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terça-feira, 29 de março de 2011

Rede Cegonha conta com quase R$ 9,4 bi para garantia da assistência segura e humanizada à mãe e ao bebê

28/03/2011 , às 13h26 

Rede Cegonha conta com quase R$ 9,4 bi para garantia da assistência segura e humanizada à mãe e ao bebê


Governo federal coordenará ações estratégicas que vão aumentar acesso e qualificar a atenção à saúde das mulheres e crianças antes, durante e após o parto 

A presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançaram nesta segunda-feira (28), em Belo Horizonte (MG), a Rede Cegonha, composta por um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê. As medidas previstas na Rede Cegonha – coordenadas pelo Ministério da Saúde e executadas pelos Estados e Municípios, que deverão aderir às medidas – abrangem a assistência obstétrica (às mulheres) – com foco na gravidez, no parto e pós-parto como também a assistência infantil (às crianças). 

A Rede Cegonha contará com R$ 9,397 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde para investimentos até 2014. Estes recursos serão aplicados na construção de uma rede de cuidados primários à mulher e à criança. “Estamos colocando nesta Rede não só recursos financeiros mas, também, toda a força do SUS com o objetivo de priorizar os cuidados às mulheres e às crianças do Brasil”, destacou o ministro Alexandre Padilha, durante a cerimônia de lançamento da Rede Cegonha. A presidenta Dilma definiu a Rede Cegonha como um dos programas de expansão do Sistema Único de Saúde. “Ela faz parte de um compromisso que eu assumi com a qualidade da saúde no país”, afirmou. “Nosso esforço é continuarmos ampliando o acesso à saúde em um sistema de alta qualidade. E o SUS começará a medir a qualidade dos serviços que presta pelas ações da Rede Cegonha direcionadas às mães e aos bebês”, completou a presidenta. 

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, os quase R$ 9,4 bilhões serão investidos “em toda a rede de serviços, que devem assumir o cuidado à gestante e à criança, desde o pré-natal até os dois anos de idade: começa pela unidade básica de saúde, passa pelos exames de pré-natal e pelo transporte seguro, até o parto nos leitos maternos do SUS”. Estimativas apontam que o Brasil tem cerca de três milhões de gestantes, sendo que mais de dois milhões são assistidas exclusivamente pelo SUS. 

A meta é levar as ações inseridas na Rede Cegonha a todo o país. Inicialmente, o cronograma de implantação da rede priorizará as regiões da Amazônia Legal e Nordeste – que têm os mais altos índices de mortalidade materna e infantil – e as regiões metropolitanas, envolvendo a maior concentração de gestantes. Porém, conforme explicou o ministro Alexandre Padilha, qualquer município pode aderir à Rede. “E vamos acompanhar a implementação das ações em todo o Brasil porque não podemos e não vamos tolerar o mal uso dos recursos da saúde”, reforçou. 

O ministro também lembrou que as obras do artista plástico Romero Brito, produzidas especialmente para a Rede Cegonha, serão utilizadas como padrão visual das unidades de saúde inseridas na Rede. Durante a cerimônia, em Belo Horizonte, foi assinado Termo de Doação para transferência dos direitos autorais das obras ao Ministério da Saúde. Também foi assinado Termo de Compromisso entre o ministério e os conselhos nacionais de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) para a implementação das ações estratégicas da Rede Cegonha em todo o país. 

Gestantes – A Rede Cegonha terá atuação integrada com as demais iniciativas para a saúde da mulher no SUS, com foco nas cerca de 61 milhões de brasileiras em idade fértil. Nos postos de saúde, será introduzido o teste rápido de gravidez. Confirmado o resultado positivo, será garantido um mínimo de seis consultas durante o pré-natal, além de uma série de exames clínicos e laboratoriais. A introdução do teste rápido, inclusive para detectar HIV e sífilis, também será novidade para reforçar o diagnóstico precoce e a adesão ao tratamento. 

Desde a descoberta da gravidez até o parto, as gestantes terão acompanhamento da Rede Cegonha, tomando um posto de saúde como referência, e saberão, com antecedência, onde darão a luz. As grávidas receberão auxílio para se deslocarem até os postos de saúde para realizar o pré-natal e à maternidade na hora do parto, com vale-transporte e vale-táxi. 

A Rede Cegonha também prevê a qualificação dos profissionais de saúde que darão a assistência adequada às gestantes e aos bebês. Serão capacitados os profissionais de saúde que atuam tanto na atenção primária como em serviços de urgências obstétricas. 

Atenção Hospitalar – A qualificação da atenção compreenderá a criação de novas estruturas de assistência e acompanhamento das mulheres e reforço na rede hospitalar convencional, com o mote “Gestante não Peregrina”; ou seja, a garantia de sempre haver vaga para gestantes e recém-nascidos nas unidades de saúde. 

Entre as novas estruturas estarão as Casas da Gestante e do Bebê, que dará acolhimento e assistência às gestantes de risco, e os Centros de Parto Normal, que funcionarão em conjunto com a maternidade para humanizar o nascimento. 

A rede hospitalar obstétrica de alto risco também será fortalecida, com ampliação progressiva da quantidade de leitos na rede SUS, de acordo com as necessidades apresentadas pelos municípios. 

Bebês – Nos primeiros dois anos de vida da criança, a Rede Cegonha compreenderá a atenção integral à saúde da criança, desde a promoção do aleitamento materno até a oferta de atendimento médico especializado para eventuais necessidades de cada criança. 

Outra ação prevista na Rede Cegonha direcionada às crianças será equipar as unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Cegonha) para o transporte seguro do recém-nascido. 

Educação e Planejamento Reprodutivo e Aleitamento Materno – A Rede Cegonha contará com campanhas públicas nas escolas (de nível médio e superior) e também com ações de mobilização da sociedade sobre a importância da educação sexual e reprodutiva, bem como do aleitamento materno. A alta taxa de gravidez entre adolescentes também contribui para risco para mãe e o bebê.
Veja Também: Romero Britto doa imagens para ilustrar Rede Cegonha Ouça a Presidenta Dilma: parte I e parte II
Ouça o Ministro Alexandre Padilha: parte I e parte II


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Previdência Social


PESAR: Ministro Garibaldi Alves Filho lamenta a morte de José Alencar
“Antes de mais nada, ele era um amigo”, declarou o ministro
29/03/2011 - 16:24:00


Da Redação (Brasília) – “Antes de mais nada, ele era um amigo”, declarou o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, pouco depois de ser comunicado do falecimento do ex-vice-presidente da República José Alencar.

