RELÓGIO

PARTICIPE SENDO UM SEGUIDOR DO BLOG

SUA VELOCIDADE DE INTERNET

www.stepaway-polio.com

MAPA MUNDI

free counters

terça-feira, 22 de setembro de 2009

SIMPOSIO SOBRE SPP

4/8/09

12:24Inédito

 CID 10 - G14 - Capacitação aos profissionais da saúde, preferencialmente aos servidores do SUS - Brasil consegue incluir Síndrome Pós-Polio no CID.

Nesse link todos podem verificar a grande conquista de um CID e a atitude que esta sendo tomada para a nossa qualidade de vida, somente quem vive essa situação é que pode entender o valor de nossa luta pelo direito ao tratamento com quem sabe o que esta realmente acontecendo conosco, inicia-se aqui o treinamento para os profissionais da saúde, esse é o nosso grande e primeiro passo para ser reconhecido como portador ou não da Síndrome Pós-Poliomielite.
Uma iniciativa nascida na Unifesp e encaminhada a um comitê internacional conseguiu incluir a Síndrome Pós-Poliomielite (SPP) no Catálogo Internacional de Doenças (CID). A medida beneficiará cerca de 10 mil pessoas só na cidade de São Paulo e outras dezenas de milhares no Brasil, todas com seqüelas de poliomielite e 60% já acometidas pela SPP.
A principal mudança para esses pacientes é que, presente no CID, a doença não poderá ser mais ignorada por peritos do INSS ao analisar pedidos de aposentadoria precoce feitos por essas pessoas e que quase sempre eram negados.

Antes de a SPP ser reconhecida como doença, havia o entendimento de que os danos causados pela poliomielite não evoluíam e, se o cidadão conseguiu trabalhar até aquele momento, estaria apto a esperar a aposentadoria por tempo de serviço, como outro trabalhador qualquer.
Caracterizada por uma nova perda de funções musculares que atinge pessoas que tiveram poliomielite e que chegam à casa dos 40 anos, a SPP muitas vezes assume caráter incapacitante ou obriga o indivíduo a mudar de profissão.
Além da fraqueza nos membros superiores e inferiores, o quadro inclui dificuldades de deglutição, hipersensibilidade ao frio, distúrbios do sono, fadiga e graves problemas respiratórios.


O neurologista Acary Souza Bulle Oliveira, chefe do setor de Investigação em Doenças Neuromusculares da Unifesp e pioneiro no estudo e tratamento da SPP no Brasil, explica que a síndrome acontece, basicamente, pela super-utilização de neurônios originalmente não afetados pela poliomielite, mas que são sobrecarregados ao longo dos anos, o que justifica o fato de os sintomas da SPP se manifestarem somente a partir da meia-idade.
Quando um neurônio morre, os adjacentes tentam ativar os feixes de músculos antes acionados pelo neurônio desativado. Esse mecanismo é responsável pela melhora apresentada pelos pacientes nos primeiros anos, principalmente quando recebem um tratamento adequado de reabilitação. Com o tempo, isso leva a um desgaste desses neurônios, que podem enfraquecer ou até mesmo morrer.
O tratamento para SPP inclui repouso, diminuição da atividade física, fisioterapia leve, orientação alimentar e, em muitos casos, suporte mecânico para o sistema respiratório.
A batalha para incluir a síndrome no CID começou em 2004, quando Acary e pacientes, reunidos na Associação Brasileira da Síndrome Pós-Poliomielite (Abraspp), conseguiram sensibilizar autoridades da Saúde e o representante brasileiro no comitê internacional que regulamenta o CID, professor Rui Laurenti, no sentido de encaminhar ao organismo uma proposta de inclusão da SPP.


Aposentadoria



A assistente social Élica Fernandes, que atua no setor de Doenças Neuromusculares da Unifesp, explica que o pedido de aposentadoria deve ser feito com o apoio de um laudo médico atestando quando e como a SPP se manifestou e porque deve ser considerada incapacitante.
Como em qualquer caso de aposentadoria, o total a receber será proporcional ao tempo de contribuição e levará em conta o valor médio do recolhimento nos três anos anteriores. Aqueles que comprovarem a necessidade de contar com um “cuidador” poderão solicitar um adicional de 25% sobre o valor da aposentadoria. “Quem preferir continuar trabalhando pode solicitar apenas a mudança de função e não poderá ser demitido por causa disso”.
Apesar de celebrar a entrada no CID como um grande avanço, o neurologista Acary Bulle Oliveira ainda não considera a situação como ideal e propõe que os pacientes com SPP tenham direito a regime diferenciado de aposentadoria, semelhante ao vigente para as profissões consideradas de risco. “Quinze ou vinte anos de contribuição para alguém com essas condições pode ser equivalente a mais de 35 anos de trabalho de outro indivíduo”.


Fonte: Assessoria de Comunicação da Unifesp


Publicado em: 18/12/2008

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PRIMEIRA VACINA

PRIMEIRA VACINA

FOTOS

FOTOS
NEUROMUSCULAR EM SÃO PAULO

Postagens populares

HIDROTERAPIA

HIDROTERAPIA