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terça-feira, 29 de outubro de 2013

fenômeno de Raynaud

Autor:
Rodrigo Antonio Brandão Neto
Médico Assistente da Disciplina de Emergências Clínicas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Quadro clínico

Paciente do sexo feminino, 25 anos de idade, com quadro recorrente de episódios de cianose em mãos, principalmente quando exposta ao frio. Esse fenômeno é associado a parestesias em extremidades, mas sempre autolimitado. Quando em resolução, apresenta hiperemia marcante das mãos. Nega artralgias e quaisquer outros sintomas; o exame físico é normal e os pulsos são todos positivos e simétricos.
O quadro clínico desta paciente – cianose após exposição ao frio com hiperemia posterior – caracteriza o fenômeno de Raynaud.

Definição

O fenômeno de Raynaud é uma resposta vascular exagerada a estímulos como frio e estresse emocional, caracterizado por alterações marcantes de coloração da pele dos dedos. Acredita-se que seja causado por vasoconstrição anormal de artérias digitais e de arteríolas cutâneas, embora seu aparecimento possa ser multifatorial. O fenômeno é considerado primário quando não há evidência de doença associada.

Prevalência

É difícil definir sua prevalência, pois não há um padrão de reprodutibilidade. A maior parte da literatura cita prevalência de 5 a 20% para mulheres e 4 a 14% para homens, mas ocorrem importantes variações internacionais. Por exemplo, um estudo na França demonstrou prevalência de 17% na população; já nos Estados Unidos, a prevalência se aproxima de 5%. A condição é mais comum em mulheres, pacientes jovens e em parentes de 1º grau de pacientes que apresentam fenômeno de Raynaud.

Manifestações clínicas

Aparece principalmente em ataques súbitos que envolvem, na maioria das vezes, dedos das mãos, com sensação de frio local seguida de palidez cutânea (fase branca), e posteriormente, com evolução para cianose local (fase azul). Alguns pacientes não têm a fase inicial de palidez cutânea.
Com o reaquecimento, o ataque é autolimitado e dura de 15 a 20 minutos. Posteriormente, é possível ter eritema com rubor exuberante secundário à reperfusão local. Em geral, o fenômeno inicia-se em um dedo e se alastra posteriormente para os outros dedos.
Os pacientes podem ainda apresentar livedo reticular, que é uma lesão com coloração violácea em padrão reticular da pele de braços e pernas após exposição ao frio. Este achado é benigno e reversível com o reaquecimento, porém, em pacientes com doença vascular periférica e síndrome de anticorpo antifosfolípide, pode não ocorrer reversão do livedo reticular. Presença de parestesias e dor local, como os sintomas associados a baixo fluxo sanguíneo, podem ocorrer.

Diagnóstico

Com base na história clínica, não é recomendado realizar provas de provocação, como expor a mão à água fria, em razão da inconsistência dos resultados.

Critérios clínicos

1.         fenômeno de Raynaud definitivo: episódios repetitivos bifásicos em resposta ao frio.
2.         Provável fenômeno de Raynaud: mudanças apenas unifásicas e parestesias em relação à exposição ao frio.
3.         Sem fenômeno de Raynaud: alterações de circulação sem relação com a exposição ao frio.

Classificação

Raynaud primário

Geralmente, a idade de início é entre 15 e 30 anos, sendo mais comum em mulheres, podendo ocorrer em múltiplos membros familiares.

Critérios para definir fenômeno de Raynaud primário

                Ataques episódicos simétricos;
                ausência de evidência de doença vascular periférica;
                sem gangrena digital, telangiectasias digitais ou injúria tecidual;
                capilaroscopia negativa;
                FAN negativo e provas inflamatórias normais (tradicionalmente VHS normal).

Raynaud secundário

As causas mais comuns desse tipo são:

                esclerodermia, lúpus eritematoso sistêmico (LES) e outras doenças do tecido conectivo;
                doenças vasculares oclusivas, como tromboangeíte obliterante;
                indução por medicações;
                outras causas de fenômenos hemorreológicos, como crioaglutininas, policitemia e criofibrinogenemia;
                indução por vibração, trauma vascular (injúria de artéria ulnar distal) e outras criopatias (frostbite).

Avaliação

Em geral, não é necessária uma extensa avaliação desses pacientes, exceto quando ele apresenta evidências que aumentam a chance de fenômeno secundário. Entre tais evidências estão:

                aparecimento em pacientes com 40 anos de idade ou mais;
                sexo masculino;
                eventos severos e dolorosos com evidências de isquemia, como úlceras cutâneas;
                ataques assimétricos;
                sinais e sintomas sugestivos de doença secundária;
                parâmetros laboratoriais anormais;
                fenômeno de Raynaud com sintomas isquêmicos atingindo região proximal de dedos, sobretudo se envolver punhos e mãos.

Nestas circunstâncias, um dos mais importantes exames é a capilaroscopia, que permite observar se existe perda de capilares e padrão sugestivo de esclerodermia, lembrando que cerca de 13% dos pacientes cuja apresentação inicial é fenômeno de Raynaud desenvolvem doença do colágeno posterior, principalmente esclerodermia.
Em pacientes com capilaroscopia alterada, a pesquisa de autoanticorpos, como anticentrômero, anti-TTPO-isomerase e anti-SCXL 70, é necessária.

Exames para investigar causas secundárias

                Hemograma completo;
                bioquímica geral com testes de função renal e hepática;
                urina 1;
                fator reumatoide;
                complemento com C3 e C4;
                FAN e autoanticorpos.

Tratamento

Embora possa ocorrer alteração da qualidade de vida, pacientes sem incapacidade significativa secundária aos ataques costumam ter uma condição benigna que, na maioria das vezes, não exigirá tratamento.

Objetivos do tratamento

Os objetivos do tratamento são melhorar qualidade de vida e prevenir sintomas sistêmicos. Medidas não farmacológicas incluem:

                evitar exposição ao frio;
                minimizar estresse emocional;
                usar estratégias para manter corpo aquecido;
                manter dedos quentes;
                usar estratégias para interromper um ataque, como colocar as mãos em água quente, entre outras;
                evitar rápidas mudanças de temperatura;
                evitar cigarro;
                evitar drogas simpaticomiméticas, como descongestionantes nasais, estimulantes etc.

Medicações

Alguns pacientes podem ter benefício com uso de medicações. Nesses casos, os bloqueadores dos canais de cálcio são a classe de medicações mais utilizada e estudada.

