados na porção ventral (parte de baixo dos testículos);

quinta-feira, 6 de junho de 2013



Campanha de vacinação contra a paralisia infantil começa no próximo sábado (8)

04/06/2013 15:45 - Portal Brasil
A meta é vacinar 12,2 milhões de crianças de 6 meses a menores de 5 anos

Ministério da SaúdeCampanha de vacinação 2013Ampliar
  • Campanha de vacinação 2013
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite começa neste sábado (8) com a meta de vacinar 12,2 milhões, o que corresponde a 95% da população alvo de 12,9 milhões de crianças no País. A campanha será encerrada no dia 21 de junho. 
Para a campanha deste ano, estão sendo distribuídas 19,4 milhões de doses da vacina oral para os 115 mil postos de saúde. Pontos de vacinação itinerantes também estarão funcionando em todo o País. É importante que as mães levem a carteira de vacinação.
Ao lançar a 34ª Campanha Nacional de Vacinação, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou o poder de mobilização para a vacina chegar a todas as regiões. “Em muitos países, o vírus da paralisia infantil ainda circula, por isso é importante mantermos as nossas crianças protegidas do vírus. A ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), com a ampliação da oferta de vacinas, têm demonstrado a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) de atingir os grupos alvos dos calendários de vacinação”, ressaltou.
O último caso de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, foi registrado no Brasil em 1989. O País recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de erradicação da doença em 1994.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, alerta sobre a necessidade de manter as crianças imunizadas e não “baixar a guarda” diante da doença. “Essa vacinação oral é extremamente importante para conseguirmos alcançar a eliminação global da poliomielite. Além do risco de pessoas virem de países onde tem transmissão, já foi observado, em países das Américas que começaram a acumular baixa cobertura vacinal, que isso termina favorecendo a circulação de vírus que produziram casos de pólio”, disse.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alertou ainda, para que as mães aproveitem a ida ao posto de saúde para colocar o cartão de vacinação das crianças em dia. “É também uma chance de a família checar se o calendário de vacinas da criança até 5 anos de idade está em dia e, se não tiver, poder programar no posto de saúde qual o melhor dia para atualizar suas vacinas”, disse.
A advogada Ingrid Militão Carneiro Leonis é mãe de Maria Eduarda e Ana Luísa de 6 e 3 anos de idade e jamais perde uma campanha de vacinação. Para ela, elas são de extrema importância para imunizar as crianças de doenças que podem ser evitáveis. "No caso da Poliomielite, sei que o pior risco é a paralisia das pernas e que a doença pode levar à morte. Minha filha de 6 anos recebeu anualmente o reforço da vacina até os 5 anos de idade e a de três receberá da mesma forma". Ela lembra ainda da importância da atualização da caderneta. "O melhor da campanha é também ter a oportunidade de atualizar a caderneta de vacinação, pois os profissionais sempre nos instruem sobre quais as vacinas precisam ser tomadas", afirma. 

Prevenção
EBCA Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite vai de 8 a 21 de julhoAmpliar
  • A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite vai de 8 a 21 de julho
Vale lembrar que não existe tratamento para a poliomielite, mas somente a prevenção, por meio da vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia.
A vacina é extremamente segura e não há contraindicações, sendo raríssimas as reações associadas à administração da mesma. Em alguns casos, como, por exemplo, em crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, recomenda-se que os pais consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.

