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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

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Parlamentares manifestam apoio ao movimento das APAEs

08/08/2013
Renato Annes - MTE 4146
Edição: Letícia Rodrigues - MTE 9373

O apoio do Parlamento gaúcho e de todas as suas bancadas à mobilização das APAEs (Associações dos Pais e Amigos dos Excepcionais) pela manutenção destas instituições através do texto da Meta 4 do Plano Nacional de Educação, que prevê a inclusão de alunos com necessidades especiais no ensino regular, foi a tônica dos pronunciamentos dos deputados na Assembleia, durante o período das Comunicações, na sessão dessa quarta-feira (7). Os trabalhos parlamentares foram acompanhados por representantes das APAEs de todo o Estado, alunos, pais, políticos e amigos de alunos especiais.

O presidente da Assembleia, deputado Pedro Westphalen (PP), na ocasião, cumprimentou a presidente nacional das Federações das Apaes, Aracy Maria da Silva Lêdo, e Luís Alberto Maioli, presidente da Federação da Apae do Rio Grande do Sul, pelo movimento organizado, e anunciou que leverá o assunto à próxima reunião da Mesa Diretora, para que seja dado ao movimento o apoio institucional do Parlamento gaúcho.

A deputada Zilá Breitenbach (PSDB) solidarizou-se com os representantes das APAEs de todo o Estado, que defendem a manutenção dessas Associações. “Inserir os alunos nas escolas regulares sim, mas não excluir fechando as APAEs”, asseverou.

O deputado Miki Breier (PSB) defendeu, igualmente, a importância da manutenção das APAEs. Também manifestou-se preocupado com os números relativos a acidentes de trânsito com vítimas. Ao finalizar, ainda assinalou a passagem, nesta semana, dos 68 anos da bomba atômica contra Hiroshima e Nagasaki, lamentando pelo episódio.

A deputada Maria Helena Sartori (PMDB) alertou para o fato de que muitos funcionários contratados pela recém criada Empresa Gaúcha de Rodovias – EGR, entre eles contadores e advogados, nada têm a ver com manutenção de estradas. Para ela, isso demonstra apenas um “perfil arrecadatório” da nova empresa do Estado. Também manifestou a solidariedade da bancada do PMDB à mobilização das APAEs.

O deputado Edegar Pretto (PT) registrou seu apoio e o do governo estadual ao movimento das APAEs. Ainda assinalou a passagem dos sete anos da Lei Maria da Penha e seus benefícios à segurança da mulher.

O deputado Adolfo Britto (PP) destacou a importância das APAEs continuarem mobilizadas em sua luta, registrando o apoio da bancada do PP ao movimento e suas reivindicações.

O deputado Jeferson Fernandes (PT), presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia, também se manifestou solidário à mobilização das APAEs. Para ele, a inclusão de alunos especiais na rede oficial de ensino é positiva, “mas não se pode desrespeitar a experiência der tantos anos das APAEs”.

O deputado Ernani Polo (PP), ao se solidarizar com as APAEs, destacou os trabalhos realizados pela Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiências, que tem como um de seus objetivos levar ações, em âmbito federal, na busca de melhores condições a essas pessoas e seus familiares.

O deputado Gerson Burmann (PDT) também defendeu o reconhecimento das APAEs. Elogiou a mobilização destas instituições e manifestou o apoio do PDT e de todas as bancada na Assembleia às alterações necessárias ao mantimento das APAEs.

A deputada Elisabete Felice (PSDB) cumprimentou as APAEs, salientando ser preciso respeitar o trabalho de mais de 50 anos destas instituições.

A deputada Ana Affonso (PT), enquanto professora e presidente da Comissão de Educação da Casa, manifestou seu apoio à luta das APAEs. Ainda destacou os benefícios da Lei Maria da Penha às mulheres brasileiras e a passagem dos sete anos de criação da referida lei.

O deputado João Fischer (PP) debateu a situação das APAEs no Rio Grande do Sul e cobrou ações do governo, no sentido de beneficiar o trabalho das instituições que cuidam de pessoas com deficiências. Citou proposta prevendo desconto de 5% de imposto para que possam ser destinados mais recursos a essas entidades.

O deputado Raul Carrion (PCdoB) manifestou apoio da bancada à mobilização das APAEs, observando que, mesmo justa a preocupação do governo federal de garantir preferencialmente a inclusão de alunos com necessidades especiais na rede oficial de ensino, deve-se garantir igualmente a manutenção de estabelecimentos de educação especial.

O deputado Jorge Pozzobom (PSDB) solidarizou-se ao movimento das APAEs e lembrou de contribuição que deu à educação especial, quando ocupou a Secretaria de Ação Social de Santa Maria.

O deputado Cassiá Carpes (PTB) citou matéria de ontem, da Folha de São Paulo, em que são citadas que as empresas que mais devem ao governo, hoje, foram as que fizeram doações às campanhas eleitorais. “É uma vergonha”, salientou e, por fatos como este, segundo o petebista, é que o governo não dá valor à Educação, por exemplo. Ainda manifestou seu apoio às APAEs.

O deputado Gilmar Sossella (PDT) também se manifestou solidário ao movimento das APAEs, destacando a importância destas instituições na educação especial. “As APAEs precisam continuar o seu trabalho, com repasses cada vez maiores”, asseverou.

O deputado Catarina Paladini (PSB) afirmou estar a Superintendência de Portos e Hidrovias com seu quadro de pessoal totalmente defasado, neste momento de euforia, especialmente para o modal hidroviário gaúcho. E cobrou do governo estadual uma política de contratação emergencial ou concurso para aquele órgão.

Ouça a íntegra dos pronunciamentos em plenário no endereçowww.al.rs.gov.br/legislativo

Fonte: Agência de Notícias - AL/RS

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Justiça determina que PF de Londrina construa acesso para deficientes em sua sede

09/08/2013
A União terá três meses para construir acesso para deficientes em prédio da Delegacia da Polícia Federal de Londrina (PR). O não cumprimento acarretará multa diária de mil reais. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou, nesta semana, recurso da União e confirmou sentença de primeiro grau.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), que ajuizou a ação, é dever dos poderes públicos assegurar a implementação das normas legais de acessibilidade. “Cabe ao Estado eliminar os obstáculos que impeçam o pleno exercício de direitos humanos”, argumentou o MPF.

Após ser condenada em primeira instância, a União recorreu no tribunal alegando que existe como acessar a instituição, mesmo que não haja construções seguindo as normas legais de acessibilidade. Argumenta ainda ausência de orçamento para cumprir a ordem nesse prazo.

O relator no tribunal, desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, manteve integralmente a sentença. Para Thompson Flores, o acesso adequado é direito fundamental, protegido pela Constituição. Quanto à ausência de verba, o desembargador ressaltou que a previsão orçamentária pode ser contornada mediante alteração na lei ou com abertura de créditos suplementares.

Conforme relatado pelo MPF nos autos, a sede da PF em Londrina não possui a calçada em frente nem as esquinas de acesso rebaixadas, além de serem irregulares. Também não possui pista tátil e faixa de alerta (para deficientes visuais). As portas são muito estreitas e não permitem a entrada de cadeirante, o estacionamento não possui vaga para deficiente, e os banheiros públicos não estão adaptados.

A decisão prevê 30 dias para confecção de um projeto básico de adequação e 90 dias para o início das obras.

AC 5003247-15.2011.404.7001/TRF

Fonte: Comunicação Social TRF4

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

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Abertas as inscrições para o 2º Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web

30/07/2013
Premiação visa reconhecimento de ações para uma web inclusiva

O objetivo do prêmio Todos@web é conscientizar os desenvolvedores sobre a importância de criar páginas acessíveis a todos, homenagear e reconhecer publicamente as ações e autores que tornam a experiência de navegar na web mais inclusiva. “Quando falamos em acessibilidade, não nos referimos somente às pessoas com deficiências, mas também a quem tenha uma limitação temporária qualquer. Tente usar o mouse ou o celular para navegar pela Web, simulando a sua mão mais hábil ocupada ou imobilizada, por exemplo. O site que essa pessoa deseja acessar também precisa contemplar estas questões“, avalia Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do W3C Brasil.

