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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Campanha de vacinação contra a poliomielite arranca em Angola, com apoio da ONU


Campanha de vacinação contra a poliomielite arranca em Angola, com apoio da ONU

Após a publicação de um relatório alarmante da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertando para os riscos de propagação da poliomielite, à escala mundial, a partir de Angola, as autoridades lançaram, na sexta-feira, uma campanha nacional de vacinação destinada a imunizar 5,6 milhões de crianças.
Neste momento, a OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) exortam todas as administrações públicas e as comunidades do país a certificarem-se de que todas as  crianças do país que tenham menos de cinco anos beneficiam dessa vacinação em grande escala.
Desde o início do ano, o Ministério da Saúde angolano comunicou 19 casos de poliovírus selvagens no país, nas províncias de Luanda, Bengo, Huambo, Bié, Lunda Norte e Lunda Sul. Os vírus descobertos em Angola foram identificados também do outro lado da fronteira, na República Democrática do Congo. Vários peritos internacionais expressaram a sua preocupação quanto à propagação da doença na região e alertaram para o custo muito elevado das campanhas de intervenção de emergência que então seriam necessárias para deter a propagação da doença.
“O vírus da poliomielite viaja de aldeia em aldeia e de país em país, através das crianças não vacinadas. O fraco nível de vacinação, a falta de infra-estruturas de saneamento de água em Angola e em África expõe as crianças à poliomielite e a outras doenças infecciosas”, referiu o representante da UNICEF em Angola, o Dr. Koenraad Vanormelingen.
Este ano, Angola conta 25% dos casos de poliomielite em África e poderia tornar-se um verdadeiro epicentro da propagação da doença nos países vizinhos e, em seguida, no continente. A campanha de vacinação lançada nesta sexta-feira constitui uma oportunidade real para o país inverter esta situação, desde que cada criança de menos de cinco anos seja vacinada nos três próximos dias.
“As estratégias de erradicação da poliomielite funcionam. Como vimos em todo o mundo, devemos assegurar-nos de que os agentes de saúde encarregados da vacinação atinjam todas as crianças ao mesmo tempo”, sublinhou o Representante Interino da OMS em Angola, Rui Gama Vaz.
Já em 2004, a mesma estratégia permitira interromper a propagação da doença no país, mas a falta de acompanhamento destes últimos anos provocou o seu reaparecimento.
Conscientes desta realidade, os dirigentes angolanos tomaram, desta vez, medidas drásticas para lutar contra a epidemia. Os apoios financeiros provenientes de fontes múltiplas foram reunidos e 9,3 milhões de dólares foram investidos num plano nacional de emergência, que compreende campanhas nacionais e um apoio à vacinação de rotina em 32 municípios-chave, a fim de que a cobertura atinja pelo menos 90% da população.
A UNICEF e a OMS reiteraram o seu apoio ao governo angolano na execução deste plano de emergência destinado a deter  a poliomielite neste ano. Dezenas de milhares de voluntários, agentes de saúde, pais, militantes sociais, bem como os chefes de comunidade, os chefes religiosos e tradicionais vão deslocar-se sistematicamente de casa em casa, de aldeia em aldeia, por todo o país, para vacinar todas as crianças de menos de cinco anos.
“É possível erradicar a poliomielite em Angola. Juntos, conseguimos fazê-lo noutros locais e, portanto, poderemos fazê-lo também neste país. Mas, tal como vimos alhures, em países agora livres da poliomielite, isso exige a mobilização de todas as componentes da sociedade”, lembrou o representante da UNICEF em Angola, Koenraad Vanormelingen.
“Tal como vimos no decurso dos últimos anos, a erradicação da poliomielite exige investimentos massivos e contínuos, bem como esforços de todo o sistema de saúde para garantir que todas as crianças são vacinadas. Já não podemos dar-nos o luxo de dizer que esquecemos uma ou duas crianças”, sublinhou, pelo seu lado, o Representante Interino a OMS em Angola, o Dr. Rui Gama Vaz.
A campanha nacional de vacinação que começou na sexta-feira 6 de Agosto durou dois dias, devendo seguir-se-lhe outra campanha programada para entre 10 e 12 de Setembro próximos.
(Baseado numa notícia divulgada pelo Centro de Notícias da ONU a 06/08/2010)

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