Flag Counter

RELÓGIO

PARTICIPE SENDO UM SEGUIDOR DO BLOG

Prazeres da Vida

www.stepaway-polio.com

MAPA MUNDI

free counters

sábado, 19 de abril de 2014

Doença rara, similar à poliomielite, afeta crianças na Califórnia - Mundo - Correio Braziliense

Doença rara, similar à poliomielite, afeta crianças na Califórnia - Mundo - Correio Braziliense

Doença rara, similar à poliomielite, afeta crianças na CalifórniaCinco casos de paralisia súbita em crianças foram descritos no domingo por especialistas durante congresso da Academia Americana de Neurologia

Publicação: 24/02/2014 17:28 Atualização:

Uma doença infecciosa rara e incurável, semelhante à poliomielite, afeta um pequeno grupo de crianças na Califórnia, oeste dos Estados Unidos, anunciaram pesquisadores da Universidade de Stanford.

Cinco casos de paralisia súbita em crianças foram descritos no domingo por estes especialistas durante um congresso da Academia Americana de Neurologia (AAN, na sigla em inglês) na Filadélfia (Pensilvânia, leste).

"Embora o vírus da poliomielite tenha sido praticamente erradicado no mundo, outros vírus também podem danificar a medula espinhal, provocando uma síndrome similar à pólio", disse o neurologista de Stanford, Keith Van Haren, autor principal deste estudo.

"Na última década, novas formas identificadas de enterovírus foram relacionadas com o aparecimento de surtos de poliomielite em crianças na Ásia e na Austrália", afirmou o especialista em um comunicado.

"Estes cinco novos casos deixam em evidência a possibilidade de uma síndrome parecida com a poliomielite infecciosa emergente na Califórnia", acrescentou.

Leia mais notícias em Mundo

A poliomielite foi erradicada em grande parte do mundo graças à introdução de uma vacina na década de 1950, mas a doença continua provocando estragos em alguns países como Paquistão, Nigéria e Afeganistão.

Na Califórnia, as cinco crianças afetadas pela nova síndrome tinham sido vacinadas contra a poliomielite e os exames para detectar a doença deram negativo. Todas apresentaram os mesmos sintomas: perda súbita de movimento em um dos membros seguida de paralisia dois dias depois.

Três crianças sofriam de uma doença respiratória antes do aparecimento destes sintomas. Duas delas eram portadoras do enterovírus 68, um vírus raro associado ao aparecimento da doença, enquanto as outras três não eram portadoras e os médicos continuam investigando as causas de sua paralisia.

"Queremos reforçar que esta síndrome é muito, muito rara", insistiu Van Haren, embora os cientistas acreditem que possam aparecer outros casos.

Os especialistas pediram que as pessoas entre em contato com os médicos ao menor sinal de paralisia infantil.

sábado, 12 de abril de 2014

Conflito sírio: a luta contra a poliomielite nos campos de refugiados | euronews, mundo

Conflito sírio: a luta contra a poliomielite nos campos de refugiados | euronews, mundo
http://pt.euronews.com/2014/03/10/conflito-sirio-a-luta-contra-a-poliomielite-nos-campos-de-refugiados/

smaller_textlarger_text
Uma grande campanha de vacinação contra a póliomielite será lançada durante o mês de março no Médio Oriente após a descoberta de casos de pólio na Síria.
Dez milhões de crianças devem ser imunizadas durante março na Síria, Iraque, Egito , Jordânia e Líbano segundo anúncio do Fundo das Nações Unidas para a Infância .
As primeiras indicações sugerem que o vírus – que aparece também em amostras de águas residuais no Egito, Israel e Faixa de Gaza – vem do Paquistão.
Depois de três anos de guerra a Síria encontra-se igualmente na rota da doença:
“Muitos casos de poliomielite foram encontrados na Síria. Em Deir Al-Zour, foram identificadas cerca de 20 casos e relatados às autoridades, porque há uma grande quantidade de refugiados sírios que fogem para o Líbano, para os campos, devido aos bombardeios, ele viaja facilmente. Os países do Mediterrâneo em torno Síria estão a realizar campanhas de proteção “.
Na Síria , a campanha tem como alvo 1,6 milhões de crianças com vacinas contra poliomielite e outrs doenças infantis.
O colapso do sistema de saúde e a inexistência de pessoal méedico contribui para o agravamento da situação.
Doenças como sarampo, meningite e poliomielite, erradicadas em 1995, generalizaram-se com guerra e afeatam hoje 80.000 crianças, no país.
Copyright © 2014 euronews

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos


Seminário revela demandas das mulheres com deficiência


Imagem do auditório do Palácio da Justiça, a partir da entrada, com o público sentado, visto de costas, e cadeirantes na passagem central do local. À direita, um cão guia sentado de frente para a entrada, acompanhando sua dona. Ao fundo, no palco, uma bancada com os palestrantes do evento sentados, e de pé, à esquerda da bancada, a intérprete de Libras. Nas duas laterais da bancada, mais ao fundo do palco, telões, e à esquerda de um deles, a bandeira do Brasil e a do RS. Crédito Rosangela Groff.31/03/2014
A Faders - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades no RS (Faders) realizou na última sexta-feira, dia 28, o seminário “Mulheres com Deficiência e as Políticas Públicas”. O empoderamento e enfrentamento de barreiras, a abordagem de conceitos como sexualidade, maternidade, inserção no mercado de trabalho e a apresentação de experiências de vida fizeram do evento um encontro produtivo, no qual, ao final, foi elaborada a carta do Rio Grande do Sul com demandas levantadas pelos participantes, tanto palestrantes quanto público presente.