Aos 79 anos, o ex-vice-presidente da República morreu no início da tarde desta terça-feira no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Há 13 anos José Alencar lutava contra um câncer. Seu quadro piorou nos últimos meses.

Confira, a seguir, a declaração do ministro Garibaldi Alves Filho a respeito da morte de Alencar.

“Foi com muita tristeza e consternação que recebi a lamentável notícia da morte do ex-vice-presidente José Alencar. Antes de mais nada, ele era um amigo com quem tive a honra de conviver. Ele também foi parceiro e amigo do Rio Grande do Norte. Investiu fortemente no setor industrial, instalando em São Gonçalo uma filial de sua fábrica de confecções. Por intermédio dela, propiciou a geração de empregos e o bem-estar de centenas de famílias potiguares. José Alencar será sempre lembrado pela sua coragem, perseverança, obstinação, determinação e amor ao país. Foi um homem vitorioso na vida pessoal, empresarial e política. Nesse instante de dor, ofereço minha solidariedade à sua esposa, Mariza, e aos familiares. O Brasil chora a morte desse que foi um dos seus filhos mais notáveis e que, ao lado do ex-presidente Lula, colaborou para levar o país ao desenvolvimento experimentado nos últimos anos”.

FISIOTERAPIA

SÍNDROME PÓS-PÓLIO

Através de árdua terapia e determinação, milhares de pessoas que contraíram pólio antes do advento das vacinas readquiriram o uso de seus membros danificados. Agora 40 mais tarde, muitos desses sobreviventes tem novos sintomas – o resultado da exaustão muscular pela compensação do que foi perdido.
Décadas após recuperarem a maior parte de sua força muscular, sobreviventes da Pólio Paralítica estão reportando inesperadas fadiga, dor e fraqueza. A causa parece ser a degeneração dos neurônios motores.
Por Lauro S. Halstead
Neurônios Motores que controlam os movimentos voluntários dos músculos têm seus corpos celulares na medula espinhal e longos axônio que se estendem para grupos musculares, por exemplo, nos braços. Derivações próximas ao final de cada axônio conectam as células musculares individualmente [acima]. Alguns neurônios motores infectados pelo poliovírus sobrevivem, mas outros morrem, deixando as células musculares paralisadas. Neurônios motores recuperados desenvolvem novas derivações terminais axônicas que reconectam células musculares órfãs. Um único neurônio motor pode lançar derivações para conectar cinco a dez vezes mais músculos do que fazia originalmente, criando uma unidade motora gigante. A adaptação não é estática: em um processo chamado remodelagem, a unidade motora está constantemente tanto perdendo velhas derivações como criando novas. Após muitos anos de estabilidade funcional, estas unidades motoras ampliadas começam a se degenerar, causando nova fraqueza muscular. Dois tipos de degeneração tem sido constatados. Uma lesão progressiva é produzida quando a regeneração normal das derivações dos axônios não acompanham mais a morte ou o mal funcionamento das derivações nervosas. Uma lesão flutuante ocorre quando há um defeito na síntese ou liberação do neurotransmissor acetilcolina. Na primeira metade do século 20, o flagelo da poliomielite paralítica parecia incontrolável. Um importante surto epidêmico atingiu a área de Nova York em 1916, e nas décadas seguintes a epidemia cresceu em tamanho e se tornou mais mortífera. A epidemia de 1952, por exemplo, afetou mais de 50.000 americanos e teve uma taxa de mortalidade de cerca de 12%. É difícil imaginar hoje em dia a extensão do medo e pânico que alarmou a população. A pólio assustava todo mundo: as famílias não saiam de casapiscinas foram fechadaseventos públicos foram cancelados. As crianças em particular estavam em risco. Com a introdução da vacina injetável com o vírus-morto da pólio de Jonas E. Salk em 1955 e a vacina oral com o vírus-vivo de Albert Bruce Sabin seis anos mais tarde, a epidemia foi eliminada. Na metade dos anos de 1960 o número de novos casos de pólio caiu para uma média de 20 por ano. A pólio havia sido superada. Ou ao menos parecia. Para o americano médio, o termo "Pólio" não significa mais uma doença mas sim uma vacina. Na medicina, a pólio passou a ser considerada como uma desordem estática, não progressiva. Acreditava-se que após a reabilitação e reeducando a maioria dos sobreviventes poderiam alcançar um platô de estabilidade neurológica e funcional que poderia durar mais ou menos indefinidamente e assim tem sido até onde alcança nosso entendimento sobre a pólio como uma doença crônica até recentemente. Então, no final dos anos 70, começaram a vir à tona relatos de pessoas que haviam se recuperado da pólio paralítica décadas atrás que estavam desenvolvendo problemas de saúde inesperados como fadiga excessivadores nos músculos e nas articulações e, mais alarmante do que tudo, nova fraqueza muscular. Devido ao fato de que existe pouca referência na literatura médica moderna sobre alterações neurológicas posteriores em sobreviventes da pólio, a resposta inicial de muitos médicos foi que o problema não era real. Por um período eles estiveram lidando com um agrupamento de sintomas que não tinham nome – e sem nome não existia, em essência, uma doença. Tendo um nome – mesmo que impreciso e enganoso quanto à causa – ao menos confere um elemento de credibilidade. Transparecendo o peso dos números, pessoas experimentando os últimos efeitos da pólio finalmente começaram a atrair a atenção da comunidade médica, e no início dos anos 80 o termo "Síndrome Pós-Pólio" foi cunhado. Hoje a síndrome é definida como uma desordem neurológica que produz uma série de sintomas em indivíduos que se recuperaram da poliomielite paralítica muitos anos antes. Estes sintomas tipicamente aparecem de 30 a 40 anos após a fase aguda da doença. Os principais problemas são progressiva fraqueza muscular, fadiga debilitanteperda funcional e dor, especialmente nos músculos e nas articulações. Menos comuns são atrofias muscularesproblemas respiratórios, dificuldade de deglutir e intolerância ao frio. De todos esses problemas de saúde, o sintoma crítico da síndrome pós-pólio é uma nova fraqueza progressiva. Os pacientes com maior risco para a síndrome pós-pólio são aqueles que sofreram um severo ataque de poliomielite paralítica, apesar de alguns pacientes que aparentemente tiveram um ataque suave tem também desenvolvido a síndrome. A instalação desses novos problemas geralmente é traiçoeira, mas em muitos casos eles aparecem ser precipitados por eventos específicos como um pequeno acidente, uma queda, um período de repouso ou cirurgia. Os pacientes coincidentemente dizem que