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terça-feira, 31 de maio de 2011



Portal de Acessibilidade - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (FADERS)

Universitários criam tecnologias que ajudam a comunidade


Os estudantes Carvalho, Quadros e Sampaio criaram um dispositivo que garante a acessibilidade de pessoas com deficiência à internet. Foto: Divulgação27/05/2011
Nerd e sem aptidões sociais, Mark Zuckerberg buscou na internet alguma forma de ganhar reconhecimento entre os colegas de Havard, universidade dos Estados Unidos. Como retratado no filme A Rede Social, Mark criou o Facebook ainda na faculdade. A vida do atual multibilionário pode parecer distante, mas é inspiração para cinco universitários brasileiros, que buscaram na tecnologia uma forma de contribuir com a sociedade.

Bruno Jurokovski, 20 anos, ficou conhecido este ano na cidade onde mora, Porto Alegre (RS), quando criou um site capaz de ajudar os moradores a se locomover na capital gaúcha. O Poabus.com é um endereço online que contem um sistema capaz de informar linhas de ônibus e itinerário dos transportes públicos da capital.

"A ideia surgiu após assistir uma palestra no Fórum Internacional do Software Livre, em que foi apresentado um sistema capaz de encontrar linhas de ônibus. Gostei bastante da ideia e resolvi fazer algo parecido para Porto Alegre", conta, dizendo que primeiramente o interesse era pessoal, já que anda diariamente de ônibus na cidade. "Sempre que eu precisava ir para algum local desconhecido, por exemplo, demorava horas para descobrir que ônibus pegar".

O estudante de Ciências da Computação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) colocou o projeto em prática durante as férias de verão, e não demorou muito para atingir 10 mil visualizações diárias. "Primeiro eu mostrei o site somente para meus amigos, mas eles começaram a divulgar nas redes sociais e o portal ficou conhecido. Isso aconteceu porque Porto Alegre estava precisando muito de um espaço que tivesse todas as informações de transporte público da cidade. Antes, conteúdo deste tipo era no boca a boca mesmo", explica.

Mas foi depois que Jurokovski deu entrevistas a jornais que os acessos começaram de fato a aumentar. O aumento no número de visualizações levou o estudante a tirar dinheiro do próprio bolso para expandir o limite do servidor, porém o prejuízo não deve durar muito. "Já recebi propostas de parceria, mas ainda não tomei nenhuma decisão", afirma.

Já em Charqueadas, interior do Rio Grande do Sul, três estudantes de Mecatrônica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), criaram um dispositivo que tem como objetivo promover a acessibilidade de pessoas com deficiência à internet. Filipe Carvalho e Cleber Quadros, 19 anos, e Alexandre Sampaio, 20 anos, desenvolveram o Óculos Mouse, um acessório que controla o mouse do computador por meio de inclinações da cabeça e movimento dos olhos. Na tela, o cursor do mouse se mexe conforme os movimentos de cabeça de quem usa. Para clicar, basta piscar.

Segundo Quadros, a ideia surgiu com a intenção de tornar os dispositivos de acessibilidade mais em conta para portadores de deficiência. "A gente precisava apresentar um projeto na feira de ciências e tivemos a ideia de criar um objeto que auxiliasse pessoas sem mobilidade física a ter acesso à internet, mas que ao mesmo tempo fosse barato. Percebemos que até existia dispositivos no mercado, mas eram extremamente caros", conta.

Os três estudantes ficaram de junho a novembro de 2009 trabalhando dia e noite, literalmente, em uma sala do instituto. O verdadeiro desafio era tornar o objeto mais barato. No mercado, um dispositivo parecido pode custar até R$ 5 mil, o Óculos Mouse dos estudantes de Charqueadas tem custa R$ 50. "Agora estamos em processo de tentar comercializar nossa criação", conta Quadros.

Contribuir com a sociedade também foi o objetivo de Lucas de Ramos Araújo, 23 anos, que criou o primeiro site que reúne dados e informações de políticos no Brasil. Natural de Volta Redonda (RJ), Araújo colocou a ideia em prática no trabalho de conclusão do curso de Ciência da Computação, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais. "Considero de extrema importância publicar dados governamentais na web como uma forma de aumentar a transparência da administração publica. Percebi que essa iniciativa, muito comum nos Estados Unidos e Inglaterra, não existia no Brasil", conta o estudante que se formou em julho do ano passado.

Com a ajuda do professor orientador, Jairo Francisco de Souza, Araújo criou o site Ligado nos Políticos, um portal que contém informações de 22.475 políticos cadastrados, entre eles profissionais em exercício e também fora de mandato. "O endereço centraliza dados de políticos coletados de diferentes fontes em um ponto único de acesso. Além disso, o site possui gráficos que conferem novos significados aos dados coletados, podendo contribuir com uma formação mais consciente dos cidadãos em relação à política brasileira", diz.  