O auditório do Palácio da Justiça recebeu cerca de 170 pessoas que acompanharam as mesas “Caminhos e Trajetórias”, “Marcos de direitos das pessoas com deficiência e sua implementação pelos poderes públicos” e “Gênero e deficiência”. Junto à Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos e à Secretaria de Políticas para as Mulheres, Coletivo Feminino Plural e Rumo Norte dividiram o debate com representantes do Tribunal de Justiça, da Assembleia Legislativa e do Coepede.

O diretor-presidente da Faders, Roque Bakof, que abriu o encontro, destacou que o Estado está atento aos direitos e às oportunidades e que a Fundação faz parte dessa consciência voltada à cidadania. “Assumi esse encargo, essa missão na Faders para dar continuidade à proposta da Fundação que é articular políticas que garantam a autonomia das pessoas com deficiência”, frisou.

A secretária adjunta da Justiça e dos Direitos Humanos, Maria Celeste, participou da abertura do seminário. "As mulheres deficientes sofrem de dupla vulnerabilidade: a de gênero e a causada pela deficiência", afirmou. Ela ainda parabenizou a Faders pelo programa RS Sem Limite, que levou o tema da acessibilidade a diversos municípios gaúchos. “Se não fosse esse trabalho da Fundação, os gestores ainda não estariam pensando em políticas públicas para pessoas com deficiência”, disse.

A secretária adjunta da Secretaria de Políticas para Mulheres, Ana Maria Félix, relatou algumas ações da pasta voltadas para mulheres com deficiência, como o enfrentamento à violência contra a mulher e os cursos profissionalizantes para geração de renda. "Quem promove a igualdade é quem faz a diferença", ressaltou a secretária da Justiça e dos Direitos Humanos, Juçara Dutra Vieira, que fez uma saudação aos participantes no início da tarde.
Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos


Plano de cargos e salários é aprovado na Assembleia

26/03/2014
O Plano de Empregos, Funções e Salários da Faders - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul foi aprovado por unanimidade em sessão plenária na Assembleia Legislativa nesta terça-feira, dia 25. A votação do projeto de lei (PL 24/2014), que também cria empregos permanentes e empregos e funções em comissão, foi acompanhada pelo diretor-presidente da Faders, Roque Bakof, e por um grupo de cerca de 50 servidores da Faders.

Bakof considera que a aprovação do plano de carreira é a afirmação dos agentes que promovem as políticas públicas do Estado. “A Fundação se realiza através de seus operadores, que são os seus funcionários. E isso acontece se aqui dentro eles estiverem seguros com uma leitura de sua trajetória para o futuro”, especifica. “A Faders se consolida na medida em que seus servidores se sintam estabilizados”, complementa o presidente.

Bakof destacou as novas funções e a contratação de especialistas, usando como exemplo o arquiteto, o que permitirá realizar melhor os serviços e orientações da Fundação. “A existência de um arquiteto em nosso quadro acumulará conceitos de acessibilidade junto aos já praticados pelos nossos técnicos. A entidade ficará mais fortalecida com a união de informações em prol da garantia da inclusão das pessoas com deficiência”, salienta.


Acesse aqui o PL 24/2014

Fonte: Comunicação
Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos


Acessibilidade será prioridade no Parque Gasômetro

03/04/2014
Foi aprovado nesta segunda-feira (31), por unanimidade pelos vereadores de Porto Alegre, o projeto de lei que institui o Corredor Parque do Gasômetro. Pela proposta, o Corredor ficará dividido em duas áreas. O projeto prevê a delimitação física do Corredor e os objetivos de estruturar e qualificar a área, em especial os espaços naturais e o patrimônio cultural.

Três emendas foram aprovadas: a que proíbe o estacionamento na Praça Júlio Mesquita, a que determina acessibilidade às pessoas com deficiência e a que prevê que a Usina do Gasômetro será considerada parte integrante do futuro parque.

Outras duas emendas foram rejeitadas: a que determinava que a estruturação e a qualificação do Corredor tivessem projeto escolhido em concurso público e a que previa a integração das praças e da orla através do rebaixamento da Avenida Presidente João Goulart. Segundo o vice-prefeito Sebastião Melo, a decisão sobre o rebaixamento ou não da avenida, como pedem ambientalistas, só poderá ser tomada em outra etapa, após estudos técnicos.

Fonte: RS Paradesporto


Centro de Atendimento ao Autista é inaugurado em Pelotas

03/04/2014
As nuvens tomaram conta do céu por volta das 16h desta quarta-feira (2/04/2014), quando se dava o início à cerimônia de inauguração do Centro de Atendimento ao Autista Dr. Danilo Rolim de Moura. Nem a garoa fina que começou a cair levou embora mais de duzentas pessoas que se reuniam para comemorar este momento histórico. O prefeito Eduardo Leite, a vice Paula Mascarenhas, o secretário de Educação e Desporto, Gilberto Garcias e a diretora do Centro, Débora Jacks, não escondiam a alegria deste momento, justamente no Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo.