um evento similar anos antes não causaria um declínio tão intenso na saúde e na atividade. Minha própria experiência parece ser típica tanto na recuperação da pólio paralítica como no desenvolvimento da síndrome pós-pólio. Eu contraí pólio durante a epidemia de 1954 viajando pela Europa após minha juventude no colégio. Eu tinha 18 anos de idade. Minha jornada de seis meses de recuperação tirou-me do pulmão de aço para a cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos e então para nenhum equipamento de assistência por completo. Às vezes o fortalecimento parecia acontecer da noite para o dia. Apesar do meu braço direito permanecer paralisado, o resto do meu corpo readquiriu maior parte da força e tenacidade que tinha antes da doença. Como resultado, eu me considerei curado. Eu voltei ao colégio, aprendi a escrever com a mão esquerda e até mesmo joguei squash. Na manhã do terceiro aniversário de instalação da minha pólio, alcancei o cume do Monte Fuji no Japão após uma escalada de mais de 12.000 pés. Enquanto observava o alvorecer, pensava, "A pólio ficou atrás. Eu finalmente a conquistei." Com a conquista do Monte Fuji fresca na minha memória, comecei a procurar outras montanhas para escalar. Após o colégio, ingressei na escola de Medicina. A residência médica e o internato iniciou ainda outro ciclo de atividade física que durou anos. Em resumo, retomei minha vida enquanto a pólio retrocedeu como uma lembrança distante na minha memória. Alguns anos atrás comecei a desenvolver uma fraqueza nas pernas. Enquanto a fraqueza progredia, num período de meses, passei de um andarilho em tempo integral que vencia seis lances de escadas por exercício, para ter que usar um aparelho motorizado o tempo todo no trabalho.
§ MECANISMO DE INFECÇÃO                  
Uma característica marcante na infecção aguda de pólio é a predileção do poliovírus por células nervosas que controlam os músculos. Estas células nervosas, ou neurônios motores, consistem de um corpo celular localizado na trompa anterior da coluna vertebral e de um longo tentáculo, ou axônio, que se estende até o músculo. Próximo ao final de cada axônio, finas derivações se ramificam para as células musculares individualmente. Na interface nervo-músculo, ou sinapse, as ramificações do axônio liberam acetilcolina, um neurotransmissor que provoca a contração das fibras musculares. Um neurônio motor e o grupo de células musculares que ele ativa são chamados unidade motora. Com precisão certeira, o poliovírus invade os neurônios motores, deixando intacto células nervosas adjacentes que controlam as funções de tato, intestinos, bexiga e sexo. Como este comportamento estranhamente direcionado ocorria era um mistério até recentemente, quando pesquisadores identificaram os receptores do poliovírus na interface nervo-músculo. Estes receptores aparentemente permitem o vírus penetrar um axônio e então migrar para o corpo da célula nervosa na trompa anterior da medula vertebral. Os poliovírus tipicamente infectam mais de 95% dos neurônios motores da medula vertebral e muitas outras células no cérebro. As células contaminadas tanto derrotam o vírus como morrem. A extensão da paralisia é imprevisível. Os neurônios motores que sobrevivem desenvolvem novos terminais axônicos em resposta a estímulos desconhecidos. Estas novas derivações se ramificam, ou se reconectam, com as fibras musculares deixadas órfãs pela morte de seus neurônios originais. De certo modo, o crescimento de derivações axônicas adicionais representa o esforço do corpo para manter tantas células musculares órfãs quanto for possível vivas e trabalhando. Um único neurônio motor que inicialmente estimulava 1000 células musculares pode eventualmente se ramifica para 5000 a 10.000 células, criando uma unidade motora gigante. Esta unidade motora vastamente ampliada possibilita a menos neurônios motores executar o trabalho de muitos. Outras adaptação que permite aumentar a força e o aumento das células musculares quando estas são regularmente exercitadas. Estas duas adaptações compensatórias – aumento da massa muscular a das derivações axônicas – são tão efetivas que mais de 50% do número original de neurônio motores pode ser perdido sem que a musculatura perca clinicamente a potência normal. Estas adaptações não são nem estáticas nem permanentes, no entanto. Ao contrário, após a recuperação do estado agudo da pólio há um processo de remodelagem da unidade motora que consiste tanto em "desenervação" [perda das antigas derivações] e "reenervação" [crescimento de novas derivações]. É este processo de remodelagem ou de reparo constante que permite a unidade motora alcançar um equilíbrio é interrompido, ocorre nova fraqueza muscular. Existe um crescente consenso entre os pesquisadores que a síndrome pós-pólio envolve uma degeneração lenta dos terminais axônicos que se ramificaram nas células musculares. David O. Wiechers e Susan L. Hubbell, então afiliados à Universidade Estadual de Ohio, propuseram esta explicação no início dos anos 80 após testes diagnosticados indicarem que o funcionamento dos neurônios motores em sobreviventes da pólio progressivamente enquanto aumenta o número de anos após sua recuperação. Mais recentemente, Daria A. Trojan e Neil R. Cashman do Hospital e Instituto Neurológico de Montreal, após examinar os resultados de biópsias de músculos e estudos eletromiográficos [EMG] em seus laboratórios e em outros locais por outros pesquisadores, postularam que existem dois tipos de desintegração dos neurônios motores: uma lesão progressiva e uma flutuante. A lesão progressiva, no ponto de vista deles, ocorre quando a regeneração normal das derivações dos axônios para os músculos é interrompida e as derivações com defeito não são substituídas. Esta interrupção no processo de reparo produz uma progressiva e irreversível debilidade. A lesão flutuante, por outro lado, imagina-se que seja causada por um defeito na síntese ou na liberação do neurotransmissor acetilcolina . Cashman Trojan e outros demonstraram que a fraqueza muscular pode ser revertida em alguns pacientes pela droga Piridostigmina* , que melhora a efetividade da acetilcolina no desencadeamento das contrações musculares. Outros pesquisadores estão testando outra classe de agentes conhecidos como fatores de crescimento de nervos, que estimulam a regeneração tanto dos nervos como dos músculos.
*Único medicamento com elemento químico mencionado pelo piridostigmina, fabricado no Brasil, chama-se Mestinon, do laboratório Roche. O brometo de piridostigmina, princípio ativo do Mestinon, é um inibidor eficaz de colinesterase. É principalmente usado por via oral, no diagnostico e tratamento da miastenia grave. Pode ser usado nos casos de doença de Little, esclerose.