Poliomielite
A poliomielite é uma doença viral, causada por poliovírus e subdivide-se em três sorotipos (1, 2 e 3). É altamente contagiosa, e afeta principalmente crianças menores de 5 anos de idade. O vírus é transmitido através de alimentos e água contaminados e se multiplica no intestino, podendo invadir o sistema nervoso. Muitas pessoas infectadas não apresentam sintomas da doença (febre, fadiga, cefaleia, vômitos, rigidez no pescoço e dores nos membros), mas excretam o vírus em suas fezes, portanto, podem transmitir a infecção para outras pessoas.
Falta de higiene e de saneamento na moradia, além da concentração de muitas crianças em um mesmo local, favorecem a transmissão. O período de incubação (tempo que demora entre o contágio e o desenvolvimento da doença) é geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias. A transmissão também pode ocorrer durante o período de incubação.
Fonte:

terça-feira, 4 de junho de 2013

Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos

Pessoas com deficiência e agronegócio no Brasil: uma semente para reflexão

29/05/2013
Por Ana Paula Porfírio da Silva
Pesquisadora do IEA
anapaula@iea.sp.gov.br

Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ONU, 2006.

Cerca de 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. Destas pessoas, 80% vivem em países em desenvolvimento1. Em países mais pobres a prevalência da deficiência aumenta para cerca de 20% dos habitantes, valor que só não é maior pelas dificuldades em realizar amostragens e qualidade das informações. As pessoas com deficiência constituem a maior minoria do mundo.

No Brasil o número de pessoas com deficiência é de 23,92% da população, segundo dados do CENSO 20102, o que equivale ao total de habitantes da Argentina. A distribuição entre unidades da Federação é praticamente a mesma em áreas urbanas e rurais3. Pessoas com deficiência são diferentes e heterogêneas, e o universo desta população vai muito além do estereótipo de usuários de cadeiras de rodas, cegos, surdos e amputados.

‘A deficiência é complexa, dinâmica, multidimensional e questionada’4, sendo reconhecidamente um ‘conceito em evolução’, segundo a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência – CDPD (2006), a qual enfatiza que a deficiência resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras devidas às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participação dessas pessoas na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas5.

A Convenção da ONU sobre os Direitos das pessoas com deficiência, como é conhecida, é um tratado internacional aprovado na Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2006, assinado por mais de 100 países em 2007, dentre os quais o Brasil, e ratificado pelo Congresso Nacional em 2008, o que lhe confere no país valor de norma constitucional. Visa promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por toda a pessoa com deficiência e promover o respeito pela sua dignidade inerente.

Importantes considerações para elaboração da Convenção foram: a preocupação com as barreiras contra a participação como membros da sociedade e violação de seus direitos humanos assegurados, como o acesso ao trabalho; e o reconhecimento das valiosas contribuições existentes e potenciais destas pessoas ao bem-estar comum e à diversidade em conjunto com a participação na sociedade, que resulta em significativo avanço do desenvolvimento humano, social e econômico de suas comunidades.

Chegando à relação da deficiência com a agricultura e/ou produção agropecuária no Brasil, a preocupação com tais direitos seria aparentemente desnecessária, considerando que, para o setor as pessoas com deficiência, enquanto consumidores são cidadãos indistintamente iguais a qualquer outro ser humano que respire no planeta, pois consomem e fazem uso de alimentos, fibras e produtos de origem animal, exatamente como toda a população faz ou deveria ter direito de fazer.

No entanto, esta é uma visão oblíqua desta associação. A agricultura é de fato justa ao ofertar produtos para todos os seres humanos indistintamente. Existe, porém, um desequilíbrio na relação com as pessoas com deficiência ao se considerar que a utilização da mão de obra de tais pessoas no sistema de produção agropecuário é praticamente inexistente, e esta é infelizmente a realidade brasileira. Em suma, há o fornecimento (também) para as pessoas com deficiência, mas isso é feito sem a participação da pessoa com deficiência no sistema de produção, situação que é a antítese do tema principal da luta por tais direitos, que é ‘Nada por nós, sem nós’6.

Estudo feito por uma universidade americana, em 2003, levantou que a principal causa para esta baixa inserção deve-se à crença, por parte de um terço do total de empregadores entrevistados, da qual as pessoas com deficiência não podem efetivamente realizar as tarefas do trabalho exigido; o segundo motivo para a não contratação de pessoas com deficiência foi o medo do custo de instalações especiais7.