A defesa da acessibilidade na Web é uma das premissas básicas do W3C, que visa garantir “uma Web para todos, em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, segura e confiável”.

Reinaldo ressalta ainda que, hoje, grande parte dos sites não segue os padrões de acessibilidade. “Obviamente, as pessoas com deficiências permanentes são as maiores beneficiadas na padronização de websites acessíveis. No entanto, é importante sensibilizar o desenvolvedor Web para ele compreender que todos nós podemos ter alguma deficiência, em determinada medida: alguns usam óculos, outros não lidam bem com telas sensíveis ao toque, etc. Não pensar nessas questões é dificultar o acesso à informação de uma grande parcela da população, já que o censo do IBGE de 2010 mostra que quase 25% da população brasileira declarou ter algum tipo de deficiência”, afirma.

Qualquer pessoa com mais de 18 anos, residente no Brasil, com situação regular e que possua projetos digitais voltados para a acessibilidade na Web pode se inscrever para o prêmio. As inscrições gratuitas no Todos@web podem ser efetuadas até o dia 30 de setembro de 2013, através do sitehttp://premio.w3c.br/inscricoes/.
O W3C desenvolve padrões de acessibilidade há mais de 10 anos, com a missão de conduzir a web ao seu potencial máximo. Essas diretrizes técnicas devem ser aplicadas aos sites para que cada vez mais as barreiras de acesso sejam reduzidas. Desta forma, o W3C defende o uso de padrões internacionais livres e abertos para a Web que facilitam o acesso à informação por pessoas com deficiência.

O prêmio Todos@web é uma iniciativa do W3C Escritório Brasil, por determinação do Comitê Gestor da Internet, em parceria com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento e Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo.


Fonte: Tribuna Hoje

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Cadeirante cria, com movimento dos olhos, site sobre acessibilidade

30/07/2013
Da Redação

Imagem de Eric vestindo uma camiseta vermelha. Foto Divulgação.

Eric dos Reis Chaim, 31, é um profissional das tecnologias. Há cinco anos, está tetraplégico, por conta de um acidente – desde 2008, com os processos de recuperação (chegou a ir até Brasília fazer tratamentos de saúde), redescobriu maneiras novas de trabalho.

Mesmo com as limitações do corpo, criou a página no Facebook: Trabalho de Formiguinha e o site Queremos Acessibilidade. Tudo isso sozinho, apenas com o recuso dos os olhos. Eric faz uso de um software, cujo sensor permite que o movimento dos olhos e da boca façam as vezes das mãos no teclado e no mouse.

“Desde que começou a internet, sou apaixonado pelo mundo virtual. Com o acidente comecei a pensar numa maneira de como ajudar pessoas como eu a como viver melhor na cidade”, explica.

Para quem ficou curioso em saber um pouco mais sobre o trabalho de Eric, o site já tem mais de 50 mil acessos e possui, por exemplo, explicações sobre o conceito de Acessibilidade.

E, no aplicativo “Trabalho de Formiguinhas” (mais de mil fãs), há posts também sobre dicas culturais e dicas de como um cadeirante – ou um deficiente – podem aproveitar em o espaço em que vive.

Fonte: Catraca Livre
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Jovem com deficiência vence concurso de miss no interior do PA

30/07/2013
Thais Monteiro era a única candidata com deficiencia física.
Desenvoltura e beleza garantiram o título à jovem de 15 anos.


Thais Rezende
Do G1 PA

A estudante Thais Monteiro, 15 anos, foi a vencedora de um concurso de beleza realizado no último domingo (28), no município de Igarapé-Açu, nordeste do Pará. Ela disputou o título de “Miss Verão” com outras 12 moças, e era a única candidata com deficiência.

A diferença não atrapalhou o sonho de criança da jovem em ser a Miss Verão, que precisou enfrentar o preconceito de algumas pessoas. “Uma mulher que torcia para outra candidata disse que eu não tinha chances de ganhar e debochou de mim, foi nesse momento que eu decidi participar", conta Thais.

Thais, era a única candidata com deficiência, desfilando na passarela. Foto Edivaldo Mendes/Arquivo Pessoal

O convite para participar do concurso foi feito pela academia que Thais frequenta na cidade. De início ela recusou, mas depois de se sentir desafiada pelas pessoas que não acreditavam que uma pessoa com deficiência poderia ganhar, ela decidiu entrar na disputa. “Eu disse: não vou lá mostrar não meus defeitos, vou mostrar minhas qualidades!”, conta.

No concurso , a morena de 1,65m e 52 kg chamou atenção do público e conquistou os cinco jurados com sua desenvoltura na passarela. Na apuração dos votos, ela empatou com outra candidata, mas o critério de desempate era o bronzeado, que deu a vitória para Thais, que ganhou o título e uma motocicleta como prêmio.

Thais, que nasceu sem o antebraço direito, não acreditava que poderia ganhar. Para ela, somente a participação já era uma superação pessoal. “Eu não estava esperando que eu ia conseguir, fiquei muito nervosa. Desde pequena era isso que eu queria. Eu não me achei melhor do que as outras, são todas bonitas, não sei nem explicar. Para mim, calei a boca de muita gente que me humilhava”, revelou Thais à reportagem do G1.

A jovem contou com o apoio incondicional da família, que é só orgulho da coragem da bela. “Me sinto muito feliz! Eu pensava que ela não tivesse a coragem. Foi em cima da hora e ela conseguiu essa vitória”, conta a mãe de Thais, Rosangela Rodrigues, 37 anos. “Hoje em dia o pessoal tem muito preconceito, mas ela não se intimida com qualquer coisa, é uma menina alegre”, afirma Rosangela sobre a miss.

Fonte: G1 PA

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ATENÇÃO: Presidentes de Associações, Conselhos e Federações, apresentem sugestões e colaborações ao texto relativo ao Estatuto da Pessoa com Deficiência

30/07/2013
Ofício Circular n° 004/2013-GAB          Porto Alegre, 29 de julho de 2013

   
Senhor(a) Presidente,
 
Ao cumprimentá-lo(a), informamos que foi entregue ao Congresso Nacional minuta de texto relativo ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, A Natureza Respeita as Diferenças. Acessibilidade universal é direito de todos.
A relatora Deputada Mara Gabrilli estará recebendo até o dia 5 de agosto sugestões e colaborações ao projeto.
Encaminhamos no anexo o referido texto e solicitamos que o mesmo seja estudado por sua entidade e que sejam enviadas sugestões e colaborações ao projeto, até o dia 2 de agosto (sexta-feira), para o endereço eletrônico: faders@faders.rs.gov.br
Com votos de estima e consideração, nos colocamos à disposição.
Atenciosamente,
                                      

Marli Conzatti
Diretora-Presidenta FADERS

Moisés Bauer
Presidente COEPEDE


Aos Senhores(as)
Presidentes
Associações, Conselhos e Federações da Pessoa com Deficiência do RS
Porto Alegre/RS
________________________________________________________
Rua Duque de Caxias, 418 Fone: (51) 3287.6500
Porto Alegre/RS Cep:90010-280
www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br faders@faders.rs.gov.br

Estatuto da Pessoa com Deficiencia - Congresso Nacional.pdf
Previdência Social

CONCURSO: Definidas as áreas de formação para seleção de Analista do Seguro Social
Previsão para publicação de edital é a primeira quinzena de agosto
29/07/2013 - 11:33:00


Da Redação (Brasília) – O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) definiu as áreas de formação para o próximo concurso da instituição. A seleção vai oferecer 300 vagas para o cargo de Analista do Seguro Social para candidatos com nível superior de todo o país. A Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio) é a responsável pela organização da seleção, autorizada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no início deste mês.

