uma colaboração de: Cristiane Velasco Cristiane Velasco
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quarta-feira, 30 de maio de 2012
domingo, 27 de maio de 2012
Curso de Odontologia voltado para as pessoas com deficiência da FADERS chega a sua 12ª edição
Formar dentistas e auxiliares para atendimento de pessoas com deficiência e necessidades especiais, há onze anos, tem sido o papel do curso ministrado pela Fundação de Articulação e Desenvolvimento das Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades do RS - FADERS, na Unidade de Atenção Especializada Morretes, na capital.
O curso que iniciou no ano 2000, já qualificou mais de cento e quarenta cirurgiões-dentistas e 61 auxiliares em saúde bucal de diversos municípios do Rio Grande do Sul. A média de pacientes atendidos durante os cursos é 237 e são realizadas cerca de 900 consultas em cada edição, sendo uma média de 1220 procedimentos odontológicos. Tendo a carga horária total de 184 horas. Seus participantes são cirurgiões-dentistas vinculados ao SUS e Pessoal Auxiliar, que atuam junto à equipe de saúde bucal no Estado do Rio Grande do Sul. O curso é gratuito e onde também são realizados trabalhos de pesquisa, monografias e elaboração de projetos de implementação de serviços de atendimento odontológico a pessoa com deficiência.
Para esta edição do curso estão participando do curso representantes de 18 municípios gaúchos até o momento, sendo que o mesmo está programado para desenvolver-se no período de um semestre. A linha didático-pedagógica enfatiza um modelo de ensino-aprendizagem centrado na realidade dos serviços de saúde pública e na experiência vivida pelo aluno na prática da odontologia para pessoas com deficiência; orientando à aprendizagem em função do estudo e da problematização da realidade de saúde bucal das pessoas com deficiência, estimulando a capacidade crítica, reflexiva e resolutiva dos alunos, através da fundamentação teórica e conceitual necessária da prática odontológica na especialidade. Atualmente o Rio Grande do Sul, e o único estado a oferecer um curso para os profissionais da odontologia com esta temática.
A aula inaugural do Curso de Aperfeiçoamento Para Cirurgiões Dentista e Pessoal Auxiliar no Atendimento odontológico ao Paciente com Deficiência e Necessidades Especiais, realizado pela Secretaria de Justiça e Direitos humanos, através da FADERS, em parceria com a Escola de Saúde Pública – ESP, acontece na próxima quinta-feira, 24/05, no auditório da ESP, na capital.
O curso que iniciou no ano 2000, já qualificou mais de cento e quarenta cirurgiões-dentistas e 61 auxiliares em saúde bucal de diversos municípios do Rio Grande do Sul. A média de pacientes atendidos durante os cursos é 237 e são realizadas cerca de 900 consultas em cada edição, sendo uma média de 1220 procedimentos odontológicos. Tendo a carga horária total de 184 horas. Seus participantes são cirurgiões-dentistas vinculados ao SUS e Pessoal Auxiliar, que atuam junto à equipe de saúde bucal no Estado do Rio Grande do Sul. O curso é gratuito e onde também são realizados trabalhos de pesquisa, monografias e elaboração de projetos de implementação de serviços de atendimento odontológico a pessoa com deficiência.
Para esta edição do curso estão participando do curso representantes de 18 municípios gaúchos até o momento, sendo que o mesmo está programado para desenvolver-se no período de um semestre. A linha didático-pedagógica enfatiza um modelo de ensino-aprendizagem centrado na realidade dos serviços de saúde pública e na experiência vivida pelo aluno na prática da odontologia para pessoas com deficiência; orientando à aprendizagem em função do estudo e da problematização da realidade de saúde bucal das pessoas com deficiência, estimulando a capacidade crítica, reflexiva e resolutiva dos alunos, através da fundamentação teórica e conceitual necessária da prática odontológica na especialidade. Atualmente o Rio Grande do Sul, e o único estado a oferecer um curso para os profissionais da odontologia com esta temática.
A aula inaugural do Curso de Aperfeiçoamento Para Cirurgiões Dentista e Pessoal Auxiliar no Atendimento odontológico ao Paciente com Deficiência e Necessidades Especiais, realizado pela Secretaria de Justiça e Direitos humanos, através da FADERS, em parceria com a Escola de Saúde Pública – ESP, acontece na próxima quinta-feira, 24/05, no auditório da ESP, na capital.
Fonte: ACOM Faders
Primeiro laboratório de robótica do país é inaugurado na Rede Lucy de Reabilitação, em SP
22/05/2012
Nova instalação traz equipamentos de alta tecnologia voltados à reabilitação.
Foi inaugurado em 11 de maio, o laboratório de robótica da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, na unidade Morumbi. Na cerimônia estavam presentes a Secretária de Estado, Dra. Linamara Rizzo Battistella, o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o Secretário de Estado da Saúde, Dr. Giovanni Guido Cerri, a Dra. Margarida Miyazaki, diretora da unidade, e também o ex-governador José Serra, que lançou a Rede Lucy, em sua última gestão.
A Dra. Linamara ressaltou a evolução da Rede Lucy Montoro, ao longo dos quatro anos de existência, desde quando foi criada, em 12 de maio de 2008, e frisou o modelo que é o Hospital das Clínicas, ao qual é vinculada desde sua origem. “Com muita garra, com muita competência, leva o programa HC de reabilitação para todo o Estado de São Paulo, um projeto como referência dentro do Brasil. Estamos nos tornando rapidamente uma referência para muitos países latino-americanos”, enfatiza.
A Secretária destacou também a magnitude deste novo laboratório de robótica. “Nós, hoje, estamos em festa. Estamos inaugurando o maior e mais completo laboratório de reabilitação deste país e da América Latina”, ressaltou.
Revelou, ainda, que mais projetos estão próximos. “E não paramos por aí. Nos próximos meses estaremos ampliando nosso potencial tecnológico, levando estes mesmos equipamentos e mais alguns relacionados com a área da neurociência, para outra unidade da Rede, na Vila Mariana. Esse é o primeiro passo de uma longa jornada”.
Dra. Linamara mencionou também sobre os recursos aplicados pelo Estado. “Os investimentos que São Paulo tem feito ao logo desses anos nessa área são notáveis. Estamos fazendo investimentos sozinhos, sem o apoio do Governo Federal, sem recursos do Sistema Único de Saúde, e conscientes de que cada cidadão com deficiência merece esse olhar diferenciado do Governo do Estado de São Paulo”, ela afirma.
O Secretário de Estado da Saúde, Guido Cerri, destacou a relevância do trabalho feito nas unidades de reabilitação e a especial dedicação da Secretária, que também é professora e médica fisiatra, à causa da pessoa com deficiência. “Sou testemunha de tudo o que é feito na Rede Lucy Montoro, desse grande avanço”, ressaltou.
O Governador Geraldo Alckmin destacou o fato da instalação ser o primeiro laboratório de robótica do país e fez menção à inauguração de uma unidade do AME, ocorrida nesta quinta-feira, 10 de maio. “Ontem inauguramos o 45º AME de Taboão da Serra, e hoje o laboratório, e vamos ter também na Vila Mariana. Esse laboratório vai ser um grande passo. É um ganho importante para a saúde e para a reabilitação: um conjunto de robôs dentro de um laboratório de robótica para melhorar a recuperação dos nossos pacientes”, destacou o governador.
Também marcaram presença o Secretário-adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos Pellegrini, e também a Deputada Estadual, Célia Leão, além de outros ilustres convidados e autoridades.