O mundo busca o desenvolvimento sustentável, e a inclusão de pessoas é condição sine qua non para este modelo, que por definição prevê a integração entre economia, sociedade e meio ambiente e que o crescimento econômico deve levar em consideração a inclusão social e a proteção ambiental8.

Outros países já se sensibilizaram para esta situação e desenvolveram programas destinados às pessoas com deficiência na área agrícola. É o caso dos Estados Unidos, onde desde 1991 existe o programa chamado AgrAbility9, no qual o governo, juntamente com universidades e a sociedade civil, por meio de projetos específicos, promove a reabilitação e inserção da pessoa com deficiência no trabalho e vida rural. Atualmente o Agrability está presente em 22 estados americanos, e desde sua origem já atendeu diretamente mais de 11 mil pessoas. O orçamento para a execução das atividades equivale a 0,000126% do total de despesas federais norte-americanas. Se a mesma proporção fosse utilizada no Brasil, teríamos disponível um valor equivalente a 5,6% do que foi repassado como ‘transferência de recurso da união para manutenção e operação de partidos políticos’, ao partido que recebeu mais recursos no ano de 201110.

Dentre os resultados obtidos pelo AgrAbility, destaca-se que 84% dos clientes (como são denominadas as pessoas com deficiência que aderiram ao programa, o que elimina o enfoque assistencialista) foram capazes de gerenciar suas propriedades com mais sucesso, 87% foram capazes de continuar morando em suas casas ou propriedades rurais e 73% foram capazes de operar maquinários agrícolas com mais sucesso11.

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) possui um banco de dados com informações básicas e estatísticas sobre as condições de subsistência das pessoas com deficiência em áreas rurais, o que inclui mão de obra, principalmente nos países em desenvolvimento. Em consulta recente a estes dados, foram encontrados projetos de inclusão pelo trabalho em área rural em somente 21 dos 191 países membros12. Na Tailândia, o programa ‘Mushroom Training for Disabled People’ capacita pessoas com deficiência visual para o cultivo de cogumelos (Figura 1). Nos Emirados Árabes há um centro especializado em reabilitação de pessoas com deficiência para capacitação em diversas atividades agrícolas, o Zayed Agricultural Centre for Rehabilitation of Disabled Persons, entre outros exemplos que expõem que é possível a inserção.

Figura 1 - Imagem de um Homem Deficiente Visual Tailandês Colhendo Cogumelos Cultivados em Substrato dentro de uma Sala Escura. - Fonte: Christian Foundation for the Blind in Thailand. Disponível em . Acesso em 27 de setembro de 2012.Fonte: Christian Foundation for the Blind in Thailand.

O Brasil avançou muito na consolidação destes direitos em geral e é um país reconhecido internacionalmente por suas ações e políticas de desenvolvimento inclusivo. A Lei 8.213 de 1991, conhecida como lei de cotas para contratação de pessoas com deficiência, é um exemplo de intervenção bem sucedida, mas atinge somente empresas com mais de 100 funcionários.

Em São Paulo, foi criada em 2008 a primeira secretaria de Estado orientada a garantir o acesso das pessoas com deficiência a todos os bens, produtos e serviços existentes na sociedade, a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD). Atuando em parceria com outros órgãos e segmentos mais conscientizados, a SEDpcD já fez avançar muito a questão da inserção pelo trabalho, mas em meio ao setor rural ainda existe uma enorme lacuna pela pouca atenção que este dá à causa.

Existe muito a ser feito por parte da sociedade e governo para que a inclusão e a permanência das pessoas com deficiência no campo sejam planejadas e possibilitadas com a dignidade que lhes é de direito.
______________________________________________________________________________________

1 FACTSHEET on Persons with Disabilities. Disponível em: id=18>. Acesso em: 24 set. 2012.

2 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. CENSO 2010. Disponível em: . Acesso em: 24 set. 2012.

