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domingo, 19 de junho de 2011

DEPOIS DE ASSISTIR ESTE VIDEO , PAREI PARA PENSAR QUE OS QUE ESTÃO A USAR OS FARDÕES DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS , SÃO INCOMPETENTES E SEM MORAL PARA VALORIZAR O REAL VALOR DA ABL, VALORES QUE ESTAVAM A PERPETUAR OS GRANDES PENSADORES DE NOSSO PAÍS. É UMA VERGONHA DAR VALOR A QUEM NADA FAZ PARA AS LETRAS. OU TUDO QUE ESTUDEI NÃO TEM VALOR MORAL, OU TENHO QUE VOLTAR A ESCOLA DOS GOVERNANTES PARA SER UM IDIOTA COM VALOR.
ABAIXO OS MORTAIS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS PORQUE DE IMORTAL É QUE NADA SÃO.




Mário Quintana e a desfeita da Academia Brasileira de Letras.


O poeta gaucho, Mário Quintana, era admirado por vários intelectuais, muitos se tornaram seus amigos, entre eles: Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Morais, Cecília Meireles, João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira.

Tantas celebridades, no entanto, não foram suficientes para levá-lo à Academia Brasileira de Letras, na, talvez, maior injustiça da história da academia. Com efeito, a ABL é conhecida por nem sempre escolher grandes escritores para ocupar suas cadeiras e, sem entender os meandros políticos da Academia, Quintana tentou se tornar imortal por três vezes, perdeu todas: para Eduardo Portella, ex- ministro da educação do General Figueiredo, em um arranjo político, até hoje, não muito bem explicado, depois, para Arnaldo Niskier, atual presidente da ABL e , finalmente, para Carlos Castelo Branco , o Castelinho, este um grande jornalista, mas sem histórico de escritor.

Diante dos reveses, escreveu “Poeminha do Contra.”, uma resposta bem humorada e sarcástica ao injusto descaso dos imortais da academia.

Poeminha do Contra

"Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão... Eu passarinho!"

O poeta desistiu definitivamente de tentar a cadeira na ABL, mesmo com a garantia de unanimidade dos votos dos colegas. O poeta gaucho expôs sua visão da academia com a seguinte declaração:

“só atrapalha a criatividade. O camarada lá vive sob pressões para dar voto, discurso para celebridades. É pena que a casa fundada por Machado de Assis esteja hoje tão politizada. Só dá ministro.” Se referindo à forte politização nas indicações de escritores para a academia.

Ainda em relação à ABL, ele declarou: “ A academia não convida. A gente é que tem de candidatar-se, solicitar votos pessoalmente, arranjar pistolões. Há gente que não dá para isso. Eu também não” dando uma pista dos motivos da sua não indicação.

A desfeita não impediu o reconhecimento do povo brasileiro, Quintana morreu, na sua querida Porto Alegre , no dia 5 de maio de 1994, aos 87 anos, como um dos poetas mais populares do Brasil.

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