Entre os diversos equipamentos, os usuários têm à disposição a gameterapia, em que o paciente se vê dentro do jogo e é estimulado a se movimentar. O centro conta com duas unidades do InMotion, único robô disponível na América Latina que estimula a movimentação dos membros superiores. Já o Armeo Spring, exclusivo no Brasil, é utilizado para melhorar a função do braço, combinando exercícios terapêuticos por meio da simulação de tarefas específicas e jogos. Conheça mais detalhes, a seguir.
NOVOS EQUIPAMENTOS
InMotion
Desenvolvimento clínico do qual a Rede Lucy Montoro é pioneira, este aparelho auxilia o paciente a realizar movimentos de ombro, cotovelo e punho, e é indicado especialmente para pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE), esclerose múltipla, paralisia cerebral, entre outras.
Lokomat
Por sua vez, o Lokomat – que antes era exclusivo na Rede SUS - foi desenvolvido na Suíça e agora está na Rede Lucy Montoro. É destinado a pessoas que tiveram também acidente vascular encefálico, lesão medular, traumatismo crânio encefálico, esclerose múltipla, paralisia cerebral e outras condições que podem ser geradas no aparelho locomotor.
Ergys
O equipamento Ergys é semelhante a uma bicicleta e utiliza a estimulação elétrica funcional computadorizada (CFES). Foi feito para que pacientes com pouco ou nenhum movimento nas pernas possam pedalar, o que proporciona que indivíduos com lesão medular e outras condições neurológicas possam beneficiar-se da ativação da musculatura dos membros inferiores e dessa forma gerar melhora da capacidade cardiorrespiratória e qualidade de vida dos pacientes.
Armeo Spring
É o único aparelho que o Brasil possui deste tipo. Ele promove a sustentação dos membros superiores, de forma a facilitar a realização de movimentos ativos dos ombros, cotovelos, punhos e mãos.
O novo laboratório é realizado em parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e também com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
A Dra. Linamara ressaltou a evolução da Rede Lucy Montoro, ao longo dos quatro anos de existência, desde quando foi criada, em 12 de maio de 2008, e frisou o modelo que é o Hospital das Clínicas, ao qual é vinculada desde sua origem. “Com muita garra, com muita competência, leva o programa HC de reabilitação para todo o Estado de São Paulo, um projeto como referência dentro do Brasil. Estamos nos tornando rapidamente uma referência para muitos países latino-americanos”, enfatiza.
A Secretária destacou também a magnitude deste novo laboratório de robótica. “Nós, hoje, estamos em festa. Estamos inaugurando o maior e mais completo laboratório de reabilitação deste país e da América Latina”, ressaltou.
Revelou, ainda, que mais projetos estão próximos. “E não paramos por aí. Nos próximos meses estaremos ampliando nosso potencial tecnológico, levando estes mesmos equipamentos e mais alguns relacionados com a área da neurociência, para outra unidade da Rede, na Vila Mariana. Esse é o primeiro passo de uma longa jornada”.
Dra. Linamara mencionou também sobre os recursos aplicados pelo Estado. “Os investimentos que São Paulo tem feito ao logo desses anos nessa área são notáveis. Estamos fazendo investimentos sozinhos, sem o apoio do Governo Federal, sem recursos do Sistema Único de Saúde, e conscientes de que cada cidadão com deficiência merece esse olhar diferenciado do Governo do Estado de São Paulo”, ela afirma.
O Secretário de Estado da Saúde, Guido Cerri, destacou a relevância do trabalho feito nas unidades de reabilitação e a especial dedicação da Secretária, que também é professora e médica fisiatra, à causa da pessoa com deficiência. “Sou testemunha de tudo o que é feito na Rede Lucy Montoro, desse grande avanço”, ressaltou.
O Governador Geraldo Alckmin destacou o fato da instalação ser o primeiro laboratório de robótica do país e fez menção à inauguração de uma unidade do AME, ocorrida nesta quinta-feira, 10 de maio. “Ontem inauguramos o 45º AME de Taboão da Serra, e hoje o laboratório, e vamos ter também na Vila Mariana. Esse laboratório vai ser um grande passo. É um ganho importante para a saúde e para a reabilitação: um conjunto de robôs dentro de um laboratório de robótica para melhorar a recuperação dos nossos pacientes”, destacou o governador.
Também marcaram presença o Secretário-adjunto da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Marcos Pellegrini, e também a Deputada Estadual, Célia Leão, além de outros ilustres convidados e autoridades.
Entre os diversos equipamentos, os usuários têm à disposição a gameterapia, em que o paciente se vê dentro do jogo e é estimulado a se movimentar. O centro conta com duas unidades do InMotion, único robô disponível na América Latina que estimula a movimentação dos membros superiores. Já o Armeo Spring, exclusivo no Brasil, é utilizado para melhorar a função do braço, combinando exercícios terapêuticos por meio da simulação de tarefas específicas e jogos. Conheça mais detalhes, a seguir.
NOVOS EQUIPAMENTOS
InMotion
Desenvolvimento clínico do qual a Rede Lucy Montoro é pioneira, este aparelho auxilia o paciente a realizar movimentos de ombro, cotovelo e punho, e é indicado especialmente para pacientes que sofreram acidente vascular encefálico (AVE), esclerose múltipla, paralisia cerebral, entre outras.
Lokomat
Por sua vez, o Lokomat – que antes era exclusivo na Rede SUS - foi desenvolvido na Suíça e agora está na Rede Lucy Montoro. É destinado a pessoas que tiveram também acidente vascular encefálico, lesão medular, traumatismo crânio encefálico, esclerose múltipla, paralisia cerebral e outras condições que podem ser geradas no aparelho locomotor.
Ergys
O equipamento Ergys é semelhante a uma bicicleta e utiliza a estimulação elétrica funcional computadorizada (CFES). Foi feito para que pacientes com pouco ou nenhum movimento nas pernas possam pedalar, o que proporciona que indivíduos com lesão medular e outras condições neurológicas possam beneficiar-se da ativação da musculatura dos membros inferiores e dessa forma gerar melhora da capacidade cardiorrespiratória e qualidade de vida dos pacientes.
Armeo Spring
É o único aparelho que o Brasil possui deste tipo. Ele promove a sustentação dos membros superiores, de forma a facilitar a realização de movimentos ativos dos ombros, cotovelos, punhos e mãos.
O novo laboratório é realizado em parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e também com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Fonte: Governo do Estado de SP
Clínica usa botox para recuperar pacientes com deficiência em MS
22/05/2012
Substância usada para fins estéticos ajuda no desenvolvimento muscular.
Em clínica, tratamento com botox é custeado pelo Sistema Único de Saúde.
Em clínica, tratamento com botox é custeado pelo Sistema Único de Saúde.
Uma substância muito usada em tratamentos de estética está ajudando na recuperação de pessoas com algum tipo de deficiência. O botox está sendo aplicado em um centro de reabilitação em Campo Grande.
A toxina butolínica, geralmente usada para tirar rugas e marcas de expressões faciais, tem sido aplicada para ajudar no desenvolvimento muscular. O paciente recebe o botox em um músculo, que fica relaxado devido à ação da toxina. Isso facilita na fisioterapia, a mobilidade melhora, os movimentos ficam mais abertos e a recuperação é mais rápida.
O tratamento é feito no Centro Especializado em Recuperação, administrado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, que atende em média 1,1 mil pessoas por mês e é referencia em Mato Grosso do Sul. São 45 funcionários, entre terapeutas ocupacionais, psicólogos e fisioterapeutas, trabalhando para a recuperação total do paciente.