Bloqueadores dos canais de cálcio

Apresentam eficácia moderada. Uma revisão sistêmica mostrou diminuição de ataques de 5 para 2,8/semana, enquanto outros trabalhos mostram diminuição de 30 a 35% dos ataques com seu uso.
O ideal é usar formulações de longa duração, como nifedipina de longa duração (10 a 20 mg/dia) ou anlodipina (10 mg/dia) como dose inicial. A dose de manutenção usual de nifedipina de liberação prolongada é de 30 a 180 mg/dia. Nos casos em que o tratamento não apresenta eficácia, pode se trocar o bloqueador.
Em caso de edema associado, pode-se utilizar losartam. Um estudo demonstrou redução do edema periférico com a associação de bloqueador da angiotensina com bloqueador dos canais de cálcio. Também é possível combinar o uso com outros vasodilatadores, como nitroglicerina via oral ou tópica ou mesmo o sildenafil. Vasodilatadores diretos, como minoxidil ou hidralazina, podem ser considerados, mas não são recomendados para fenômeno de Raynaud severo, pelo menos não isoladamente. O uso de inibidores da fosfodiesterase isolados, como sildenafil e tadalafil, parece ter pouco efeito; um estudo não demonstrou benefício com tadalafil e outro demonstrou efeito pequeno com o uso de sildenafil.
A pentoxilina parece ter efeito adjuvante e pode ser tentada em algumas circunstâncias. A dose usual é de 400 mg, 3 vezes/dia. O cilostazol também é uma opção, mas ainda não foi adequadamente avaliado pela literatura. O fenômeno pode ser associado à dor significativa, de modo que o uso de analgésicos, incluindo opioides, pode ser necessário.
O benefício de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes é incerto, mas estes podem ser uma boa indicação em crises severas e persistentes, nas quais a anticoagulação costuma ser mantida por até 72 horas.. Opções cirúrgicas, como simpatectomia, podem ser utilizadas em raros casos arresponsivos e muito sintomáticos.
No caso em questão, temos uma paciente com provável fenômeno primário. Em pacientes com fenômeno secundário ou naqueles em que uma doença secundária é diagnosticada, o tratamento de tal doença pode auxiliar no controle do fenômeno.
Para esta paciente, recomenda-se, além das medidas gerais, o uso de bloqueador de canal de cálcio, inicialmente com nifedipina de liberação prolongada de 20 mg ou 10 mg de anlodipina.

Modo de ação

Agem bloqueando os canais de cálcio das células musculares, causando vasodilatação periférica. Causam menos taquicardia reflexa e menos retenção hídrica do que outros vasodilatadores. Alguns bloqueadores também têm efeito inotrópico negativo não di-hidropiridínicos, como verapamil e diltiazem.

Indicação e nível de evidência

São efetivos como monoterapia em aproximadamente 60% dos hipertensos. São eficazes em todos os subgrupos de pacientes, sendo mais eficazes que inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) e betabloqueadores em negros e idosos. Juntamente com os diuréticos tiazídicos, são os mais eficazes na hipertensão predominantemente sistólica. Alguns estudos randomizados com bloqueadores de canal de cálcio mostraram um risco cardiovascular aumentado em diabéticos, não devendo ser utilizados como monoterapia em diabéticos hipertensos, embora estudos recentes não tenham mostrado aumento do risco cardiovascular em diabéticos. Estudos realizados até a década de 1990 com bloqueadores de canal de cálcio de curta ação evidenciavam uma associação com maior risco de eventos cardiovasculares, entretanto, estudos e metanálises mais recentes, utilizando BCC de liberação lenta, não mostraram nenhuma associação com maior risco cardiovascular, exceto uma incidência maior de insuficiência cardíaca congestiva (ICC). Uma vez que a maioria dos hipertensos necessita de mais de uma droga anti-hipertensiva para obter um controle adequado da PA, os bloqueadores de canal de cálcio podem ser usados como drogas de primeira linha, porém, os tiazídicos apresentam um perfil de redução de risco cardiovascular mais consistente, devendo, portanto, ser as drogas de escolha caso haja necessidade de apenas um anti-hipertensivo.

Posologia e apresentação

Existem inúmeros bloqueadores de cálcio, com posologias e apresentações distintas, conforme mostra a Tabela 1.

Tabela 1. Apresentações e posologia dos bloqueadores de canal de cálcio
Droga
Nome comercial
Apresentação
Posologia*
Diltiazem
Cardizem
30 e 60 mg
180 a 360 mg (3 a 4 vezes/dia)
Diltiazem SR
Cardizem SR
90 e 120 mg
180 a 360 mg (1 a 2 vezes/dia)
Diltiazem CD
Cardizem CD
180 e 240 mg
180 a 360 mg (1 vez/dia)
Verapamil
Dilacoron
80 e 120 mg
180 a 480 mg (3 a 4 vezes/dia)
Verapamil Retard
Dilacoron Retard
120 e 240 mg
180 a 480 mg (2 vezes/dia)
Nifedipina Retard
Adalat Retard
10 e 20 mg
30 a 120 mg (2 vezes/dia)
Nifedipina Oros
Adalat Oros
20; 30; 60 mg
30 a 120 mg (1 vez/dia)
Isradipina
Lomir / Lomir SRO*
2,5 e 5 mg
2,5 a 10 mg (1 a 2 vezes/dia)
Felodipina
Splendil
2,5; 5; 10 mg
2,5 a 20 mg (1 vez/dia)
Nisoldipina
Syscor AP
10; 20; 30 mg
20 a 60 mg (1 vez/dia)
Amlodipina
Norvasc, Pressat
5 e 10 mg
5 a 20 mg (1 vez/dia)
* Lomir – comprimidos (2,5 mg) 2 vezes/dia; Lomir SRO – cápsulas (5 mg) 1 vez/dia.
** Dose diária (número de tomadas diárias).

Efeitos adversos

Os efeitos colaterais mais comuns são cefaleia, edema periférico, bradicardia e obstipação. Os di-hidropiridínicos (nifedipina, nicardipina, isradipina, nisoldipina, felodipina e anlodipina) têm uma chance maior de causar sintomas de vasodilatação, como cefaleia, palpitações, edema e rubor facial. Já os não di-hidropiridínicos (diltiazem e verapamil) têm efeitos inotrópicos negativos mais proeminentes, sendo mais comum a bradicardia. Obstipação intestinal é mais comum com o verapamil. Podem exacerbar os sintomas da insuficiência cardíaca por disfunção sistólica, exceto a anlodipina. Há relatos de aumento de sangramentos com o uso de verapamil, particularmente se associado a AAS e varfarina.

Classificação na gravidez

Classe C.

Monitoração

Nenhuma recomendação específica, exceto dosagem de enzimas hepáticas com o uso de diltiazem, uma vez que já se observou lesão hepática em alguns pacientes.

Interações medicamentosas

O fenobarbital, por meio do aumento do metabolismo hepático, reduz o efeito de todos os bloqueadores de canal de cálcio. A rifampicina faz o mesmo, particularmente a nifedipina e o verapamil. Os bloqueadores H2, particularmente a cimetidina, aumentam a biodisponibilidade dos bloqueadores dos canais de cálcio. A associação com fentanil pode causar hipotensão grave. A associação com betabloqueadores e amiodarona pode aumentar os efeitos adversos cardiovasculares, particularmente com os não di-hidropiridínicos. O uso concomitante com digoxina, teofilina e ciclosporina pode aumentar o nível sérico destas drogas. Bloqueadores do canal de cálcio podem aumentar a sensibilidade aos efeitos tóxicos do lítio, já tendo sido observado tanto aumento como redução dos níveis séricos de lítio, o que justifica um controle rigoroso dos níveis de lítio quando há associação. A associação de verapamil com AAS ou varfarina pode aumentar a incidência de sangramentos e equimoses.

http://www.reumatousp.med.br/

Fenômeno de Raynaud


O que é Fenômeno de Raynaud?