Fonte: Notícias Terra


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Glaucoma já atinge 900 mil brasileiros


Profissionais de saúde forneceram informações sobre o problema. Foto: CRISTIANO ESTRELA27/05/2011
No dia de combate à doença, testes foram feitos gratuitamente na Capital 


O glaucoma é uma doença sem cura e que se não tiver acompanhamento preventivo pode causar a perda da visão. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 65 milhões de pessoas já foram detectadas com a doença - 900 mil são brasileiras. Ontem, no Dia de Combate ao Glaucoma, várias ações foram realizadas em todo o país. Na Capital, o Hospital Banco de Olhos ofereceu gratuitamente o teste de pressão intraocular - necessário para diagnosticar o problema.

Entre os fatores de maior risco para o desenvolvimento do glaucoma estão idade, raça e hereditariedade. "Pessoas negras, com um alto grau de miopia ou com algum histórico na família devem fazer pelo menos um exame completo por ano", explicou o oftalmologista do Hospital Banco de Olhos (HBO), Gustavo Weiss. O profissional alertou, ainda, para o fato de existirem diferentes tipos de glaucoma. "O paciente pode desenvolver a doença por 15 anos ou mais até que sinta o problema", alertou

Iara Maria Canossa, de 55 anos, procurou ontem o HBO para fazer o exame. "Com o resultado, vou consultar um especialista para saber se tenho a doença", afirmou.


Fonte: Correio do Povo


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Guia de cadeiras de praia acessíveis na costa holandesa


Cadeira de rodas com pneus largos para uso na areia27/05/2011
Em cooperação com Gehandicaptenvoordeel Stichting (Fundação pelos direitos das pessoas com deficiência), a agência de turismo Accessible Travel Holanda está desenvolvendo um mapa e folhetos com a localização de cadeiras de praia que as pessoas com mobilidade reduzida, para ir na praia disponíveis, ao longo da costa holandesa. As cadeiras de praia estão disponíveis em muitas praias, mas a informação detalhada nem sempre é fácil de encontrar. Por esta razão, está sendo produzido um folheto, que cobre todas as informações necessárias. O mapa online vai informar as pessoas com deficiência a longo prazo e temporárias sobre a acessibilidade das praias. Os locais, custos e detalhes de contato constarão do folheto. Os governos locais e institutos que fornecem as cadeiras de rodas estão apoiando o projeto.

Para obter mais informações sobre o projeto, entre em contato Accessible Travel Holanda, enviando um e-mail para vmaat@accessibletravelnl.com.

Fonte – http://www.accessibletravelnl.com/articles/message/title/Beach-wheelchairs-along-the-Dutch-coast?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+AccessibleTravelNetherlands+%28Accessible+Travel+Netherlands%29


Fonte: Inclusive


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Novo secretário promete diálogo aberto com o movimento das pessoas com deficiência


Antônio José Ferreira. Foto: Inclusive27/05/2011
Com a saída de Humberto Lippo, que ficou pouco mais de três meses à frente da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência(SNPD), órgão da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a SNPD ficou sem titular definido por quase um mês.

A Inclusive chegou a publicar a matéria Quem será o(a) novo(a) secretário(a)?, com perfis de ativistas possíveis candidatos à secretaria, e convidou seus leitores a também fazerem suas apostas.

Antônio José Ferreira, que já estava à frente da SNPD interinamente, finalmente foi anunciado pela Ministra Maria do Rosário na semana passada, comprovando que nossos leitores são bem informados, já que seu nome apareceu mais de uma vez entre os comentários.

O novo secretário falou com exclusividade à Inclusive sobre sua trajetória, linha de trabalho e assuntos que vêm preocupando o movimento das pessoas com deficiência nos últimos tempos.

1) Gostaríamos que contasse um pouco sobre sua trajetória na luta pelos direitos das pessoas com deficiência.

Sou filho de uma família de camponeses muito pobres de São José do Egito, cidade do alto sertão pernambucano, a 420 kms do Recife.

Nasci com cegueira no olho direito, provocado por glaucoma congênito, perdendo com 6 anos a visão do olho esquerdo, por erro médico irreversível durante uma cirurgia.

Não tive acesso às políticas públicas em época própria, sendo que somente aos 12 anos pude frequentar escola e iniciar minha habilitação enquanto pessoa com deficiência. Para tanto, tive que escolher sair da casa de meus pais para estudar na capital, em uma escola de cegos.

Iniciei militância política aos 14 anos, quando fui eleito presidente do Grêmio Estudantil do Instituto de Cegos de Recife; passei pela diretoria da Associação Pernambucana de Cegos, onde fui presidente por 7 anos. Em seguida fui vice-presidente da extinta Federação Brasileira de Entidades de Cegos (FEBEC) e primeiro presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB), entidade resultante da unificação do movimento dos cegos.

No período de 2000 a 2009, atuei no poder legislativo e executivo de Recife como: assessor parlamentar da presidência da câmara municipal, coordenador da política municipal da pessoa com deficiência, na secretaria de direitos humanos e segurança cidadã, e diretor da proteção especial da secretaria municipal da assistência social.

