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sábado, 30 de abril de 2011

TECNOLOGIA EM IMAGEM 3 D 
RCB-RÁDIO COMUNITÁRIA BELEM VELHO PARTICIPA DESTE EVENTO COM TRANSMISSÃO ONLINE NOS BLOG: WWW.BELEMVELHO.BLOGSPOT.COM    E    WWW.SINDROMEPOSPOLIO.BLOGSPOT.COM

Divina realiza Mutirão de Saúde no bairro Belém Velho
A equipe de Saúde Comunitária do Hospital Divina Providência e voluntários realizam no próximo dia 30 de abril, sábado, das 9h às 16h, mais um mutirão de saúde promovido pela Unidade de Estratégia de Saúde da Família Nossa Senhora de Belém, localizado na rua João do Couto, nº 294, bairro Belém Velho. Serão oferecidos à comunidade corte de cabelo, terapias naturais como massagem, reike, auriculoterapia, verificação de pressão arterial e exames de HGT(nível de colesterol), exames preventivos do colo de útero e de mama. Além disso, haverá também oficinas de reciclagem, visando geração de renda e palestra sobre planejamento familiar.

5ª MATEADA DA RCB

5ª METEADA DA RCB
CTG Estância da Figueira, Rua Dr. Vergara 5345
em Belém Velho
15 de Maio a partir das 10:00.
Traga tua Cuia, a Bomba e a Térmica,
A Erva Mate e água quente são por nossa conta.

PROGRAMAÇÃO
10:00 Início da Mateada, cerimonial, apresentação da equipe, convidados.
12:00 Será servido Almoço em prol da RCB R$10,00 – Galeto, saladas e complementos
14:00 Apresentação do Coral Sinuelos da Paz
15:00 Terá início várias apresentações artísticas:
- 02 chuleadores
- 01 Casal de dançarinos de Tango
- Apresentação de Sapateio Americano
- Apresentação da Dança de Malambo, “A Dança das Boleadeiras
- 01casal de Dançarinos de Dança de Fandango

Após as apresentações o público presente poderá desfrutar do espaço do salão do CTG Estância da Figueira para dançar ao som da boa musica do nosso estado até as 18:00.

Reservas de Convites para o almoço:                                       3249 3870 - Transistécnica
                                                                                                        3737 5992
                                                                                                        9823 5994 - Valdomiro
                                                                                                        3263 1000 – RCB 87.9FM
                                                                                                        9915 1870 – Gerson
São parceiros neste evento:
- CTG Estância da Figueira;
- CTG Inhanduí;                                                                   
- Piquete Severo Rotchê;
- Coral Sinuelos da Paz.

São Apoiadores:
Severo Roth – Tapera Produtos Coloniais – DM Material de construção – La Pipa Nostra – Transistécnica – Rula Transportes.

Este evento tem entrada franca, tu não paga nada para assistir e participar de momento junto com a Rádio Comunitária Belém Velho.
Então te convido, traga a patroa a piazada, convide os vizinhos.
Te esperamos Dia 15 de Maio no CTG Estância da Figueira a partir das 10:00.
                                      
A Rádio Comunitária Belém Velho estará transmitindo ao vivo a 5ª Mateada da RCB pelo dial do teu rádio 87.9 FM e através dos Blogs:

quinta-feira, 28 de abril de 2011

FILA INDIANA

Para mim os homens caminham pela face da Terra em fila indiana.
Cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades.
Na sacola de trás guardamos os nossos defeitos.
Por isso durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos presas em nosso peito.
Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente nas costas do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui.
E nos julgamos melhores que ele, sem perceber que a pessoa andando atrás de nós, está pensando a mesma coisa a nosso respeito.
Mude, ainda dá tempo, e não esqueça...
"A vida é como jogar uma bola na parede:  
Se for jogada uma bola azul, ela voltará azul;
Se for jogada uma bola verde, ela voltará verde;
Se a bola for jogada fraca, ela voltará fraca;
Se a bola for jogada com força, ela voltará com força.
Por isso, nunca "jogue uma bola na vida" de forma que você não esteja pronto a recebê-la.
A vida não dá e nem empresta; não se comove e nem se apieda.
Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos...

Albert Einstein 

Uma colaboração de fernandochava
Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive.
Até que enfim alguém falou algo sensato neste país.