O fenômeno de Raynaud é uma condição na qual ocorre um exagero na resposta à temperatura fria. As manifestações clínicas do fenômeno de Raynaud são causadas pela vasoconstrição (estreitamento) dos vasos sanguíneos (artérias e arteríolas), que resulta na redução do fluxo sanguíneo para a pele (isquemia), enquanto a cianose (arroxeamento da pele) é causada pela diminuição da oxigenação nos pequenos vasos sanguíneos (arteríolas e capilares) da pele. A pele fica fria e gera uma área empalidecida bem demarcada ou uma cianose em dedos de mãos e pés. Algumas pessoas também sentirão a pele pálida e fria em orelhas, nariz, face, joelhos, e qualquer área exposta.
O fenômeno de Raynaud tipicamente se inicia após exposição ao frio ou após situação de estresse intenso em um ou vários dedos e depois progride simetricamente para todos os dedos das mãos. Sensação de formigamento ou amortecimento pode acompanhar as alterações de coloração dos dedos. Dor não é geralmente referida, a menos que o evento seja intenso e duradouro, com prolongada diminuição do fluxo sanguíneo para os dedos. O ataque geralmente termina com a normalização do fluxo sanguíneo para as extremidades. Um ataque geralmente termina 15 minutos após deixar uma área fria. A ocorrência de ulcerações digitais é um sinal de gravidade do fenômeno de Raynaud, e necessita de atenção médica.

Quem vai desenvolver o Fenômeno de Raynaud?

Enquanto estudos com pacientes selecionados mostraram que 20 a 30% das mulheres jovens têm fenômeno de Raynaud, estudos populacionais em diferentes grupos étnicos encontraram prevalência de cerca de 3 a 5%. A variação geográfica na prevalência do fenômeno de Raynaud é influenciada pelo clima das regiões. Também existem evidências de que a freqüência e a gravidade dos ataques é influenciada pela temperatura ambiente, com significativa variação entre os meses de verão e inverno.

Fenômeno de Raynaud primário
É um termo utilizado para indicar um paciente sem outra doença. A maioria das pessoas com fenômeno de Raynaud é considerada como fenômeno de Raynaud primário, sem doença subjacente. Estudos recentes revelam que cerca de 30% das pessoas com fenômeno de Raynaud primário têm um parente de primeiro grau com a mesma condição. Este fato sugere que pode haver um gene específico associado ao fenômeno de Raynaud, mas até o presente momento nenhum gene foi identificado.

Fenômeno de Raynaud secundário 
É um termo utilizado quando existe uma doença definida associada ao fenômeno de Raynaud. Existem várias causas de fenômeno de Raynaud secundário, associadas ao dano aos vasos sanguíneos, alteração do controle nervoso dos vasos sanguíneos, ou associação com fatores circulantes anormais.

As doenças mais comumente associadas ao fenômeno de Raynaud são as doenças reumáticas, especialmente esclerose sistêmica, doença mista do tecido conjuntivo, lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjogren, e dermatomiosite. Aproximadamente 95% dos indivíduos diagnosticados como esclerose sistêmica têm fenômeno de Raynaud.

O que causa o Fenômeno de Raynaud?

Acredita-se que o fenômeno de Raynaud seja causado por uma ruptura da resposta termoregulatória dos vasos sanguíneos da pele. Estes vasos sanguíneos normais têm um complexo sistema de controle que se inicia com sensores nervosos da pele. Estes sensores nervosos captam a temperatura ambiente e mandam esta informação para o sistema nervoso central. O cérebro então manda um sinal, através do sistema simpático, para os vasos sanguíneos da pele, que devem se contrair quando está frio e dilatar quando está calor. Estudos sugerem que, em pacientes com fenômeno de Raynaud, os receptores simpáticos alfa 2C estão hiperativos ou expressos em quantidade aumentada na musculatura lisa das artérias termoregulatórias, desta forma causando uma resposta exagerada às temperaturas frias.
Outros estudos também implicam uma série de outros mecanismos como causas ou fatores agravantes da resposta vascular anormal em indivíduos com fenômeno de Raynaud. Estes incluem a liberação anormal de moléculas vasoconstritoras (exemplo, a endotelina) ou a produção diminuída de vasodilatadores (como a prostaciclina ou o óxido nítrico) na parede dos vasos sanguíneos. Estudos sugerem que em alguns indivíduos ocorre liberação reduzida de agentes vasodilatadores pelos sensores nervosos. Também pode ocorrer liberação de substâncias vasoativas por células circulantes; como exemplo, citamos a liberação de serotonina (uma substância vasoconstritora) por plaquetas circulantes. Estudos recentes sugerem que uma alteração genética que leva a alteração na termoregulação dos vasos sanguíneos será encontrada em pacientes com fenômeno de Raynaud primário.
Outras causas comuns de fenômeno de Raynaud incluem uso prolongado de ferramentas vibratórias (ex. madeireiros); medicações como agentes simpatomiméticos (anti-histamínicos, efedrina, epinefrina), derivados do ergot (usados no tratamento de enxaquecas), e certos agentes quimioterápicos (como a bleomicina); lesão de nervos periféricos, como na síndrome do túnel do carpo; e doenças vasculares oclusivas (como a doença arterial periférica) ou doenças metabólicas (incluindo o hipotireoidismo).

Como se diagnostica o Fenômeno de Raynaud?

O fenômeno de Raynaud é um diagnóstico clínico caracterizado pela história de sensibilidade aumentada ao frio, associado às típicas alterações de coloração da pele (palidez, cianose, vermelhidão). O médico geralmente testemunha um ataque de fenômeno de Raynaud na avaliação clínica. No momento não existe exame laboratorial que identifique um paciente com fenômeno de Raynaud.
Pacientes com fenômeno de Raynaud devem ter uma história e exame físico completos para procurar uma causa subjacente para as crises. Um exame cuidadoso dos vasos sanguineos é importante. Um teste especial é a capilaroscopia periungueal, onde o médico coloca uma gota de óleo nas unhas dos pacientes, para melhor observar os capilares da base das unhas. O médico então examina esta área sob um microscópio para procurar alterações capilares. Capilares alargados, dilatados ou mesmo ausentes são notados em pacientes com esclerose sistêmica e outras doenças do tecido conjuntivo.
Testes laboratoriais são realizados se a história e exame físico confirmarem um fenômeno de Raynaud secundário. O teste específico dependerá da situação clínica diagnosticada. Por exemplo, testes para avaliar a presença de autoanticorpos serão solicitados se esclerose sistêmica ou lupus eritematoso sistêmico forem diagnosticados. Se há suspeita de doença vascular, um exame do fluxo dos grandes vasos é feito com o Doppler.

Como se trata o Fenômeno de Raynaud?

Terapêutica não medicamentosa 
O tratamento se inicia com a educação do paciente sobre as causas do fenômeno de Raynaud e os métodos para evitar seus agentes desencadeantes ou agravantes. Evitar temperaturas frias é o melhor método de prevenção de ataques. O aquecimento do corpo, com o uso de roupas apropriadas, meias, luvas, chapéus deve ser preconizado. Evitar traumatismos nos dedos das mãos ou pés também é importante.
Estresse emocional e ansiedade (sentir-se muito nervoso, tenso ou preocupado) podem exacerbar ataques de fenômeno de Raynaud. Em alguns pacientes, terapias para reduzir o estresse devem ser aconselhadas.
Evitar agentes vasoconstritores também é importante. O uso de medicações como agentes simpatomiméticos (anti-histamínicos), derivados do ergot (tratamento da enxaqueca), narcóticos e alguns quimioterápicos, deve ser evitado. O tabagismo pode piorar as crises, porque a nicotina diminui o fluxo sanguíneo para os dedos das mãos e pés. O uso de estrógenos ou beta-bloqueadores não seletivos é descrito como associado ao fenômeno de Raynaud, mas o assunto ainda é controverso.