No ano passado, a convite do ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Paulo Vannuchi, exerci a coordenação geral de promoção dos direitos na Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD). Em 2011, fui designado Chefe de Gabinete e secretário substituto da SNPD/SDH/PR.

No dia 19 de maio de 2011 a Sra. Ministra Maria do Rosário, da SDH/PR, anunciou durante a reunião do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade) a minha designação como Secretário Nacional.

2) Quais serão as prioridades de sua gestão e como pretende conduzir o relacionamento com a sociedade civil e também com os ativistas que, nos últimos meses, estiveram muito apreensivos em relação à demora na indicação do titular da SNPD?

Pela minha própria história de vida, ressalto pleno interesse que nossas ações tenham diálogo aberto com todos os setores da sociedade e principalmente com as bases de nosso segmento.

É uma diretriz desta nova gestão da SDH que trabalhemos com os conselhos de direitos de forma ainda mais harmônica e com muita proximidade. O Conade tem sido e será um importante parceiro.

Temos a desafiadora tarefa de articular, nas esferas de governo, políticas públicas que atendam com eficácia as pessoas com deficiência. Atuaremos com projetos e medidas exitosas anteriormente empreendidos, bem como inovando em ações que possam fazer com que os serviços e programas do governo sejam um diferencial na vida das pessoas.

3) Na sua gestão, como se dará a participação da SNPD nas reuniões das comissões da pessoa com deficiência que recentemente estabeleceram-se no Congresso Nacional?

Acompanharemos os trabalhos do poder legislativo com profundo interesse sempre à disposição, encaminhando tudo que for de nossa competência em diálogo permanente.

4) A Secretaria vem acompanhando as discussões sobre a tramitação do PL do Estatuto da Pessoa com Deficiência e regulamentação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência? O senhor acredita na viabilidade de compatibilizar os dois instrumentos legais?

Sim, a SNPD vem participando das discussões e promovendo a difusão da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência para que qualquer alteração legal que exista, seja feita em consonância com seus preceitos.

Acredito que nossa legislação já tem muito do que prevê a Convenção e que agora que o Congresso Nacional e a sociedade civil têm debatido permanentemente esta questão, teremos excelentes resultados para que o direito seja implementado.

5) Os Projetos de Lei do Senador Ciro Nogueira, que altera a Lei 8.213, obrigando as empresas com cem ou mais empregados a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência, mesmo que na condição de aprendizes e o PL 112 do Senador José Sarney que estabelece em 3% as cotas para qualquer tipo de empresa, ferem a Convenção com restrição de direitos. O momento é apropriado para se fazer alteração da reserva de vagas nas empresas? Qual a atuação que pode esperar-se da SNPD a respeito de ambas matérias?

Como já mencionei, somos sempre pelo amplo diálogo, no entanto direito conquistado é direito conquistado e, enquanto governo, não hesitaremos em buscarmos medidas junto aos Ministérios, em especial ao do Trabalho e Emprego, para que as pessoas com deficiência acessem o mercado de trabalho, ocupando as vagas existentes.

6) Como o senhor avalia até o momento as contribuições à Consulta Pública ao Relatório de Monitoramento à Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU? O que a Secretaria planeja fazer com estas sugestões?

Esperávamos haver uma participação mais ativa da população, no entanto ainda há tempo para que as pessoas se manifestem e façam suas contribuições (até 7 de junho).

Vale destacar que no tema Convenção, a Inclusive tem sido uma grande impulsionadora de discussões, o que reconhecemos como de grande utilidade para o Brasil.

Temos a pretensão de logo que concluirmos todo processo junto a ONU, publicarmos o relatório para ampla divulgação.

7) A notícia de que os estádios onde se realizarão a Copa do Mundo não serão inteiramente acessíveis muito preocupa o segmento das pessoas com deficiência. O que a SNPD fará para fazer valer a legislação, garantindo que estas novas construções sejam realizadas de acordo com as normas da NBR 9050?

Estamos atentos às questões referentes a acessibilidade nos espaços em que ocorrerão as atividades da COPA/2014 e Olimpíadas e Paraolimpíadas/2016. Temos feito uma intensa interlocução no Comitê Gestor da Copa e diretamente nos Ministérios dos Esportes, Planejamento, Cidades, dentre outros. Contribuímos significativamente na formulação da norma de estádios e na revisão da NBR 9050 da ABNT, ainda por serem publicadas; como também temos acompanhado a atuação do Ministério Público Federal, fiscal da lei por natureza, nesta matéria.

8) Ainda sobre a Copa, a SNPD pretende se articular com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para a qualificação de pessoas com deficiência visando a atender a demanda de funções diretamente ligadas ao atendimento ao público no ramo da hotelaria e nos próprios eventos?

Reconheço que estamos um tanto atrasados nesta questão, pois até o momento não conseguimos fazer constar no organograma do MTE uma proposta de inclusão produtiva para as pessoas com deficiência, que atenda as reais necessidades do segmento com as garantias da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Acredito que no mais breve possível espaço de tempo, a SNPD, terá melhores notícias acerca desta temática para os amigos leitores da Inclusive.