O dia de hoje foi comemorado como um marco histórico para a cidade e em especial para a Associação de Amigos, Mães e Pais de Autistas e Relacionados com Enfoque Holístico (AMPARHO). Após anos de luta pessoas que sofrem de transtorno do espectro autista, além de estarem inseridas nas escolas da rede municipal de ensino, também terão um espaço voltado para elas, com práticas que as auxiliarão na inserção na comunidade. “A grande vitória de hoje é dessas senhoras de azul, dessas mães guerreiras da Amparho”, disse Paula em sua fala.

O Centro terá funcionamento de segunda a sexta-feira e tem capacidade para atender até 130 pessoas. Este número tende a crescer diante da divulgação do projeto que dará maior visibilidade aos portadores desta necessidade.

O filho do doutor Danilo Rolim de Moura, Lucas Rolim de Moura, que é homenageado dando nome ao Centro, agradeceu a menção a seu pai, um grande lutador pela causa dos autistas. Um ambiente de alegria e comoção tomou conta da casa na Gonçalves Chaves, 3.416. Ao final da cerimônia as mães da Associação ovacionaram Garcias, que junto a Danilo sempre esteve a frente da causa. “Cachoeira, cachoeira”, gritavam elas em meio a palmas.

“Na sociedade, existem mais autistas do que diabéticos infantis, portadores de câncer infantil e de síndrome de down somados”, disse o secretário de Educação. Para ele, oferecer um serviço assim aos autistas é capacitar estas pessoas a fazer o que outras pessoas fazem. “Este é um grande passo para a realização de algo maior, não só para os autistas, mas para todos os deficientes”, finaliza.

Estiveram presentes a cerimônia de inauguração do Centro, Clésis Croshemore, secretária de Justiça Social e Segurança; Arita Bergmann, secretária de Saúde; Neiff Satte Alam, secretário de Qualidade Ambiental; Paulo Morales e Sadi Sapper, assessores especiais da prefeitura; os vereadores Ivan Duarte (PT) e Luiz Henrique Vana (PSDB); Denise Marques Mota, vice-diretora da Faculdade de Medicina da UFPel; Ângela Pilguer de Oliveira, assessora de Planejamento da Fundação de Articulação de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência no Rio Grande do Sul (Faders); Beatriz Feliti, vice-diretora do Centro de Atendimento ao Autista Dr. Danilo Rolim de Moura; Roberto Fehrembach, representando o deputado Estadual Catarina Paladini; Vera Lúcia da Silveira, representando o Serviço de Atendimento Especializado (SAE); Juliano Maia e enfermeira Rosamar, representando o núcleo de Neurodesenvolvimento da UFPel e o criador desse núcleo, César Borges.

Fonte: Prefeitura de Pelotas

quarta-feira, 2 de abril de 2014

repassando de:

R. Rabel



Caros Amigos, informação fornecida pela nossa querida Maria Amélia Santos de São Paulo, 
Telefone para marcar avaliações em São Paulo com a Equipe do Dr Acary, para  pacientes de SPP. 

Para novas avaliações/pacientes,  já esta funcionando de 2ª,4ª e sextas das 9h as 15hs no fone: 11 5571 3324.
Já esta funcionando, verifiquei pessoalmente .

Para os pacientes que fazem acompanhamento da SPP com a Equipe da Neuromuscular da UNIFESP - Dr Acary, e Dr Abrahão..., 
para pessoas que precisam  laudos podem ligar no fone: 11 5081 4524 das 9has 11hs de 2ª,4ª e sextas.

beijinhos a todos, 
meus e da Amélia, 

Rosângela

domingo, 16 de março de 2014

Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos


Exibições unificadas com audiodescrição e legendas renovam projeto de filmes acessíveis na Sala Redenção da UFRGS, em Porto Alegre/RS

11/03/2014
Primeira sessão com a nova proposta é dia 12 de março, quarta-feira, às 19h, com entrada franca, e traz o reforço de Tagarellas e Som da Luz, parceiros convidados para este primeiro semestre

As sessões de cinema com recursos de acessibilidade na Sala Redenção da UFRGS, em Porto Alegre/RS, retornam com novidades neste primeiro semestre de 2014. Agora, integram audiodescrição e legendas de som em uma única sessão mensal para fortalecer a ideia de acesso universal à produção cinematográfica nacional e reunir o público em exibições inclusivas, sempre com entrada franca. Rebatizado de Sessões Acessíveis na Sala Redenção, o projeto é promovido pela Sala Redenção - Cinema Universitário e pelo Núcleo Interdisciplinar Pró-Acessibilidade Cultural da UFRGS. E, até junho, terá como parceiras convidadas as empresas Tagarellas Audiodescrição (http://tagasblog.wordpress.com/) e Som da Luz (http://somdaluz.net). A Mil Palavras, que participava das antigas edições do projeto, segue colaborando.

A primeira sessão está marcada para a próxima quarta-feira, dia 12 de março, às 19h, na Sala Redenção, no Campus Central da UFRGS (confira abaixo, no item Serviço, os dois acessos mais fáceis e, em seguida, as respectivas alternativas de transporte). Serão exibidos três curta-metragens nacionais, sendo que os dois primeiros títulos são inéditos no projeto: Seu Arlindo Vai à Loucura (Raoni Reis, 2012), Retrovisor (Eliane Coster, 2012) e A Última Reunião Dançante (Lisandro Santos, 2012).

