NOTICIAS DE PORTUGAL
Sarampo: Portugal reforça programa de imunização
Alerta para vacinação
Portugal está em alerta para o surgimento de pessoas infectadas com sarampo. A Direcção-Geral da Saúde já reforçou a vacinação, de forma a fazer frente ao crescente número de casos verificados em vários países da Europa, onde o risco de disseminação é elevado. Portugal tem duas situações registadas, de pessoas que vieram do estrangeiro infectadas.
Crianças devem ser vacinas contra o sarampo
O Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças revela que o declínio da vacinação, causado por grupos de pessoas antivacinas, está na origem do aumento da incidência destas doenças. "Essa moda de não vacinar em Portugal tem uma dimensão pequena, por isso não temos tido surtos", afirmou Graça Freitas, subdirectora--geral da Saúde, sublinhando a importância da imunização.
A DGS emitiu uma circular para os profissionais de saúde de forma a reforçar a vacinação contra o sarampo. O apelo incide muito na população adulta nascida após 1969 que nunca tenha contraído a doença, mas também nas crianças, de acordo com o Plano Nacional de Vacinação, e nos indivíduos que não estejam correctamente vacinados – e que devem ser convocados oportunamente.
A DGS pretende assim atingir uma taxa de cobertura vacinal igual ou superior a 98% da população. Actualmente, a taxa em Portugal ronda os 95%.
ESPANHA TEM 1300 CASOS DE INFECTADOS
As autoridades espanholas de saúde estão preocupadas com o número de pessoas infectadas com sarampo e rubéola. De acordo com o jornal ‘El País’, Espanha passou de dois casos de pessoas infectadas com sarampo em 2004 para 1300 em 2010. A região da Andaluzia, com 541 situações de infecção, é a que mais casos tem detectados.
A taxa de cobertura da vacina em Espanha é de apenas de 90 por cento. Em França, morreram seis pessoas em consequência da mesma doença e mais de 300 sofreram pneumonias graves, entre as mais de cinco mil infectadas. O sarampo é uma das infecções virais mais contagiosas, transmitindo-se pessoa a pessoa ou por via aérea.
Há cada vez mais crianças obesas em Portugal
Por Redacção
As crianças em Portugal estão a alimentar-se mal e estão cada vez mais obesas, revela um estudo agora conhecido.
O estudo começou em 2008, foi feito a 4 mil crianças e foi agora revelado, demonstrando que as crianças entre os 6 e os 9 anos não cumprem as regras de uma boa alimentação.
«Quando olhamos para estes resultados ficamos um pouco assustados e percebemos claramente onde está a justificação da prevalência da obesidade entre os mais novos», disse à TSF Ana Rito, investigadora do Instituto Nacional de Saúde e responsável em Portugal pelo estudo europeu sobre obesidade infantil da Organização Mundial de Saúde.
Pão, fruta, sopa, leite ou hortaliças não estão no topo dos produtos mais consumidos, sendo que os pais confirma que os filhos comem produtos calóricos pelo menos 4 vezes por semana.
O estudo revela que as crianças portuguesas bebem muito mais vezes refrigerantes do que água e comem mais vezes rebuçados, gomas ou chocolates do que pão.
Os ministros da Saúde europeus discutem hoje o impacto da infecção pela bactéria na saúde pública.
Análises a dois portugueses não acusam infecção por E.coli
2011-06-03
As análises aos dois casos suspeitos de infecção pela bactéria E.coli registados em Portugal continental deram resultados negativos, informou, esta sexta-feira, a ministra da Saúde, Ana Jorge.
| foto FRANCISCO BONILLA/REUTERS |
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"Dos dois casos registados no continente, no Norte do país, de duas pessoas que vieram da região de Hamburgo, a análise foi negativa", disse Ana Jorge à agência Lusa.
Ainda se aguardam os resultados relativamente ao caso referenciado na Madeira.
A ministra frisou que estas duas pessoas "nunca estiveram internadas em nenhum hospital", "tiveram uma sintomatologia ligeira e fizeram as análises".
Quanto ao terceiro caso, de um homem que está internado na Madeira, "ainda não há confirmação".
"Ainda não saíram os resultados da análise para confirmar se há ou não infecção com E.coli e, caso haja, qual é o tipo em causa", disse Ana Jorge, afirmando que "são análises que vão demorar mais algum tempo".
Portugal continua sem casos identificados da bactéria E.coli. Os três doentes internados em observação - dois no Continente e um no Funchal - não estão, afinal, infectados com a mesma estirpe da bactéria que já provocou 22 mortes na Alemanha e Suécia.
A análise feita ao doente madeirense de 40 anos que esteve na Alemanha deu resultado negativo para a nova estirpe da bactéria E.coli. Miguel Ferreira, o director clínico do hospital Dr. Nélio Mendonça, afirmou que a análise feita pelo Instituto Ricardo Jorge, em Lisboa, detectou que o homem "está infectado com a bactéria E.coli, mas não da estirpe que se localizou na Alemanha". As análises aos dois outros casos suspeitos de infecção pela bactéria E.coli, registados em Portugal continental, deram também resultados negativos, segundo a ministra da Saúde, Ana Jorge.
Os ministros da Saúde da União Europeia reúnem-se hoje no Luxemburgo para debater o impacto sobre a saúde pública da infecção pela E.coli que já provocou 22 mortes (21 na Alemanha e 1 na Suécia) e é agora atribuída à ingestão de rebentos de soja produzidos na Alemanha. Até ontem estavam contabilizados 1.605 casos de infecção pela E.coli e 658 pessoas contaminadas com a variante mais perigosa, a Síndrome Hemolítica Urémica (HUS).