9) Nos últimos meses, a política de educação inclusiva do MEC tem sido muito questionada a partir da notícia, depois desmentida, de que o IBC e o INES, no Rio de Janeiro seriam fechados. O movimento dos surdos e dos cegos reagiram duramente contra a suposta decisão e a comunidade surda usuária de Libras realizou recentemente em Brasília uma manifestação pela manutenção das escolas especiais para surdos. Ao mesmo tempo, a Federação Nacional das Apaes anunciou a realização de seminários, no âmbito dos municípios, para avaliar a política de educação inclusiva do MEC nas escolas públicas. Por outro lado, há um manifesto público recolhendo assinaturas pelo cumprimento do artigo 24 da Convenção que garante o direito à educação de todos os alunos em ambientes inclusivos. O que é possível esperar de ação mediadora da SNPD, diante deste cenário onde debatem-se interesses diversos e fragiliza-se um dos pilares da CPCD, que é o direito à educação?

Este é um grande debate que tem feito diversos setores do nosso segmento. Sou pessoalmente contrário à radicalização de qualquer tema, pois quando adotamos esta postura, passamos a ter dificuldades em ouvir as opiniões divergentes.

A educação inclusiva é uma extraordinária política de nosso governo, que a cada dia tem se consolidado; no entanto, sempre será uma política a ser construída e reconstruída.

O ministério da Educação tem feito um grande esforço na implementação de salas de recursos multifuncionais, capacitação de professores, disponibilização de cursos de formação de instrutores e intérpretes de Libras, para instrumentalizar a educação inclusiva, fundamental preceito da nossa Convenção. Nós da SNPD, temos ouvido todos os setores, buscando constantemente que os alunos com deficiência tenham a cada dia nos ambientes escolares equiparações de oportunidades.

Agradecimentos

Agradeço a equipe da Inclusive pela oportunidade de externar neste espaço nossos objetivos e opiniões sobre diversos temas.

Enquanto ex-militante da sociedade civil organizada, sou conhecedor dos enormes desafios que teremos que superar.

Estou plenamente consciente da responsabilidade que é gerir esta política nacional, que tem por principal objetivo melhorar a vida de milhões de brasileiros e brasileiras, das mais diversas localidades e regiões.

Assim, estou inteiramente à disposição deste veículo, acolhendo críticas e sugestões, pois nosso êxito nesta pasta será o êxito das pessoas com deficiência do Brasil.


Fonte: Inclusive


segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quanto mais nos unirmos , mais seremos escutados e respeitados, podemos estar perdendo nossas forças fisicas em decorrencia de doença , mas somos capazes de erguer montanhas para a continuidade de nossa luta.
Esta é uma associação de todos nõs. Vamos ajudar.

http://www.abraspp.org.br/

Conquista ABRASPP/UNIFESP

OMS reconhece pós-polio como doença
Desordem neurológica atinge quase 70% das pessoas que tiveram poliomielite na infância e se manifesta na meia-idade. Com reconhecimento oficial, portadores passam a ter direitos como aposentadoria precoce e garantia de cobertura pelos planos de saúde
Karina Toledo - O Estado de S.Paulo
Tem o meu apoio estou esperando  a sentença judicial para me aposentar isto é una vergonha
Adriano Vieira30 de maio de 2011 09:31
Tem o meu apoio estou esperando a sentença judicial para me aposentar isto é una vergonha
Histórico de comentário
Marileuza Ruppenthal
Marileuza Ruppenthal29 de maio de 2011 20:48
Total apoio !!!!! Estou aposentada a quaze um ano.
Cida Guerra
Cida Guerra29 de maio de 2011 19:15
Lamentável após grandes transtornos e humilhação com os peritos do INSS estou aposentada através de setença judicial desde 01 de março de 2011 e continuo trabalhando pois a carta do INSS ainda não chegou.Esse é o nosso BRASIL.ufaaaaaaaaaaaaa.
Cristina Pereira
Cristina Pereira29 de maio de 2011 17:54
Apoiadíssimo Luiz, conte comigo!
Jaqueline Furlan de Mello
Jaqueline Furlan de Mello29 de maio de 2011 15:15
seria ótimo que alguma coisa relevante acontecesse mesmo: estou afastada do trabalho há 2 anos, com diagnóstico fechado de SPP e embora o INSS não questione o CID G14, tenho que passar pelo desgaste de perícia a cada três meses e ouvir do profissional (?) que me atende que não pode me aposentar porque espera que meu caso estabilize. Seria cômico, não fosse trágico: como se estabiliza uma coisa que é progressiva eu não sei...
Publicação original
Luiz Baggio
Luiz Baggio29 de maio de 2011 14:58
Vamos tocar a ABRASPP adiante, gente! Minha idéia é procurar o Ministério da Previdência, informar que a CID da SPP é G-14 e propor uma capacitação para os peritos aposentarem os pacientes com essa classificação. Chega de humilhação!
baggio
Site para pesquiza de medicamentos para todo o Brasil. vale a pena verificar.
Esta foi uma colaboração de :

Fernando Chava
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Fernando Chava

Uso de cinto de segurança poderá ser verificado por radares

Nova tecnologia ainda em testes na Europa é capaz de identificar ainda se o seguro do veículo está em dia e se ele está perto demais do carro da frente.



