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Vacinação contra pólio e sarampo começa neste sábado com meta de imunizar 95% das crianças
No RS, mais de 656 mil menores de 5 anos recebem gotinhas contra a paralisia infantil e 805 mil, com idade entre 1 e 7 anos, serão imunizadas contra o sarampo
Começa neste sábado a campanha nacional de vacinação contra a poliomelite e o sarampo com o objetivo de imunizar 95% das crianças brasileiras. No Estado, mais de 656 mil crianças menores de 5 anos receberão as gotinhas contra a pólio, também conhecida como paralisia infantil. A vacina contra o sarampo, que imuniza também contra a rubéola e a caxumba, é destinada às 805 mil crianças com idade entre 1 e 7 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, a imunização contra a pólio é importante para manter o país livre da circulação do vírus, que foi registrado pela última vez em 1989 no país. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. No entanto, 26 países ainda registram casos, sendo quatro deles endêmicos (Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão).
A poliomelite é uma doença infectocontagiosa grave que causa sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.
Combate ao sarampo
A novidade na campanha de vacinação deste ano é a imunização conjunta contra o sarampo. Mesmo que recebam também as gotinhas e que já tenham feito a vacina, todas as crianças entre um e sete anos devem se vacinar contra sarampo, já que não há risco para saúde ao receber as doses ao mesmo tempo.
Esta etapa de imunização contra o sarampo é chamada de campanha de seguimento, que ocorre no intervalo de três a cinco anos. A última foi realizada em 2004, outra estava revista para 2009, mas não aconteceu por conta da pandemia da gripe H1N1, nem ocorreu em 2010 por conta da vacinação contra a gripe.
O RS e outros sete estados (SP, MG, RJ, PE, BA, CE e AL) foram escolhidos pelo Ministério da Saúde para terem a campanha antecipada, levando em conta critérios de fluxo turístico, densidade populacional e localidades com menores coberturas da vacina nos últimos anos.
Neste ano, o Estado já teve três casos confirmados de sarampo, no município de Viamão. Todos são de pessoas não vacinadas e que tiveram contato com viajantes portadores da doença. Em 2010, foram oito casos confirmados no RS — todos importados ou associados a esses casos vindos do Exterior.
Confira respostas sobre dúvidas em relação à vacinação:
:: Há risco para as crianças que vão tomar duas vacinas? Não. As vacinas são seguras e podem ser dadas às crianças no mesmo dia, sem prejudicar a saúde.
:: As vacinas têm contraindicações?
Em geral, não. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de se vacinarem. Também não é recomendado vacinar crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e AIDS ou de outras doenças e ou tratamentos que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo) e anafilaxia (reação alérgica severa) a dose anterior das vacinas.
:: Onde vacinar as crianças? Os pais ou responsáveis devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos, bem como os endereços e os horários de funcionamento. Os locais em Porto Alegre podem ser conferidos no site da Secretaria Municipal de Saúde.
:: Só é possível vacinar as crianças nessa data?
Não. As vacinas contra pólio e sarampo são oferecidas gratuitamente pelo SUS e estão disponíveis durante todo o ano, nos postos de saúde, para a imunização de rotina. Mas é fundamental levar as crianças às campanhas de vacinação, porque elas reforçam a proteção à saúde.
:: Como funciona o calendário básico de vacinação, fora das campanhas? Vacina poliomielite oral: Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, recebem o primeiro reforço. Porém, todas as crianças menores de cinco anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas doses durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.
Vacina tríplice viral: As crianças devem tomar uma dose da vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) aos 12 meses e um reforço aos quatro anos. Porém, todas as crianças devem se vacinar nas campanhas de seguimento, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.
Fonte: Ministério da Saúde
Segundo o Ministério da Saúde, a imunização contra a pólio é importante para manter o país livre da circulação do vírus, que foi registrado pela última vez em 1989 no país. Em 1994, o Brasil recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) o certificado de eliminação da doença. No entanto, 26 países ainda registram casos, sendo quatro deles endêmicos (Afeganistão, Índia, Nigéria e Paquistão).
A poliomelite é uma doença infectocontagiosa grave que causa sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada e transmitida por um vírus (o poliovírus) e a infecção se dá principalmente por via oral.
Combate ao sarampo
A novidade na campanha de vacinação deste ano é a imunização conjunta contra o sarampo. Mesmo que recebam também as gotinhas e que já tenham feito a vacina, todas as crianças entre um e sete anos devem se vacinar contra sarampo, já que não há risco para saúde ao receber as doses ao mesmo tempo.
Esta etapa de imunização contra o sarampo é chamada de campanha de seguimento, que ocorre no intervalo de três a cinco anos. A última foi realizada em 2004, outra estava revista para 2009, mas não aconteceu por conta da pandemia da gripe H1N1, nem ocorreu em 2010 por conta da vacinação contra a gripe.
O RS e outros sete estados (SP, MG, RJ, PE, BA, CE e AL) foram escolhidos pelo Ministério da Saúde para terem a campanha antecipada, levando em conta critérios de fluxo turístico, densidade populacional e localidades com menores coberturas da vacina nos últimos anos.
Neste ano, o Estado já teve três casos confirmados de sarampo, no município de Viamão. Todos são de pessoas não vacinadas e que tiveram contato com viajantes portadores da doença. Em 2010, foram oito casos confirmados no RS — todos importados ou associados a esses casos vindos do Exterior.
Confira respostas sobre dúvidas em relação à vacinação:
:: Há risco para as crianças que vão tomar duas vacinas? Não. As vacinas são seguras e podem ser dadas às crianças no mesmo dia, sem prejudicar a saúde.
:: As vacinas têm contraindicações?
Em geral, não. Porém, recomenda-se que as crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de se vacinarem. Também não é recomendado vacinar crianças que tenham problemas de imunodepressão (como pacientes de câncer e AIDS ou de outras doenças e ou tratamentos que afetem o sistema imunológico, de defesas do organismo) e anafilaxia (reação alérgica severa) a dose anterior das vacinas.
:: Onde vacinar as crianças? Os pais ou responsáveis devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município ou estado para se informar sobre a lista de postos, bem como os endereços e os horários de funcionamento. Os locais em Porto Alegre podem ser conferidos no site da Secretaria Municipal de Saúde.
:: Só é possível vacinar as crianças nessa data?
Não. As vacinas contra pólio e sarampo são oferecidas gratuitamente pelo SUS e estão disponíveis durante todo o ano, nos postos de saúde, para a imunização de rotina. Mas é fundamental levar as crianças às campanhas de vacinação, porque elas reforçam a proteção à saúde.
:: Como funciona o calendário básico de vacinação, fora das campanhas? Vacina poliomielite oral: Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses, recebem o primeiro reforço. Porém, todas as crianças menores de cinco anos (de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias) devem tomar as duas doses durante a Campanha Nacional, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.
Vacina tríplice viral: As crianças devem tomar uma dose da vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, rubéola e caxumba) aos 12 meses e um reforço aos quatro anos. Porém, todas as crianças devem se vacinar nas campanhas de seguimento, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente.
Fonte: Ministério da Saúde
COLABORAÇÃO DE: Thiago Cadaval
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