Terapêutica medicamentosa
Não é indicado em todos os casos. Se o paciente tem fenômeno de Raynaud primário, os ataques são geralmente leves e não causam danos aos tecidos. Portanto, terapêutica não medicamentosa é recomendada a menos que os ataques sejam intensos, alterando a qualidade de vida e comprometendo a habilidade para realizar atividades de vida diária.
A terapêutica medicamentosa é recomendada em pacientes com fenômeno de Raynaud secundário que têm ataques graves e nos quais há evidências de danos tissulares, como ulcerações digitais. As ulcerações digitais podem ter um impacto significativo na vida dos pacientes, causando dor e limitação funcional. Ulcerações digitais são melhor tratadas com lavagem diária com água e sabão, antibióticos, e uso de vasodilatadores. Em casos de demora na cicatrização ou em caso de sinais e sintomas de infecção (como inchaço local, dor excessiva, e drenagem de pus), o medico deve ser consultado.
Os medicamentos mais utilizados no fenômeno de Raynaud são os vasodilatadores, como os bloqueadores dos canais do cálcio (nifedipina, diltiazem, ou amlodipina). Outros medicamentos incluem os bloqueadores alfa-adrenérgicos (como o prazosin) ou aplicações locais de pasta de nitroglicerina. Novas medicações incluem os inibidores dos receptores da angiotensina (ex. losartan), inibidores da fosfodiesterase (ex. cilostazol, sildenafil), e inibidores da captação da serotonina (ex. fluoxetina).
Prostaglandinas endovenosas (como o iloprost e o epoprosterenol) são usadas em casos graves de fenômeno de Raynaud secundário com ulcerações digitais não responsivas ao tratamento com os vasodilatadores convencionais. Estudos recentes sugerm que o bosentan (um inibidor dos receptores da endotelina-1) pode reduzir o número de ulcerações digitais em pacientes com esclerose sistêmica e fenômeno de Raynaud grave.
Outros tratamentos em desenvolvimento incluem uma nova formulação tópica, não sistêmica, feita especificamente para a prevenção e tratamento dos ataques do fenômeno de Raynaud. Estudos clínicos estão investigando a eficácia e segurança desta formulação quando usada um pouco antes ou no início de uma crise.
Em casos graves, combinações destes agentes estão sendo testadas. Alguns centros utilizam terapêutica endovenosa periodicamente para prevenir novos eventos isquêmicos.
Se as crises de fenômeno de Raynaud são graves e associadas com danos teciduais importantes (como gangrenas digitais ou de tecidos profundos) não responsivas ao tratamento medicamentoso, a simpatectomia cirúrgica pode ser realizada. A simpatectomia é um procedimento cirúrgico que é realizado para melhorar o fluxo sanguíneo nas artérias digitais, através da destruição dos nervos do sistema nervoso simpático. Novas técnicas permitem que o procedimento seja realizado ao nível dos dedos envolvidos (simpatectomia digital), desta forma evitando complicações dos procedimentos mais proximais. No entanto, a simpatectomia cirúrgica somente proporciona alívio temporário e deve ser reservada para situações de urgência, estando sempre associada ao tratamento medicamentoso.


Panfleto da Scleroderma Foundation, elaborado com o auxílio do Dr. Fredrick Wigley (Johns Hopkins University, Baltimore – EUA); tradução do Dr. Percival D. Sampaio-Barros (Universidade de São Paulo, São Paulo - SP).

Enfermedad of Fenomeno de Raynaud

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

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Bares, restaurantes e lanchonetes deverão ter cardápio em braille

24/10/2013
Da Redação

O projeto de lei que torna obrigatória a existência de pelo menos um cardápio em braille em restaurantes, bares e lanchonetes foi aprovado nesta quarta-feira (23) pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH). Braille é o sistema de escrita que permite aos cegos ler utilizando o tato.

Se nenhum parlamentar apresentar recurso para que a matéria seja votada no Plenário do Senado, o projeto (PLC 48/2011) irá diretamente à sanção presidencial.

Para quem não respeitar a exigência do cardápio em braille, o texto determina a aplicação de multa de R$ 100, reajustada com base no índice de correção dos tributos federais. Além disso, a cada reincidência será cobrado o dobro da multa anterior.

A autora da proposta é a deputada Luiza Erundina (PSB-SP). Ela lembra que a Constituição garante a todos o direito de acesso à informação, e acrescenta que, para que o acesso universal seja possível, “é necessário legislar sobre questões simples e ao mesmo tempo tão fundamentais para a vida diária das pessoas com deficiência”.

Em seu relatório sobre a matéria, a senadora Ana Rita (PT-ES) defendeu a aprovação da proposta, destacando que o texto atende à Convenção da ONU sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência e complementa o Código de Defesa do Consumidor.

Fonte: Agência Senado

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Uma trajetória pela garantia dos direitos


Imagem de Marli Conzatti, vestido um casaco cor vinho, falando ao microfone. Foto Divulgação.23/10/2013
Marli Conzatti

Essa é a nossa luta há 40 anos: levar aos municípios do Estado políticas públicas que garantam a cidadania das pessoas com deficiência que, ao longo da história, têm sido sistematicamente colocadas em situação de invisibilidade social.

A partir dos anos 90 e da primeira década do século XXI, a história começou a mudar. Esse período está sendo marcado por importantes eventos mundiais, liderados por organizações de pessoas com deficiência. "Pessoa com deficiência" passa a ser o termo adotado por elas mesmas e por um número cada vez maior de adeptos a essa causa, com o intuito de frisar que não são "portadoras de deficiência" e que não querem ser tratadas dessa forma.

Muito importante nesse contexto foi também o reconhecimento do valor "pessoa" àqueles cidadãos com deficiência, porque assim eles passaram a receber o mesmo tratamento formal que já era atribuído aos demais membros da sociedade.

Duas grandes mudanças marcam essa nova fase. Primeiro, as PcD passaram a ser objeto de um crescente empoderamento, sendo-lhes cada vez mais reconhecido o poder pessoal de fazer suas próprias escolhas, tomar decisões e assumir o controle de suas vidas. Por outro lado, também passaram a ter a responsabilidade de contribuir com seus talentos para mudar a sociedade rumo à inclusão plena de todas as pessoas, com ou sem deficiência.

Por todo o mundo, pessoas com deficiência enfrentam barreiras físicas, sociais, econômicas e atitudinais que as excluem da participação plena e efetiva como membros iguais da sociedade. Estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas em todo o planeta possuam algum tipo de deficiência - o maior grupo do mundo em situação de desvantagem social.

Neste mês de outubro, o governo do Estado abre as comemorações oficiais pelos 40 anos da Faders – Fundação que coordena e implementa políticas públicas para pessoas com deficiência e pessoas com altas habilidades no RS.

São quatro décadas de dedicação e serviços onde cada integrante da Fundação empenha-se em assegurar os direitos das pessoas com deficiência. É claro que a hora é de comemorar, e muito. Mas é também o momento de convocar a todos os gaúchos e gaúchas a se incorporarem a essa importante empreitada. Nosso Estado é grande, mas fica ainda maior e mais justo quando inclui e iguala.
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Após 1 ano, jovem que nasceu sem braços consegue tirar carteira de motorista

24/10/2013
Imagem de Fernando, sorridente, de bermuda e camiseta, sentado no banco do motorista do seu carro adaptado. Foto João Garrigó

A ultrassonografia não apontou que Fernando de Sousa Machado, nasceria especial 34 anos atrás. Com encurtamento dos braços, devido ao medicamento Talidomida, consumido pela mãe durante a gestação, o menino fez dos pés, suas mãos, a ponto de conseguir tirar, um ano depois e na segunda tentativa, a carteira de motorista.