§ POSSÍVEIS CAUSAS
A degeneração das derivações axônicas pode explicar a nova debilidade muscular e a fadiga, mas o que causa em primeira instância a degeneração permanece um mistério. A hipótese mais plausível propõe que a fraqueza muscular é simplesmente o resultado da sobrecarga dos neurônios motores individualmente ao longo do tempo. Esta explicação assume que após a recuperação da pólio os neurônios motores sobreviventes precisam laborar mais que neurônios normais apenas para manter as atividades cotidianas. Após muitos anos de continuada sobrecarga, esses neurônios motores ampliados eventualmente sofrem uma espécie de exaustão metabólica que leva a uma incapacidade de regenerar novas ramificações axônicas para substituir as degeneradas. Não existe método específico para medir a fadiga metabólica nos neurônios motores, mas a evidência para apoiar esta hipótese pode ser obtida na anormalidade constatada na biópsias musculares, testes eletrodiagnósticos e resposta clínica para exercícios. Complementando, alguns pesquisadores reportaram que alguns neurônios motores na trompa anterior da medula vertebral de sobreviventes da pólio parecem ser menores do que o normal. Acredita-se que estas células motoras menores foram de alguma maneira danificadas na ocasião da infeção aguda da pólio e são vulneráveis a uma falha prematura. Normalmente, um desgaste significa dos neurônios motores não ocorre até uma pessoa alcançar a idade de 60 anos ou mais. Devido ao fato dos sobreviventes da pólio possuírem um número amplamente reduzido de neurônios motores, mesmo a perda de poucos neurônios ainda funcionando pode resultar na perda desproporcional da função muscular. A degeneração de neurônios motores pelo envelhecimento isoladamente, entretanto, pode não ser fator significante na síndrome pós-pólio. Diversos estudos falharam ao tentar encontrar uma relação positiva entre o estabelecimento de uma nova debilidade muscular e a idade cronológica. Ao contrário, estes estudos sugerem que o intervalo de tempo entre a infeção aguda da pólio e o aparecimento de novos sintomas é uma determinante variável. A persistência do poliovírus no corpo – ou, mais precisamente, partículas virais que permanecem dormentes por muitos anos e então são reativadas por algum mecanismo desconhecido – pode também representar um papel importante. Pesquisadores de numerosos centros tem detectado fragmentos de poliovírus RNA no fluido vertebral e no tecido medular de alguns pacientes com Síndrome Pós-pólio mas não em pacientes sobreviventes da pólio que não tem a síndrome. Estes pequenos fragmentos RNA, no entanto, não aparentam ter algum potencial infecioso. Se esses achados são simplesmente incidentais ou indicam uma possível função viral não se sabe ao certo. Outras causas para a Síndrome Pós-pólio, como uma resposta imunológica, uma deficiência hormonal ou toxinas ambientais, também tem sido pesquisadas. Apesar de algumas dessas hipóteses, e outras, parecerem plausíveis – e nenhuma foi completamente descartada – até o presente momento não existe evidência suficiente para justificar forte apoio para elas. Não existem testes definitivos para a Síndrome Pós-pólio. Exames de sangue, biópsias de músculos e monitorarão EMG das atividades musculares sempre mostram essencialmente as mesmas anormalidades em sobreviventes da pólio com Síndrome Pós-pólio e naqueles sem a Síndrome. Por isso, a diagnose consiste principalmente em sistematicamente relacionar as diversas causas dos sintomas de um paciente.
§  DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Um conjunto de critérios para o diagnóstico da síndrome pós-pólio tem sido desenvolvido pela Força de Trabalho Pós-Pólio, um grupo de pesquisadores, clínicos e sobreviventes da pólio. O surgimento de nova fraqueza muscular após muitos anos de funcionamento estável é talvez o sintoma mais característico. Contudo, muitos sintomas da síndrome pós-pólio são tão genéricos que relacionar todas as possíveis causas é muitas vezes impraticável. Por exemplo, a nova fraqueza pode resultar simplesmente do pouco uso desses músculos. A fraqueza muscular por desuso pode mascarar a síndrome pós-pólio e complicá-la. Independentemente da causa fundamental, assim que a debilidade começa, ela pode desencadear uma cascata de outras complicações que tornam impossível identificar o sintoma original. Como em muitas outras condições crônicas, a essência do bom cuidado médico é aliviar os sintomas, recompor as funções musculares e melhorar a sensação de bem-estar do paciente. Esta estratégia administrativa é freqüentemente citada como apoiar e andar. Uma intervenção efetiva pode ser simples como prescrever um par de bengalas ou uma cadeira de rodas, ou complicada como colocar alguém dentro de um pulmão de aço ou providenciar alguma outra forma de ventilação assistida. Tanto por razões físicas como psicológicas, os pacientes são encorajados a se manter tão ativos quanto possível. O novo estilo de vida, entretanto, deve incorporar intervalos regulares de descanso. Um programa de exercícios é desejável para virtualmente todos pacientes. Para alguns, estes não podem ser nada mais extenuante do que do que alongamentos suaves ou vários tipos de yoga. Para outros, os exercícios podem ser consideravelmente mais vigorosos e mesmo incluir ginástica aeróbica. Os mais comuns novos problemas de saúde reportados por pacientes pós-pólio em diversos estudos clínicos são fadiga, dores musculares, dores nas articulações e fraqueza. Problemas funcionais incluem andar e subir escadas. Com determinados tipos de exercícios, em sessões cuidadosamente monitoradas, alguns pacientes tem sido capaz de recuperar e manter o vigor muscular. Apesar de não existir fórmulas mágicas, medicamentos podem ocasionalmente ser úteis: por exemplo, baixas doses de um antidepressivo tricíclico pode aliviar a dor muscular em alguns pacientes, e a piridostigmina pode reduzir a fadiga e aumentar a força muscular. Como regra geral, a progressão dos sintomas é razoavelmente lenta e o prognóstico apesar de tudo é bom, a menos que existam dificuldades respiratórias ou de deglutição. Porém quando as reservas de força e estamina são baixas, uma alteração mínima na estabilidade dos neurônios motores pode resultar em uma perda desproporcional da função muscular, o que é sempre psicologicamente devastador.
§  FUNDAMENTO HISTÓRICO    
A Síndrome Pós-Pólio, por sua vez, não é uma nova desordem em todo caso.