 
Essa pergunta foi à vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
 “Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos  filhos....  Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?” 

  Passe adiante!

  Precisamos começar JÁ!


 


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Gabriella Vieira
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dia Internacional do Cão-Guia


Desenho de uma pessoa cega com seu cão-guia entrando num táxi. Foto do slide na homepage: Minervino Júnior / Jornal Alô Brasília27/04/2011
Hoje, 28 de abril, é dia de parabéns aos "olhos" das pessoas cegas. Os cães-guias proporcionam independência e são companheiros inseparáveis de seus usuários. Privilégio ainda de poucos, os cães-guias começam a se popularizar no Brasil e muita genta ainda não sabe como lidar com a presença do cão, que de acordo com a Lei Federal 11.126/2005 tem acesso assegurado em qualquer ambiente e no transporte público. Em junho do ano passado, a vereadora Mara Gabrilli lançou a campanha Pode Entrar para conscientizar os taxistas da cidade de São Paulo sobre os cães-guias.
Conheça:
http://www.maragabrilli.com.br/pode-entrar

Ainda hoje, das 11 horas às 22 horas, o Balcão da Cidadania do Shopping Iguatemi (Av. Brigadeiro Faria Lima, 2232 – Jd. Paulistano), em São Paulo, será cenário para uma ação de conscientização no Dia Internacional do Cão-Guia. A ação, coordenada pela ONG Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), tem a missão de chamar atenção para uma triste estatística: o Brasil possui 5,4 milhões de pessoas com perda visual severa e cerca de 70 cães-guia. O Brasil tem demanda potencial de usuários para mais de 10 mil.

Caminhar sem bater a cabeça nos orelhões, andar sem tropeçar nos buracos das calçadas e pegar um ônibus sem precisar dar o braço a alguém. Para quem não pode ver os caminhos da cidade - e os obstáculos que eles guardam -, ter um cão-guia é como ganhar novos olhos, braços e pés para enfrentar a metrópole. Apesar da transformação que o animal causa na vida da pessoa com deficiência, conseguir um ainda é muito difícil no Brasil.

Na tentativa de aliviar o atual cenário - o País tem 5,4 milhões de pessoas com perda visual severa e cerca de 70 cães-guia -, políticas públicas começam a surgir no setor. O governo federal e o Inmetro estão finalizando a regulamentação dos centros de treinamento e da prática de treinadores autônomos de cães. A previsão é que o decreto seja consolidado neste semestre. "É a partir desse instrumento que vamos organizar tudo", diz Hélcio Rizzi, coordenador-geral de projetos da Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Em paralelo, a Universidade de São Paulo e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência estão definindo o projeto arquitetônico do prédio que abrigará a escola de instrução de animais e treinadores. Por ano, serão formados 25 instrutores e treinados 30 cães.

Estima-se que existam 12 mil pessoas nas filas de organizações não governamentais e centros de treinamento à espera por um cão. A International Guide Dog Federation, na Inglaterra, recomenda que eles sejam treinados e doados por instituições e escolas. Mas é possível comprá-los fora do País. Também há treinadores autônomos que cobram para instruir os animais.

"Vender um cão é errado, porque normalmente quem necessita de um é quem precisa se virar, trabalhar, e não tem dinheiro para comprá-lo", afirma o treinador Fabiano Pereira, da Escola de Cães-Guia Helen Keller, de Camboriú (SC).

Por causa dos custos elevados - o treinamento e o acompanhamento do animal custam, em média, R$ 25 mil -, os centros vivem de doações e realizam parcerias com empresas, em busca de patrocínio, e escolas estrangeiras. Em razão desses convênios, quem traz um cão dos EUA, por exemplo, se comunica em inglês com o animal no início.

Mesmo com as parcerias, as dificuldades financeiras dessas instituições são grandes. "A situação é precária porque sem recursos é difícil continuar o trabalho", afirma Moisés Vieira Júnior, instrutor do Instituto Iris.

Encontro
Para se tornar dono de um cão-guia, os interessados devem se inscrever na seleção realizada pelos centros. Não há um número oficial de escolas no Brasil, mas calcula-se que, além dos treinadores autônomos, existam cerca de dez - entre as quais estão o Instituto Iris (SP), Helen Keller, Integra (DF) e Cão-Guia Brasil (RJ).