Tem exatos cinco dias que o jovem que trabalha como assistente administrativo e turismólogo está devidamente habilitado. O carro, adaptado, é dirigido com os pés. O volante fica no pedal e por Fernando ser canhoto, é guiado pelo pé esquerdo. Já o direito fica responsável por frear e acelerar.

Difícil para a gente imaginar tamanha coordenação de se fazer baliza com os pés. Mas como tudo sempre foi feito pelos cinco dedos que pisam o chão, o desafio maior foi a burocracia encontrada pelo caminho.

O processo todo começou, pela segunda vez, em outubro do ano passado, direto com o Detran. “Você tem que passar pela Junta Médica, que pessoas sem deficiência não precisam passar. Mas eles não sabem das habilidades de cada deficiente e procuram ao máximo dificultar”, comenta.

O que acaba acontecendo é que muita gente se sente mesmo incapaz de pilotar e desiste. Em 2010, tirar carteira de habilitação entrou nos planos de Fernando pela primeira vez. A ‘demora’, já que 18 anos ele completou há um tempinho, foi pela falta de grana, já que até para fazer as aulas práticas era preciso do próprio carro adaptado.

Por esse motivo, ele acabou por adiar o projeto da independência ao volante. Três anos depois retomou o processo do zero, passado o período, tudo o que havia conseguido em relação à retirada de habilitação expirou. A surpresa em outubro veio pela negativa da Junta Médica que não considerou Fernando habilitado.

Os médicos que compõe a Junta precisam dar um laudo relatando as adaptações necessárias ao motorista para então declarar que ele está apto às aulas e ao exame prático.

“Quando a Junta barrou, um médico viu que eu não aceitei e ele levou minha causa adiante, falou com a chefia para reunir os médicos que me atenderam da primeira vez”, descreve. Foi assim que ele conseguiu ser aprovado no primeiro ‘teste’.

O processo começou a andar e as aulas foram começar só em janeiro deste ano. O primeiro contato com o carro adaptado foi no Detran, com um instrutor que ele insiste em reconhecer o trabalho e dar o nome “o Pio de Araújo Filho, ele me ensinou tudo”.

Os gastos na adaptação do carro somaram R$ 51 mil, entre a compra de um Gol automático e todas as adequações. Mas o sorriso que Fernando exibe ao mostrar como dirigir, não tem preço. A chave ele coloca na ignição com o pé direito. Em seguida puxa o freio de mão com o auxílio de uma alavanca, com a parte que tem do braço, a luz do farol, assim como a seta, se acendem por botões ao lado direito, abaixo do volante tradicional. Lá embaixo, os pés se posicionam para sair da garagem.

“80% do que eu faço é com os pés: dirigir, escovar os dentes, pentear o cabelo, tomar banho, digitar, escrever, comer. Tudo que eu já aprendi e executei foi com os pés, então para mim foi fácil”, argumenta.

O difícil mesmo, diz Fernando, foi a burocracia do processo, que dificulta as pessoas exercerem até sua cidadania. “Não existe legislação específica que beneficie vários tipos de deficiência, inclusive a minha”, completa.

Ao final do processo e com habilitação nos pés, ele vive a sensação de dever cumprido. “Tudo valeu à pena. Estou livre e não dependo de ninguém”.

Pergunto, no final da entrevista, quando é que ele se deu conta da deficiência imposta a ele por conta dos braços. “Comecei a ter noção que eu era diferente, entre aspas, na adolescência. Quando eu era criança não tive isso, sempre fui feliz”. Talvez seja por isso que Fernando não pareça ter 34 anos. Ele fez dos pés as mãos e do sorriso, a porta de entrada para quem quiser se achegar. E a carona que pedi a ele, vou cobrar.

Fonte: Campo Grande news


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

repassando de:

O ROTARY CLUBE PORTO VELHO RIO MADEIRA, no dia 24/10  estará divulgando o Dia Mundial de Combate a Pólio, estamos fazendo contato com todos os seguimentos da mídia e também iremos fazer faixas para divulgar a nossa luta.  Solicito a TODOS que divulguem em todos os canais possíveis,  que a Luta contra a Pólio continua, bem como, o apoio irrestrito do ROTARY Clube Internacional, que continua incansável nesta batalha, falta pouco, mas não podemos parar.
A pólio esta erradicada na maioria dos Países do Mundo, no entanto ainda temos casos em países do Oriente e da Africa, recentemente na Síria e Israel, por isso todos os cuidados são importantes.
No Brasil tivemos mais de um milhão de brasileiros afetados pela pólio, pessoas que também precisam de apoio e tratamentos, pois hoje apresentam a Síndrome Póspoliomielite. Ou seja,  a Luta continua contra a Pólio e o Rotary no mundo todo esta trabalhando para isso.
Ajude a divulgar, o Dia MUNDIAL DE COMBATE A PÓLIO.

No nosso Clube tano eu, como a Dra Rosângela Rabel – Advogada com Doutoramento em Direitos Humanos dos Afetados pela Pólio, na Espanha, que faz parte do nosso Clube Rotary Rio Madeira, e encontra se em Porto Velho,  estamos a disposição para falar sobre o assunto.
Caros Amigos e Amigas por favor, ajudem a divulgar, precisamos continuar lutando contra este vírus terrível. Nosso lema rotário “Viver Rotary Transformar Vidas, segue contatos .
Presidente:  Iara Ortiz – e-mail  iaramariaortiz@gmail,com (69)9294-6575.  Rosângela Rabel e-mail rabel.adv gmail.com (69) 93606902

Atenciosamente,
Iara Maria Guerrero Ortiz
Presidente 2013/2014 
                            Rotary Clube Porto Velho Rio Madeira               
Fundado em 30-09-1992
Presidência: Iara Maria Guerrero Ortiz
2013/2014

Porto Velho, 21 de Outubro de 2013.

Àos
 Companheiros


         O ROTARY CLUBE PORTO VELHO RIO MADEIRA, no dia 24/10  estará divulgando o Dia Mundial de Combate a Pólio, estamos fazendo contato com todos os seguimentos da mídia e também iremos fazer faixas para divulgar a nossa luta.  Solicito a TODOS que divulguem em todos os canais possíveis,  que a Luta contra a Pólio continua, bem como, o apoio irrestrito do ROTARY Clube Internacional, que continua incansável nesta batalha, falta pouco, mas não podemos parar.
A pólio esta erradicada na maioria dos Países do Mundo, no entanto ainda temos casos em países do Oriente e da Africa, recentemente na Síria e Israel, por isso todos os cuidados são importantes.
No Brasil tivemos mais de um milhão de brasileiros afetados pela pólio, pessoas que também precisam de apoio e tratamentos, pois hoje apresentam a Síndrome Póspoliomielite. Ou seja,  a Luta continua contra a Pólio e o Rotary no mundo todo esta trabalhando para isso.
Ajude a divulgar, o Dia MUNDIAL DE COMBATE A PÓLIO.