O curta selecionado pela Tagarellas, Seu Arlindo Vai à Loucura, tem roteiro de audiodescrição de Andreia Paiva e Rosângela Fávaro, narração de Andreia Paiva, gravação de Diego Depane, supervisão de Livia Motta e legendas da Tagarellas. Conta a história do casal Arlindo e Benedita, que está comemorando bodas de ouro. Durante a festa, Arlindo questiona sua capacidade de acompanhar a esposa, sempre muito disposta e alegre.

O outro curta inédito com acessibilidade na Sala Redenção, Retrovisor, escolhido pelo estúdio Som da Luz, tem roteiro de audiodescrição de Claudio Spritzer, narração de Nara Sarmento, gravação do Som da Luz, interpretação de Libras de Tiago Santos e legendas produzidas pela Mais Diferenças, de São Paulo. A narrativa gira em torno de um garoto que lava vidros de carros na sinaleira para ajudar o pai, catador de lixo, quando encontra um rolinho de filme fotográfico. Ele passa a fantasiar o conteúdo das imagens ao mesmo tempo em que tenta revelar o material.

Serviço
=> Sessões Acessíveis na Sala Redenção. Exibição de filmes em curta-metragem com audiodescrição e legendas de som.
=> 12 de março, quarta-feira, às 19h.
=> Sala Redenção - Cinema Universitário, no Campus Central da UFRGS, em Porto Alegre.
Acesso 1: pela Avenida Engenheiro Luiz Englert, no portão junto à sinaleira entre a Redenção e o Campus, passando o antigo Instituto de Química.
Acesso 2: pela Avenida Paulo Gama, no portão junto à sinaleira na confluência com a avenida Oswaldo Aranha, passando o Instituto de Educação.
=> Entrada franca.
=> Programa com duração aproximada de 1h.
=> Mais informações:
Tagarellas Audiodescrição:
tagarellasproducoes@gmail.com
tagasblog.wordpress.com
(51) 3384 1851 - (51) 3414 4690 - (51) 8451 2115 - (51) 9208 1176.

Transporte
Acesso 1 (ônibus que passam pela Avenida Engenheiro Luiz Englert):
343 - Campus/Ipiranga - Bairro/Centro
353 - Ipiranga/PUC - Bairro/Centro
T7 - Nilo/Praia de Belas - Sul/Norte
176 - Serraria (Rodoviária) - Bairro/Centro
244 - Santa Teresa - Bairro/Centro
2441 - Santa Teresa/Via Mariano de Matos - Bairro/Centro
273 - Belém Novo/Hípica - Bairro/Centro
282 - Cruzeiro do Sul - Bairro/Centro
2821 - Pereira Passos - Bairro/Centro
255 - Caldre Fião - Bairro/Centro
346 - São José - Bairro/Centro
349 - São Caetano - Centro/Bairro
360 - Ipê - Bairro/Centro
376 - Herdeiros/Esmeralda - Bairro/Centro
394 - MAPA - Bairro/Centro
397 - Bonsucesso - Bairro/Centro

Acesso 2 (ônibus e lotações que passam pela Avenida Oswaldo Aranha perto da Avenida Paulo Gama):
Os ônibus que passam pela Avenida Engenheiro Luiz Englert também cruzam a Avenida Paulo Gama:
Ônibus:
353 - Ipiranga/PUC - Centro/Bairro
431 - Carlos Gomes - Centro/Bairro e Bairro/Centro
473 - Jardim Carvalho/Jardim do Salso - Centro/Bairro e Bairro/Centro
525 - Rio Branco/Anita - Centro/Bairro e Bairro/Centro
D43 - Universitária/Direta - Centro/Bairro e Bairro/Centro
T7 - Nilo/Praia de Belas - Norte/Sul e Sul/Norte
430 - Bela Vista/Anita - Centro/Bairro e Bairro/Centro
4301 - Bela Vista/Anita - Centro/Bairro
4303 - Bela Vista/Anita Via Carazinho/Ijui - Bairro/Centro
4921 - Petropolis/SESC - Centro/Bairro e Bairro/Centro
280 - Otto/HPS - Centro/Bairro e Bairro/Centro
2802 - Otto/HPS/3ª Perimetral - Centro/Bairro e Bairro/Centro
349 - São Caetano - Centro/Bairro e Bairro/Centro
429 - Protásio/Iguatemi - Centro/Bairro e Bairro/Centro
433 - Vila Jardim - Centro/Bairro e Bairro/Centro
436 - Jardim Ipê - Centro/Bairro e Bairro/Centro
438 - Santana - Centro/Bairro e Bairro/Centro
439 - São Manoel - Centro/Bairro e Bairro/Centro
441 - Antonio de Carvalho - Centro/Bairro e Bairro/Centro
470 - Bom Jesus/Madri - Centro/Bairro e Bairro/Centro
4763 - Petropolis/PUC - Centro/Bairro e Bairro/Centro
490 - Morro Santana - Centro/Bairro e Bairro/Centro
491 - Passo Dorneles/Vila Safira - Centro/Bairro e Bairro/Centro
4943 - Rubem Berta/Protásio/Circular no bairro - Centro/Bairro
495 - Manoel Elias/Protásio - Centro/Bairro e Bairro/Centro
4952 - Manoel Elias/Protásio Via Terezio Meireles - Centro/Bairro e Bairro/Centro
R41 - Rápida Protásio - Centro/Bairro e Bairro/Centro