3 O mapa dinâmico pode ser observado na página do CENSO 2010 do IBGE. Disponível em: . Acesso em : 24 set. 2012.

4 Relatório mundial sobre a deficiência/ World Health Organization. The World Bank, tradução Lexicus Serviços Linguisticos. São Paulo: SEDPcD, 2012. 334 p.

5 Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. Disponível em: www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/usr/share/documents/CONVENCAO_ONU_SOBRE_OS_DIREITOS_DAS_PESSOAS_COM_DEFICIENCIA.pdf>. Acesso em : 24 set.2012.

6 ′Nothing about us without us’. Este foi o tema estabelecido no Dia Internacional das Pessoas com Deficiência do ano de 2004 para conduzir os trabalhos do ano seguinte e ficou internacionalmente reconhecido, sendo utilizado e referenciado até os dias de hoje.

7 A ONU e as pessoas com deficiência. Disponível em: . Acesso em: 24 set. 2012.

8 Documentos sobre a Rio+20. Disponível em: sobre_a_rio_mais_20/desenvolvimento-sustentavel>. Acesso em: 25 set. 2012.

9 National agrAbility project. Supported under USDA/NIFA. Special Project 2008-4190-04796. Disponível em: . Acesso em: 24 set. 2012.

10 Portal da transparência do governo federal. Disponível em: 70&NomeFavorecido=PARTIDO%20DOS%20TRABALHADORES%20[PT%20DIRETORIO%20NACIONAL]&valorFavorecido=5116593551>. Acesso em: 27 de set. 2012.

11 MEYER, R.H.; FETSCH, R.J. National agrAbility project impact on farmers and ranchers with disabilities. Journal of Agricultural Safety and Health, v. 4, n. 12,p. 275-291, 2006.

12 Disponível em: . Acesso em: 21 set. 2012.

Fonte: Revista Eletrônica Inclusive
Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos

JMJ terá áreas de acessibilidade

29/05/2013
Todos os peregrinos com e sem deficiência terão acesso garantido aos atos centrais da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013. O Comitê Organizador Local (COL) está montando uma estratégia para garantir que as pessoas com deficiência possam participar bem dos eventos em Copacabana e em Guaratiba. A estrutura foi apreciada pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos durante reunião.

Uma empresa especializada foi contratada para montar a estrutura em Copacabana. Em Guaratiba, haverá uma área adaptada para os principais tipos de deficiência: visual, auditiva, intelectual e motora (cadeirantes). Segundo a responsável pelas pessoas com deficiência em Guaratiba, Simone Macdowell, serão 23 mil metros quadrados reservados dentro de uma área de um milhão de metros quadrados total.

O espaço em Guaratiba comporta 6.514 pessoas com deficiência incluindo acompanhantes. O cálculo foi feito levando em consideração que haverá uma vigília no local e que haverá pessoas deitadas. Na área reservada vai haver tradução em libras em um telão para os surdos, áudio-descrição para cegos, pisos em floor para cadeirantes e 40 banheiros adaptados. Na rota de chegada até o local da vigília também haverá cerca de 20 banheiros adaptados. Os cães-guia terão vasilhas para comida e bebida e sacos biodegradáveis para as fezes.

“Como o terreno é muito grande, não teremos como montar essa estrutura em todo o espaço, que seria o ideal. Mas mesmo tendo essa estrutura, eles não terão obrigatoriamente que ficar nesse local. Vamos ter tudo isso para atendê-los nessa área, mas se eles quiserem ficar com o grupo deles em outra área, fica a critério da pessoa com deficiência”, detalhou Simone.

Além disso, os cadeirantes poderão solicitar no ato da inscrição hospedagem em um alojamento especial adaptado na zona sul do Rio de Janeiro para facilitar a ida a Copacabana. Se eles desejarem, serão conduzidos em um veículo até Guaratiba.

Legado Social

Para o coordenador geral de acessibilidade da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Sérgio Paulo Nascimento, o projeto da Jornada contempla bem as necessidades das pessoas com deficiência.