No nosso Clube tano eu, como a Dra Rosângela Rabel – Advogada com Doutoramento em Direitos Humanos dos Afetados pela Pólio, na Espanha, que faz parte do nosso Clube, e encontra se em Porto Velho,  estamos a disposição para falar sobre o assunto.
Caros Amigos e Amigas por favor, ajudem a divulgar, precisamos continuar lutando contra este vírus terrível. Nosso lema rotário “Viver Rotary Transformar Vidas, segue contatos .
Presidente:  Iara Ortiz – e-mail  iaramariaortiz@gmail,com (69)9294-6575.  Rosângela Rabel e-mail rabel.adv gmail.com (69) 93606902
Atenciosamente,
Iara Maria Guerrero Ortiz

domingo, 20 de outubro de 2013

Hospital do HOMEM c/ todos os tipo de consulta e GRÁTIS, passe tembem para os amigos e parentes.

HOSPITAL DO HOMEM.
O Governo do Estado de São Paulo investiu R$ 2 milhões na compra de equipamentos de ultrassom, urologia, litotripsia (que destrói o cálculo renal através de ondas de impacto) para equipar o "Hospital do Homem".   O Hospital ocupa uma área de 1,1 mil m².
A unidade reune especialidades médicas como Andrologia, Patologias da Próstata e Urologia, além dos núcleos de alta resultabilidade (check-up) e de ensino e pesquisa.
O Departamento de Patologias da Próstata é dividido em dois setores:                                                                   
1)  diagnóstico e tratamento das DST, prostatites (infecções da próstata causadas por bactérias e vírus) e prevenção do HIV e HPV;                                                                                                                                                     2)  e tumores (câncer e hiperplasia benigna da próstata).
Já na área de Urologia, o Centro conta com profissionais de Nefrologia (hipertensão renovascular e transplante renal), Endocrinologia, Neurologia (disfunções da vesícula, uretrais e incontinência urinária) e urologias geriátrica e plástica.


Hospital do Homem
AV. BRIGADEIRO LUIS ANTONIO, 2.651.
JARDIM PAULISTA
São Paulo/SP
Telefones: (11) 3289-2421

FAX: (11) 3284-8650
AJUDE A DIVULGAR, MESMO QUE VOCÊ NÃO RESIDA NA CAPITAL POIS É PÚBLICO E, POR DESCONHECER OS SERVIÇOS, O USO TEM SIDO PEQUENO.  NÃO JUSTIFICANDO O INVESTIMENTO, O HOSPITAL PODE SER FECHADO.
Hospital do HOMEM c/ todos os tipo de consulta e GRÁTIS, passe tembem para os amigos e parentes.

HOSPITAL DO HOMEM.
O Governo do Estado de São Paulo investiu R$ 2 milhões na compra de equipamentos de ultrassom, urologia, litotripsia (que destrói o cálculo renal através de ondas de impacto) para equipar o "Hospital do Homem".   O Hospital ocupa uma área de 1,1 mil m².
A unidade reune especialidades médicas como Andrologia, Patologias da Próstata e Urologia, além dos núcleos de alta resultabilidade (check-up) e de ensino e pesquisa.
O Departamento de Patologias da Próstata é dividido em dois setores:                                                                   
1)  diagnóstico e tratamento das DST, prostatites (infecções da próstata causadas por bactérias e vírus) e prevenção do HIV e HPV;                                                                                                                                                     2)  e tumores (câncer e hiperplasia benigna da próstata).
Já na área de Urologia, o Centro conta com profissionais de Nefrologia (hipertensão renovascular e transplante renal), Endocrinologia, Neurologia (disfunções da vesícula, uretrais e incontinência urinária) e urologias geriátrica e plástica.


Hospital do Homem
AV. BRIGADEIRO LUIS ANTONIO, 2.651.
JARDIM PAULISTA
São Paulo/SP
Telefones: (11) 3289-2421

FAX: (11) 3284-8650
AJUDE A DIVULGAR, MESMO QUE VOCÊ NÃO RESIDA NA CAPITAL POIS É PÚBLICO E, POR DESCONHECER OS SERVIÇOS, O USO TEM SIDO PEQUENO.  NÃO JUSTIFICANDO O INVESTIMENTO, O HOSPITAL PODE SER FECHADO.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos

Estudantes de eletrônica do Sul criam protótipo de bengala para cegos

17/10/2013
Estudantes de um curso de eletrônica de Criciúma, no Sul catarinense, desenvolveram um protótipo de bengala eletrônica para uma feira de tecnologia da escola com a intenção de auxiliar deficientes visuais. O objeto funciona com um sensor que captura informações do ambiente e manda sinais para um circuito que faz o cabo vibrar. Os alunos querem patentear a ideia, como mostrou reportagem do Jornal do Almoço.

A bengala eletrônica ainda é um protótipo, um tubo de PVC improvisado. Marciel Donadel, de 16 anos, que teve a ideia de montar o aparelho, explicou que o sensor funciona em um raio de dois a três metros. O equipamento capta as informações e as envia para um circuito, localizado no meio da bengala. “Dali faz um processo de programação, que manda um tanto de pulso para a parte superior, onde tem um motorzinho”, continuou. “Vibra de acordo com a aproximação do objeto”, finalizou.

Tudo começou com um desafio proposto por um professor no começo do ano. Os estudantes tinham que desenvolver um projeto para uma feira de tecnologia da escola. “Partindo de um brainstorm dos projetos, a gente analisou os melhores para serem efetuados. Então esse foi um que a gente analisou, viu que daria para fazer e acabou concluindo com sucesso”, explicou o professor Cleber Izidoro.

O estudante Marciel Donadel tem uma avó deficiente visual e, pensando em facilitar a vida de quem não enxerga, resolveu aplicar os conhecimentos do curso. “Eu achei uma bengala da qual já estavam fazendo protótipo fora do Brasil, só que o preço dela era muito elevado. Eu trouxe a ideia para o professor, ele aprovou e gostou da ideia e depois a gente começou com um grupo a desenvolver o projeto”, contou o aluno.

Toda a execução foi em equipe. O grupo de sete estudantes levou meses para chegar até o resultado final. “Foi difícil porque engloba todas as matérias do curso. Então a gente teve que trabalhar bastante em cima e fazer muitos testes para ver se chegava naquilo que a gente queria”, afirmou o estudante Cauã Taraskevicius Abril.

Deficiente visual há 14 anos, o aposentado Laélio Inácio testou a invenção. “A ideia é fantástica porque a ferramenta mais importante de um cego realmente é a bengala. E tudo o que vier a ajudar na locomoção das pessoas com deficiência visual é bem-vindo”, elogiou.

A intenção é aperfeiçoar a bengala eletrônica. Marciel Donadel contou que “agora a gente está tentando fazer a patente da bengala, que é a ideia, não exatamente patentear o protótipo”.

Fonte: G1


CNPq abre edital de R$ 13 milhões a projetos de tecnologia assistiva

17/10/2013
Estão abertas até o dia 8 de novembro inscrições de propostas da chamada pública nº 84/2013, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O edital visa apoiar projetos de pesquisa científica e tecnológica com temas ligados à tecnologia assistiva, dentro das ações do Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência - Viver sem Limite.

Serão R$ 13 milhões destinados a itens de custeio, capital e bolsas. As propostas devem focar no desenvolvimento e na entrega de produtos ou serviços tecnológicos voltados ao atendimento das necessidades de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, a fim de prover a esses cidadãos mais autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. Estão excluídas as instituições beneficiadas pelas chamadas públicas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) nos dois últimos anos.

