Passageiro acusa Gol de quebrar sua cadeira de rodas
O secretário-adjunto da Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência acusa a Gol de ter danificado a sua cadeira de rodas no desembarque de um voo na tarde desta quinta-feira no aeroporto de Congonhas, na zona sul de SP.
Marco Pellegrini diz que a cadeira de rodas foi transportada de modo inapropriado por um funcionário a serviço da Gol em Congonhas e, ao ser acionada, não funcionou.
O equipamento, elétrico, vale US$ 35 mil (R$ 62,3 mil), segundo ele, tetraplégico há 20 anos por conta de um tiro que levou num assalto.
O secretário chegara a Congonhas às 16h47, vindo de Brasília, onde participou do lançamento do plano nacional para deficientes físicos e intelectuais.
Como é regra nesse tipo de transporte, a cadeira estava no porão da aeronave e seria erguida até a porta com um ambulift, um veículo dotado de elevador destinado ao transporte de portadores de deficiência de locomoção.
"Havia um só funcionário para tirar a cadeira e todas as outras bagagens do porão. Da janela vi minha cadeira deitada na esteira ao lado do avião, como mala comum."
Normalmente, cadeiras de rodas são retiradas do avião antes da bagagens, afirma.
O secretário se recusou a sair do avião enquanto não houvesse solução. Minutos depois, registrou ocorrência na delegacia e foi ao juizado do aeroporto. Ele quer o conserto do equipamento. A Gol fará um laudo para avaliar se a cadeira deixou de funcionar por causa do manuseio.
Congonhas tem dois ambulifts para atender a pessoas com deficiência. Um é da TAM e o outro da Infraero, que o aluga às empresas.
A Gol diz que vai apurar o caso. A companhia informou ter cumprido todas as normas de embarque e desembarque de deficientes.
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