Lotações:
Ipiranga/PUC - Oswaldo Aranha - Centro/Bairro e Bairro/Centro
Santana - Centro/Bairro e Bairro/Centro
João Abott - Centro/Bairro e Bairro/Centro
Petropolis/SESC - Centro/Bairro e Bairro/Centro
Petropolis/FAPA - Centro/Bairro e Bairro/Centro
Chácara das Pedras/Paineira - Centro/Bairro e Bairro/Centro
Chácara das Pedras/Três Figueiras - Centro/Bairro e Bairro/Centro

Maiores informações:
+55 51 3384 1851 | +55 51 3022 1117 | +55 51 3217 4837
+55 51 8451 2115 | +55 51 9208 1176 | +55 51 8118 9814

Fonte: Tagarellas Audiodescrição
Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos

Mulheres com deficiência serão tema de seminário

10/03/2014
Coletar subsídios para a elaboração de uma agenda de políticas públicas voltadas para as mulheres com deficiência no Rio Grande do Sul, nos termos do Programa Viver sem Limite e promover a participação ativa dessas mulheres no processo de debate são objetivos do Seminário das Mulheres com Deficiência que a Faders promove no dia 28 de março, em parceria com o Coletivo Feminino Plural, Rumo Norte, Tribunal de Justiça e Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Será um dia inteiro de abordagem de temas e articulações políticas que evidenciem a importância de desmistificar conceitos sobre sexualidade, maternidade, inserção no mercado de trabalho, famílias formadas a partir de mulheres com deficiência, empoderamento e enfrentamento de barreiras. Esse exercício será parte da concepção de uma agenda permanente, que deverá ser avaliada e monitorada de forma duradoura.

Dentro da programação estão previstas mesas com depoimentos, contextualização do desafio de inclusão das mulheres com deficiência, identificações no plano social, pessoal e político, patamar atual dos marcos de direitos das pessoas com deficiência e implementação pelos poderes públicos nas diversas esferas, Programa Viver Sem Limite, balanço da gestão pública e aprofundamento dos diálogos.

O evento ocorrerá a partir das 8h30min no auditório do Palácio de Justiça (Praça Marechal Deodoro, 55 , 6º andar – Centro Histórico – Porto Alegre).

As inscrições on line podem ser feitas através do Portal de Acessibilidade do RS/Faders www.portaldeacessibilidade.rs.gov.br

Complementos na programação, convidados e palestrantes serão divulgados no portal nos próximos dias.

Programação
Mesa de abertura, com a participação da Faders, Coletivo Feminino Plural, Rumo Norte, Tribunal de Justiça, Secretaria Estadual da Justiça e dos Direitos Humanos, Secretaria de Políticas para as Mulheres, Assembleia Legislativa e Coepede.
Mesa 2 – Caminhos e Trajetórias
Mesa 3 – Marcos de direitos das pessoas com deficiência e sua implementação pelos poderes públicos
Mesa 4 – Gênero e deficiência
Mesa 5 – Elaboração da agenda do RS e da Carta do Rio Grande do Sul

Fonte: Comunicação



Aprovada na CAE isenção de pedágio para pessoa com deficiência

11/03/2014
Djalba Lima

Os veículos conduzidos pelas pessoas com deficiência poderão ficar isentos do pagamento de pedágio em rodovias. A medida é prevista em projeto de lei (PLS 452/2012) aprovado nesta terça-feira (11) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em decisão terminativa.

De autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), a proposta recebeu parecer favorável da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Na CAE, a senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO) apresentou relatório a favor do projeto, lido pelo senador Waldemir Moka (PMDB-MS). Emenda apresentada pela relatora remete ao Poder Executivo o regulamento dos termos de concessão do benefício.

O projeto condiciona a isenção ao princípio da preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão de rodovias. Lúcia Vânia observa que, como o projeto não menciona recursos orçamentários para a despesa decorrente, "conclui-se que o benefício seria custeado pelo aumento do valor do pedágio para os demais motoristas".

A relatora na CAE considera necessário impor limite à gratuidade, para assegurar viabilidade econômica à proposta. Segundo ela, tal limitação pode se dar em função de fatores como a renda da pessoa com deficiência, o grau de comprometimento da sua acessibilidade e os recursos médico-hospitalares de que necessita alcançar utilizando a rodovia.

Por considerar a matéria eminentemente técnica e sujeita a atualizações constantes, a relatora não acha conveniente fixar tais parâmetros em lei. Optou por emenda que remete a proposta à regulamentação do Poder Executivo.

Durante a discussão, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) manifestou dúvida quanto à eficácia do projeto, pelo fato de não indicar fonte de recursos para custear o benefício.

Fonte: Agência Senado

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos

Revista aborda comunicação para surdos

27/01/2014
Publicação Nossa Voz é produzida pela FatoPositivo para o Conselho Regional de Fonoaudiologia

A nova edição da Revista Nossa Voz, produzida pela FatoPositivo – Agência de Comunicação , traz duas reportagens sobre Comunicação e o trabalho que vem sendo desenvolvido por fonoaudiólogos gaúchos, visando à inserção e melhor qualidade de vida da comunidade surda.

A primeira reportagem aborda ‘A língua dos sinais’, linguagem que a cada dia ganha maior espaço e compreensão da comunidade em geral. A segunda trata de implante coclear, popularmente chamado de ‘ouvido biônico’. A matéria mostra que mais de 300 pacientes são acompanhados pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que realiza, em média, duas cirurgias por semana para a colocação desse tipo de implante.