Novos radares verificam se o condutor do veículo está usando o cinto de segurança. Imagem: DailyMotion
Novos radares verificam se o condutor do veículo está usando o cinto de segurança. Imagem: DailyMotion
Ruas movimentadas das grandes cidades brasileiras estão tomadas por radares que, pelo menos em tese, servem para reeducar os motoristas e prevenir acidentes de trânsito. Mas uma nova tecnologia já em testes na Finlândia deve aumentar ainda mais a vigilância sobre os motoristas e o cerco sobre os infratores.
Sejam todos apresentados ao “Asset”, Advanced Safety and Driver Support for Essential Road Transport, um novo radar que é capaz de detectar não somente a velocidade em que transitam os veículos, mas também se o motorista e os passageiros estão utilizando o cinto de segurança, e se as mãos do condutor estão na posição mais adequada sobre o volante.
Além disso, o novo equipamento pode verificar se um carro não está muito perto do outro, bem como identificar sua placa e informar se o veículo está em débito com o Estado. Os novos radares são capazes de capturar diversas imagens a uma distância de até 4,5 Km, que são enviadas por satélite para um banco de dados.
Com isso, pretende-se agilizar o monitoramento e também a ação dos agentes de trânsito para punir os infratores, onde quer que eles estejam. O periódico inglês Daily Mail afirmou que até 2013 os novos radares devem estar presentes em todo o continente europeu.


Como funcionam os radares de trânsito [infográfico]

Entenda o complexo processo que existe nos equipamentos de medição de velocidade utilizados nas grandes vias


Presente na maioria das grandes cidades, os radares eletrônicos são ao mesmo tempo um suporte para a segurança dos motoristas e um incômodo para os usuários do sistema viário. Isso acontece porque há muitos que julgam os radares como “caça-níqueis”, mas a verdade é que, em locais que há a presença desses redutores de velocidade, o índice de acidentes pode cair muito.
Segundo a assessoria de imprensa da Urbs (Urbanização de Curitiba), comparando os anos de 1999 (quando os radares começaram a ser utilizados) e 2009, o nível de acidentes caiu 42% e o de atropelamentos caiu 65%, nas áreas fiscalizadas. É importante dizer que, nesse mesmo período, a frota da cidade cresceu quase 70%.
Há muitas pessoas que imaginam o sistema de radares como algo simples, mas existe muita tecnologia empregada em cada um dos “pardais” que estão nos postes das avenidas mais movimentadas. Para entendermos melhor esse sistema, vamos começar com uma rápida conceituação da tecnologia dos radares.

O que são radares?

Um radar comum é composto por enormes antenas e eletricidade. Eles enviam pulsos eletromagnéticos intermitentes por longas distâncias, e quando há algum objeto que reflita o pulso (helicópteros, por exemplo), a antena capta a resposta e consegue calcular imediatamente a distância em que estão os objetos.
No pulso seguinte, o mesmo processo é realizado, mas há uma função adicional. Com as duas informações de distância recebidas, um rápido cálculo da relação entre elas e o tempo de intervalo pode ser feito para que a velocidade dos objetos seja obtida. E essa é apenas uma das funções dos radares de controle aéreo ou detecção de inimigos, por exemplo.
 (Fonte da imagem: Exército dos Estados Unidos da América)
Radares são muito utilizados também por serviços de previsão meteorológica. As massas de ar e os outros elementos do tempo refletem os pulsos eletromagnéticos. Água, gelo e poeira são percebidos pelos radares, que enviam as informações até os computadores dos centros de meteorologia, onde elas são entendidas pelos profissionais da área.

O efeito Doppler

Você se lembra das suas aulas de física? Então deve se lembrar do efeito Doppler, estudado junto aos conceitos de acústica. Para refrescar sua memória, vamos a um exemplo prático do efeito Doppler: quando uma ambulância está se aproximando, você ouve a sirene de uma maneira e, quando ela está se afastando, você ouve de outra forma. Devido à distância, percebemos a frequência de um jeito diferente.
Essa diferença está de volta com os radares, mas em vez de percepção sonora o que muda são as frequências das ondas eletromagnéticas. Dessa forma, é possível calcular a velocidade com que os objetos estão se aproximando. Também é assim que os institutos de meteorologia calculam quando as chuvas chegarão às cidades.