Acesse a chamada pública no site do CNPq

Fonte: SDH/PR


CRUZ ALTA – Sipat inicia com programa de Inclusão da pessoa com deficiência no HSVP

17/10/2013
Iniciou na tarde desta segunda-feira (14/10) a Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Sipat) do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Cruz Alta. O tema Sala sensorial, caminho às escuras: Inclusão da Pessoa com Deficiência integra a primeira atividade desenvolvida a partir do programa Inclusão da Pessoa Com Deficiência (IPCD) no HSVP.

Após a abertura oficial da Semana feita pelo diretor executivo Osmar Arcanjo de Oliveira, os colaboradores participaram da palestra ministrada pela graduada em artes plásticas e pós-graduada em educação infantil com especialização em educação especial, Cibele da Costa Hubner, que propôs diferentes dinâmicas, incluindo a leitura em braile.

Posteriormente, a mediadora de educação especial e pedagoga da 9ª Coordenadoria Regional da Educação, Elizabeth Belzarena realizou uma oficina sensorial, onde os colaboradores vendados percorriam um trajeto onde estimulavam os sentidos do tato, olfato, audição e paladar. A colaboradora do HSVP, Andrea Schubert e a aluna da Escola Annes Dias, Gabriela que possuem deficiência visual auxiliaram na condução dos participantes da oficina pelo circuito sensorial.

Também prestigiou a ação, o representante da Associação dos Deficientes Visuais de Cruz Alta (Adevica) Ilson Willers.

A Sipat organizada pela Comissão da Cipa e Segurança e Medicina do Trabalho será realizada todas as tardes até a sexta-feira (18/10).

Fonte: Assessoria de Comunicação do Hospital São Vicente de Paulo de Cruz Alta

Linhas C3 e 476 terão sistema acessível

Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos

Linhas C3 e 476 terão sistema acessível


Imagem de uma mão segurando o transmissor Sistema DPS 2000 que facilita transporte de deficientes visuais. Foto: Rodrigo Prado/Divulgação PMPA17/10/2013
O sistema DPS 2000, que possibilita ao passageiro chamar o ônibus através de um equipamento transmissor, estará instalado, a partir desta quinta-feira, 17, em todos os carros das linhas C3 - Circular 3 e 476 – Jardim Carvalho/Salso. A tecnologia foi concebida para permitir a deficientes visuais o acesso aos serviços de transporte público de forma autônoma e segura e está em teste nas linhas da Carris desde o dia 30 de setembro. Na primeira fase do projeto, a inovação esteve ativa na linha 510 - Auxiliadora. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social (Smacis), em parceria com a Carris e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

A linha C3 dispõe de três carros, todos com piso baixo, o que permite o acesso fácil a pessoas com deficiência física. No 476 – Jardim Carvalho/Salso, são nove veículos – um deles acessível a esse público. A tabela horária das linhas, que traz a indicação dos ônibus com acessibilidade, está disponível no portal da Carris, e o itinerário está em www.poatransporte.com.br.

Como funciona – O aparelho funciona de maneira simples: quando acionado no ponto de ônibus, um sinal de rádio com a solicitação do passageiro passa a ser continuamente transmitido, até a chegada do coletivo, para que o motorista saiba que deve parar. O sistema funciona através de dois módulos – um transmissor e um receptor.

Deficientes visuais – Tanto passageiros quanto motoristas receberam qualificação sobre como utilizar o sistema. Os usuários, associados indicados pelas entidades União de Cegos do Rio Grande do Sul (Ucergs), Associação de Cegos do RS (Acergs) e Associação de Cegos Louis Braille (Acelb), serão beneficiados de forma rotativa e devem apresentar um relatório ao final do processo.

Fonte: Portal PMPA



Ministério da Cultura lança editais de R$ 4,2 milhões para fomento a livros e bibliotecas acessíveis

17/10/2013
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, lançou nesta quarta-feira (16), dois editais de acessibilidade. Um destina R$ 1,5 milhão ao fomento, produção, difusão e distribuição de livros em formato acessível: Daisy, Braille, audiolivros ou outro modo que permita o acesso de pessoas com deficiência visual ao seu conteúdo. O outro seleciona projeto voltado para ampliação e qualificação da acessibilidade em 10 bibliotecas públicas. Valor R$ 2,7 milhões.

A cerimônia de lançamento dos editais aconteceu no edifício Parque Cidade, em Brasília, e contou com as presenças da ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, a presidente da Frente Parlamentar da Pessoa com Deficiência, deputada Rosinha da Adefal, dos deputados federais Evandro Costa Milhomen, Luciana Santos e Newton Lima. Também de Pedro Pontual, diretor do Departamento de Participação Social da Secretaria-Geral da Presidência da República; Fabiano dos Santos Piúba, diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas e Marco Souza, diretor de Direitos Intelectuais e ativistas do movimento de acessibilidade para pessoas com deficiência.

Marta Suplicy comemorou o lançamento: "mais do que tudo, esses editais são simbólicos, pois mostram a preocupação do Ministério da Cultura e dos Direitos Humanos com a comunidade que tem alguma deficiência para que eles tenham acesso e apreciem o que a Cultura diz".

O presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil, Moisés Bauer, explicou que a publicação de obras acessíveis no Brasil ainda representa um percentual muito abaixo do mercado editorial. "Em toda nossa história de busca pela publicação de livros em formato acessível, o país conseguiu um acervo inferior a 10 mil títulos, o que é um percentual irrisório em relação a 20 mil obras publicas anualmente no mercado", explicou.

Para Bauer, o lançamento dos editais "vai ao encontro da promoção da pessoa com deficiência, principalmente da pessoa com deficiência visual, que encontra uma grande barreira no acesso à informação".

A ministra Maria do Rosário também salientou a importância deste momento de lançamento dos editais: "as ações do MinC percebem o Brasil diverso e plural e incluem as pessoas com deficiência como pessoas que têm direito à Cultura, produzindo um novo status de cidadania, em uma política que supera os preconceitos".

Clique aqui para ver mais fotos
Tratado de Marrakech
Durante o lançamento dos editais, a ministra entregou a Moisés Bauer o martelo (foto à esquerda) que recebeu em junho das mãos do ministro da Comunicação de Marrocos, Mustafá Khalfi, pelo empenho do país em concretizar o Tratado de Marrakech – negociação entre 185 países membros da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) que terminou com a assinatura do acordo que permite que obras em Braille ou audiolivros possam ser distribuídos/publicados sem o pagamento de direitos autorais.

Mais de 300 milhões de pessoas com deficiência visual serão beneficiadas com esse tratado. Os países que aderiram ao acordo se comprometem a criar dispositivos na legislação para que livros, estudos científicos, pesquisas, revistas e jornais protegidos por direito autoral possam ser distribuídos e publicados em formato acessível sem a necessidade de autorização dos titulares das obras.

Ratificação
No último dia 21 de agosto, a ministra Marta Suplicy recebeu no Ministério da Cultura (MinC) a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e elas trataram da ratificação do Tratado de Marrakech pelo Brasil, projeto a ser enviado ao Congresso Nacional.

Para que o Tratado entre em vigor, é necessário que ao menos 20 países membros da Organização Mundial da Propriedade Intelectual – OMPI – depositem o instrumento de ratificação. Processo em andamento em vários países.