A previsão é que o edital de abertura seja publicado no Diário Oficial da União (DOU) na primeira quinzena de agosto. O cronograma está em fase de preparação. As vagas serão distribuídas entre as seguintes formações: Administração, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Direito, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia com especialização em Segurança do Trabalho, Arquitetura, Tecnologia da Informação, Terapia Ocupacional, Pedagogia, Psicologia, Comunicação Social (Jornalismo), Comunicação Social (Publicidade e Propaganda), Fisioterapia e Letras (Língua Portuguesa).

As vagas do concurso serão distribuídas de acordo com as cinco superintendências regionais do INSS no país (Sudeste I, Sudeste II, Sul, Nordeste e Norte/Centro-Oeste). A remuneração bruta inicial do cargo é de R$ 7147,12.

A seleção será realizada por meio de prova objetiva, que constará de questões sobre conhecimentos gerais e específicos. As disciplinas que irão compor a prova objetiva ainda estão em fase de definição.

Informações para a Imprensa:
Ana Carolina Melo
(61) 2021-5311
Ascom/MPS

terça-feira, 30 de julho de 2013

http://www.folha.uol.com.br/

30/07/2013 - 03h30

Luta contra a paralisia infantil sofre revés no Paquistão

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DONALD G. McNEIL Jr.
DO "NEW YORK TIMES"
Ouvir o texto
The New York TimesKarachi, Paquistão
Usman, que manca sobre uma perna curvada pela pólio que contraiu na infância, fez questão de proteger seus três primeiros filhos contra a doença, mas repeliu os vacinadores quando seu caçula nasceu.
Ele estava furioso com o fato de a Agência Central de Inteligência dos EUA ter encenado uma falsa campanha de vacinação durante a caçada a Osama bin Laden. Usman tinha passado a ver a guerra contra a poliomielite, ou paralisia infantil, como um complô ocidental.
Em janeiro, seu filho Muszharaf, 2, tornou-se a primeira criança a ficar atrofiada pela pólio neste ano no mundo. "Agora sei que cometi um erro", disse Usman, 32, que usa só um nome, como muitos da tribo pashtun.
"Mas vocês, americanos, causaram dor na minha comunidade. Os americanos pagam a campanha da pólio, e isso é bom. Mas vocês abusaram de uma missão humanitária para um propósito militar."
A indignação com a política externa americana levou a um revés no esforço global contra a pólio. Em dezembro, nove imunizadores foram mortos a tiros em Karachi, e dois comandantes do Taleban proibiram as vacinações em suas áreas, dizendo que elas só poderiam ser retomadas se os ataques com "drones" parassem. Em janeiro, dez vacinadores foram mortos no norte da Nigéria, dominado por muçulmanos.
Desde então, houve homicídios isolados -de um ativista, de um policial e de vacinadores-, sempre levando a uma suspensão temporária da campanha.
A guerra contra a pólio, que custa US$ 1 bilhão por ano e ainda deve durar pelo menos cinco anos, está em jogo. Quando ela começou, há 25 anos, 350 mil pessoas ficavam paralisadas por ano, a maioria crianças. No ano passado, menos de 250 ficaram, e apenas três países -Afeganistão, Nigéria e Paquistão- nunca chegaram a conter sua difusão em nenhum momento.
O Paquistão elevou o pagamento dos vacinadores a US$ 5 por dia nas áreas mais perigosas, aumentou as escoltas policiais e militares e criou salas de controle para acelerar respostas a crises.
Foi providencial que, há dois anos, a Índia, rival do Paquistão em tudo, do críquete ao arsenal nuclear, tenha eliminado a pólio. "Nada feriu tanto o nosso orgulho quanto isso", disse o médico Zulfiqar A. Bhutta, especialista em vacinas da faculdade de medicina da Universidade Aga Khan.
O Paquistão está mais perto do que nunca da erradicação. Houve, desde o começo do ano, apenas 21 casos de pólio. Há poucos anos, circulavam 39 subcepas do vírus da pólio.
Atualmente, são apenas duas. Cerca de 300 mil crianças vivem em áreas perigosas demais para os imunizadores, mas quase todas as amostras de esgoto dessas áreas estão livres do vírus.
Diego Ibarra Sanchez/The New York Times
Criança é imunizada no Paquistão; uso de "drones" e falsa campanha na caça a Bin Laden causaram revés para o combate à pólio
Criança é imunizada no Paquistão; uso de "drones" e falsa campanha na caça a Bin Laden causaram revés para o combate à pólio
No fim das contas, porém, o sucesso dependerá acima de tudo de atos individuais de coragem, como o de importantes imãs que posam para fotos vacinando crianças. Ou o de Usman, que apareceu com Musharaf, seu filho afetado pela pólio, em um vídeo no qual pede a países ricos do golfo Pérsico que comprem vacinas para muçulmanos pobres de outros lugares.
Ou o de voluntários, como as mulheres da família Bibi, em Karachi, que formaram uma equipe de vacinação. Duas delas, Madiha, 18, e Fahmida, 46, foram mortas a tiros em dezembro. O noticiário de TV mostrou mulheres da família ajoelhadas junto aos corpos. Essas mulheres não só continuam vacinando como também uma irmã de Madiha, de 15 anos, se voluntariou para assumir o lugar dela.
"Todos os filhos do Paquistão são nossos filhos", disse Gulnaz Shirazee, 31, que comanda o grupo. "Cabe a nós erradicar a pólio. Não podemos parar."
Em Peshawar, celeiro da militância antiocidental, todas as vítimas da pólio são da tribo pashtun, cuja resistência à vacinação é maior. Ações do Exército paquistanês e ataques com "drones" americanos levaram muitos pashtuns a trocarem seus vales montanhosos por cidades.
O caso de Peshawar preocupa até mesmo Elias Durry, especialista em pólio da Organização Mundial da Saúde, geralmente otimista. "Você pode conseguir uma cobertura de 90% da vacina e voltar em alguns meses e estar com 50%", disse ele. "As pessoas se mudam rápido demais."
O isolamento e a pobreza da tribo pashtun estão associados à sua resistência. Muitos bairros pashtuns recebem poucos serviços, como postos de saúde e pavimentação de ruas, mas têm outdoors alardeando a luta contra a pólio, bancada por doadores ocidentais.
Em meados do ano passado, soube-se que, em 2011, a CIA pagou um médico local para tentar recolher amostras de DNA de crianças dentro de um imóvel de Abbottabad, para provar que elas eram parentes de Bin Laden.
O médico Shakil Afridi, que hoje cumpre pena de 33 anos de prisão por traição, oferecia vacina contra hepatite, mas, apesar disso, a ira popular se voltou contra as gotinhas antipólio.
Os líderes do esforço de erradicação da pólio -que já enfrentavam rumores de que os vacinadores estariam ajudando a definir o alvo dos "drones"- não poderiam ficar mais frustrados.
TÁTICAS
Eles, desde então, adotaram novas táticas. O médico Qazi Jan Muhammad, ex-subcomissário de Karachi Leste, descobriu que prédios de apartamentos inteiros haviam sido ignorados porque vigilantes pashtuns estavam afastando os vacinadores a tiros. "Eu precisei que a polícia dissesse a eles: 'Ou vocês os deixam entrar ou vocês vão para atrás das grades'."
Rotatórias de trânsito foram fechadas a pedido dele para que as equipes abordassem cada carro. Ele próprio comandou algumas equipes que atraiam pessoas segurando punhados de dinheiro. "Vi uma menina de uns 11 anos trazendo sua irmã de 2 anos", disse ele. "Eu dei uma nota de dez rupias a ela e disse: 'Deixa eu dar as gotas à sua irmã? Você pode comprar doces para você'."
"Ela disse a todas as crianças: 'Um homem está distribuindo dez rupias', e todas elas vieram correndo. Vacinei 400 crianças."
Os esgotos do distrito dele, que tem milhões de habitantes, estão atualmente livres do vírus.
A nova determinação do país também atraiu o Rotary International de volta para a linha de frente. O líder do clube, Aziz Menon, 70, e outros executivos rotarianos usam seu dinheiro e suas conexões políticas para manter a pressão. Eles indenizaram os parentes de vacinadores mortos.
Em um bairro industrial de Karachi, onde após o anoitecer predominam as gangues e o Taleban, Abdul Waheed Khan supervisionava uma clínica de combate à pólio do Rotary na sua escola, a Academia Naunehal. Sua única segurança eram adolescentes locais que acompanhavam seu carro de moto. "Diziam que eu era judeu", disse Khan, em abril. "Precisei que um amigo emitisse uma 'contra-fatwa' dizendo que eu sou um bom muçulmano."
Em 13 de maio, Khan foi morto por pistoleiros, que também feriram sua filha, de um ano.
A clínica dele não fechará, segundo Menon. "Ninguém pode substituir Waheed, mas a vida precisa continuar."