Radares de trânsito

Agora que você já sabe como é o funcionamento dos radares em geral, está na hora de saber como funcionam os equipamentos utilizados pelas empresas responsáveis pela fiscalização das vias urbanas. Podemos dividi-los em dois segmentos principais: fixos e móveis, sendo que cada um deles possui suas particularidades.
Os mais comuns nas cidades brasileiras são os fixos, também conhecidos como “pardais”. Mais à frente explicaremos por que muitos não os consideram radares e também explicaremos o funcionamento dos dois tipos já mencionados. Então se prepare para adicionar mais esses assuntos ao seu plantel de conhecimentos sobre tecnologia.
 (Fonte da imagem: Guia São José dos Campos)

Radares fixos

O infográfico que inaugura este artigo mostra o funcionamento dos radares fixos, os chamados “pardais” que ficam acoplados aos postes em vias muito movimentadas ou em que ocorrem muitos acidentes. Por lei, é obrigatório que as vias fiscalizadas possuam sinalização indicando a presença dos sensores de velocidade. Isso evita que os motoristas sejam pegos de surpresa pelos aparelhos.
Ao passar por um ponto fiscalizado, você pode perceber que não existem apenas as câmeras no poste. O sistema possui também três faixas de sensores e um computador que calcula a velocidade e transmite os dados até as centrais da empresa responsável (ele fica em uma caixa, logo abaixo das câmeras). Agora, vamos entender a importância de cada peça desse complexo aparelho.

Sensores magnéticos

Eles podem ser vistos por qualquer pessoa, pois não é difícil identificá-los. Perto dos “pardais”, sempre podem ser vistas algumas marcações no chão. São os sensores magnéticos que enviam os pulsos até os computadores de medição, em que serão realizados os cálculos que indicam em quais velocidades os motoristas passam pela via.
Os três sensores funcionam em conjunto, criando um campo eletromagnético. Como os veículos são compostos por elementos ferromagnéticos, os sensores são afetados por eles. Dessa maneira, assim que o carro ou a motocicleta passar pelo primeiro o sensor, o campo magnético é anulado e reativado quando o segundo sensor for acionado.
 (Fonte da imagem: Departamento de Estradas e Rodagens do Rio de Janeiro)
Rapidamente são realizados cálculos entre a distância e o tempo, para que seja definida a velocidade com que o veículo cruzou os sensores. É aquele mesmo cálculo das aulas de física (a distância dividida pelo tempo percorrido é igual à velocidade) que define a quantos quilômetros por hora o motorista estava.
Se estiver acima da velocidade permitida, o cálculo é refeito entre o segundo e o terceiro sensor. Sendo confirmado o excesso de velocidade, as câmeras (que estão em constante funcionamento) armazenam a imagem do veículo e a enviam para a central de infrações.

Câmeras de captura

Como o SINIAV ainda não foi colocado em prática, os carros e motos não possuem chips de identificação eletrônica. Dessa forma, exige-se que câmeras estejam apontadas para as ruas para que seja possível capturar as imagens de todos os automóveis que ultrapassarem os limites de velocidade.
As câmeras ficam ligadas o tempo todo, mas não armazenam os dados de todos os carros. Quando um veículo está mais rápido do que deveria, a imagem é paralisada e enviada para as centrais. Só então os profissionais responsáveis entram em cena e identificam as letras e números das placas captadas.
 (Fonte da imagem: Departamento de Estradas e Rodagens do Rio de Janeiro)
Assim que for identificado o veículo, a multa é emitida e enviada para a casa do proprietário. Após a emissão, o dono do carro autuado tem 15 dias para apresentar um condutor. Não o fazendo, a multa e os pontos serão aplicados sobre a carteira do proprietário.

Computador

De nada adiantariam os sensores localizados no chão das vias se não existisse um computador para calcular a velocidade com que os carros passam sobre eles. O aparelho realiza os cálculos e os compara com a velocidade máxima programada para a via. Caso esteja de acordo com o exigido, nada ocorre.
Mas se ao cruzar os dados o computador verificar que há o excesso de velocidade, então ele ordenará que a câmera capture a imagem do veículo e a fotografia é redirecionada para a central. Ao anoitecer, é esse equipamento que ativa os sensores infravermelhos das câmeras para que elas captem as placas mesmo com pouca luz.

Radares fixos são mesmo radares?

Existe uma discussão por parte de muitos pesquisadores em relação à nomenclatura “radar” para os dispositivos de fiscalização eletrônica. Segundo a definição, um radar emite ondas eletromagnéticas e o reflexo delas cria o efeito Doppler utilizado para calcular a distância e a velocidade dos objetos.
Como os radares fixos não funcionam dessa forma (pois eles não emitem ondas para os veículos), o que acontece é apenas uma desativação momentânea do campo eletromagnético. Por essa razão, os “pardais” podem não ser considerados radares.
 (Fonte da imagem: Prefeitura Municipal de João Pessoa)
Da mesma forma, boa parcela das lombadas eletrônicas também foge da definição dos radares. Os sensores utilizados pelas lombadas não são eletromagnéticos, por isso não são ativados com a presença de objetos ferromagnéticos. Eles são ativados pelo peso dos veículos, sendo apenas dois sensores em vez de três.
É importante dizer que os radares fixos só são instalados após estudos muito profundos sobre a importância deles nos locais. Segundo a assessoria de imprensa da Urbs (Urbanização de Curitiba), eles só podem ser instalados após avaliação do INMETRO, que também é responsável pela aferição e fiscalização de cada um.