Gostinho de primeiro mundo no tratamento da Síndrome Pós-Poliomielite

Agência Estado
A-

São Paulo, 25 (AE) - Por iniciativa de médicos pesquisadores brasileiros, o Brasil obteve a inclusão inédita junto ao Comitê Internacional de Classificação de Doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS) de uma nova doença conhecida por Síndrome Pós-Poliomielite (SPP). A SPP é um transtorno neurológico caracterizado por nova fraqueza muscular e/ou fadiga muscular anormal em indivíduos que tiveram poliomielite aguda há décadas, normalmente quando crianças, motivo pelo qual é conhecida popularmente como "paralisia infantil".
A síndrome encontra-se na categoria das doenças do neurônio motor em virtude dos quadros clínico e histológico estarem intimamente relacionados com a disfunção dos neurônios motores inferiores. O Setor de Investigação de Doenças Neuromusculares da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), juntamente como o Centro de Prevenção e Controle de Doenças da COVISA/SMS-SP (CPCD/SP), solicitaram a inclusão da SPP no Código Internacional de Doenças, revisão 2010 (CID 10), após realizarem a documentação técnica da doença. O principal argumento baseou-se no fato da síndrome não ser uma sequela da poliomielite, mas uma nova doença que necessita de terapias específicas, diferentes daquelas empregadas para os pacientes com sequelas de poliomielite. A solicitação de inclusão foi aceita pela Organização Mundial de Saúde (OMS), e incluída a partir de 2010, dentro dos tópicos das doenças do neurônio motor - CID 10, G 14.
A primeira linha de pesquisa para conhecer as características clínicas da SPP na população brasileira foi iniciada em 2003, pelo fisioterapeuta Abrahão Augusto Juviniano Quadros, MsC e fisioterapeuta do ambulatório de SPP da UNIFESP. Ambulatório este, criado no mesmo ano para atender esses pacientes de forma multidisciplinar, com profissionais das áreas de neurologia, fisioterapia motora de solo e água, fisioterapia respiratória, nutrição, fonoaudiologia e psicologia.
Em 2004, os profissionais da UNIFESP, juntamente com o CPCD/SP, elaboraram o primeiro documento técnico da SPP. Três anos depois, com o avanço das pesquisas, foi publicado o manual "Síndrome Pós-Poliomielite (SPP): Orientações para os Profissionais de Saúde", elaborado pela mesma equipe, com a participação da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, na busca da sedimentação e construção das abordagens coletadas ao longo dos anos.
Com o reconhecimento e a inclusão na revisão 2010 do CID, surgem importantes desdobramentos. Primeiro, a promoção e valoração da classe médica e do Brasil junto a OMS, onde o nosso país tem acento. Segundo, pelo fato do ineditismo e pioneirismo no que se refere à iniciativa do registro da nova doença, com reflexo para o mundo inteiro. Terceiro, em relação ao aspecto da garantia à saúde a todos os cidadãos - com a regularização da doença e atendimento digno não apenas no Sistema Único de Saúde mas, inclusive pelos planos de saúde - e ao avanço das pesquisas - proporcionando aos pacientes com a síndrome, alcançar uma melhor qualidade de vida. Quarto, a garantia e a construção dos direitos trabalhistas aos portadores da moléstia. Quinto, a possibilidade de ampliação das pesquisas tanto no que se refere à questão medicamentosa, quanto ao próprio tratamento. Sexto, a possibilidade de um tratamento focado não mais no encaminhamento para outra área da medicina como, por exemplo, a psiquiatria, quando da descrição dos sintomas e a não identificação exata da síndrome. Por fim, o sétimo desdobramento trás a possibilidade de o Estado direcionar ações específicas no trato da doença nos pacientes por estes se encontrarem revestidos de legitimidade.
Em continuidade a esse trabalho é de primordial importância que os profissionais estejam prontos a diagnosticar e tratar pacientes acometidos por essa nova doença. Para sua consecução o Ministério da Saúde oferece, atualmente, aos profissionais da área de saúde, curso de capacitação sobre a Síndrome, em parceria com UNIFESP, visando a multiplicação de profissionais aptos ao trato da doença.
Só buscando parcerias no cuidado aos pacientes acometidos pela Síndrome Pós-poliomielite é possível melhorar a qualidade de vida do indivíduo.
(*) Dr. Acary Souza Bulle de Oliveira é médico e professor doutor em Neurologia pela UNIFESP.

Comissão de Acidentes Domésticos aprova proposta de trabalho 



O coordenador da Comissão de Acidentes Domésticos, Rogério Toledo Jr., apresentou, nesta terça-feira, 22 de março, a todos os integrantes do grupo a proposta final do trabalho de prevenção e educação no combate a acidentes.