É recomendável que o candidato seja maior de idade, pois será responsável pela vida do cão, com cuidados que vão da escovação do pelo à vacinação. Após a inscrição, o interessado passa por uma avaliação que considera atividades cotidianas, como trabalhar e usar o transporte público, já que o cão deve ser destinado a pessoas com vida ativa.

Ao receber o cão-guia, a vida da pessoa com deficiência visual ganha níveis de independência e segurança antes nunca experimentados. "Não conseguia sair sozinha da minha casa e ir até o ponto de ônibus", lembra a estatística Katia Marques, de 27 anos, que é guiada por Sam, um labrador amarelo.

A conquista ganha contornos ainda mais especiais para aqueles que se recusavam a usar a bengala. "Tinha horror da bengala, sempre a escondia", lembra o advogado Genival Santos, de 31 anos, que perdeu a visão aos 17. Hoje, ele, que é noivo de Katia, convive com a cadela Layla, de 4 anos. "Com a bengala, as pessoas te olham com pena, porque ela te expõe como deficiente", explica a técnica de vendas Érsea Alves, de 55 anos. "Agora, elas olham para o Toby", conta ela sobre seu labrador de 3 anos.

A dimensão do vínculo afetivo criado entre o dono e o cão-guia, segundo os usuários, é difícil de compreender. "É a forma mais pura de amor. É uma parceria, uma parte de você e um amor de pai para filho", resume o repórter do Estado Lucas de Abreu Maia, que é guiado pela cadela Annie há 6 anos.

Desafios
Quando o adestrador George Harrison, que toca o projeto carioca Cão-Guia Brasil, foi entregar ao dono a cadela Raíssa, o primeiro cão do programa, teve uma surpresa. "Descobri que se tratava de uma comunidade de baixa renda, um espaço geográfico caótico, sem calçada, meio-fio ou asfaltamento." O resultado: teve de treinar novamente Raíssa, que hoje guia o músico Antônio da Silva, de 21 anos.

Além da logística difícil da cidade, os novo usuários ainda têm de se adaptar aos insistentes pedidos de pessoas que querem brincar ou fazer carinho no cachorro - o que não é recomendável, porque o animal não deve se distrair do "trabalho" de guia.

Porém, apesar da curiosidade, muitos enfrentam preconceito. "Já chamei a polícia em um restaurante e fui agredida no metrô por uma mulher que achou um absurdo ter um cão no vagão", diz Daniela Kovacs, de 30 anos, companheira do labrador Basher há quase 3.

Saiba mais:

http://www.caoguia.org.br/

http://www.iris.org.br/

Aprenda a se relacionar com um cão-guia
Antes de mais nada saiba que sou um cão de trabalho e não um bichinho de estimação
Meu comportamento e trato são totalmente diferentes dos outros cães e devo ser respeitado em minha dupla função de guia e fiel companheiro de meu dono.
Ah! E eu tenho hora e local para fazer minhas necessidades. Sei que durante meu trabalho não posso sair sujando por onde passo...
Por favor, não me toque quando eu estiver trabalhando, ou seja, quando eu estiver com a guia. Se fizer isso posso me distrair e jamais devo falhar.
Se um cego com cão- guia lhe pedir ajuda, aproxime-se pelo lado direito, de maneira que eu fique à esquerda.
Se um cego com cão guia lhe pedir informações, dê indicações claras no sentido em que deve dobrar ou seguir para chegar ao local.
Não se antecipe e nem pegue o braço de um cego acompanhado de um cão-guia, sem antes conversar. Muito menos toque na minha guia, pois ela é só para uso do cego que acompanho.
Eu, como cão-guia, estou habituado a viajar em aviões, ônibus, carros, acomodado aos pés do meu dono, sem atrapalhar os passageiros, tanto dentro como fora do país.
Podemos entrar em cinemas, restaurantes, hospitais... Tudo isso, graças ao forte treinamento que recebemos. Sempre ficamos acomodados aos pés do nosso dono.
Não precisa ter medo da gente.

Existe uma lei federal 11.126 de 2005 e o decreto nº. 5.904/2006 que obriga o transporte do cão-guia com seus donos.
Vai ajudar a divulgar o que lhe disse?