O uso do botox é um tratamento caro, mas as despesas são custeadas pelo Sistema Único de Saúde. "Depois da aplicação, nós fazemos todo o trabalho de reabilitação com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente", diz Rodrigo Lucchesi, coordenador do centro especializado.
A menina Ana Vitória tem um problema cerebral e recebeu a toxina butolínica. Hoje, ela consegue retirar as peças de um brinquedo com precisão, coisa que não acontecia havia um mês, segundo a família. "Ela começou a andar melhor, o braço se movimenta melhor. Ela está mais disposta para fazer as atividades diárias", diz a mãe, Marli Ribeiro.
A toxina butolínica, geralmente usada para tirar rugas e marcas de expressões faciais, tem sido aplicada para ajudar no desenvolvimento muscular. O paciente recebe o botox em um músculo, que fica relaxado devido à ação da toxina. Isso facilita na fisioterapia, a mobilidade melhora, os movimentos ficam mais abertos e a recuperação é mais rápida.
O tratamento é feito no Centro Especializado em Recuperação, administrado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, que atende em média 1,1 mil pessoas por mês e é referencia em Mato Grosso do Sul. São 45 funcionários, entre terapeutas ocupacionais, psicólogos e fisioterapeutas, trabalhando para a recuperação total do paciente.
O uso do botox é um tratamento caro, mas as despesas são custeadas pelo Sistema Único de Saúde. "Depois da aplicação, nós fazemos todo o trabalho de reabilitação com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do paciente", diz Rodrigo Lucchesi, coordenador do centro especializado.
A menina Ana Vitória tem um problema cerebral e recebeu a toxina butolínica. Hoje, ela consegue retirar as peças de um brinquedo com precisão, coisa que não acontecia havia um mês, segundo a família. "Ela começou a andar melhor, o braço se movimenta melhor. Ela está mais disposta para fazer as atividades diárias", diz a mãe, Marli Ribeiro.
Fonte: G1 - Mato Grosso
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Mais um ataque do Governo Dilma
22.05.2012
uma colaboração de:
VÍDEO-NEWS: Mais um ataque do Governo Dilma
Depois de anunciar o projeto para criar novas vagas nas Faculdades federais de Medicina (aumentando o número de médicos), o Governo Dilma congela parte do salário dos servidores federais por meio da MP 568/12. O presidente do SIMERS, Paulo de Argollo Mendes, informa que a entidade está entrando com medidas judiciais cabíveis e acionando os parlamentares ligados à categoria, em Brasília.
uma colaboração de:
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segunda-feira, 21 de maio de 2012
Cidadão Digital: as facilidades dos serviços pela internet
E-gov e gama de serviços online permitem que o cidadão agilize sua vida com questões do governo e assuntos de utilidade pública
Caso você já tenha mais de 25 anos ou consulte um parente um pouco mais velho, poderá comprovar que num passado recente existia até mesmo uma brincadeira sobre "brasileiro amar uma fila". Dizia-se: "sujeito vê uma fila, não precisa nem saber para que se trata, já vai entrando de cara nela". Essa piada devia-se aos serviços cotidianos e governamentais, quase todos feitos exclusivamente de maneira presencial e burocrática. É claro que muitos serviços públicos e uma boa parte das questões do gênero nos levam às filas, ao deslocamento físico e à morosidade, mas os serviços online relacionados às atividades cotidianas, surgidos nos últimos 15 anos, facilitaram bastante as nossas vidas.
Os bancos de varejo, com certeza, despontaram com a tecnologia de acesso remoto, construindo e divulgando plataformas que permitem resolver as rotinas financeiras online. Posteriormente, o governo, em suas três esferas (União, Estado e Municípios), começou a informatização de boa parte de seus sistemas por meio de portais que fornecem uma série de serviços ao cidadão. O destaque no pioneirismo foi o da Receita Federal, que começou, em 1991, a receber declarações do imposto de renda em formulários digitais. A princípio tratava-se de uma novidade pitoresca, mas hoje a Receita está 100% informatizada, abolindo totalmente, em muitos casos, o uso dos formulários de papel. A partir dessa época, os serviços governamentais online ficaram também conhecidos como e-gov ou governo eletrônico (acrônimo de e-government).
O que é curioso nessa história não é só o avanço tecnológico, mas o fato de o cidadão médio desprezar, em sua maioria, boa parte dos serviços de e-gov. O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por exemplo, apontou, em pesquisa recente, que apenas 35% dos brasileiros utilizam a grande rede como forma de obtenção de algum serviço público, enquanto que 60% ainda preferem o acesso presencial e o restante procura solucionar suas pendências e dúvidas via contato telefônico.
É por esse motivo que preparamos uma lista de serviços disponíveis na internet para o cidadão resolver os seus problemas diários, economizando tempo, evitando filas, deslocamentos e gastos desnecessários. Para fins didáticos, a matéria está dividida de acordo com a funcionalidade de serviços para cada área da vida: primeiro, aquelesindispensáveis para as pessoas físicas e jurídicas. Em seguida, listamos serviços de utilidade pública em geral (que não são necessariamente governamentais).
É importante destacar que a metodologia empregada aqui leva em conta abranger todas as regiões do país, todavia alguns serviços regionais, como os municipais, por exemplo, não são uniformes e estão em patamares distintos de evolução tecnológica. Como dizia o filósofo: "sigam-me os bons!"
terça-feira, 15 de maio de 2012
Conferências Municipais da Pessoa com Deficiência mobilizam comunidades locais em todo o estado
Diversos municípios e regiões do estado, fazem neste mês de abril, as suas preparatórias para a Conferência Estadual da Pessoa com Deficiência que está prevista para os dias 20,21 e 22 de julho em Porto Alegre. A FADERS no papel de articuladora da política voltada para a pessoa com deficiência no estado, tem se feito presente em algumas conferências municipais, com a finalidade de estimular os municipios gaúchos a fomentar a política pública voltada para os deficientes do estado.
Para o representante da FADERS no COEPEDE (Conselho Estadual da Pessoa com Deficiencia), Jorge Amaro, que tem participado em diversas conferências municipais pelo estado, fala sobre a importância da mobilização por parte dos municipios gaúchos para a Conferência estadual prevista para o mês de julho: "A conferência é um momento em que a comunidade local se reúne para acertar as diretrizes para a política para as pessoas com deficiência, e assim encaminhar as suas revindicações, seus anseios, para o poder público "Entre alguns municípios gaúchos que já realizaram suas conferências estão Carazinho, Passo Fundo, Canoas, Progresso, Santa Cruz do Sul, Panambi, Sapiranga, Viamão, Garibaldi, São Leopoldo, Ibirubá, Porto Alegre, São Luís Gonzaga, Santiago, Caxias do Sul, Putinga, Vera Cruz, Crissiumal, Canguçu, Estância Velha, Santana do Livramento, além deoutras cidades que realizam conferências regionais para abranger um número ainda maior de municípios.
Até ofinal de maio, a previsão é de que todas as regiões do estado já tenham definidos seus delegados e representantes para a conferencia estadual em julho na capital.