Radares móveis

Quanto a esses, não há dúvidas. Os radares móveis são mesmo radares e funcionam da mesma maneira do que aqueles utilizados pelos militares na busca de inimigos. Sempre acompanhados de membros do departamento responsável pela via (Policia Rodoviária Estadual ou Federal, Departamento de Trânsito Estadual ou Municipal, por exemplo), esses radares funcionam da seguinte maneira:
As “armas de radar” (aquelas que são empunhadas pelos policiais) emitem sinais de rádio para os carros. O tempo entre uma emissão e outra é constante, mas os reflexos não oferecem a mesma constância (a menos que o veículo esteja parado). A diferença entre uma reflexão e outra representa o efeito Doppler (explicado mais acima).
 (Fonte da imagem: Agência Brasil)
Com esse efeito, o mesmo equipamento de medição realiza os cálculos e fornece a velocidade para o policial responsável. Para resultados mais confiáveis, geralmente há dois equipamentos juntos nas estradas e ruas. Dessa forma, se for confirmado o excesso de velocidade, o motorista é multado da mesma maneira que acontece com os radares fixos.
.....
Esses são os dois tipos de radares utilizados para a fiscalização da frota brasileira. É necessário lembrar que todos os fixos devem ser fiscalizados pelas agências de trânsito (municipais, estaduais e federais, de acordo com a via) e também precisam passar por constantes manutenções para evitar erros nas medições.
Você entendeu como funcionam os radares? Deixe um comentário para nos contar o que pensa sobre esses equipamentos que já fazem parte da vida de grande parte da população brasileira.



sexta-feira, 27 de maio de 2011










FITOTERAPIA



cid:1.3986107491@web161602.mail.bf1.yahoo.com


1. Dor de cabeça (enxaqueca)
Chá de casca de laranja fresca.

2. Dor de cabeça (proveniente do estômago e de bebidas)

3. Dor de cabeça de tensão pré-menstrual
Suco de melão: bater no liquidificador a polpa do melão juntamente com as
sementes; coar e tomar dois copos por dia.
cid:2.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com4. Tosse
Xarope de cenoura:
Bater a cenoura no liquidificador, coar na peneira e depois acrescentar mel
e ferver até virar um xarope. Cura até coqueluche.
Para criança 1 colher de sopa 3 X ao dia; para adulto: 6 X ao dia.

cid:3.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com5. Colesterol
Berinjela: Cortar a berinjela em 1 litro d’água, deixar na geladeira por
uma noite e de manhã pingar suco de 2 limões.
Tomar durante o dia. Queima as moléculas de gordura do sangue, então o sangue, que precisa de gordura, passa a buscá-las nas reservas, por isso funciona como emagrecedor, não podendo ser usado para por pessoas que não querem emagrecer.
6. Câncer de Próstatacid:4.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com
Tomate: Cortar o tomate em cruz e ferver em 1 litro d’água fazendo um chá.
Tomar várias vezes ao dia.

cid:5.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com
7. Brócolis
Para câncer de mama.

8. Rabanete
cid:6.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com
Para gripe e tosse (fazer igual ao xarope da cenoura)

cid:7.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com9. Semente do Quiabo
Funciona como repelente de mosquitos
10. Garganta
cid:8.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com
Abacaxi: fazer gargarejo com suco de abacaxi, temperado com uma pitada de
sal para cortar a acidez.
11. Aftas, Azia, Gastrite e Ulcera
Provenientes do estômago. Tratar com batata inglesa que cura azia, gastrite
e úlcera.cid:9.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com
Descascar a batatinha, ralar e depois espremer até sair o leite. Tomar 1
colher, em jejum, após escovar os dentes.
Para azia: tomar durante 1 semana
Para gastrite: tomar durante 2 semanas
Para úlcera: tomar durante 1 mês.
12. Rins
cid:10.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com
Chá de folha de abacate
13. Olhoscid:11.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com
Para limpeza dos olhos: pingar algumas gotas do leite da maçã (extraído da mesma forma da batatinha inglesa)
Pode-se limpar também com umas gotinhas de limão, mas este arde.
14. Pressão alta
cid:12.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.comChá de alho;
Chá de alpiste;
Suco de pepino: bater no liquidificador com água, coar, e tomar o suco.
(este regula a pressão, tanto a alta como a baixa)
15. Osteoporose
Suco de pepino (mesma receita da pressão alta)cid:13.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com
16. Banana não combina com abacaxi
A banana contém cálcio e é bom para o crescimento, mas se misturar com o
abacaxi faz efeito contrário.
Essa 17 é para quem gosta de melancia como sobremesa:
17. Melancia
cid:14.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.comÉ uma fruta monofágica, ou seja, egoísta; não realiza digestão juntamente
com outros alimentos, por isso só deve ser ingerida com estômago vazio. Do
contrário ela interrompe o processo digestivo de outros alimentos para que
seja realizada a sua própria digestão.
É um erro consumir melancia como sobremesa.