“Nós ficamos bem impressionados com a preocupação que houve com a Jornada de que os serviços disponíveis, as hospedagens e os locais tivessem suporte para pessoas com deficiência”, destacou. Segundo Sérgio Paulo, foram dadas algumas sugestões sobre a comunicação e a integração com outras pessoas. “Na Jornada, que tem o espírito de valorização de todas as pessoas, existe também a preocupação de incluir para que todas as pessoas se sintam parte dos eventos”, completou.

A preocupação com a acessibilidade será um legado social da Jornada, de acordo com Solange Maria Ferreira, coordenadora geral de promoção dos direitos da pessoa com deficiência da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. “Um evento desse tamanho vai aparecer muito essa questão e vai divulgar as necessidades de adequação. É a questão do legado; o que vai ficar muito é isso”, destacou.

Fonte: Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013
Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos

TV para deficientes auditivos é a primeira do gênero

29/05/2013
Os cinco milhões de deficientes auditivos do País já contam com uma web-tv, iniciativa pioneira do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). São oito horas de programação diária, com filmes, desenhos animados, humorísticos e programas educativos, além de trabalhos produzidos pelo instituto. No ar desde 24 de abril, a emissora é gratuita e já tem planos para ampliar o conteúdo e chegar à tv aberta. Os programas são apresentados em língua gestual e língua brasileira de sinais (Libras) e legendas na tela. Clique aqui para acessar a TV INES:

Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos

Fórum Permanente aborda cidades acessíveis e sustentáveis


Imagem de Marli Conzatti, diretora-presidenta da Faders, fazendo o discurso de abertura do Fórum, junto a mesa à esquerda onde estão sentadas autoridades estaduais e municipais e à direita, em pé, a equipe administrativa e técnica da Faders.29/05/2013
Evento em Osório reuniu 15 prefeituras do litoral e mais de 230 participantes

O 111º Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades, realizado pela Faders no dia 23 de maio na Câmara de Vereadores de Osório, foi mais um grande diálogo para garantir os direitos constitucionais das pessoas com deficiência. A presença de autoridades como a diretora-presidenta da Faders, Marli Conzatti, o prefeito de Osório, Eduardo Aluísio Cardoso Abrahão, o representante do Ministério Público, Luiz Cesar Gonçalves Balaguez, o assessor de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Adilso Corlassoli, e a secretária adjunta da mesma pasta, Maria Celeste da Silva de Souza, reforçou o objetivo do encontro.

A diretora-presidente da Faders, Marli Conzatti, abriu a reunião falando da incumbência recebida pelo Brasil da ONU de presidir a Consulta Regional das Américas, evento que reuniu neste mês, na Bahia, países latino-americanos e o Caribe. No evento internacional foi discutida a inclusão da pessoa com deficiência e a agenda de desenvolvimento sustentável no cenário pós-2015.

Segundo Marli, o percurso à construção de agenda regional para a promoção do desenvolvimento sustentável inclusivo e acessível foi um dos assuntos abordados na reunião em Salvador. “Ao trazer essa informação quero dizer que não será mais possível que os municípios não estejam nesse mesmo caminho. Temos que falar sobre cidades sustentáveis e para isso colocar nossas cidades no modelo de municípios acessíveis e garantir os direitos das pessoas com deficiência”, destacou Marli.

Ao falar sobre sustentabilidade, a ONU diz que o econômico, o social e o ambiental devem ser considerados como pilares básicos, de acordo com a diretora-presidenta da Faders. “Para que qualquer ação se torne viável, daqui para a frente, terá de ser socialmente, justa, ambiental e economicamente responsável. As pessoas e suas necessidades, os direitos humanos, enfim, devem ser os norteadores do planejamento e orçamento municipal, estadual e federal”, complementa.