O projeto é que um caminhão percorra, inicialmente, 25 cidades da região Sudeste e faça cerca de 50 mil visitas guiadas. Dentro do veículo haverá a réplica de uma casa mobiliada, com todos os perigos a que os moradores estão sujeitos em cada cômodo.

A idéia é que os visitantes passeiem por essa casa e se deparem com situações comuns em toda cozinha, lavanderia ou banheiro e recebam uma dica educativa/ preventiva sobre a situação.

Após aprovação do grupo, a Comissão aguarda agora que as sociedades de especialidade opinem sobre os acidentes mais comuns listados, e a finalização do processo de captação recursos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

"A mão de Cristo é forte o suficiente para segurar os céus,
 e gentil o bastante para enxugar as nossas lágrimas."  Apocalipse 1.16-17.
Até que enfim alguém falou algo sensato neste país...

 
É...
 

A nota é internacional e diz, mais ou menos assim: Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer.

Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné.

Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.

Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.

A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.

A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto.

Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife.

Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.

Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes?

É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser?

Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro?

Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta de preço?

Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tem preço.

E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra.

Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.

Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.
 


A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis.

A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.

O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria. E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança.

domingo, 27 de março de 2011

FILME INSTITUCIONAL DAS ECLUSAS DE TUCURUÍ

Inscrições abertas para o 1º Curso Internacional de Cirurgia Vascular 

Estão abertas as inscrições para o 1º Curso Internacional de Cirurgia Vascular que acontece entre os dias 12 e 14 de maio em Gramado, na serra gaúcha. Organizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) do Rio Grande do Sul, o evento trará ao Brasil pela primeira vez conceituados especialistas americanos para esclarecer tópicos atuais, estudos recentes e novidades em tecnologia endovascular e de imagem. As inscrições podem ser feitas pelo site www.vascular-rs.org.br. As taxas variam de R$ 200 a R$ 700.

O curso tem o apoio da SBACV nacional e da americana Mayo Clinic, fundação sem fins lucrativos de assistência à saúde e promoção da educação médica continuada. “O encontro se diferencia de outros pela abordagem multidisciplinar de problemas vasculares complexos, combinando as experiências de diagnóstico por imagem e novos métodos de tratamento endovascular”, diz um dos coordenadores e médico da Mayo Clinic, o brasileiro Gustavo Oderich. Para o presidente da SBACV-RS, Adamastor Humberto Pereira, será uma oportunidade única de atualização técnica com renomados nomes da vanguarda do setor.

No total, 15 pesquisadores americanos virão ministrar palestras. Entre eles, está Carlos Timaran, chefe da divisão de cirurgia endovascular do Veterans Affair Hospital, em Dallas. Trata-se do cirurgião endovascular que mais contribuiu com casos no CREST trial – que foi um dos maiores estudos clínicos randomizados para a prevenção do derrame cerebral, o “Estudo da Endarterectomia de Revascularização da Carótida versus Implante de stent”.  A pesquisa durou nove anos e contou com 117 centros. Os médicos conseguiram mostrar que endarterectomia da artéria carótida, considerado o padrão ouro no tratamento da prevenção de derrames, e o implante de stent na artéria carótida, método menos invasivo, são ambos eficazes e seguros.

Outro destaque do evento é a vinda de Sam Money, chairman do Departamento de Cirurgia e Divisão de Cirurgia Vascular na Mayo Clinic Scottsdale. O especialista tem vasta experiência em métodos endovasculares e recentemente liderou um projeto sobre o tratamento de aneurismas viscerais por método endovascular. Abordando a revascularização renal, o evento contará com Sanjay Misra, que tem diversos projetos de pesquisa nessa área que é bastante controversa atualmente.

Temas oficiais
- Novos dispositivos para o tratamento dos aneurismas
- Aneurismas do arco aórtico
- Aneurismas da aorta descendente
- Aneurismas da aorta abdominal e ilíacas
- Aneurismas periféricos
- Dissecação da aorta
- Tratamento endovascular das lesões viscerais
- Tratamento endovascular da aterosclerose periférica
- Tratamento endovascular das obstruções venosas
- Embolizações arteriais
- Novas tecnologias em ecografia vascular
- Novas tecnologias em RNM e TC
- Avanços em ultrassonografia intravascular

Fonte: Assessoria de imprensa da SBACV

sábado, 26 de março de 2011


HOMENAGEM CIDADE-IRMÃ

Porto Alegre e Ribeira Grande mais irmanadas

Ribeira GrandeA Semana de Porto Alegre de 2011 marca o início das homenagens às cidades-irmãs durante as festividades de aniversário da Capital gaúcha. A primeira cidade a participar desse projeto de integração e intercâmbio é Ribeira Grande (Portugal), com base no decreto 7987, de 1987, que apresenta como justificativa a forte presença açoriana em Porto Alegre, a partir da imigração ocorrida no século XVIII. Ribeira Grande está irmanada a Porto Alegre desde 22 de junho de 1982.

Fundada em 1507, Ribeira Grande é a sede de um município com cerca de 30,8 mil habitantes, localizado na Ilha de São Miguel, pertencente a Região Autônoma dos Açores, em Portugal. Ribeira Grande foi elevada a categoria de cidade em junho de 1981, dividindo-se em 14 freguesias. A cidade tornou-se o centro econômico mais importante do norte da ilha, recebendo empreendimentos agrícolas, comerciais e industriais.

A região caracteriza-se por belezas naturais e arquitetônicas.A cidade-irmã portuguesa  envia uma representação  para participar da Semana e especialmente dos eventos que marcam a integração entre as duas cidades.  São atividades culturais, apresentações artísticas, exposição e o Seminário Porto Alegre-Ribeira Grande.  (Confira na seção Programação)

Entre os parceiros desse projeto estão a Coordenação de Relações Internacionais da Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local, as secretarias municipais de Cultura e  de Turismo, a Rota Açoriana, a Casa dos Açores do Rio Grande do Sul, o vice-Consulado de Portugal no Rio Grande do Sul, a Câmara de Comércio Brasil-Portugal no RS, a Secretaria de Cultura do Estado, o Instituto Cultural Português, a  Casa de Portugal e a UCCLA.

Saiba mais sobre nossa cidade-irmã clicando aqui.
 