18. Memória

Chá da casca do abacaxi. 
 cid:8.3986107492@web161602.mail.bf1.yahoo.com


Um belo exemplo de vida !

Apesar da sua trajetória ...
um ilustre desconhecido ....

 
FRED FIGNER

Fred Figner
OS GRAMOFONES
Frederico Figner nasceu em dezembro de 1866 em Milewko, na então Tchecoslováquia.
Ainda muito jovem e buscando ampliar seus horizontes migrou para os Estados Unidos, chegando ao país no momento em que Thomas Edison estava lançando um aparelho que registrava e reproduzia sons por intermédio de cilindros giratórios.
Fascinado pela novidade, adquiriu um desses equipamentos e vários rolos de gravação, embarcando com sua preciosa carga em um navio rumo a Belém do Pará, onde chegou em 1891 sem conhecer uma única palavra do Português.
Naquela cidade começou a exibir a novidade para o público, que pagava para registrar e escutar a própria voz.
O sucesso foi imediato e, de Belém, Fred se dirigiu para outras praças, sempre com o gravador a tiracolo. 
Passou por Manaus, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador antes de chegar ao Rio de Janeiro, no ano seguinte, já falando e entendendo um pouquinho do nosso idioma e com um razoável pé de meia.
Na Cidade Maravilhosa Figner abriu sua primeira loja, a Casa Edison, em um sobrado da Rua Uruguaiana, onde importava e comercializava esses primeiros fonógrafos.


Comercial da Casa Edison da Rua Uruguaiana

CASA EDISON
Por essa mesma época o cientista judeu Emile Berliner tinha acabado de lançar nos Estados Unidos um equipamento de gravação que utilizava discos revestidos com cera, com qualidade sonora superior ao do aparelho de Thomas Edison.
Fred Figner percebeu de imediato o potencial da nova invenção e transferiu seu estabelecimento de um sobrado da Rua Uruguaiana para uma loja térrea na tradicional Rua do Ouvidor, onde abriu o primeiro estúdio de gravação e varejo de discos do Brasil, em 1900.

Casa Edison da Rua do Ouvidor
OS PRIMEIROS DISCOS
Os discos fabricados por Figner nessa fase inicial utilizavam cera de carnaúba, eram gravados em apenas uma das faces e tocados em vitrolas movidas a manivela.
Apesar das limitações técnicas, essa iniciativa representou uma verdadeira revolução para a música popular brasileira, que engatinhava, pois até então os artistas só podiam se apresentar ao vivo ou comercializar suas criações por intermédio de partituras impressas.

O primeiro disco brasileiro foi gravado na Casa Edison pelo cantor Manuel Pedro dos Santos, o Bahiano, em 1902.
Era o lundu “Isto é Bom”, de autoria do seu conterrâneo Xisto da Bahia.

A partir daí mais e mais artistas começaram a gravar suas composições em discos que eram distribuídos pela Casa Edison do Rio e também pela filial que Figner havia aberto em São Paulo.
A procura pelos discos cresceu tanto que em 1913 Fred decidiu instalar uma indústria fonográfica de grande porte na Av. 28 de Setembro, Vila Isabel, dando origem ao consagrado selo Odeon.


Discos Odeon
A MANSÃO FIGNER
Fred Figner era um homem à frente do seu tempo e para coroar o sucesso nos negócios decidiu erguer uma residência que espelhasse seu perfil  empreendedor.  

A hoje conhecida Mansão Figner, na Rua Marquês de Abrantes 99, no Flamengo, abriga o Centro Cultural Arte-Sesc e o restaurante Bistrô do Senac. 

É considerada um exemplo arquitetônico raro de “casa burguesa do início do século 20”. 
Fred Figner utilizou-a como hospital, em 1918, durante a pandemia conhecida como Gripe Espanhola. 
Apesar dele próprio estar acometido pela enfermidade, atuou como um prestativo auxiliar de enfermagem, transformando seu palacete em uma improvisada enfermaria de campanha que chegou a abrigar quatorze pacientes em seu interior.
Mansão Figner Hoje 
 RETIRO DOS ARTISTAS
Fred era um homem generoso e solidário. 
Pela própria natureza do trabalho nas suas duas gravadoras havia se tornado amigo de muitos músicos e cantores de sucesso. 
Em uma época que antecedeu à criação da Previdência, ficou consternado com a situação de penúria que alguns desses artistas tinham de enfrentar ao chegar à velhice. 
Sensibilizado com esse verdadeiro drama social, não titubeou e decidiu doar o terreno, em Jacarepaguá, para a construção da modelar instituição Retiro dos Artistas, que funciona até os dias de hoje.
Retiro dos Artistas em Jacarepaguá

O FINAL
Em 19 de janeiro de 1947, quando faleceu, aos 81 anos de idade, ao se abrir seu testamento, verificou-se que Fred Figner havia destinado parte substancial dos seus bens às obras sociais de Chico Xavier.

O jornal carioca A Noite Ilustrada publicou editorial em que o judeu Frederico Figner foi honrado, post-mortem, com o merecido título de “o mais brasileiro de t

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