“É uma grata satisfação participar de um evento como esse, porque Osório tem muito a falar sobre esse tema”, declarou o representante do Ministério Público. Ele falou sobre as requisições de vistorias em prédios da cidade e reconheceu o esforço das autoridades públicas que se envolveram nessa empreitada e hoje todos os prédios de Osório são acessíveis: escolas municipais, biblioteca, prefeitura, instituições bancárias e comércio em geral. Mas esse trabalho não se encerra jamais. Quero sair de Osório com a cidade melhor do que quando cheguei aqui. E convido todos a assumir essa causa, porque ela é de todos. A inclusão é papel de todos”, enfatizou.

A mesa de abertura contou ainda com o vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Roger Prestes, o vice-prefeito de Mostardas, José Manoel da Costa Araújo, o presidente da Câmara de Vereadores de Osório, Gil Davóglio, e o Secretário de Educação de Osório, Dilson Maciel. O evento registrou a participação de mais de 230 pessoas e 15 municípios (Balneário Pinhal, Capão da Canoa, Capivari do Sul, Cidreira, Dom Pedro de Alcântara, Imbé, Maquiné, Mostardas, Osório, Palmares do Sul, Porto Alegre, Torres, Tramandaí, Três Cachoeiras e Xangri-Lá).

A força da conscientização e participação
Conforme Balaguez, existe um código de postura pelo qual a prefeitura assinou um TAC junto ao MP e, por conta disso, está exigindo a discussão e os ajustes com metas de seis imóveis/mês. O prefeito de Osório salientou os esforços que estão sendo feitos para suprir a cidade de órteses, próteses, contratação de pessoas com deficiência pelo serviço público, etc. “Mas o que me move mais nesse processo é fazer com que as pessoas mudem, cada vez mais, as suas culturas”, considerou Abrahão.

O vice-prefeito de Mostardas evidenciou a criação de um conselho da pessoa com deficiência no município como demonstração da mudança do olhar da cidade em relação à inclusão social. “O Plano Estadual RS sem Limite é abençoado e chega na hora certa. Mostardas está valorizando muito mais essa mobilização, pois desperta ainda mais o debate”, frisou Araújo.

O RS sem Limite foi apresentado às prefeituras pela área técnica da Faders e a proposta do plano estadual foi entendida e absorvida pelos participantes do Fórum. Para o representante da prefeitura de Tramandaí, o assessor Leo Paz, todos têm direito de ir e vir, mas um cadeirante tem dificuldade para isso. E o Plano Viver sem Limite agora dá a oportunidade de toda e qualquer necessidade de adaptação ou de cursos, de instrumentos necessários a essa inclusão”, especifica.

O assessor de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência da Secretaria Estadual da Justiça e dos Direitos Humanos reforçou a questão de uma cidade acessível, que envolva todos os níveis institucionais. “É necessário haver essa consciência, é necessário avançar. A Faders tem dado esse exemplo, de descentralização, indo aos municípios onde as pessoas possam realizar suas buscas, sem precisar sair de suas cidades. A articulação com os municípios é muito importante e a adesão aos programas de governos também. É importante atingir essas pessoas com as políticas públicas e ratificar a importância delas”, concluiu Corlassoli.

O Fórum foi marcado por informações técnicas, relatos de experiências e disponibilizações de dados gerais sobre regiões, além da mesa de políticas setoriais. Ao final do evento as prefeituras de Osório, Palmares, Mostardas e Dom Pedro de Alcântara assinaram o termo de adesão ao RS sem Limite. No encerramento, foi lida a Carta com as demandas dos munícipios que participaram do encontro.

Acesse aqui as Fotos do evento.

Fonte: Comunicação

Previdência Social

CRPS: e-Recursos atinge marca de 100 mil processos 
Em 20% dos casos, a Junta de Recursos reconhece o direito dos segurados
04/06/2013 - 11:28:00


Da Redação (Brasília) - O sistema de recursos eletrônicos da Previdência Social, o e-Recursos, atingiu, em maio, a marca de 100 mil processos. A maioria (54 mil) já foi julgada. De acordo com dados do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), em 20% dos casos, a Junta de Recursos reconheceu o direito dos segurados.