Fonte: Com informações de O Estado de S.Paulo - Mariana Mandelli/COLABOROU CLARISSA THOMÉ, DO RIO - 25/04/2010


terça-feira, 26 de abril de 2011






Comercial 30"

Ministro Padilha

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Olá, blogueiro!

Sabia que com a sua ajuda podemos mobilizar muitas pessoas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza? Tudo o que pedimos é um incentivo, um ato de cidadania e solidariedade. Muitas pessoas acreditam em seu blog e sua parceria pode nos ajudar a divulgar informações e conscientizar mais pessoas.

A Campanha de Vacinação contra a gripe será realizada do dia 2
5
 de abril a 13 de maio em todo Brasil. Temos uma novidade para este ano: além dos idosos e indígenas, também serão imunizados gestantes, crianças entre 6 meses e menores de dois anos e profissionais de saúde. Proteção para quem mais precisa!
.

Agradecemos a atenção,

Ministério da Saúde

Twitter: www.twitter.com/minsaude
Fan Page: www.facebook.com/vacinacaogripe

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Horta para resgatar tradições



Banco de multiplicação de hortaliças não-convencionais atenderá região de Sete Lagoas-MG
8/9/2009 11:24:21



Muita gente se lembra de verduras e legumes que costumava comer antigamente e não encontra mais hoje em dia. Mangarito, araruta, jambu, jacatupé são alguns exemplos de hortaliças que estão cada vez mais raras. Muitas eram plantadas nos quintais e, com o crescimento das cidades, perderam espaço.

Agora quem sente saudade desses alimentos poderá voltar a encontrá-los com mais facilidade. Para isso, está sendo implantado um banco de multiplicação das chamadas hortaliças não-convencionais no Centro de Educação Ambiental da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG). O trabalho é resultado de uma parceria entre a Embrapa e a Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais).

No último dia 03, foi realizado um dia de campo com alunos da Universidade Federal de São João Del Rei para implantação da horta. Ao todo, foram plantados 17 tipos diferentes de hortaliças que não são comuns nos sistemas convencionais de produção e comercialização. A extensionista da Emater-MG, Érika Carvalho, explica que o objetivo é resgatar a cultura do consumo desses vegetais. "São hortaliças usadas tradicionalmente por algumas comunidades, passadas de geração para geração. As pessoas saem da roça, às vezes, levam outras não."

Érika afirma que, além de permitir a recuperação de pratos tradicionais, espera-se oferecer uma maior diversidade de hortaliças aos consumidores. "Podemos ter a oportunidade de comer verduras diferentes. O peixinho, por exemplo, você passa a folha no ovo, na farinha e frita. O sabor lembra peixe. O pessoal adora", conta a extensionista.

O estudante de agronomia Wagner Carvalho participou do dia de campo. Ele mesmo ainda não teve oportunidade de provar algumas das hortaliças que plantou, mas acredita que o trabalho terá bons resultados. "As pessoas mais velhas conhecem e vão incentivando os mais novos a comer", diz. Para o universitário, o cultivo da horta é uma experiência importante em sua formação.

A ideia de implantar os bancos de multiplicação em Minas surgiu de uma conversa entre o pesquisador Nuno Madeira, da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), e o coordenador estadual de olericultura da Emater-MG, Georgeton Silveira. Nuno explica que a parceria firmada entre as instituições vai permitir a implantação de hortas em quatro regiões do estado: Vale do Jequitinhonha, Zona da Mata, Norte de Minas, além da região Central. Haverá multiplicação dos materiais, que poderão ser cedidos aos municípios onde houver interesse pela produção das hortaliças não-convencionais nos viveiros para repassar aos agricultores.