Escolas levam tradição açoriana ao Brique da Redenção

Açorianos: cultura ultrapassa fronteiras


Porto Alegre é Demais! 239 anos


Movimento resgata os feitos de Landell de Moura

25/03/2011 08:02:31

Foto: Divulgação/PMPA
Padre Roberto Landell de Moura é pioneiro das telecomunicações
Padre Roberto Landell de Moura é pioneiro das telecomunicações
No ano em que se comemora os 150 anos de nascimento do inventor brasileiro, o padre porto-alegrense Roberto Landell de Moura, pioneiro das telecomunicações e patrono dos radioamadores do Brasil, a prefeitura, por meio do Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa), realiza uma série de atividades comemorativas em homenagem ao cientista. Com o intuito de eternizar a memória da vida e obra do padre que foi o verdadeiro inventor do rádio, o Movimento Landell de Moura (MLM) promoverá na próxima quarta-feira, 30, o Dia de Adesão em Massa visando ao reconhecimento oficial dos feitos científicos de Landell. As adesões à lista podem ser feitas no site:www.mlm.landelldemoura.qsl.br.

O movimento pretende conscientizar a sociedade para valorizar a ciência e a memória nacional do padre, resgatado do anonimato. Landell efetuou transmissões pioneiras no mundo da voz humana à distância sem fios, projetou a televisão e o teletipo muitos anos antes de outros cientistas internacionais e foi um dos precursores da invenção do controle remoto pelo rádio. A comunicação à distância, através do telefone e do rádio, foi um marco na história da humanidade. Com a ausência destes inventos, jamais o mundo teria alcançado o desenvolvimento tecnológico atual. Como por exemplo, o uso do fax, da Internet e do telefone celular não seriam conhecidos.

Dentro da programação do “Ano da Inovação Padre Landell de Moura” está sendo formalizada uma comissão com a união de diversas entidades representativas do Rio Grande do Sul para tratar das atividades e comemorações alusivas ao sesquicentenário do cientista porto-alegrense. A comissão reúne-se quinzenalmente e trata da articulação e organização de eventos sociais e culturais. A programação se estenderá até o final do ano e as próximas atividades previstas serão:
• Dia 5 de abril de 2011 - Doação de livros sobre Landell de Moura para a Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre, para o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do RS e também para a Biblioteca pública do estado do Rio Grande do Sul (BPE- RS). Os livros são de autoria do jornalista Hamilton Almeida (Padre Landell de Moura - Um Herói Sem Glória) e da pesquisadora Vânia Maria Abatte (Confissões de um Padre Cientista). A entrega dos exemplares é uma promoção do Movimento Landell de Moura (MLM)  e do Núcleo de Estudos e Pesquisas Landell de Moura.

• Dia 12 de abril de 2011 - Secretário Municipal de Inovação e Tecnologia, Newton Braga Rosa, concederá entrevista na Rádio da UFRGS, às 13h30min, para falar sobre o Ano da Inovação e os projetos do Gabinete de Inovação e Tecnologia em relação ao Sesquicentenário do padre inventor.

• Dia 14 de abril de 2011 – Será realizada uma Tribuna Popular, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, às 14h, organizada pelo Clube de Radioamadores do Colégio Militar da Capital.

Entidades que participam da comissão
- Associação Gaúcha das Emissoras de Rádio e Televisão - AGERT
- Associação Nacional dos Profissionais de História - ANPUH / GT ACERVOS
- Associação dos Empresários Católico - ADCE
- Associação Riograndense de Imprensa - ARI-RS
- Biblioteca Pública do Estado do RS
- Colégio Estadual Parobé
- Colégio Militar de Porto Alegre - CMPA
- Companhia Riograndense de Artes Gráficas - CORAG - Assessoria de Publicações Técnicas
- Escola Estadual Ensino Fundamental Pe Landell de Moura de Porto Alegre
- Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul - IHGRGS
- MLM - Movimento Landell de Moura
- Museu do Rádio
- Memorial Landell de Moura
- NEP - Núcleo de Estudos e Pesquisa Landell de Moura
- Gabinete de Inovação e Tecnologia - INOVAPOA
- Prefeitura Municipal de Porto Alegre - PMPA - (SMED) / (SMAM) / (SMCPGL) / (SMC)
- Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)// Faculdade dos Meios de Comunicação - FAMECOS e Museu de Ciência e Tecnologia – MCT da PUC
- Secretaria de Estado da Cultura - SEDAC - Biblioteca Pública do Estado do Rio Grande do Sul - BPE/RS /
- Sindicato dos Jornalistas do RS
- Sindicato dos Radialistas do RS
- SINEPE / RS - Sindicato dos Professores Estabelecimentos Privados RS
- NEP - Núcleo de Estudos e Pesquisa Landell de Moura
- Universidade do Vale dos Sinos - UNISINOS
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Museu da UFRGS / Rádio da Universidade / Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação - FABICO / Planetário Professor José Baptista Pereira / Instituto de Física - IF / Pró-Reitoria de Pesquisa - PROPesq
- OSCIP Landell de Moura


/inovapoa
Prefeitura de Porto Alegre


Sine Porto Alegre divulga vagas de emprego

25/03/2011 16:05:49

A Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) divulga ofertas de vagas de emprego no Sine Porto Alegre, localizado na avenida Mauá, 1013 - Centro Histórico. Interessados devem dirigir-se à sede do Sine de segunda-feira, 28, até sexta-feira, 1º de abril. 
 