segunda-feira, 15 de julho de 2013

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Proposta a criação de Comitê para debater a mobilidade das pessoas com deficiência

11/07/2013
Imagem da Deputada Miriam Marroni debatendo com os presenças acerca do tema. Foto: Marcelo Bertani

A Comissão de Segurança e Serviços Públicos debateu, na noite desta quarta-feira (10), a mobilidade das pessoas com deficiência através do transporte rodoviário intermunicipal. A audiência contou com a presença de órgãos governamentais e instituições ligadas ao setor.

A deputada Miriam Marroni (PT), coordenadora e requerente da audiência pública, destacou a necessidade de se alterar a legislação relativa à gratuidade de transporte público para o deficiente comprovadamente carente, ampliando o benefício. “Realizamos uma audiência pública com pessoas e instituições representativas que expressaram a sua opinião e fizeram sugestões para modificar e ampliar essa legislação”, assegurou.

A parlamentar petista é autora do Projeto de Lei (PL) 25 2013, que introduz alterações no artigo 94 da Lei 13.320/2009. Pela nova proposta, fica assegurada à pessoa com deficiência comprovadamente carente e ao acompanhante do deficiente incapaz de se deslocar sem assistência de terceiro, a gratuidade também nas linhas de transporte público nas modalidades semidireto e direto, e na ausência de todas as anteriores, especial. A lei atual assegura esse direito apenas nas linhas comuns, e na ausência destas, semidireto.

Miriam propôs a criação de um comitê permanente na Assembleia Legislativa para debater as questões referentes ao transporte das pessoas com deficiência no Rio Grande do Sul. “É preciso fazer avançar no Brasil e no Rio Grande do Sul as políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência”, defendeu a parlamentar, ao criticar as dificuldades impostas pela burocracia na concessão dos benefícios e no cumprimento da legislação existente.

Necessidade de revisão da legislação
A presidente da Faders, Marli Conzatti, destacou que a entidade tem trabalhado muito para oportunizar às pessoas com deficiência a ampliação dos seus direitos na sociedade gaúcha. Ela defendeu a proposta da deputada Miriam e sugeriu a criação de um grupo de trabalho envolvendo todas as entidades para fazer alterações na legislação vigente e ampliar os benefícios.

Moisés Bauer, presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência (Coepede), sublinhou que a iniciativa de ampliação do passe livre para as pessoas com deficiência é necessária. Ele informou que o Conselho recebe diariamente reclamações e queixas relativas ao passe livre, e sugeriu que sejam copiadas iniciativas de outros estados brasileiros que já encontraram mecanismos capazes de agilizar e otimizar a concessão do benefício às pessoas com deficiência que precisam se locomover diariamente.

Sidinei Fagundes, representante do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência de Pelotas também defendeu a revisão da legislação sobre o passe livre e a aprovação do projeto da deputada Miriam.

Para Luiz do Carmo, da Associação dos Cegos de Passo Fundo, o maior problema enfrentado é a demora para a confecção da concessão ou renovação da carteira do passe livre, que muitas vezes ultrapassa 120 dias.

O representante do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conade), destacou que toda a legislação sobre o tema em debate deve observar a convenção da Organização das Nações Unidas. “O prestador do transporte público é um permissionário do Estado e, portanto, não pode deixar de cumprir a legislação e não oferecer o passe livre para as pessoas com deficiência, como está garantido na legislação”, alertou.

O secretário municipal de Acessibilidade e Inclusão de Porto Alegre, Raul Cohen, enalteceu a iniciativa da parlamentar petista em debater questões importantes para as pessoas com deficiência. Ele também defendeu a ampliação do debate, pedindo uma maior fiscalização das exigências já previstas em relação à acessibilidade e inclusão social desse segmento.

A representante do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), Sonia Bertoluzzi, declarou que no caso do passe livre para pessoas com deficiência não é função da autarquia fazer leis, mas fazer cumprir a lei. Ela revelou que atualmente está sendo debatida no país toda a legislação que trata da acessibilidade no transporte de passageiros, inclusive com a perspectiva de estabelecimento de padrões que deverão ser observados pelos fabricantes dos veículos.

Lizandra Sândi, do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Carazinho, relatou a defasagem dos serviços e reclamou que durante o dia existem apenas três horários na modalidade comum disponível para as pessoas com deficiência se deslocarem para outros municípios.

Também participaram da audiência pública o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Passo Fundo, a Associação dos Doentes Mentais de Pelotas, entre outras representações.

Luiz Osellame - MTE 9500 | Agência de Notícias - Edição: Sheyla Scardoelli - MTE 6727 - Foto: Marcelo Bertani

Fonte: AL-RS

Pesquisa sobre recurso de acessibilidade na internet vai embasar decisão sobre adoção da ferramenta

10/07/2013
O Programa de Acessibilidade da Câmara dos Deputados está realizando uma pesquisa de opinião sobre solução de acessibilidade implantada em caráter experimental no portal da Casa. Trata-se do ProDeaf, serviço destinado prioritariamente a pessoas com deficiência auditiva usuárias da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O recurso – que ficará disponível, inicialmente, por um período de 30 dias – proporciona a tradução de textos da língua portuguesa para a Libras por meio de animação com um avatar tridimensional, ou seja, um intérprete de Libras virtual.

Em um primeiro momento, o objetivo é submeter a leitura da página à comunidade surda, seus familiares, intérpretes de Libras, profissionais e instituições de apoio à pessoa com deficiência auditiva, a fim de medir o grau de precisão da tradução feita pelo intérprete virtual e a satisfação do público-alvo. O resultado servirá de base para a avaliação da solução oferecida e da possibilidade de aquisição desse recurso pela Câmara dos Deputados.

Para testar a ferramenta, é só acessar a página de acessibilidade na Internet e clicar no ícone "Símbolo Internacional da Surdez/Acessível em Libras", situado no topo. Uma nova janela será aberta, na lateral, com o intérprete de Libras virtual. Ao clicar no texto ao lado, o intérprete iniciará a tradução da língua portuguesa para a Língua Brasileira de Sinais.

Comentários, críticas e sugestões devem ser enviados para o e-mail acessibilidade@camara.leg.br, levando em consideração aspectos contidos na pesquisa disponível no portal.

Fonte: Câmara dos Deputados

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Reunião do Grupo de Estudo e Pesquisa em Tecnologia Assitiva – 15/7 – SP

11/07/2013
Na próxima segunda feira, dia 15, acontecerá a próxima reunião do Grupo de Estudo e Pesquisa em Tecnologia Assistiva – GEPETA, cujo objetivo é reunir especialistas e pessoas interessadas nessa área do conhecimento para estudar o tema, divulgar as pesquisas mais recentes, promover ações educacionais e produzir conhecimento.