"Este tratado é muito importante para a democratização do acesso à Cultura. E nosso país teve um protagonismo muito forte nessa ação, pois nós fomos os propositores", afirmou a ministra Marta. O lançamento da proposta de tratado foi feito pelo Brasil em conjunto com o Equador e o Paraguai, em 2009.

Editais

As inscrições aos dois editais lançados agora deverão ser efetuadas em um período de 30 dias.

Edital Livro Acessível - O primeiro é uma parceria da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), por intermédio da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), e do MinC, por intermédio de sua Diretoria de Direitos Intelectuais (DDI). Objetiva a constituição de uma rede descentralizada de produção e de acesso a obras adaptadas com vistas a suprir as demandas e particularidades regionais.

Podem participar entidades privadas sem fins lucrativos e/ou entidades públicas: associações, bibliotecas, entre outras que desenvolvam projetos para pessoas com deficiência visual ou na produção de livros. Cada proponente poderá participar com um projeto por categoria.

São três categorias e cada uma oferecerá prêmios para três projetos selecionados, nos valores abaixo:

I – Infraestrutura de produção de livros em formato acessível – R$ 190 mil
II – Produção, distribuição e difusão de livros em formato acessível – R$ 230 mil
III– Capacitação e difusão em livro em formato acessível - R$ 80 mil
Para apresentar proposta, o proponente deverá estar credenciado e devidamente cadastrado no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse SICONV (www.convenios.gov.br).

Edital para Bibliotecas – O Edital de Acessibilidade em Bibliotecas Públicas tem como objetivo selecionar um projeto voltado para ampliação e qualificação da acessibilidade em 10 bibliotecas públicas, considerando os seguintes eixos: diagnóstico; qualificação de acervos; acesso à tecnologia assistiva (prover as 10 bibliotecas com um kit de equipamentos e softwares, assim como acessórios para melhor atender a pesquisa e leitura de pessoas com necessidades especiais); capacitação de equipe; fomento ao trabalho em redes; e produção de material orientador.

A meta é desenvolver um projeto piloto com uma instituição que possa trabalhar esses eixos nas 10 bibliotecas públicas que serão selecionadas pelo Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas/FBN-MinC.

Os resultados e impactos desse projeto serão avaliados para qualificar e ampliar as políticas públicas e programas de acessibilidade, com ênfase em bibliotecas de acesso público. O Censo Nacional de Bibliotecas Públicas, realizado em 2010, aponta que 94% não possuem qualquer serviço de acessibilidade.


Acesse aqui o Anexo I - Roteiro de elaboração de projeto

Acesse aqui o Anexo II - Modelo de declarações

Acesse aqui o Anexo III - Recurso

Acesse aqui Edital Livro Acessível - Divulgação

(Fotos: Elisabete Alves / Ascom MinC)

Fonte: Ascom MinC



Núcleo de Acessibilidade oferece curso de Libras

17/10/2013
Com o objetivo de instrumentalizar acadêmicos e servidores o Núcleo de Acessibilidade realizará um Curso Língua Brasileira de Sinais (Libras), de 21 de outubro a 15 de dezembro. O curso é destinado aos alunos e servidores da universidade, bem como à sociedade em geral. O curso, de 60 horas, disponibilizará 30 vagas para a comunidade universitária. A carga horária está dividida em 40h presenciais (nas sextas-feiras à tarde, das 14 às 16hs30min e sábados pela manhã, das 9 às 11hs30min) e 20h a distância (nas segundas-feiras).

As inscrições devem ser feitas no seguinte endereço http://sites.multiweb.ufsm.br/formulariolibras/

Mais informações no Núcleo de Acessibilidade, prédio 67, sala 1116, Campus Central da UFSM, fone (55)3220-9622, e-mail nucleodeacessibilidade@ufsm.br

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social - UFSM

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

http://www.planalto.gov.br/.../2009/decreto/d6949.htm

Pela sua devida efetivação!

www.planalto.gov.br
Promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007.


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Morre a mulher que viveu 61 anos dentro de um tubo de ferro após ter poliomielite | Jornal Ciência

Morre a mulher que viveu 61 anos dentro de um tubo de ferro após ter poliomielite | Jornal Ciência

Morre a mulher que viveu 61 anos dentro de um tubo de ferro após ter poliomielite


A americana viveu 61 anos dentro de um tubo de ferro para conseguir respirar.
Martha Mason estava imóvel dentro de um tubo apelidado de “pulmão de ferro”, que funcionava como uma espécie de ventilador, aumentando e diminuindo a pressão do ar para expandir e contrair seus pulmões. Isso foi necessário após perder completamente a força de seus músculos.
Ela permanecia deitada 24h do dia em um cilindro de ferro com 2,3 metros de comprimento e com peso total de 800 kg. Apenas a cabeça ficava voltada para o lado externo.
Ela ficou completamente paralisada aos 11 anos após sofrer de poliomielite, doença que também matou seu irmão Gaston.
Após seu irmão ter sido enterrado, ela comenta que começou a desenvolver os sintomas, mas escondeu tudo de seus pais para evitar que eles tivessem ainda mais preocupações.
Em seu livro chamado “Breath: Life in the Rhythm of na Iron Lung”, que foi escrito graças a um software de reconhecimento de voz, ela afirma que sabia que tinha contraído a doença, mas decidiu não contar para ninguém.
  Ela afirmava que não pensava em nenhum momento sofre sua condição porque tudo havia se tornado muito normal e fazia parte de sua vida. Apesar da sua situação debilitante, ela se formou no colegial.
A máquina tornou-se seu diafragma: “Existem outros métodos de ventilação, mas eu escolhi este”, disse.
  Apesar de ficar permanentemente na horizontal, ela optou por ficar na máquina por sentir que ela lhe dava liberdade. O pulmão de ferro permitia que ela respirasse sem a incisão de tubos em sua garganta ou a necessidade de internação hospitalar.
  Um de seus amigos escreveu uma crônica sobre sua vida:
Ela viveu nesta máquina salva-vidas mais do que qualquer outra pessoa no mundo. No início, a imagem e o som do pulmão de ferro foram distraindo o chocante, mas logo depois de conversar com Martha, o maciço cilindro de metal tornou-se irrelevante, pois foi tão largamente ultrapassado por seu espírito.
Ela me disse que sobreviveu por muitos anos – enquanto tantos outros com a mesma doença morreram. Causa do cuidado excepcional que recebeu de seus pais e da comunidade e porque ela sempre foi impulsionada a aprender”.
>>>Espalhe esta matéria para seus amigos no facebook, twitter ou orku

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

ทรูมูฟ เอช " การให้ คือการสื่อสารที่ดีที่สุด " TrueMove H : Giving

VOCÊ TRATANDO BEM O PRÓXIMO HOJE , AMANHÃ SERÁ VOCÊ BEM TRATADO.

10:58
AVAPED cumprindo seu papel na defesa da Pessoa com Deficiência, fará uma manifestação na Praça Joaquim José dia 21/09/2013 das 10 às 14 horas, distribuindo material de conscientização sobre a problemática do seguimento.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=477847115583258&set=a.368449039856400.91094.100000739205404&type=1

Avaped Associação de Pcd
vai ter sessão de filme no cinema 14:00h e 16:00 gratuitamente para quem chega mais cedo e pega o ingresso na praça Joaquim José

PRIMEIRA VACINA

PRIMEIRA VACINA

FOTOS

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NEUROMUSCULAR EM SÃO PAULO

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