Municípios com Plenárias Previstas:
Cruz Alta - 16/05
Cachoeirado Sul - 18/05
Tapejara/Ibiraiaras - 22/05
Bento Gonçalves - 22/05
Parobé- 23/05
Dom Pedrito - 24/05
Santo Antonio da Patrulha - 25/05
Para o representante da FADERS no COEPEDE (Conselho Estadual da Pessoa com Deficiencia), Jorge Amaro, que tem participado em diversas conferências municipais pelo estado, fala sobre a importância da mobilização por parte dos municipios gaúchos para a Conferência estadual prevista para o mês de julho: "A conferência é um momento em que a comunidade local se reúne para acertar as diretrizes para a política para as pessoas com deficiência, e assim encaminhar as suas revindicações, seus anseios, para o poder público "Entre alguns municípios gaúchos que já realizaram suas conferências estão Carazinho, Passo Fundo, Canoas, Progresso, Santa Cruz do Sul, Panambi, Sapiranga, Viamão, Garibaldi, São Leopoldo, Ibirubá, Porto Alegre, São Luís Gonzaga, Santiago, Caxias do Sul, Putinga, Vera Cruz, Crissiumal, Canguçu, Estância Velha, Santana do Livramento, além deoutras cidades que realizam conferências regionais para abranger um número ainda maior de municípios.
Até ofinal de maio, a previsão é de que todas as regiões do estado já tenham definidos seus delegados e representantes para a conferencia estadual em julho na capital.
Municípios com Plenárias Previstas:
Cruz Alta - 16/05
Cachoeirado Sul - 18/05
Tapejara/Ibiraiaras - 22/05
Bento Gonçalves - 22/05
Parobé- 23/05
Dom Pedrito - 24/05
Santo Antonio da Patrulha - 25/05
Fonte: ACOM Faders
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Millôr Fernandes
Millôr Fernandes
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| E já pensou,se estes incompetentes tivessem tido a ideia de fuzilar os políticos da época? Eles não voltariam ao poder e nós não teríamos estas maravilhas de hoje governando o Brasil! Incompetentes!!!! uma colaboração de:
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segunda-feira, 14 de maio de 2012
| Alimentos para se manter aquecida nos dias frios |
Entre os legumes mais consumidos nesta época do ano, está a mandioquinha, uma excelente opção para as sopas. Rica em carboidratos, o alimento garante muita energia ao organismo. A vagem também entra na lista. Ela contém vitaminas A, B1, B2 e C, além de sais minerais como cálcio, fósforo, ferro, potássio e sódio, o que contribui com a visão, saúde da pele e do intestino. Outra fonte de vitaminas e potássio é o chuchu, que possui sabor suave e poucas calorias. O macarrão também pode ser adicionado às sopas. Rico em carboidratos, fornece energia para as atividades diárias. FONTE: http://mdemulher.abril.com.br/blogs/dieta-nunca-mais/2010/06/alimentos-para-se-manter-aquecida-nos-dias-frios/ |
domingo, 13 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
Avianca é condenada por não transportar cadeira de roda
08/05/2012
Tanto a Lei de Acessibilidade quanto as regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garantem aos portadores de necessidades especiais a facilitação no transporte, assegurando aos passageiros toda a assistência. Com esse entendimento, a 5ª Vara Cível de Tangará da Serra (MT) decidiu que a empresa de aviação Avianca terá que indenizar uma passageira por dano moral e material por não ter feito o transporte de cadeira de rodas e de baterias da cadeira, necessárias para a locomoção da passageira. Cabe recurso.
A juiza Tatiane Colombi, relatora do processo, condenou a empresa ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais e R$ 380 por danos materiais. A Avianca alega que os objetos (baterias) não foram transportados por questões de segurança de vôo, por conterem líquidos corrosivos. E ainda que a informação de que as baterias não poderiam ser transportadas partiu da agência de viagens e não da empresa aérea.
A defensora pública que cuidou do caso afirmou que “as regras da Anac são claras, o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil prevê a possibilidade de transporte dessa modalidade de objetos, desde que tomadas as medidas de segurança cabíveis”. Tais medidas, inclusive, foram tomadas pela passageira, que acondicionou as baterias da melhor forma que lhe fora possível. Para a defensora, a empresa aérea deve dispor de tais embalagens a fim de transportar objetos incomuns, se adequando às necessidades do passageiro. “É indiscutível a necessidade do uso da cadeira de rodas por parte da senhora. Assim como é notório o constrangimento ao que fora submetida”, concluiu.
O fato levou a requerente, após a viagem, a permanecer vários dias deitada na cama, necessitando da ajuda de estranhos. Para amenizar a situação, por causa da falta das baterias de sua cadeira de rodas, ela teve que tomar emprestada junto à prefeitura uma de modelo mecânico. Diante do constrangimento, ela procurou a Defensoria Pública de Tangará da Serra (MT) para ajuizar uma ação de indenização por danos morais contra a empresa aérea. A ação foi proposta pela defensora pública Sílvia Maria Ferreira. Com informações da Assessoria de Imprensa da Defensoria Pública de Mato Grosso.
A juiza Tatiane Colombi, relatora do processo, condenou a empresa ao pagamento de R$ 10 mil por danos morais e R$ 380 por danos materiais. A Avianca alega que os objetos (baterias) não foram transportados por questões de segurança de vôo, por conterem líquidos corrosivos. E ainda que a informação de que as baterias não poderiam ser transportadas partiu da agência de viagens e não da empresa aérea.
A defensora pública que cuidou do caso afirmou que “as regras da Anac são claras, o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil prevê a possibilidade de transporte dessa modalidade de objetos, desde que tomadas as medidas de segurança cabíveis”. Tais medidas, inclusive, foram tomadas pela passageira, que acondicionou as baterias da melhor forma que lhe fora possível. Para a defensora, a empresa aérea deve dispor de tais embalagens a fim de transportar objetos incomuns, se adequando às necessidades do passageiro. “É indiscutível a necessidade do uso da cadeira de rodas por parte da senhora. Assim como é notório o constrangimento ao que fora submetida”, concluiu.
O fato levou a requerente, após a viagem, a permanecer vários dias deitada na cama, necessitando da ajuda de estranhos. Para amenizar a situação, por causa da falta das baterias de sua cadeira de rodas, ela teve que tomar emprestada junto à prefeitura uma de modelo mecânico. Diante do constrangimento, ela procurou a Defensoria Pública de Tangará da Serra (MT) para ajuizar uma ação de indenização por danos morais contra a empresa aérea. A ação foi proposta pela defensora pública Sílvia Maria Ferreira. Com informações da Assessoria de Imprensa da Defensoria Pública de Mato Grosso.
Fonte: Consultor Jurídico
Publicada portaria que cria Serviço de Acolhimento Institucional para jovens e adultos com deficiência
02/05/2012
A edição do último dia 25 de abril do Diário Oficial da União publicou a Resolução n° 11, do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), que prevê a oferta do Serviço de Acolhimento Institucional para jovens e adultos com deficiência em 40 Residências Inclusivas.
A medida, que integra as ações Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Viver Sem Limite, possibilita a pequenos grupos de até 10 pessoas, desenvolver capacidades adaptativas à vida diária, autonomia, participação social e comunitária e vínculos familiares.
A resolução prevê também a implantação de Centros-Dia de Referência, ligada ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), em todos os estados, mais o Distrito Federal, para oferecer apoio às pessoas com deficiência em situação de risco, extrema pobreza, abandono e isolamento social.
Serão investidos até 2014, dos recursos do Plano Viver Sem Limite, mais de R$ 70 milhões na área da Inclusão Social.
A medida, que integra as ações Plano Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência – Viver Sem Limite, possibilita a pequenos grupos de até 10 pessoas, desenvolver capacidades adaptativas à vida diária, autonomia, participação social e comunitária e vínculos familiares.