O Grupo de Estudos e Pesquisa em Tecnologia Assistiva – GEPETA, é um grupo aberto, coordenado pela Dra Maria de Mello, que teve suas atividades iniciadas em março de 2011.

As reuniões acontecem na terceira segunda-feira de cada mês, das 18:30 às 21:00 horas na Secretaria da Pessoa com Deficiência , Rua Libero Badaró, 425, trigésimo segundo andar.

Próximo ao Metrô Anhangabaú.

Mais informações com Talita. toli.campos@gmail.com

Fonte: Revista Eletrônica Inclusive


OAB quer direitos da pessoa com deficiência como matéria de concursos

11/07/2013
Brasília – O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) solicitou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), nos quais tem assento, que expeçam resoluções recomendando a inclusão de questões relativas à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência como matéria obrigatória nos concursos públicos para ingresso nas carreiras da magistratura e do Ministério Público, respectivamente. A solicitação foi feita por meio de Pedidos de Providências formulados pelo presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, aos presidentes do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, e do CNMP, Roberto Gurgel.

Nos pedidos ao CNJ e CNMP, o presidente nacional da OAB ressalta que o Estado brasileiro rafiticou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, com equivalência de Emenda Constitucional, conforme o Decreto n° 6.949/2009. Ele alinhava algumas providências já adotadas no âmbito do Poder Executivo para promover o acesso de bens e serviços às pessoas com deficiência, bem como políticas de incentivo à implementação da referida convenção por parte da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Mas lembra que essa questão ainda carece da devida atenção por parte do Poder Judiciário e do Ministério Público.

O presidente nacional da OAB participou, recentemente, da 86ª reunião ordinária do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), no qual a entidade da advocacia tem assento. Na ocasião, ele garantiu o apoio da OAB às ações daquele órgão para assegurar o respeito às normas específicas dirigidas às pessoas com deficiência e para fortalecer o desenvolvimento de políticas para inclusão e acessibilidade nessa área, tendo defendido também a inclusão de questões sobre os direitos da pessoa com deficiência como matéria obrigatória dos concursos para a magistratura e o MP.

Fonte: Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
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Reunião esclarecerá dúvidas sobre programa de crédito para acessibilidade em Novo Hamburgo

15/07/2013
Encontro está marcado para a próxima terça-feira, 16 de julho, às 14h30min. Iniciativa é vinculada ao Plano Viver sem Limite, do Governo Federal.

Da Redação redacao@novohamburgo.org

Está marcada para esta terça-feira, dia 16 de julho, um encontro com representantes do Banco do Branco – BB. Organizada pela Coordenadoria de Políticas Públicas para as Pessoas com Deficiência – CPPD, o evento tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre créditos especiais para a compra de produtos de Tecnologia Assistiva.

A reunião aberta ao público está marcada 14h30min e acontecerá na sede da Associação dos Lesados Medulares – LEME, localizada na Rua Saldanha Marinho, nº 291, bairro Pátria Nova - Novo hamburgo.  Ela dará foco ao público com renda de até 10 salários mínimos.

A linha de crédito é vinculada ao Plano Viver sem Limite, em que os juros são subsidiados pelo Governo Federal, para aquisição de produtos de tecnologia. Ela ainda se estendendo a outros segmentos como cadeiras de rodas motorizadas, computador portátil em braille, aparelhos auditivos, próteses e órteses.

Através do programa de crédito para acessibilidade é possível comprar mais de 250 itens que podem conferir melhor qualidade de vida às pessoas com deficiência. A modalidade não é restrita apenas para os deficientes, podendo ser acessada por aqueles que queiram adquirir produtos para destinar a pessoas com deficiências.

Informações de Imprensa PMNH

Fonte: Novohamburgo.org


Representantes da SDH visitam Centro de Formação de Treinadores de Cães-Guia

11/07/2013
Na última quinta-feira (4), representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), estiveram no município de Alegre, no interior do Espírito Santo, visitando o Campus do Instituto Federal do estado onde está sendo construindo um dos Centros de Formação de Treinadores e Instrutores de Cães- Guia.

Participaram da visita o secretário de Gestão da Política de Direitos Humanos, Gleisson Cardoso Rubim, e o diretor de Políticas Temáticas da Secretaria Nacional de Promoção de Direitos da Pessoa com Deficiência, Luiz Clóvis Guido Ribeiro.

Os Centros Tecnológicos Cães-Guia é uma das ações do eixo Acessibilidade do Plano Viver Sem Limite, e prevê a implantação de cinco centros tecnológicos de formação de treinadores e instrutores de cães-guia, distribuídos em cada uma das regiões do Brasil.

Nos centros serão formados profissionais capacitados para treinar os cães-guia e à formação das duplas (pessoa com deficiência visual e cão-guia).Os cursos técnicos serão ministrados nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia que compõem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Em novembro de 2012 foi inaugurado o primeiro Centro no instituto Federal Catarinense (IFC) em Camboriú/SC, e as primeiras aulas foram iniciadas em março deste ano.

Viver Sem Limite - O Plano Viver sem Limite tem como objetivo promover a cidadania e fortalecimento da participação da pessoa com deficiência na sociedade, promovendo sua autonomia, eliminando barreiras e permitindo o acesso e o usufruto, em bases iguais, aos bens e serviços disponíveis à população por meio de ações estratégicas em educação, saúde, inclusão social e acessibilidade.

Com metas a serem implantadas até 2014, o Viver sem Limite possuí previsão orçamentária de R$ 7,6 bilhões. As ações previstas serão executadas em conjunto por 15 ministérios, sob a coordenação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.



Fonte: Assessoria de Comunicação Social -SDH/PR
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O direito de driblar os impostos

15/07/2013
Isenção de tributos e acessibilidade a serviços públicos é garantia de parte da população brasileira

Apesar de ter uma alta carga tributária, o Brasil também proporciona alguns benefícios para uma parcela da população por meio da isenção de impostos ou de acessibilidade a serviços públicos. Um exemplo é a facilitação da compra de carros por deficientes físicos, portadores de autismo e mulheres mastectomizadas por conta da isenção de impostos como IPI, ICMS e IOF.

Há, ainda, o direito de viajar gratuitamente de ônibus por rotas interestaduais, conquistado pelos idosos, e também isenção de pagamento da tarifa do transporte coletivo para determinados grupos e até mesmo a meia-entrada em espetáculos culturais.

A isenção de impostos para a compra de carros é bastante procurada na delegacia da Receita Federal em Curitiba: há, em média, 2,4 mil processos de isenção de IPI por ano, incluindo os pedidos de taxistas. Cerca de 40% dos pedidos são de pessoas com deficiência física, número que aumenta a cada ano.

De acordo com a própria delegacia, mais de 90% dos pedidos efetuados são atendidos, mas frequentemente os beneficiados não compram o carro no período estipulado e perdem o benefício. Na capital paranaense, a Receita trabalha para atender aos pedidos entre 30 e 60 dias. Em grandes centros, como São Paulo e Rio de Janeiro, a espera pode chegar a seis meses.

Benefícios para quem tem filho autista

Há quem consiga o bene­fício, como o empresário Alessandro Ilkiu, 47 anos. Ele tem um filho com autismo e pôde comprar um veículo nacional de até 110 cavalos com desconto no ano passado. Depois de pesquisar tudo o que precisava fazer na internet, começou a peregrinação. Ilkiu precisava de vários laudos médicos para que o filho, de então 6 anos, comprovasse sua condição.

Ele preencheu todos os papéis, conseguiu os laudos e então entrou com o processo na Receita. Dois meses depois, veio a resposta positiva.