Das mais de 1200 Agências da Previdência espalhadas pelo Brasil, a maior parte (829) já utiliza o e-Recursos para atender os segurados. A expectativa é de que até o fim de junho todas as agências do INSS estejam conectadas ao sistema.

O e-Recursos permite que o cidadão que entra com um recurso administrativo contra uma decisão do INSS tenha seu pedido julgado em menos tempo. Desde que a digitalização dos processos começou a ser implantada no país, a média de julgamento do CRPS caiu para 45 dias. Em breve, também será possível solicitar o recurso pela internet, sem necessidade de o segurado se dirigir a uma unidade da Previdência.

Para o presidente do CRPS, Manuel Dantas, os números refletem um avanço, no que diz respeito ao pós-atendimento aos segurados. "Esta marca significa consolidação do processo eletrônico no âmbito do Ministério da Previdência Social e um desafio para todos nós no sentido de trabalharmos para que o segurado da previdência social tenha uma resposta rápida, já que a principal vantagem do sistema é a exatamente a rapidez na tramitação processual", comemora.

CRPS - O Conselho de Recursos da Previdência Social é um órgão colegiado, integrante da estrutura do Ministério da Previdência Social, que funciona como um tribunal administrativo que tem por função básica mediar os conflitos entre os segurados e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O CRPS tem um prazo de 85 dias para julgar definitivamente um processo. No entanto, com a implantação do e-Recursos essa decisão tem sido proferida em um prazo bem menor.

Informações para a Imprensa
Renata Brumano
(61) 2021-5102
Ascom/MPS

Previdência Social

FORMALIZAÇÃO: 407 mil donas de casa de família de baixa renda se filiam à Previdência Social
Sem renda, elas têm alíquota reduzida para contribuição previdenciária
31/05/2013 - 17:32:00


Da Redação (Brasília) - A formalização das donas de casa de família de baixa renda não pára de crescer. Dados divulgados pela Secretaria de Políticas de Previdência Social (SPPS) mostram que em abril deste ano o número de seguradas filiadas à Previdência Social nesta categoria já chegou a 407.633 no país. Entre os estados com os maiores registros de donas de casa de baixa renda que se tornaram seguradas da Previdência Social estão Minas Gerais (69.596), São Paulo (66.138), Rio de Janeiro (40.993), Bahia (28.267) e Rio Grande do Sul (27.858).

Para aumentar ainda mais a formalização, o Ministério da Previdência Social e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm intensificado ações de divulgação da medida por meio do Programa de Educação Previdenciária (PEP). A meta do governo federal é atingir 1 milhão de formalizações de donas de casa de família de baixa renda até 2015.

Inscrição - Qualquer pessoa, mulher ou homem, sem renda própria que realize o trabalho doméstico no âmbito da própria residência pode se filiar à Previdência Social como segurado facultativo de baixa renda. Para isso basta que a família esteja inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e tenha renda mensal de até dois salários mínimos (hoje, R$ 1.356,00).

A alíquota de contribuição previdenciária é de apenas 5% do salário mínimo (R$ 33,90) por mês. A inscrição pode ser realizada por meio da Central 135. Como todo segurado facultativo, ele não pode ter renda e a renda familiar não pode ultrapassar o limite estabelecido na legislação de até 2 salários mínimos vigentes.

Esses segurados e seguradas têm direito a aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio-reclusão.

Em caso de dúvida, basta ligar para o telefone 135. A ligação é gratuita de telefones fixos e públicos. Se originada de celular, o custo é de uma chamada local.

Informações para a Imprensa
Ligia Borges
(61) 2021-5779
Ascom/MPS

PRIMEIRA VACINA

PRIMEIRA VACINA

FOTOS

FOTOS
NEUROMUSCULAR EM SÃO PAULO

Postagens populares

HIDROTERAPIA

HIDROTERAPIA