A resolução prevê também a implantação de Centros-Dia de Referência, ligada ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), em todos os estados, mais o Distrito Federal, para oferecer apoio às pessoas com deficiência em situação de risco, extrema pobreza, abandono e isolamento social.
Serão investidos até 2014, dos recursos do Plano Viver Sem Limite, mais de R$ 70 milhões na área da Inclusão Social.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social - SEDH
Proposta dá prioridade a processos de pessoas com deficiência
02/05/2012
A Câmara analisa o Projeto de Lei 3245/12, do Senado, que estabelece prioridade na tramitação de processos judiciais e administrativos em que figure, como parte ou interessado, um portador de deficiência, desde que a causa do processo tenha vínculo com a deficiência.
O projeto altera a lei que trata dos direitos das pessoas com deficiência (7.853/89) e o Código de Processo Civil (CPC - Lei 5.869/73).
Atualmente, o CPC prevê a prioridade de tramitação em todas as instâncias para procedimentos judiciais em que figure, como parte ou interessado, pessoa com idade igual ou superior a 60 anos ou portadora de doença grave. A lei 7.853/89 não prevê esse tipo de direito para as pessoas com deficiência.
A proposta tem como fundamento a necessidade de aperfeiçoar a inclusão das pessoas com deficiência, que contam com diversos benefícios legais, mas ainda não encontram o mesmo apoio no trâmite dos processos judiciais.
De acordo com o autor da proposta, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), a morosidade judicial deixa muitas pessoas com deficiência sem o devido amparo, aguardando a lenta solução de processos que, muitas vezes, têm relação direta com sua deficiência e com a eventual busca da justa indenização por tê-la adquirido, tais como erro médico, acidente de trabalho e de trânsito.
Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 7699/06, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência, e está pronto para inclusão na pauta do Plenário.
Íntegra da proposta:
PL-3245/2012
Reportagem – Rachel Librelon
Edição – Wilson Silveira
O projeto altera a lei que trata dos direitos das pessoas com deficiência (7.853/89) e o Código de Processo Civil (CPC - Lei 5.869/73).
Atualmente, o CPC prevê a prioridade de tramitação em todas as instâncias para procedimentos judiciais em que figure, como parte ou interessado, pessoa com idade igual ou superior a 60 anos ou portadora de doença grave. A lei 7.853/89 não prevê esse tipo de direito para as pessoas com deficiência.
A proposta tem como fundamento a necessidade de aperfeiçoar a inclusão das pessoas com deficiência, que contam com diversos benefícios legais, mas ainda não encontram o mesmo apoio no trâmite dos processos judiciais.
De acordo com o autor da proposta, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), a morosidade judicial deixa muitas pessoas com deficiência sem o devido amparo, aguardando a lenta solução de processos que, muitas vezes, têm relação direta com sua deficiência e com a eventual busca da justa indenização por tê-la adquirido, tais como erro médico, acidente de trabalho e de trânsito.
Tramitação
O projeto foi apensado ao PL 7699/06, que institui o Estatuto do Portador de Deficiência, e está pronto para inclusão na pauta do Plenário.
Íntegra da proposta:
PL-3245/2012
Reportagem – Rachel Librelon
Edição – Wilson Silveira
Fonte: Agência Câmara de Notícias
quarta-feira, 9 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
- Economizando Energia...
Tome alguns cuidados simples e garanta a economia de energia no trabalho ou em casa:
==============================
1. No verao, ajuste o seletor do chuveiro eletrico. Dessa forma e´ possivel reduzir em 30% o valor do consumo de energia eletrica gastos com a agua quente.
2. Nao deixe a porta da geladeira aberta por muito tempo.
3. Espere juntar uma boa quantidade de roupa para lavar e passar.
4. Televisores e computadores so´ devem ficar ligados quando estiverem sendo usados.
5. Faca uso de minuterias eletronicas: dispositivos que quando acionados iluminam o ambiente por aproximadamente 1 minuto.
6. Outra forma de economia se faz com o variador de luminosidade (dimer), que permite a reducao da luminosidade da lampada deixando o ambiente seguro, garantindo conforto.
* DICAS:
- Prefira aquecedor solar, para o aquecimento de agua.
- Procure instalar a geladeira longe de locais quentes e dos raios solares.
- Nao use a parte de tras da geladeira para secar objetos ou tecidos.
- Nao forre as prateleiras da geladeira.
- Mantenha os filtros da maquina de lavar sempre limpos.
- Voce pode optar tambem por um sensor de presenca: Ele detecta a presenca de pessoas ou animais e aciona as luzes, mantendo-as acesas por mais ou menos 1 minuto.
- Utilize lampadas eletronicas mais economicas.
- Substitua as tradicionais lampadas da area externa por luminaria solar.
- Explore o maximo a iluminacao natural da sua residencia e crie um ambiente arejado com portas e janelas amplas, bloco e telhas de vidro, e domos.
- Ha disponivel no mercado dispositivos eletricos para auxiliar na economia de energia eletrica.
- Quando tiver algum problema eletrico, procure um profissional. Para sua seguranca, nunca tente consertar sozinho.
- Fique atento com os aparelhos importados que, as vezes, operam com tensao diferente.
- Escolher a lampada correta para cada ambiente tambem contribui para a economia de energia.
==============================
Paulo Cadaval, muito obrigado por sua atenção, muita saúde e sucesso!
segunda-feira, 30 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
uma colaboração de:
Clínica Casali
Av. Nonoai, 288. Poa, RS.
Fone: 32.49.28.12 / 33.77.28.18
www.clinicacasali.net23.net
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Ampliada isenção do ICMS sobre veículos para pessoas com deficiência
20/04/2012
Medida favorece ainda o representante legal ou assistente da pessoa com deficiência/Governo de Sergipe Medida beneficiará também pessoas com deficiência visual, intelectual e autistas
Pessoas com deficiência visual, intelectual e autistas também serão beneficiadas com a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) na compra de veiculo 0 km. Antes, o benefício era apenas para pessoas com deficiência física, com autonomia para dirigir. A decisão é do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (9), por meio do convênio 38.
A medida, que começa a vigorar partir de janeiro de 2013 em todos os estados do País, favorece ainda o representante legal ou assistente da pessoa com deficiência, que também terá direito a isenção. O valor do veículo, incluídos os tributos, não pode ser superior a R$ 70 mil.
Viver Sem Limite - A medida de desoneração fiscal faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver Sem Limite, lançado em novembro do ano passado, que promove a inclusão social e produtiva de cerca de mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, que corresponde a 23,91% da população brasileira. Ao todo, esse plano vai investir até R$ 7,6 bilhões em educação, saúde e acessibilidade na área até 2014.
Pessoas com deficiência visual, intelectual e autistas também serão beneficiadas com a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) na compra de veiculo 0 km. Antes, o benefício era apenas para pessoas com deficiência física, com autonomia para dirigir. A decisão é do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (9), por meio do convênio 38.
A medida, que começa a vigorar partir de janeiro de 2013 em todos os estados do País, favorece ainda o representante legal ou assistente da pessoa com deficiência, que também terá direito a isenção. O valor do veículo, incluídos os tributos, não pode ser superior a R$ 70 mil.
Viver Sem Limite - A medida de desoneração fiscal faz parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver Sem Limite, lançado em novembro do ano passado, que promove a inclusão social e produtiva de cerca de mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, que corresponde a 23,91% da população brasileira. Ao todo, esse plano vai investir até R$ 7,6 bilhões em educação, saúde e acessibilidade na área até 2014.