– Montei o carro como precisava para o Gabriel e a nota fiscal já saiu no nome dele – conta.

Além dos quase 20% que ganhou de desconto em impostos, a fábrica deu mais um bônus de 5%, em um veí­culo que é usado para levar o menino para escolas e atividades extras, como terapias.

– Sem carro, seria impossível ele fazer tanta coisa e a lei é justamente para isso: ajudá-lo – diz.

Além do benefício da compra, Ilkiu também não paga o IPVA do veículo.

Devido à burocracia, muitos desistem de tentar conseguir seus direitos. É o caso das isenções de impostos na compra de carros para mulheres mastectomizadas, o que diminuiria em até 18% o preço do automóvel. O benefício se justifica pela dificuldade de fazer esforços repetitivos, o que pode culminar na necessidade da compra de um carro adaptado ou, no mínimo, com câmbio automático.

O decreto que regulamenta o direito foi publicado em julho de 2012 e reeditado em dezembro, mas as mulheres que buscam o direito encontram dificuldades. É o caso da pedagoga Patrícia Carvalho Marquesi, 40 anos. Em 2010, ela foi submetida a uma mastectomia e tirou parte da musculatura abdominal para reconstruir a mama, o que causou algumas restrições em seus movimentos – ela é aposentada por invalidez.

Patrícia entrou com o pedido de isenção três vezes e sempre esbarrou no laudo médico do Detran.

– Você chega para fazer exame, dizem que você tem condição de dirigir e não dão o laudo favorável – reclama. Ela fez uma adaptação no câmbio e comprou um carro com direção hidráulica. Com o desconto a que tem direito, poderia escolher um modelo automático.


FERNANDA TRISOTTO|Agência Gazeta do Povo

Fonte: Diário de Santa Maria

terça-feira, 9 de julho de 2013

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Acessibilidade de deficientes visuais na internet é tema no Fisl14

08/07/2013
Giordano Tronco
Do Fisl14

Já parou para pensar como um deficiente visual faz para acessar a internet? Infelizmente, muitos desenvolvedores de websites não realizam esse exercício de imaginação, e o resultado são sites inadequados para cegos, daltônicos e pessoas com outros problemas de visão. A arquiteta da informação Juliana Fernandes é uma exceção. Ela veio para o Fórum Internacional do Software Livre (Fisl14), em Porto Alegre, para capacitar webdesigners e programadores a desenvolverem trabalhos acessíveis a deficientes visuais.

Palestra do Fisl sobre acessibilidade foi feita com a ajuda de um tradutor de Libras (Foto: Giordano Tronco/Techtudo)
Palestra do Fisl sobre acessibilidade foi feita com a ajuda de um tradutor de Libras (Foto: Giordano Tronco/Techtudo)

O TechTudo conversou sobre acessibilidade com Juliana e com o web engineer Emerson Rocha Luiz, seu colega na Alligo, empresa que trabalha com usabilidade e arquitetura da informação em projetos web.

TechTudo: como um deficiente visual pode acessar a internet?

Juliana: através de leitores de voz que leem o código HTML puro. Numa página com uma marcação HTML bem feita onde há uma foto, digamos, de um coelhinho pulando, o leitor dirá “coelhinho pulando – gráfico”. Se houver um menu com quatro itens, ele avisa: “lista com quatro itens”. Aí ele pode usar atalhos no teclado: a tecla “L” leva para a “lista”, “F” vai para formulário… O cego tem mais noção de HTML do que muito desenvolvedor.

Emerson e Juliana (Foto: Giordano Tronco/Techtudo)
Emerson e Juliana (Foto: Giordano Tronco/Techtudo)

Juliana: eu fico assustada com a quantidade de páginas sem acessibilidade. Muitos profissionais aqui usam regras defasadas, que não estão de acordo com as diretrizes do W3C (consórcio de grandes empresas da internet que desenvolvem o conjunto de padrões para web). Eu passei a usar o leitor de voz no meu computador para entrar no problema de quem é deficiente visual. É bem difícil. Às vezes o leitor de voz só consegue ler partes da página, é bem precário.

Emerson: mesmo as páginas do governo são mal estruturadas. Não de todos os órgãos, algumas são boas, até, mas a maioria não é.

TT: o que o desenvolvedor de web pode fazer para tornar uma página o mais acessível possível?

Emerson: se o cara é um bom desenvolvedor e fizer uma boa marcação HTML, já facilita. O usuário, na pior das hipóteses, pode navegar pelos cabeçalhos. Numa página com uma boa semântica, tudo o que o deficiente visual não poderá ver são as fotos e vídeos.

TT: quais os melhores softwares para acessibilidade?

Juliana: existem sistemas operacionais livres, como o DOS-VOX, feitos para cegos. Os deficientes visuais utilizam leitores de voz nos celulares também. A Apple tem um. Há o NVDA, um software livre para Windows, e o Linux tem o Linux Acessível.

Confira algumas dicas de Juliana

- É bom fazer os links o mais descritivo possível, não somente “leia mais” ou “clique aqui”, mas sim “clique aqui para ver o coelhinho pulando.”;

- A fonte precisa ter ao menos 16px;

- O primeiro link da página no HTML precisa ser um atalho para o conteúdo principal;

- Não use uma cor para o texto muito parecida com a do fundo da página. Na dúvida, use o site Color Contrast Check para saber se um tom é visível ou não em comparação com outro;

- Acrescente um sublinhado aos textos com links. Não os diferencie do texto normal só pela cor;

- Leia os conselhos do W3C para criar uma página organizada e acessível.

Fonte: Globo.com

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Como fazer Jogos Inclusivos?

08/07/2013
Conscientização sobre a inclusão de forma lúdica e divertida

Por Equipe Inclusive

A inclusão das pessoas com deficiência é lei e nem deveria ser discutida. Mas ela esbarra numa série de barreiras físicas e também de atitude, que impedem que quem tenha alguma deficiência participe de fato da sociedade em igualdade de condições com as outras pessoas. Uma das causas para isso é a falta de convivência entre pessoas com e sem deficiência. Pesquisas mostram que em escolas inclusivas, por exemplo, os alunos são mais tolerantes e abertos à diversidade que nas que não recebem alunos com necessidades educativas especiais.

Sabendo disso, em 2005, um grupo de Brasília se reuniu para organizar o I Festival Ser Diferente é Normal – Jogos da Inclusão. A iniciativa partiu de pais de crianças com síndrome de Down. Eles reuniram voluntários e montaram um evento no parque da cidade que reuniu mais de 2 mil pessoas. “A gente tem que ir aonde o povo está, e tem que despertar o interesse do público de forma alegre e divertida, não pode ser uma coisa chata. ” diz Patricia Almeida, uma das coordenadoras do Festival.

O evento foi aberto pelas meninas do Batalá, que com seus bumbos, tambores e instrumentos de percussão animaram os frequentadores do parque.

Foram montadas barracas com diversas atrações para adultos e crianças, mas sempre com um viés inclusivo.

Na tenda de contação de histórias “Era uma Vez”, as historinhas eram inclusivas e traduzidas por intérpretes de Libras, a língua brasileira de sinais.

No túnel sensorial podia-se adivinhar sons, cheiros e toques, com os olhos cobertos por uma venda.

A Sucateca promovia a diversão com criatividade e reciclagem.

Houve apresentação do judoca com síndrome de Down, Breno Viola, do Rio de Janeiro.

Também participou o grupo musical de surdos Surdodum.

O Festival foi inspirado nas dicas de atividades de Romeu Kazumi Sassaki.