As hortaliças do banco de multiplicação implantado na Embrapa Milho e Sorgo são: araruta, azedinha, beldroega, bertalha, cará-moela, chuchu-de-vento, inhame, jacatupé, jambu, mangarito, mostarda, ora-pro-nobis, physallis, peixinho, taioba, taro, vinagreira.
araruta (Maranta arundinacea), espécie do gênero Maranta, é uma erva cuja raiz tem fécula branca que é alimentícia. Também é conhecida como agutingue-pé, araruta-caixulta, araruta comum, araruta-palmeira e embiri.
A araruta é uma planta originária das regiões tropicais da América do Sul. Estudos arqueológicos mostram evidências do cultivo de araruta nas Américas há, pelo menos, 7.000 anos.
Segundo a sabedoria popular, a araruta tem vários usos medicinais, mas é na culinária que o uso desta planta se destaca, recomendada para pessoas com restrições alimentares ao glúten (doença celíaca). Considerada como um alimento de fácil digestão, a fécula da araruta é usada no preparo de mingausbolos e biscoitos. Por esta característica, é indicada para idososcrianças pequenas e pessoas com debilidade física ou doentes em recuperação. Também pode se produzir papel com a araruta.
Encontra-se em processo de extinção devido a indústria alimentícia ter substituído o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha detrigo ou milho, prejudicando assim o cultivo daquela planta. A EMBRAPA Agrobiologia tem feito um trabalho de resgate da araruta em sua Fazendinha Agroecológica Km 47, onde as variedades são cultivadas organicamente.
azedinha, hortaliça azeda
Professores da PUC do Rio Grande do Sul, provam cientificamente que raiz de planta tem 100 vezes mais resveratrol que a uva (veja nossa matéria: Dieta da uva, a fruta milagrosa). A planta chama-se azeda, hortaliça pupularmente conhecida no Brasil como azedinha.
Resveratrol é um anti oxidante que ajuda a controlar a homeostase, equilibrando as funções do organismo, influenciando a cura de inúmeras doenças principalmente do metabolismo e referentes ao envelhecimento.
Ideal para diabetes, principalmente do tipo 2, que é mais comum nos idosos e está relacionada ao desequilíbrio homeostático.
O resveratrol ainda melhora problemas dos vasos em geral, atingindo a maioria das doenças da 3ª. idade, como circulação, cardiovasculares, pele, retardando o envelhecimento. Também beneficia a coordenação motora, previne a formação de catarata e preserva a densidade óssea.
Estudos publicados numa revista americana mostram que o resveratrol tem o mesmo efeito que uma alimentação com poucas calorias, então o resveratrol ajuda a dissolve-las, sem dieta especial.
A patente já foi vendida para a Eurofarma, com o propósito de produzir o medicamento, mas estes nunca vão substituir o original, feito pela natureza, que é usar de forma natural ou em tinturas, sendo este o efeito mais potente (veja matéria: Como fazer tinturas) da planta, única maneira de tirar com eficiência o princípio ativo da planta que deve está com a raiz, pois é nesta que está a maior concentração da substância.
Beldroega (Portulaca oleracea)- É uma plantinha brasileira que também floresce em canteiros europeus.Muito comum nas roças do Sul do país como hortaliça na culinária do homem simples. Suas folhas miúdas e grossas possuem mucilagem, tornando-a útil em casos de feridas e inflamações dos olhos . Combate aos vermes intestinais e também se mostra eficaz em problemas do fígado
A bertalha (Basella rubra L.) pertencente à família da baseláceas, é cultivada por suas folhas carnosas, muito consumidas no Rio de Janeiro. Por sua utilização na Índia, chama-se também de espinafre indiano.
Apresenta um longo período de produção de folhas, atravessando todo o verão. Esse fato, ao lado da rusticidade, a toma um recurso alimentar importante, rico em vitamina A, na época em que outras fontes dessa vitamina escasseiam.
As folhas refogadas ou cozidas em sopas não apresentam sabor pronunciado, lembrando o caruru-do-Pará, o ora-pro-nóbis ou o espinafre.
Paiva (1979) recomenda não se consumirem mais de 500 g/ dia, devido ao teor considerável de ácido oxálico, como ocorre com espinafre. Contudo, isso parece não ser problema em nosso meio, Lima vez que a quantidade de hortaliças folhosas usualmente consumida está muito abaixo desse limite.
O cará- moela pode ser considerado a “batata da agrofloresta”. Cresce muito bem em meia sombra dentro da agrofloresta no seu estágio de desenvolvimento, onde predominam as espécies da mata secundária. Pode ser plantado junto ao tronco de árvores frutíferas como aparece na foto acima.
Produz bulbos aéreos arredondados ou em forma de moela. Na África, essa espécie pode alcançar até 2 kg. Diferente do “cará-da-terra”, o Dioscorea alata, mais comum, que dá o tubérculo embaixo da terra e é a espécie mais difundida no Brasil, o
cará-moela tem textura menos granulosa e um ligeiro amargo característico muito bom. É mais cremoso depois de cozido, menos viscoso e a polpa pode ser esverdeada ou arroxeada.