Fonte: Segs
Cinema: Sony prepara óculos "do futuro" que mostra legendas
A Sony anunciou que se uniu ao grupo americano de cinemas Regal Entertaiment Group para desenvolver um óculos especial para ser usado nas salas de exibição 2D e 3D em praticamente todos os cinemas digitais dos Estados Unidos.
O aparelho irá mostrar as legendas dos filmes no display do próprio óculos. O objetivo é que ele seja útil para as pessoas com deficiência auditiva, mas também poderá ser usado para a exibição de filmes estrangeiros com legendas específicas.
De acordo com o site Engadget, os óculos já começam a ser enviados para os cinemas nos próximos meses e, até o início de 2013, ele deve estar em todas as salas dos EUA. Há também uma versão de fones de ouvido que servirá com propósito semelhante: para deficientes visuais e com tradução para outras línguas.
O aparelho irá mostrar as legendas dos filmes no display do próprio óculos. O objetivo é que ele seja útil para as pessoas com deficiência auditiva, mas também poderá ser usado para a exibição de filmes estrangeiros com legendas específicas.
De acordo com o site Engadget, os óculos já começam a ser enviados para os cinemas nos próximos meses e, até o início de 2013, ele deve estar em todas as salas dos EUA. Há também uma versão de fones de ouvido que servirá com propósito semelhante: para deficientes visuais e com tradução para outras línguas.
Fonte: Portal Terra
Mercado de produtos para pessoa com deficiência deve crescer 20% neste ano
20/04/2012
Bens e serviços de tecnologia assistiva movimentaram R$ 1,5 bi no país em 2011; perspectiva é favorável, sobretudo, por apoio de novas linhas de crédito
Bens e serviços de tecnologia assistiva movimentaram R$ 1,5 bi no país em 2011; perspectiva é favorável, sobretudo, por apoio de novas linhas de crédito
O Brasil acostumou-se nos últimos anos a notícias sobre a pujança da economia doméstica. Dentre tantos setores beneficiados um se destaca pelo fato de que seu avanço é sinônimo de inclusão e melhoria da qualidade de vida de uma enorme população que, há décadas, esteve marginalizada: as pessoas com deficiência (PcD). O mercado de bens e serviços de tecnologia assistiva – voltado não apenas ao público que nasceu ou adquiriu ao longo da vida algum problema físico, visual, auditivo, etc, mas também ao crescente número de idosos no país – movimentou cerca de 1,5 bilhão de reais em 2011. A projeção em 2012 é de elevação de 20% do faturamento. Os dados são do Grupo Cipa Fiera Milano, organizador da XI Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), que acontece até este final de semana em São Paulo. Com 300 expositores, a estimativa é que 48.000 pessoas passem pelos estandes do Centro de Exposições Imigrantes nos quatro dias de evento.
Crédito para pessoa com deficiência:
Crédito para pessoas com deficiência Em janeiro deste ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou a possibilidade de empréstimos de microcrédito serem utilizados para financiar bens e serviços para pessoas com deficiência. A linha é composta por uma fatia de 2% do dinheiro que os clientes depositam à vista nos bancos.
Em janeiro, esse montante superava 1 bilhão de reais. Segundo o CMN, as instituições poderão definir o quanto dessa linha será destinado a este tipo de crédito. Os empréstimos têm valor máximo de 30.000 reais e devem ter fins específicos, como aquisição de aparelhos, adaptação de veículos e reformas de imóveis. Ainda segundo o órgão, as taxas de juros devem ser menores que 2% ao mês.
Independentemente da determinação do CMN, alguns bancos já oferecem crédito específico para aquisição de produtos para pessoas com deficiência. HSBC, Bradesco e Santander possuem linhas de Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para financiamento de equipamentos. Já o Itaú e a Caixa Econômica Federal (CEF) oferecem o produto por meio da política de microcrédito definida pelo CMN.
O Banco do Brasil, por sua vez, possui dois tipos de financiamento. O BB Crediário para Pessoas com Deficiência, que oferece até 50.000 reais parcelados em 36 vezes, e o BB Crédito Acessibilidade, com linha de até 30.000 reais e juros de 0,64% ao mês. Contudo, como os recursos provêm da mesma fonte do microcrédito, a renda mensal máxima dos tomadores desse tipo de empréstimo deve ser de dez salários mínimos
O crescimento do mercado de tecnologia assistiva deve-se a uma conjunção de fatores: desde a melhoria geral do ambiente econômico, passando pelo aumento do emprego das pessoas com deficiência, até a oferta de crédito especial por alguns bancos. Há ainda grande expectativa no setor em 2012 com o impacto do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Viver sem Limite), lançado em novembro pelo governo federal. No Brasil, segundo dados preliminares do Censo de 2010, existem cerca de 45 milhões de pessoas com deficiência, o equivalente a 23% da população.
Automóveis – O segmento de automóveis é um dos que mais tem se beneficiado com o interesse das pessoas com deficiência. Do total movimentado pelo mercado de produtos de tecnologia assistiva no ano passado, cerca de 800 milhões de reais originaram-se apenas da compra e adaptação de veículos. Além do desejo natural de conquistar independência de locomoção, as vendas são favorecidas por preços mais convidativos. Afinal, as PcD’s podem comprar carros com isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
A Cavenaghi – empresa do ramo de adaptações veiculares, que possui duas lojas e 40 concessionárias autorizadas no Brasil – prevê expansão de 20% no faturamento neste ano. Hoje a companhia adapta e transforma anualmente cerca de 5.000 carros. Cada consumidor gasta entre 800 e 6.000 reais em produtos da linha de direção, por exemplo. “O mercado está sofrendo muita mudança, principalmente graças à Lei de Cotas. Quando essas pessoas entram no mercado de trabalho, elas começam a ser remuneradas e a consumir”, diz Monica Cavenaghi, diretora comercial da empresa, que planeja abrir mais seis lojas até o final do ano em cidades-sede da Copa do Mundo. Criada em 1991 e regulamentada em 1999, a lei determina que empresas com mais de 100 colaboradores têm de incluir homens e mulheres com deficiência em seus quadros de profissionais. Do total de pessoas nesta condição no país, cerca de 11 milhões têm capacidade laboral, segundo estimativas do Ministério do Trabalho (MTE).
Estrangeiras de olho – Diante da perspectiva de crescimento bastante limitado dos mercados tradicionais de bens e serviços para PcD’s, como a Europa e os Estados Unidos, algumas empresas estrangeiras começam a traçar projetos de longo prazo para países emergentes como o Brasil. A prestigiada alemã Otto Bock – presente no mercado doméstico há 37 anos como fornecedora de próteses – começou a trazer mais recentemente para o país cadeiras de rodas e órteses (estruturas que auxiliam na melhoria das funções do corpo) e já faz novos planos. “Estudamos a possibilidade de ter uma produção local com o objetivo de fazer produtos mais adequados ao perfil do brasileiro”, afirma Wilson Zampini, diretor da empresa na América Latina.
Enquanto não tem fábrica no país, a companhia reclama da demora para obter autorização de importação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mesmo que, muitas vezes, seus produtos já possuam certificações europeias e americanas, a demora do órgão para liberar um bem que se almeja trazer do exterior pode levar de seis meses a um ano. Procurada pelo site de VEJA, a agência explica que a demora na aprovação geralmente ocorre pelo não cumprimento das exigências.