JOGOS INCLUSIVOS – Participantes com deficiência e participantes sem deficiência

SãoPaulo

1ª Edição: 1995

2ª Edição: 1997

3ª Edição: 1999

4ª Edição: 2001

SUMÁRIO

Introdução ……………………………………………

Corrida maluca ……………………………………

De olhos vendados ………………………………

2.1 – Dez passos

2.2 – Caça à moeda

2.3 – Passeio em ovos

2.4 – O apito

2.5 – Gato e rato

Horóscopo oriental …………………………………

Cabo de guerra com corda ou bambu …………

Cabo de guerra com o corpo ……………………

Corrida para trás a pé ……………………………

Corrida para trás em cadeira de rodas ………

Corrida em duplas em cadeira de rodas ……

Centopéia ……………………………………………

Futebol com muletas ………………………………

Encher a garrafa na testa ………………………

Objetos por cima e por baixo ……………………

Engatinhar através do túnel ……………………

Vôlei de bexiga ………………………………………

Bexiga em ziguezague ……………………………

Estouro com o corpo ………………………………

Corrida de três ………………………………………

Corrida de gatos ……………………………………

Corrida secreta ……………………………………

Bolas ao cesto ………………………………………

Labirinto às escuras ………………………………

INTRODUÇÃO

Já houve um tempo — que durou muitas décadas — em que as pessoas com deficiência, por estarem internadas em instituições ou por ficarem em casa toda a vida, eram levadas em grupo para passeios organizados por profissionais. Nesses passeios, esporádicos, as pessoas com deficiência tinham a oportunidade de assistir a filmes ou jogos, realmente como meros espectadores. E isso já era muito, pois essas saídas programadas davam muito trabalho aos organizadores.

Mais ou menos a partir de 1970, essa situação mudou e vem mudando enormemente. E as próprias pessoas com deficiência constituíram um fator decisivo para essa mudança.

Universidades criaram, dentre outros programas e serviços para equiparar as oportunidades de estudo acadêmico, atividades recreativas e desportivas para estudantes com os mais diversos tipos de deficiência. Agências de viagem organizaram excursões para pessoas em cadeira de rodas. Entidades assistenciais, hospitais e outros tipos de organização voltados ao atendimento de pessoas com deficiência introduziram uma variedade de atividades nesta área. Organizações de pessoas com deficiência— associações e centros de vida independente — aperfeiçoaram programas de lazer, recreação e esportes.

Hoje, é ponto pacífico o direito que as pessoas com deficiência têm às oportunidades de lazer, recreação e esportes como parte do seu desenvolvimento ou bem-estar integral. Porém, não mais separadamente da população geral. Priorizam-se hoje as atividades que juntem pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência. São as chamadas atividades integradas (quando a pessoa com deficiência consegue participar de atividades não-adaptadas) e atividades inclusivas (quando a sociedade adapta seus programas para incluir todas as pessoas, inclusive as que têm deficiência).

Os jogos aqui descritos foram todos vivenciados. Foi em setembro de 1981, no Japão, quando eu fazia um estágio profissional na Japan Sun Industries, tive a oportunidade de participar de uma gincana integrada(naquela época, ainda não se usava a palavra «inclusiva»). Foi para mim uma experiência gratificante e inesquecível correr toda a gincana ao lado de pessoas com deficiência, apreciando os jogos que foram adaptados para incluir até pessoas comdeficiência grave.

De volta ao Brasil, tive quatro oportunidades para introduzir vários daqueles jogos. Por duas vezes (1982 e 1983), foi através doNID – Núcleo de Integração de Deficientes, do qual fui um dos membros fundadores. Os jogos foram realizados durante acampamentos inclusivos (na época, chamados «integrados») junto ao Pico do Jaraguá, na Capital paulista. Na terceira vez (1987), os jogos foram realizados durante um encontro de debates ocorrido em Ourinhos (SP). Já a quarta oportunidade foi num acampamento inclusivo realizado em fevereiro de 1996. Todas essas experiências foram relatadas em uma palestra que fiz representando o Centro de Vida Independente Araci Nallin (CVI-AN) no País de Gales, em julho de 1996, durante o 4° Congresso da Associação Mundial de Lazer e Recreação, ocasião em que pude constatar o quanto estão adiantados alguns países na implementação do processo de inclusão em práticas recreativas.

Os leitores poderão executar estes jogos, talvez com um mínimo de modificação para atender às peculiaridades locais. Poderão também criar outros jogos. É essencial que os organizadores tenham presente a moderna filosofia de vida independente. Os jogos em si não terão nenhum valor por melhor que sejam organizados, se não houver em todos os momentos uma atmosfera de respeito por alguns dos principais valores dessa filosofia, a saber:

1. Empoderamento (empowerment) — processo pelo qual um indivíduo ou um grupo de indivíduos usa o seu poder pessoal, inerente à sua condição (por exemplo, ter uma deficiência) para fazer escolhas, tomar decisões e assumir o controle de sua vida.

2. Inclusão social — processo pelo qual asociedade se adapta às necessidades de todas as pessoas (inclusive as que têm deficiência) para incluí-las e estas se preparam para participar ativamente da vida na sociedade.

Bom divertimento a todos!

Romeu Kazumi Sassaki

1. CORRIDA MALUCA

Participantes:

Pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência.

A participação é individual e podem participar várias pessoas ao mesmo tempo. Este jogo é para pessoas com deficiência que andem sem cadeira de rodas. Os participantes sem deficiência não correrão, mas deverão atuar como monitores nas diversas barreiras previamente instaladas. É necessário também um apitador.

Material:

· 1 apito (e 1 bandeirinha para sinalizar para pessoas surdas).

· 1 rede grande (de vôlei, por exemplo).

· 1 lona grande.

· Várias metades de sanduíches (misto frio) acondicionadas em saquinhos.

· 1 varal para pendurar os sanduíches.

· Linha para pendurar os sanduíches no varal.

· Vários copos com refrigerantes.

· 1 bacia com água limpa.

· 1 bacia com farinha e balinhas.

· Prêmios aos 3 primeiros colocados.

Procedimento:

1. Ao sinal do apito (e da bandeirinha), os participantes realizam as seguintes tarefas:

2. Passar por debaixo de uma rede estendida no chão.

3. Gritar: “Eu sou maluco!”

4. Com os dentes, sem auxílio das mãos, apanhar um sanduíche pendurado no varal e comê-lo.

5. Gritar: “Eu estou com sede!”

6. Pegar um copo de refrigerante e tomá-lo.

7. Passar por debaixo da lona estendida no chão.

8. Molhar o rosto com água.

9. Procurar uma balinha na bacia cheia de farinha, sem auxílio das mãos.

10. Rir bem alto: “Há-há-há!!!”

11. Dar uma volta completa em uma pessoa que está sentada.

12. Cruzar a linha de chegada.

Sugestão de posicionamento das barreiras:

2. DE OLHOS VENDADOS

Observação:

Em todas as variações deste jogo, são necessários os seguintes materiais:

· Vendas (tiras grossas de pano preto) para serem amarradas na cabeça cobrindo os olhos.

· 1 apito.

· Prêmios.

Os demais materiais são específicos de cada variação de jogo. Esses materiais são indicados com grifo.

Podem participar pessoas com e sem deficiência, pois todas terão seus olhos vendados. São necessários: 1 apitador e vários monitores.

2.1- DEZ PASSOS

Um participante de olhos vendados é girado em torno de si mesmo três vezes. Os demais participantes se espalham até 8 passos distantes do participante vendado, formando um círculo, e permanecem imóveis e calados. O participante vendado pode dar até 10 passos e, se tocar em alguém, diz o nome dessa pessoa. Em seguida, troca de lugar com este, mesmo que não tenha acertado o nome dele. Vencem o participante que nunca foi tocado e o participante que, vendado, conseguir acertar o maior número de nomes das pessoas tocadas.

2.2- CAÇA À MOEDA

Forma-se um círculo. Cada participante fica de olhos vendados, segurando um pequeno cartucho de papel (daqueles utilizados por farmácia, por exemplo). Uma moeda é atirada dentro do círculo. O primeiro participante que a encontrar coloca-a dentro do cartucho evence o jogo. Podem ser colocadas até 3 moedas ao mesmo tempo. Se algum participante encontrar mais de uma moeda, recebe o correspondente número de prêmios.