Fonte: coletiva.net


Acessibilidade pede mais do que simples adaptações, precisa de projetos, diz Damien Hazard

27/01/2014
Brasileiros com deficiência já conseguiram quebrar a invisibilidade, mas ainda não venceram o problema da acessibilidade. A afirmação é de Damien Hazard, integrante da Organização VidaBrasil e da Abong – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais.

De acordo com Hazard, que participou na manhã de sábado (25) do painel Cidades, Mobilidade e Inclusão Social, realizado no Mezanino do Salão de Atos da UFRGS, as políticas públicas para as pessoas com deficiência atravessam uma situação de abandono há séculos. Criadas no século XIX, as instituições para pessoas com deficiência se multiplicaram no século XX. Tratavam-se, segundo Hazard, de espaços especializados para pessoas com deficiência, que as recolhiam – uma vez abandonadas - e as colocavam dentro de espaços fechados, sem mobilidade. “Na verdade, era uma política de segregação social. E a gente ainda vive sob o domínio dessa política de segregação espacial”, explicou.

Quando essas instituições, no Século XX, começaram a pensar em incluir o atendimento às pessoas com deficiência, prestando assistência social, assistência em saúde, educação e lazer, começou a haver uma política de integração. Essa nova forma de atendimento tenta qualificá-las ao máximo para que se integrem à sociedade. Trata-se do processo da inclusão, segundo Hazard.

Nos anos 1980, no Brasil, com a legislação da pessoa com deficiência, começaram a existir as primeiras organizações de pessoas com deficiência, e não somente para essas pessoas. No Rio de Janeiro, na Bahia, no Rio Grande do Sul, essas organizações passaram a recusar a lógica vigente, que era a do modelo médico da deficiência.

Na época, o entendimento (modelo médico) era de que, se uma pessoa não consegue se integrar na sociedade, é porque ela tem uma deficiência - e então está em desvantagem. “Era uma relação de causa e efeito, que responsabilizava essa desvantagem pela deficiência da pessoa. Mas o modelo médico começou a ser contestado pelas novas instituições, que passaram a propor um modelo social, cidadão”, explica o integrante da Abong. Segundo ele, a nova proposta dizia assim: se a gente não consegue se relacionar com a cidade como cidadão, é porque a deficiência é da cidade, não da gente. Portanto, uma lógica inversa, que em vez do modelo da integração, sugere o da inclusão, no qual o que deve ser mudado é o espaço social das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida (inclui a pessoa idosa).


24% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência

O censo brasileiro de 2000 incluiu, pela primeira vez, uma pergunta sobre a pessoa com deficiência. Em 2010, o censo apontou que 24% da população brasileira apresentava algum tipo de deficiência – física, sensorial ou intelectual. Ou seja, um em cada quatro brasileiros. Deste contingente de pessoas, o censo apontou deficiências em 1/3 de mulheres negras; em 70% das pessoas acima de 65 anos; residentes especialmente na região Nordeste do País, e na no Norte. Juntas, as duas regiões somam mais de ¼ da população brasileira. “Não dá para considerar que a acessibilidade seja problema de uma minoria”, apontou Damien.

A nova abordagem das pessoas com deficiência foi então mudar a sociedade, tornando os lugares mais acessíveis - a acessibilidade permeia todos os direitos das pessoas. “Acreditamos, na nossa organização, que é preciso acrescentar três aspectos na acessibilidade e mobilidade: o ideológico, a dimensão política e a dimensão técnico-vocacional. Acreditamos que todos os novos conceitos que surgiram com o impulso das próprias pessoas com deficiência formaram uma base muito sólida para repensar as leis do ponto de vista da inclusão na sociedade”, afirmou Hazard.

Muitos instrumentos políticos nesse sentido surgiram, principalmente, nos 10 últimos anos. Hazard citou, como exemplo, a Libras – Língua Brasileira de Sinais - usada pelas pessoas com deficiência auditiva, que hoje é a segunda língua nacional. “Surdos do mundo inteiro olham para o Brasil e dão os parabéns”, disse. Entretanto, existem ainda muitos problemas de acesso nos espaços públicos. “Pensar a acessibilidade é pensar além de uma adaptaçãozinha. A gente precisa projetar de forma acessível”, afirmou Damien.

Por Ana Rita Marini

Fonte: Fórum Social
Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos

Vera Cruz adquire veículo adaptado para cadeirantes

27/01/2014
Kombi transportará portadores de necessidades especiais com mais respeito, dignidade e humanização

A partir desta segunda-feira, 27, os portadores de necessidades especiais do município de Vera Cruz serão transportados com veículo automotor adaptado para cadeirantes. O utilitário, uma Kombi zero quilômetro, foi adquirida pela Prefeitura ao custo de R$ 74.400,00 e será direcionada para o Centro de Atendimento Especializado (C-ame). O espaço atende mais de cem crianças e jovens ao mês, mas já ultrapassam 600 menores cadastrados no serviço. Além do C-ame, o veículo atenderá demais demandas das secretarias municipais de Saúde e de Desenvolvimento Social.