Programa governamental – Especialistas ouvidos pelo site de VEJA afirmam que o programa “Viver sem Limite” de 2011 coroa quase duas décadas de paulatino amadurecimento institucional em prol da inclusão plena da pessoa com deficiência na sociedade – e também na economia. Com previsão orçamentária de 7,6 bilhões de reais até 2014, o plano inclui linhas de financiamento para empresas especializadas em tecnologia assistiva, crédito para o consumidor final com juros inferiores aos de mercado, compras governamentais para adequação de escolas e moradias populares, além do fortalecimento de ações de reabilitação.
As mudanças legais e econômicas nesta área são merecedoras de comemoração, mas ainda há muito a evoluir. “Os avanços são inegáveis, mas as condições de trabalho para as pessoas com deficiência, por exemplo, podem melhorar sobremaneira”, diz a consultora Carolina Ignara, da Talento Incluir, que ajuda empresas a contratar PcD’s. De acordo com ela, as principais dificuldades enfrentadas são a falta de cultura inclusiva no país, o reduzido entendimento sobre a Lei de Cotas e o déficit sociocultural da pessoa com deficiência. “Gestores despreparados pela cultura social, empresas contratando para cumprir cota e pessoas com deficiência sem saber seus direitos e deveres. Por isso, defendo que a inclusão deve investir em cultura. O entendimento leva ao respeito e aumenta as chances de sucesso”, completa.
Deficiência x renda – De acordo com o Relatório Mundial Sobre Deficiência, da Organização Mundial de Saúde (OMS), há uma prevalência maior de deficiência em países de renda baixa que em nações de rendimento mais elevado. Grosso modo, os mais pobres, desempregados e com baixa qualificação profissional estão expostos a um risco mais alto de se enquadrar também nesta condição. “É preciso entender a deficiência como um fator que se insere na relação entre a limitação funcional e o ambiente em que ela está inserida”, diz Luis Mauch, coordenador-geral da Mais Diferenças, organização da Sociedade Civil (OSCIP) especializada em educação e cultura inclusivas. Na avaliação dele, esse mercado ainda tem muito a se expandir no Brasil em comparação a economias mais maduras, como a Alemanha, por exemplo, que investiu muito em políticas e tecnologia para inserir pessoas com deficiência no pós-guerra. “Quanto mais adequado for o ambiente, melhores ficam as condições para as pessoas com deficiência. Entender isso gera oportunidades e é bom para a economia. Essas pessoas querem ser incluídas e cobradas”, acrescenta.
Impostos – Renato Laurenti, cadeirante há 28 anos e sócio da Comoir, empresa de e-commerce especializada em produtos para pessoas com deficiência, afirma que o poder público pode contribuir muito para esse mercado por meio da redução de impostos e desoneração da cadeia produtiva. Para ele, o número de empresas no mercado nacional ainda é restrito e, por isso, muitos artigos têm de ser importados. “Esse tipo de produto é prioritário, pois garante qualidade de vida e independência para essas pessoas, mas alguns ainda são muito caros”, diz. “Fico o dia inteiro sentado na minha cadeira. Se ela não for bem feita, com boa almofada, não aguento ficar. As cadeiras nacionais vêm melhorando, mas ainda não se comparam com as importadas em atributos como peso, conforto e mobilidade”, lamenta.
O empresário Vitor Hugo Silveira, da Altra Importação & Exportação, que traz do exterior produtos de uso diário, como talheres e alcançadores, concorda que a tributação é um grande problema. “Alguns produtos que não têm sofisticação, mas que ajudam na rotina, como talheres, acabam taxados na mesma categoria de produtos normais”, explica. Um exemplo dado por ele é um prato com bordas mais altas e ventosas para prender na mesa. A empresa o compra da China por cerca de 7 reais (4 dólares) e é obrigada a revendê-lo por 42 reais no mercado interno. Vinte reais do preço total referem-se apenas à tributação.
A despeito de tantos problemas, cegos, surdos, pessoas com deficiência física, idosos com problemas de mobilidade, etc, conseguem viver melhor hoje que décadas atrás. A conquista é mérito de todos: legisladores, governos, entidades sociais, empresários e das próprias pessoas com deficiência. O futuro inspira esperança. Contudo, cabe ao poder público – municipal, estadual e federal – papel ainda mais destacado. Como muitos bens e serviços, pela combinação de oferta restrita e impostos altos, ainda têm preços proibitivos para a maioria da população com deficiência, os governos poderiam guardar parcela da exorbitante arrecadação de impostos para apoiar este grupo com políticas públicas. Na Europa, não é raro que um cadeirante vá a uma feira como a Reatech, escolha a cadeira de seus sonhos e volte para casa, onde redige o pedido para compra do equipamento a ser endereçado ao governante local. E o mais interessante é que ele é atendido. O Brasil ainda tem de avançar muito para chegar lá.
Crédito para pessoa com deficiência:
Crédito para pessoas com deficiência Em janeiro deste ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou a possibilidade de empréstimos de microcrédito serem utilizados para financiar bens e serviços para pessoas com deficiência. A linha é composta por uma fatia de 2% do dinheiro que os clientes depositam à vista nos bancos.
Em janeiro, esse montante superava 1 bilhão de reais. Segundo o CMN, as instituições poderão definir o quanto dessa linha será destinado a este tipo de crédito. Os empréstimos têm valor máximo de 30.000 reais e devem ter fins específicos, como aquisição de aparelhos, adaptação de veículos e reformas de imóveis. Ainda segundo o órgão, as taxas de juros devem ser menores que 2% ao mês.
Independentemente da determinação do CMN, alguns bancos já oferecem crédito específico para aquisição de produtos para pessoas com deficiência. HSBC, Bradesco e Santander possuem linhas de Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para financiamento de equipamentos. Já o Itaú e a Caixa Econômica Federal (CEF) oferecem o produto por meio da política de microcrédito definida pelo CMN.
O Banco do Brasil, por sua vez, possui dois tipos de financiamento. O BB Crediário para Pessoas com Deficiência, que oferece até 50.000 reais parcelados em 36 vezes, e o BB Crédito Acessibilidade, com linha de até 30.000 reais e juros de 0,64% ao mês. Contudo, como os recursos provêm da mesma fonte do microcrédito, a renda mensal máxima dos tomadores desse tipo de empréstimo deve ser de dez salários mínimos
O crescimento do mercado de tecnologia assistiva deve-se a uma conjunção de fatores: desde a melhoria geral do ambiente econômico, passando pelo aumento do emprego das pessoas com deficiência, até a oferta de crédito especial por alguns bancos. Há ainda grande expectativa no setor em 2012 com o impacto do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Viver sem Limite), lançado em novembro pelo governo federal. No Brasil, segundo dados preliminares do Censo de 2010, existem cerca de 45 milhões de pessoas com deficiência, o equivalente a 23% da população.
Automóveis – O segmento de automóveis é um dos que mais tem se beneficiado com o interesse das pessoas com deficiência. Do total movimentado pelo mercado de produtos de tecnologia assistiva no ano passado, cerca de 800 milhões de reais originaram-se apenas da compra e adaptação de veículos. Além do desejo natural de conquistar independência de locomoção, as vendas são favorecidas por preços mais convidativos. Afinal, as PcD’s podem comprar carros com isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
A Cavenaghi – empresa do ramo de adaptações veiculares, que possui duas lojas e 40 concessionárias autorizadas no Brasil – prevê expansão de 20% no faturamento neste ano. Hoje a companhia adapta e transforma anualmente cerca de 5.000 carros. Cada consumidor gasta entre 800 e 6.000 reais em produtos da linha de direção, por exemplo. “O mercado está sofrendo muita mudança, principalmente graças à Lei de Cotas. Quando essas pessoas entram no mercado de trabalho, elas começam a ser remuneradas e a consumir”, diz Monica Cavenaghi, diretora comercial da empresa, que planeja abrir mais seis lojas até o final do ano em cidades-sede da Copa do Mundo. Criada em 1991 e regulamentada em 1999, a lei determina que empresas com mais de 100 colaboradores têm de incluir homens e mulheres com deficiência em seus quadros de profissionais. Do total de pessoas nesta condição no país, cerca de 11 milhões têm capacidade laboral, segundo estimativas do Ministério do Trabalho (MTE).