2.3- PASSEIO EM OVOS

Vários ovos frescos (de galinha) são colocados sobre jornais espalhados pelo chão. Os ovos devem ser colocados em linhas retas cruzadas. Um de cada vez, o participante, com os olhos vendados, deve andar sobre os jornais até o outro lado da área coberta de jornais. Vence o jogo aquele que atravessar a área sem pisar em nenhum ovo.

2.4- O APITO

Um participante é vendado e um apito é pendurado às suas costas com um barbante e alfinete de segurança. Os demais participantes deverão, um a um, soprar o apito. O participante vendado deverá agarrar aquele que apitou e dizer o nome deste. O jogo é repetido com os demais participantes e vence aquele que acertar o maior número de nomes.

2.5- GATO E RATO

Posicionam-se uma mesa e 2 cadeiras (uma cadeira num lado da mesa e a outra no lado oposto). Dois participantes são vendados e sentam-se. No início do jogo, designa-se quem é o rato e quem é o gato. Os dois colocam a mão direita espalmada sobre a mesa. Aquele que for o gato, deverá usar a mão esquerda para bater na mão direita do rato. O rato poderá mudar a posição da mão direita tentando fugir do gato, mas sempre com a mão espalmada e pousada sobre a mesa.

3. HORÓSCOPO ORIENTAL

Participantes:

De preferência mais de 25 pessoas, com e sem deficiência. São necessários: 1 coordenador e 1 monitor para cada grupo.

Material:

· 1 relação contendo os anos do horóscopo oriental.

· Lápis ou caneta para anotar os nomes dos participantes.

· Folhas de papel.

· Texto sobre o perfil dos animais do horóscopo oriental.

· Não haverá prêmios, mas os participantes poderão, no final do jogo, receber uma cópia dos textos utilizados pelo líder.

Procedimento:

1. Identificar o animal de cada participante.

2. Participantes se agrupam por animal.

3. Cada grupo escolhe um líder, que receberá o perfil do animal.

4. O líder de cada grupo lê para os seus membros o perfil à medida que vai promovendo uma troca de idéias e reações entre os membros.

4. CABO DE GUERRA COM CORDA OU BAMBÚ

Participantes:

Várias pessoas, sem e com deficiência, com exceção de pessoas que usam cadeira de rodas e pessoas sem equilíbrio corporal. Pessoas que usam muletas poderão participar desde que tenham controle de equilíbrio. São necessários: 1 apitador e vários monitores (partida/chegada).

Material:

· 1 apito (e uma bandeirinha para os surdos)

· 1 corda grossa ou vara de bambu

· Linha no chão demarcando o meio da área de jogo

· Prêmios para todos os participantes do time vencedor.

Procedimento:

1. Formam-se 2 times.

2. Cada time fica posicionado em fila reta, encarando o time que está no lado oposto.

3. Todos os participantes seguram a corda ou o bambu e aguardam o início. A corda ou o bambu tem uma fita vermelha amarrada bem visivelmente no meio dela (dele).

4. Ao sinal do apito (e da bandeirinha), cada time deverá puxar a corda para o seu lado, tentando arrastar o time adversário.

5. Perde o jogo o time que ultrapassar a linha demarcada no chão (ou seja, quando os 3 primeiros participantes passarem essa linha).

5. CABO DE GUERRA COM O CORPO

Participantes:

Vários, com e sem deficiência. As pessoas com deficiência deverão possuir equilíbrio corporal. São necessários: 1 apitador e vários monitores.

Material:

· 1 apito (e 1 bandeirinha para os surdos).

· Prêmios.

· Linha no chão demarcando o meio da área de jogo.

Procedimento:

1. Formam-se 2 times. Os times deverão ser relativamente equivalentes em força física e ambos deverão ter participantes com deficiência e participantes sem deficiência.

2. Os times se posicionam em linha reta, um de frente ao outro como se fossem uma única corda esticada.

Outros jogos:

Corrida pra trás a pé;

Corrida pra trás em cadeira de rodas;

Cabo de guerra com o corpo;

Vôlei com balão;

Balão em zigue-zague;

Estouro de balão com o corpo;

Corrida de três;

Corrida de engatinhar;

Pintar quadro com as mãos amarradas;

Embaixadinha com muletas;

Futebol de muleta;

Chutes a gol com muletas;

Passar de uma cadeira comum para cadeira de rodas e vice-versa;

Arremesso à cesta de basquete;

Basquete em cadeira-de-rodas;

Futebol com cegos ou pessoas vendadas e bolas de guizo;

Vôlei sentado;

Completar uma tarefa em grupo de cinco pessoas: uma com olhos vendados, uma com braços atados nas costas, uma com ouvidos tampados, uma com cadeira de rodas e uma que não fala. A que não fala seria a líder do grupo e a que vai saber qual tarefa e depois comunicar a todos do grupo, para que todos cumpram juntos a tarefa;

Colocar e tirar roupas sem poder mover um lado do corpo;

Percurso com obstáculo em cadeira de rodas;

Túnel sensorial – Oficina dos sentidos, onde as pessoas vão experimentar, através dos diversos sentidos diferentes objetos;

Caça ao tesouro, sempre um momento mágico para crianças, jovens e adultos e evidência a importância de estar em equipe, em espírito de cooperação e colaboração;

Passeio em bicicleta dupla com o carona vendado.

I Festival Ser Diferente é Normal, Jogos da Inclusão – Parque da Cidade, Brasília/2005
Batalá – Percursão de Mulheres
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051025090205.html
Dança em cadeira de rodas
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http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051025091648.html
Breno Viola – apresentação de judô
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http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051026050640.html
Dança inclusiva
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Lançamento de livros de pessoas com deficiência
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Circuito com cadeira de rodas
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Circuito vendado
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http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20060417200946.html
Era uma vez – Histórias Inclusivas
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051028083500.html
Oficina sobre mercado de trabalho (com ytradução em Libras)
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http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051031073527.html
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051031073115.html
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051031074951.html
Capoeira inclusiva
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Musicalidade
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Massagem de cegos
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051103181415.html
Perna de Pau
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051103181732.html
Andar com andador
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051110163938.html
Túnel sensorial
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20060417201021.html
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20060418094504.html
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20060418094552.html
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20060418094722.html
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20061002151549.html
Passeio às escuras
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20060417201100.html
Pintura com a boca
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20060417201156.html
Pintura com os pés
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20060418094631.html
Apresentação surdos
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20061002152741.html

Equipe de coordenação
http://serdiferenteenormal.nafoto.net/photo20051101093601.html

II Festival Ser Diferente é Normal, Jogos da Inclusão – Parque da Cidade, Brasília/2006
Bicicleta Dupla, carona com olhos vendados
http://youtu.be/dcPaQTh-Row
Era uma vez – Histórias inclusivas
http://www.youtube.com/watch?v=m4_UJsT0YCw&list=TLMaIui02Y_0g
Sucateca
http://www.youtube.com/watch?v=EGTkpCp0Op4&list=TLMaIui02Y_0g
Musicalização
http://www.youtube.com/watch?v=I0jL0AHH5a8&list=TLMaIui02Y_0g
Surdodum
http://www.youtube.com/watch?v=hcYhIGZFXMc
Aula de Libras
http://public.fotki.com/vsoeiro/ii-festival-der-dif/236jogosdaincluso.html
Oficina de Bijoux
http://public.fotki.com/vsoeiro/ii-festival-der-dif/179jogosdaincluso.html
Mais Fotos
http://public.fotki.com/vsoeiro/ii-festival-der-dif/


Fonte: Revista Eletrônica Inclusive

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