O avanço na política pública de acessibilidade foi possível através de convênio firmado com o Ministério Público Federal. O Município se inscreveu no edital, apresentou projeto técnico e teve a contemplação. A inscrição no programa se deu pelo interesse do Setor de Projetos e da direção do C-ame que viu na oportunidade uma lacuna para suprir a demanda da instituição. "Estamos muito felizes com a conquista, que contribui na vida dos usuários e economiza recursos para a Prefeitura", avalia Íris Ziani.

O veículo possui capacidade para 9 ocupantes incluindo o motorista, elevador semiautomático com nivelador sendo operado por controle remoto; conjunto de cintos fixadores para a cadeira e o cadeirante, capacidade de elevação de 250 quilos e as normas veiculares seguem o padrão do Ministério da Saúde. Na prática, o cadeirante entra no elevador e é inserido na Kombi sem a necessidade de toque ou contato, proporcionando mais respeito e dignidade na acolhida e no atendimento.

Para a coordenadora do C-ame, Fabiana Borowsky, será de extrema valia o utilitário tendo em vista a necessidade atual. “Temos avançado muito nesta política de acessibilidade, com adequações em prédios públicos e serviço mais humanizado. Esta Kombi se soma a um leque de iniciativas”, diz a psicóloga. A prefeita Rosane Petry (PP) elogiou a iniciativa do C-ame para captação do recurso e diz que avanços como este evidenciam a preocupação do poder público com os portadores de necessidades especiais.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Vera Cruz

Fonte: /index.php?id=externo&link=http://www.gaz.com.br/


Acessibilidade é entrave ao receptivo de turistas

27/01/2014
Poucos estabelecimentos possuem estrutura e equipamentos para receber pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida

Adriana Lampert

Às vésperas da Copa do Mundo no Brasil, pelo menos um aspecto ainda exige mudanças urgentes no trade turístico: a acessibilidade nos espaços públicos e privados. Poucos empresários do setor se deram conta do potencial de mercado quando o assunto é melhor atender portadores de deficiências físicas, auditivas ou visuais. O nicho de pessoas com mobilidade reduzida – que ainda inclui gestantes, idosos, obesos e anões –, ocupa o terceiro lugar no turismo em todo o mundo. Algumas delas devem desembarcar no País em junho deste ano, e outras durante os Jogos Paralímpicos de Verão, que ocorrerão em setembro de 2016 no Rio de Janeiro.

“Será uma vergonha”, sentencia a vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Condefi) da cidade paulista de Santos, Célia Regina Saldanha Diniz. Cadeirante desde os dois anos de idade, a dirigente, que também é funcionária pública municipal, hoje com 49 anos, critica diversos serviços turísticos, desde a aviação até a rede hoteleira. “Como receber um avião cheio de cadeirantes (referindo-se aos paratletas que virão disputar os jogos de 2016), se, nos aeroportos, em situações cotidianas, a presença de um ou dois passageiros já causa diversos constrangimentos?”, questiona.

Célia refere-se ao fato de que poucos desses empreendimentos e companhias aéreas no Brasil possuem o ambulist, elevador de embarque e desembarque para deficientes ou pessoas com mobilidade reduzida. “Eu viajo muito, e, cada vez que chego a um aeroporto, é um ‘perrengue’ diferente. Eu não posso ter pressa, e me nego a embarcar e desembarcar no colo de alguém desde a última vez que, com a escada do avião molhada porque estava chovendo, quase me derrubaram”, ilustra a funcionária pública. “Tenho uma amiga cega, que, certa vez, para ser ‘auxiliada’ na descida da aeronave, foi literalmente puxada pela bengala – que é, na prática, o olho dela! Isso não é digno, não é decente. É muito difícil”, desabafa a dirigente.

Dados do Ministério do Turismo (MTur) apontam que, somente no Brasil, existem 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. E com alguns direitos básicos, conquistados após anos de luta (como acesso à educação e ao sistema de saúde), agora os portadores de necessidades especiais querem poder viajar, fazer esporte e ter momentos de lazer com as mesmas vantagens que qualquer outra pessoa, aponta o coordenador geral do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), Jorge Amaro de Souza.

“Nos últimos anos, dados do Ministério da Educação mostram que o número de pessoas com alguma deficiência aumentou em 900% no Ensino Superior”, mensura Souza. Ele destaca que este nicho – ao contrário do que alguns empresários pensam – é formado por um público de diversas classes sociais e que representa uma boa parte dos turistas que circulam em solo nacional. E, com melhor infraestrutura, este volume pode aumentar, gerando lucro para as empresas que apostarem no investimento em estrutura e equipamentos acessíveis.

“Algumas redes hoteleiras já começaram a se dar conta que essas pessoas também fazem turismo e que um portador de deficiência nunca viaja sozinho, sempre terá pelo menos um acompanhante”, ressalta o coordenador do Conade. Segundo Souza, o investimento em acessibilidade não é caro, quando feito no início de uma obra. “Representa 2% a 5% do total da construção, é um recurso que volta muito rápido”, garante.

“O investimento que se faz para tornar um estabelecimento acessível, se paga muitas vezes somente com a divulgação espontânea na mídia e com a repercussão entre os hóspedes. As pessoas gostam e indicam”, concorda o diretor do Villa Bela Hotel Conceito, Roger José Bacchi, que recentemente teve a hospedagem reconhecida pelo I Prêmio Inovação do Turismo RS (promovido pelo governo do Estado), na categoria Infraestrutura para Portadores de Deficiência – Acessibilidade Universal.