Meio maxixe, meio pepino, o legume, batizado de Cyclanthera pedata (L) Schrad, é parente destes e de tantos outros frutos que conhecemos, da família das Cucurbitáceas - nigauris, cruás, abóboras, chuchus, melões, melancias, caxis e tantos outros. Como seus parentes, a planta é uma trepadeira originária da região centro-americana e pode ser encontrada, de forma subespontânea, tanto no Brasil como no México, Bolívia, Argentina, Colômbia, Chile e Peru. Alías, um de seus nomes é maxixe-peruano, já que naquele país há cultivo comercial mais intenso do legume (por aqui, parece se concentrar nas mãos de pequenos produtores que vendem apenas localmente, como é o caso do produtor da feira - sempre compro do mesmo).
Recebe ainda outros nomes Brasil afora, como boga-boga, cayo, taiuá-de-comer, maxixe-do-reino, maxixe-do norte, chuchu-de-vento, chuchu-paulista, chuchu-do-reino, pepino-de-comer, pepino-do-ar etc. Tanto o fruto quanto seus brotos podem ser consumidos como alimento. Eliana, que trabalha comigo, diz que na terra dela, no sertão da Bahia, costumam comer com carne, mas os frutos mais novinhos, quando não há necessidade de se tirar as sementes.
Tem textura meio fofa conforme amadurece, por isto é bom comprar quando estão bem verdinhos e crocantes. O sabor é uma mistura de maxixe, aspargo e pepino. Aliás, acho que lembra mais pepino. Então, tudo o que você faz com pepino, pode ser feito com ele. E refogado, como maxixe, também fica muito gostoso para comer de mistura. Como seus pares, é pobre em carboidratos, gorduras e, consequentemente, calorias, o que pode ser bom pra muita gente.
A quase totalidade da produção de inhame é utilizada para alimentação humana, em geral consumido directamente sob a forma de vegetal cozido. A cozedura é essencial dado que os inhames contém, em quantidade que depende da espécie, compostos que lhe dão um sabor acre que é destruído pelo calor.
Os inhames são em geral vendidos a peso, sendo comum serem cortados nos mercados para serem comercializados em porções.
Os respectivos tubérculos, cujo uso para fins alimentares está muito difundido nos trópicos (pantropical), principalmente na África Ocidental, nas Caraíbas e na região Nordeste do Brasil. Os tubérculos dos inhames são usados como acompanhamento de carnessopas e saladas, geralmente em pratos salgados, e com menos frequência em bolos e doces. O seu uso como alimento também é crescentemente apreciado nos Estados Unidos e na Europa, principalmente na França, onde seu consumo é associado a benefícios medicinais tais como a redução do mau colesterol.
Em alternativa o inhame cozido pode ser macerado, formando purés que podem ser utilizados directamente ou adicionados a alimentos sólidos ou sopas.
Os purés de inhame podem ser secos para produzir uma farinha destinada a consumo em fresco, como aditivo na confecção de outros alimentos ou como base para papa. Na África Ocidental a farinha pode ser preparada a partir de inhames frescos, sendo depois usada na confecção de uma massa (a amala ou telibowo) que só depois é cozinhada.
Nas Filipinas, os inhames são conhecidos como "ube" e são consumidos como sobremesa (chamada "halaya") e frequentemente com frutas e leite (no chamado "halo-halo").
O inhame tem um elevado valor calórico, sendo rico em proteínas e em elementos tais como o fósforo e o potássio, tendo na estrutura alimentar das regiões tropicais a mesma posição que a batata ocupa nas regiões temperadas
A aparência lembra uma batata doce, só que achatada e lobulada. Pelo menos a nossa, já que algumas variedades podem se alongar como cenouras. A textura úmida e crocante, assim como a brancura, fazem lembrar o nabo ou abatata-da-serra, da Chapada Diamantina, mas as semelhanças param por aí, pois não tem a pungência do primeiro nem a timidez da segunda.
O sabor é marcante, muito doce, como o yacon. E à primeira mordida vem à memória um sabor infantil ancestral. Meu amigo Carlos Colombo, que é agrônomo e pesquisador no IAC (Instituto Agronômico de Campinas), dividiu comigo a primeira mordida e as primeiras impressões. A gente conhecia aquele sabor. O que era, o que era? Depois de muito tempo, descobrimos: feijão-cru-de-molho. Não sei porque a gente tem este sabor no arquivo, já que não comemos os grãos crus, mas é fácil reconhecer (do broto de feijão, talvez) e, apesar de gosto de feijão cru ser desagradável, neste tubérculo passa a ser gostoso e instigante. Queria fazer mais testes, mas será da próxima vez, pois o Carlos levou um para plantar no IAC; comemos uma inteira como fruta; guardei uma para plantar no sítio (pode ser reproduzida por sementes ou pelo tubérculo) e usei a derradeira nesta salada, inspirada numas mexicanas que andei vendo por aí. Ah, ainda cozinhei uma fatia em água e sal - ficou gostosa, com textura firme como um nabo cozido. Imagino que deva ficar boa em cozidos. E crua, em saladas de frutas.
Jambu, também conhecida como agrião-do-pará (Acmella oleracea) é uma erva típica da região norte do Brasil, mais precisamente doPará, do Amazonas,do Acre e de Rondônia. Sendo originária da América do Sul, é comum também em todo o sudoeste asiático e em particular nas ilhas Mascarenhas e Madagáscar.