Estrangeiras de olho – Diante da perspectiva de crescimento bastante limitado dos mercados tradicionais de bens e serviços para PcD’s, como a Europa e os Estados Unidos, algumas empresas estrangeiras começam a traçar projetos de longo prazo para países emergentes como o Brasil. A prestigiada alemã Otto Bock – presente no mercado doméstico há 37 anos como fornecedora de próteses – começou a trazer mais recentemente para o país cadeiras de rodas e órteses (estruturas que auxiliam na melhoria das funções do corpo) e já faz novos planos. “Estudamos a possibilidade de ter uma produção local com o objetivo de fazer produtos mais adequados ao perfil do brasileiro”, afirma Wilson Zampini, diretor da empresa na América Latina.
Enquanto não tem fábrica no país, a companhia reclama da demora para obter autorização de importação na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mesmo que, muitas vezes, seus produtos já possuam certificações europeias e americanas, a demora do órgão para liberar um bem que se almeja trazer do exterior pode levar de seis meses a um ano. Procurada pelo site de VEJA, a agência explica que a demora na aprovação geralmente ocorre pelo não cumprimento das exigências.
Programa governamental – Especialistas ouvidos pelo site de VEJA afirmam que o programa “Viver sem Limite” de 2011 coroa quase duas décadas de paulatino amadurecimento institucional em prol da inclusão plena da pessoa com deficiência na sociedade – e também na economia. Com previsão orçamentária de 7,6 bilhões de reais até 2014, o plano inclui linhas de financiamento para empresas especializadas em tecnologia assistiva, crédito para o consumidor final com juros inferiores aos de mercado, compras governamentais para adequação de escolas e moradias populares, além do fortalecimento de ações de reabilitação.
As mudanças legais e econômicas nesta área são merecedoras de comemoração, mas ainda há muito a evoluir. “Os avanços são inegáveis, mas as condições de trabalho para as pessoas com deficiência, por exemplo, podem melhorar sobremaneira”, diz a consultora Carolina Ignara, da Talento Incluir, que ajuda empresas a contratar PcD’s. De acordo com ela, as principais dificuldades enfrentadas são a falta de cultura inclusiva no país, o reduzido entendimento sobre a Lei de Cotas e o déficit sociocultural da pessoa com deficiência. “Gestores despreparados pela cultura social, empresas contratando para cumprir cota e pessoas com deficiência sem saber seus direitos e deveres. Por isso, defendo que a inclusão deve investir em cultura. O entendimento leva ao respeito e aumenta as chances de sucesso”, completa.
Deficiência x renda – De acordo com o Relatório Mundial Sobre Deficiência, da Organização Mundial de Saúde (OMS), há uma prevalência maior de deficiência em países de renda baixa que em nações de rendimento mais elevado. Grosso modo, os mais pobres, desempregados e com baixa qualificação profissional estão expostos a um risco mais alto de se enquadrar também nesta condição. “É preciso entender a deficiência como um fator que se insere na relação entre a limitação funcional e o ambiente em que ela está inserida”, diz Luis Mauch, coordenador-geral da Mais Diferenças, organização da Sociedade Civil (OSCIP) especializada em educação e cultura inclusivas. Na avaliação dele, esse mercado ainda tem muito a se expandir no Brasil em comparação a economias mais maduras, como a Alemanha, por exemplo, que investiu muito em políticas e tecnologia para inserir pessoas com deficiência no pós-guerra. “Quanto mais adequado for o ambiente, melhores ficam as condições para as pessoas com deficiência. Entender isso gera oportunidades e é bom para a economia. Essas pessoas querem ser incluídas e cobradas”, acrescenta.
Impostos – Renato Laurenti, cadeirante há 28 anos e sócio da Comoir, empresa de e-commerce especializada em produtos para pessoas com deficiência, afirma que o poder público pode contribuir muito para esse mercado por meio da redução de impostos e desoneração da cadeia produtiva. Para ele, o número de empresas no mercado nacional ainda é restrito e, por isso, muitos artigos têm de ser importados. “Esse tipo de produto é prioritário, pois garante qualidade de vida e independência para essas pessoas, mas alguns ainda são muito caros”, diz. “Fico o dia inteiro sentado na minha cadeira. Se ela não for bem feita, com boa almofada, não aguento ficar. As cadeiras nacionais vêm melhorando, mas ainda não se comparam com as importadas em atributos como peso, conforto e mobilidade”, lamenta.
O empresário Vitor Hugo Silveira, da Altra Importação & Exportação, que traz do exterior produtos de uso diário, como talheres e alcançadores, concorda que a tributação é um grande problema. “Alguns produtos que não têm sofisticação, mas que ajudam na rotina, como talheres, acabam taxados na mesma categoria de produtos normais”, explica. Um exemplo dado por ele é um prato com bordas mais altas e ventosas para prender na mesa. A empresa o compra da China por cerca de 7 reais (4 dólares) e é obrigada a revendê-lo por 42 reais no mercado interno. Vinte reais do preço total referem-se apenas à tributação.
A despeito de tantos problemas, cegos, surdos, pessoas com deficiência física, idosos com problemas de mobilidade, etc, conseguem viver melhor hoje que décadas atrás. A conquista é mérito de todos: legisladores, governos, entidades sociais, empresários e das próprias pessoas com deficiência. O futuro inspira esperança. Contudo, cabe ao poder público – municipal, estadual e federal – papel ainda mais destacado. Como muitos bens e serviços, pela combinação de oferta restrita e impostos altos, ainda têm preços proibitivos para a maioria da população com deficiência, os governos poderiam guardar parcela da exorbitante arrecadação de impostos para apoiar este grupo com políticas públicas. Na Europa, não é raro que um cadeirante vá a uma feira como a Reatech, escolha a cadeira de seus sonhos e volte para casa, onde redige o pedido para compra do equipamento a ser endereçado ao governante local. E o mais interessante é que ele é atendido. O Brasil ainda tem de avançar muito para chegar lá.
Fonte: Veja
terça-feira, 24 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
UNINOVE PROJETO 2012 PARTICIPE
Estamos recrutando indivíduos portadores de Síndrome Pós-Poliomielite, para participar de uma pesquisa cientifica sobre os efeitos da terapia aquática na qualidade de vida, fadiga e dor. O atendimento será gratuito e terá a duração de 10 sessões.
Os interessados devem comparecer a clinica de fisioterapia da UNINOVE (NO ENDEREÇO ABAIXO) dia 27/04 ou 04/05 as 12h00min com todos os exames comprovando o diagnóstico. (não há garantia de vagas para todos; atendimento por ordem de chegada).
O local de atendimento será na clínica de Fisioterapia da Universidade Nove de Júlio, localizada na Rua: Prof.ª Maria José Fernandes, 300 – VILA MARIA -CEP: 02117-021, São Paulo, SP
Referência: travessa da Av. Guilherme Cotching - Vila Maria - Zona Norte - São Paulo Capital.
Duvidas no telefone 76069559 - Patricia
domingo, 22 de abril de 2012
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