MTur lança campanha nacional para mobilizar empreendedores a melhorarem o trade

Com o objetivo de mobilizar o setor e alertar viajantes com deficiências sobre seus direitos em atividades relacionadas ao turismo, o MTur lançou recentemente uma campanha (com o slogan Turismo Acessível – Um Brasil onde todos podem viajar) que apresenta as dificuldades vividas por pessoas com deficiência auditiva, visual, motora e intelectual em atividades relacionadas ao setor turístico. A ação do Ministério é realizada em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). Direcionada às empresas do trade, busca informar gestores e funcionários para que saibam como agir e melhor receber o segmento.

De acordo com o secretário de Políticas de Turismo do órgão federal, Vinicius Lummertz, a ideia inclui capacitar também aqueles empresários que já apostam suas fichas na implementação de infraestrutura adequada e na compra de equipamentos que ajudem a independência dos portadores de necessidades especiais, tanto no deslocamento quanto no desfrute dos serviços.

Em 2013, o governo federal ainda disponibilizou R$ 98 milhões em obras de infraestrutura para acessibilidade nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo. Também estão sendo qualificados 8 mil profissionais no mercado, para atender melhor ao segmento de deficientes e pessoas com mobilidade reduzida. “Queremos multiplicar o conhecimento. Para isso, fizemos um manual que ensina o caminho que o setor deve trilhar e ainda divulga os destinos que estão apostando nessa ideia”, diz.

Lummertz ressalta que a complexidade da acessibilidade presente em “uma cidade inteira”, inicia-se desde a hora do desembarque do turista, passando pelo transporte de carro ou ônibus, pelas calçadas e entradas de prédios até o banheiro do quarto do hotel. “Meia acessibilidade pode ser cruel”, avalia o secretário do MTur, ao dar o exemplo hipotético de um deficiente visual ou motor caminhando por uma rua acessível que chegue em um estabelecimento onde “tudo complique”.

Mas a realidade é ainda pior. “Eu não encontro nenhum lugar onde se possa caminhar tranquilamente nas calçadas – as principais capitais não têm acessibilidade, no máximo meia dúzia de rampas e pisos táteis que vão do nada a lugar nenhum”, dispara a fonoaudióloga Naira Rodrigues Gaspar, de 44 anos. “Certa vez, em Curitiba, que é lotada de pedras portuguesas na calçada, tive que usar uma ciclovia para me deslocar levando as malas até o hotel – imagine o transtorno!”, observa Naira.

A situação não melhorou quando ela chegou na hospedagem: teve de entrar pela garagem, única alternativa, além da escadaria “enorme” na entrada do estabelecimento. “E o quarto, dito adaptado, tinha um banheiro que alagava, e sequer havia uma tomada na parede”, conta a fonoaudióloga, apontando que ainda “há desleixo e discriminação” em relação aos turistas com necessidades especiais.

Cidades gaúchas investem em estrutura acessível

Graças ao posto de cidade-sede da Copa do Mundo, que ocorrerá em junho, a Capital gaúcha está entre as beneficiadas com recursos do MTur para investir em acessibilidade. Serão injetados R$ 4,8 milhões a partir de março. O primeiro trecho a ser contemplado será o Caminho do Gol, que vai do Largo Glênio Peres até o estádio Beira-Rio.

“Este deve ficar pronto até a Copa”, garante a coordenadora de Planejamento da Secretaria Municipal de Turismo (SMTur), Maria Helena Müller. Segundo ela, neste trajeto serão inseridas rampas, rebaixamentos de calçadas, sinaleiras sonoras, pisos táteis e outras soluções técnicas. Mas a ideia é que, até o final do ano, outras regiões de Porto Alegre recebam a mesma infraestrutura, entre elas, o Centro Histórico, os bairros Moinhos de Vento e Cidade Baixa, o Parque Farroupilha e o acesso ao terminal hidroviário.

Para a coordenadora de Planejamento da SMTur, esse aspecto é “um caminho sem volta” para os destinos que quiserem ampliar o número de turistas. “Acho que é uma tendência”, diz Maria Helena, que acredita que a maioria dos empresários do setor privado já está “assimilando” a ideia. “Temos registro de que 56% dos hotéis cadastrados na SMTur possuem no mínimo uma unidade para deficientes”, alega.

O proprietário do Villa Bela, Roger José Bacchi, adverte que investir em acessibilidade vai além de quartos adaptados. É preciso uma estrutura com mobilidade universal na entrada do hotel, na recepção, no restaurante, na piscina, enfim, em todos os ambientes do estabelecimento. “E os municípios também precisam investir nesse sentido”, ressalta Bacchi.

Na cidade onde o Villa Bela está localizado, em Gramado, o poder público começa a planejar melhorias. A prefeitura desenvolveu um projeto que tem como objetivo transformar Gramado em um destino totalmente acessível a todas as pessoas com necessidades especiais. A busca de recursos para essa iniciativa foi solicitada em Brasília. “Nossa meta é tornar o município referência nacional em acessibilidade no turismo”, afirma o prefeito Nestor Tissot. (AL).

Fonte: Jornal do Comércio

PRIMEIRA VACINA

PRIMEIRA VACINA

FOTOS

FOTOS
NEUROMUSCULAR EM SÃO PAULO

Postagens populares

HIDROTERAPIA

HIDROTERAPIA