2 vagas engenheiro civil
20 vagas de empacotador
10 vagas de operador de caixa
30 vagas de repositor
5 vagas de padeiro
10 vagas atendente de balcão de padaria
5 vagas porteiro para Canoas e São Leopoldo
20 vagas de ajudante de carga e descarga
5 vagas para almoxarife com  experiência em material de construção
20 vagas de servente de obras
5 vagas de comprador com experiência em material de construção civil
10 vagas auxiliar de limpeza
10 vagas para auxiliar de segurança
60 vagas TEMPORÁRIAS para pesquisador
5 vagas de atendente de lanchonete
02 vagas de depiladora
10 vagas de chapista
10 vagas de atendente de lanchonete
10 vagas de saladeira
05 vagas de salgadeira
10 vagas de auxiliar de cozinha
05 vagas de motorista de caminhão com habilitação C ou D
20 vagas para frentista
10 vagas de atendente de posto de gasolina
 


/emprego

Prefeitura de Porto Alegre

Prefeito apresenta projeto do Metrô na segunda-feira

26/03/2011 09:07:48

Foto: Ivo Gonçalves/PMPA
Fortunati irá mostrar o trajeto definido da obra e detalhes da operação
Fortunati irá mostrar o trajeto definido da obra e detalhes da operação
O prefeito José Fortunati apresenta segunda-feira, 28, o projeto e o cadastramento da proposta do Metrô de Porto Alegre no Programa de Aceleração do Crescimento II (PAC) da Mobilidade Urbana das Grandes Cidades. A coletiva de imprensa será às 10h30, no Salão Nobre do Paço Municipal (Praça Montevidéu, 10).

Na ocasião, o prefeito irá mostrar o trajeto definido para a obra e detalhes técnicos da operação. “Houve um grande esforço para cumprir com os estudos técnicos de acordo com os parâmetros exigidos pelo Ministério das Cidades”, destacou o prefeito, ressaltando que é a grande obra de qualificação do transporte público da Capital.



/mobilidade

Baile da Cidade começa às 21h deste sábado na Redenção

26/03/2011 07:57:27

Foto: Ricardo Stricher/PMPA
Neste ano, o baile acontecerá no dia do aniversário da Capital
Neste ano, o baile acontecerá no dia do aniversário da Capital
Tradicionalmente um dos pontos altos das comemorações da Semana de Porto Alegre, o Baile da Cidade este ano acontecerá no dia do 239º aniversário da Capital, sábado, 26, no Parque Farroupilha (Redenção), próximo ao chafariz, a partir das 21h. Com entrada gratuita, as atrações incluem a Banda Municipal, Os Formigos e a Cia. 4Show, com o Dj Claudinho Pereira embalando os intervalos. O prefeito José Fortunati participa do evento a partir das 21h30.
Além da música, o público terá à disposição uma praça de alimentação completa (14 bancas), com várias opções gastronômicas. Cerca de 40 banheiros químicos serão disponibilizados. Serão contratados 240 agentes de segurança para garantir a tranquilidade no Baile da Cidade, que se somam ao efetivo da Brigada Militar. A festa é uma promoção da Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Secretaria Municipal da Cultura.
Baile da CidadeLocal: Parque da Redenção
21h - Banda Municipal
22h30 - Os Formigos
00h30 - Baile com Cia. 4Show
Trilha Sonora: Dj Claudinho Pereira
COM TODOS OS PROBLEMAS QUE ESTA PASSANDO O POVO JAPONES , NOS AQUI NO BRASIL ESTAMOS COM PROBLEMAS MUITO GRANDES  E SOMENTE AGORA A SOCIEDADE TOMA CONHECIMENTO.
POVO BRASILEIRO, NÃO VAMOS ACEITAR O JOGO POLITICO QUE ESTAO FAZENDO .
INFORAÇÕES VERDADEIRAS , AGORA E SEMPRE É O QUE ESPERAMOS.



Governo demite toda a diretoria da CNEN após descobrir que reatores atômicos operam sem licenças e que Angra 2 não tem autorização definitiva para operar


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Protesto na mina de urânio de Caetité
brasil:reatores atômicos operam se licenças e que angra 2 não tem autorização. - Hoje 03:15 PM 

Governo demite toda a diretoria da CNEN após descobrir que reatores atômicos operam sem licenças e que Angra 2 não tem autorização definitiva para operar.

Há exatamente uma semana che­gou à mesa do ministro da Ciên­cia e Tecnologia, Aloizio Mercadante, um relatório explosivo contra membros da cúpula do programa nuclear brasileiro. Com base nas denúncias do documento assinado pelas associações de servidores dos principais órgãos ligados ao programa (a CNEN e o Ipen), Mercadante pediu uma imediata investigação in­terna. Em poucos dias convenceu-se de que a situação era, de fato, grave e decidiu agir. A primeira medida será a demissão do presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Dias Gonçalves, e de toda a direção do órgão. Gonçalves é responsabilizado, dentre outras coisas, pelo atraso no licenciamento da usina de Caetité que paralisou a extração de urânio e obrigou o Brasil a comprar 220 toneladas do minério no Exterior, ao custo de R$ 40 milhões. Para Mercadante, trata-se de um constrangimento, já que o País detém uma das maiores reservas de urânio do mundo.

Caetité, no entanto, é apenas a ponta de um enrolado novelo que se tornou o pro­grama nuclear. Mercadante ficou chocado ao saber que quatro reatores nucleares utilizados para pes­quisa funcionam sem licença em três campi universitários. O processo de certificação desses reatores foi engavetado pelo presidente da CNEN e por seu diretor de radioproteção e Segurança Nuclear, Laércio Vinhas. “Dá muito trabalho e os reatores estão muito bem”, teria dito Odair Gonçalves, segundo relato de funcionários. Gonçalves nega. “Nosso pessoal está sobrecarregado”, justifica. Mas a gota d’água, para Mercadante, foi saber que Angra 2 opera há mais de uma década sem a “autorização de operação permanente”.

Além das questões técnicas, há críticas sobre o suposto excesso de viagens internacionais de Gonçalves e de nomeações de amigos para cargos de chefia. Seria o caso da física Maria Cristina Lourenço, que chefia a área internacional da CNEN e acompanhou Gonçalves em 11 das 14 viagens que ele fez em 2010. Odair Dias Gonçalves está à frente da CNEN desde 2003. Nesse período, entrou em choque com autoridades do setor e com o corpo de fiscais nucleares. Nem o Itamaraty o tolera e pouco fez em defesa de sua candidatura para cargos na Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Foram três tentativas frustradas em 2010.

“É um caso raro de unanimidade às avessas”, afirma um assessor de Mercadante. No final do ano passado, Gonçalves filiou-se ao PT. Mas nega interesse na carreira política.

fonte:ISTOÉ 

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