O jambu é muito utilizado nas culinárias paraense, amazonense, rondoniense e acriana, podendo ser encontrado em iguarias como o tacacá, o pato no tucupi e até mesmo em pizza combinado com mozarela. Pode-se preparar o jambu da mesma maneira que se prepara a couverefogada, cortando-a fininha e refogando-a no azeite com alho e sal a gosto e bacon cortado em cubinhos.




Uso em culinária

Uma de suas principais características é a capacidade de tremelicar os lábios de seus comensais. É usada como especiaria pelos chineses. As folhas podem ser usadas frescas ou secas. As folhas tenras cortadas finamente são usadas como condimento no prato nacional malgaxeromazave. É encontrado abundantemente no interior do Rio de Janeiro, no município de Trajano de Moraes.
Na Bahia, especialmente, é usado como erva de alto valor religioso com os nomes oripepé, pimenta-d'água e pingo-de-ouro.


Propriedades

A planta é reconhecida como anestésicadiuréticadigestivasialagogaantiasmática e antiescorbútica. Os seus capítulos possuem propriedades odontálgicas e antiescorbúticas
Mangarito

Vamos conhecer o mangarito?
O mangarito é nativo da América do Sul. Tem muita gente que faz confusão entre ele e a taioba. Elas são plantas da mesma família, parecidas, mas têm raízes diferentes. A raiz lembra a batata.
É da mesma família do inhame e do cará.

Em um hectare, é possível plantar 250 mil mudas, de oito a 15 toneladas do tubérculo. A melhor época para o plantio é entre os meses de setembro e outubro. A terra deve ser preparada com 30 dias de antecedência. Depois, é só esperar sete meses e começar a colher.
A colheita deve ser feita entre os meses de maio e agosto. Caso contrário, o produtor corre o risco de perder até 70% da produção, pois se as raízes de mangarito passarem mais de três meses debaixo da terra, começarão a apodrecer.
Os cuidados básicos são: adubagem antes e depois do plantio e irrigação.
Depois da colheita, o alimento deve ser lavado com cuidado e estocado em local seco. O quilo, geralmente, é vendido por R$ 5,00.

Com o mangarito, dá para fazer diversos tipos de prato (doces e salgados).
O mangarito se come cozido, como a batata.

Segundo informações do Instituto de Agronomia de Campinas (SP), o mangarito precisa ser mais pesquisado. Mas, já se sabe que ele é muito nutritivo, pois tem um alto teor de pró-vitamina A.

Confira a receita de mangarito com galinha caipira e de risoto de frango com mangarito.
Interessados em produzir as hortaliças não-convencionais na região de Sete Lagoas podem entrar em contato com Érika Carvalho, pelo telefone (31) 3774-1320.


Texto: Marina Torres (MG 08577 JP)
Jornalista / Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG)
www.cnpms.embrapa.br 
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