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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Jovens se preocupam mais com envelhecimento precoce causado pelo cigarro

Jovens se preocupam mais com envelhecimento precoce causado pelo cigarro

Publicação: 11/01/2011 12:05 Atualização:
Os males que o tabagismo provoca no organismo todo mundo já sabe. Campanhas educativas, mensagens em comerciais e imagens que ilustram os maços de cigarro não são novidade. Uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostrou, no entanto, que, apesar de advertirem sobre os riscos do fumo, as fotos que acompanham o produto não influenciam os jovens a largarem o vício. A exceção está na imagem que trata do envelhecimento precoce. Para surpresa dos pesquisadores, esse argumento é mais efetivo para convencer os jovens a deixarem de fumar do que os alertar sobre doenças graves, como o câncer e o enfisema.

A maior parte dos 200 estudantes do Ensino Médio entrevistados pelos pesquisadores afirmou ter conhecimento pleno dos danos à saúde causados pelo cigarro. “Para nosso espanto, eles ignoram essas informações. Por mais que saibam que (fumar) faz mal, eles não acham que isso é relevante”, contou a coordenadora do estudo, a professora do Departamento de Enfermagem Aplicada da UFMG Amanda Márcia dos Santos Reinaldo.

No estudo qualitativo, os cientistas apresentaram para os estudantes pôsteres com as imagens educativas que estampam os maços de cigarros. Em seguida, aplicaram um questionário para que os adolescentes, de 15 a 17 anos, relatassem o impacto causado por cada foto. “A única que trouxe alguma reação foi a relacionada ao envelhecimento. Se no ponto de vista da saúde os adolescentes não se importaram muito, quando percebem que o tabagismo acelera o envelhecimento, houve uma reação contra o cigarro”, explicou Amanda.

Incômodo
Apesar disso, o estudo mostrou que as imagens incomodam os adolescentes pesquisados. “É comum eles utilizarem adesivos com temas próprios da idade para cobrir as fotos, que têm um conteúdo agressivo”, relatou a pesquisadora.

Para a técnica da Divisão de Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Vera Colombo, o resultado da pesquisa mineira, apesar de válido, pode ser fruto de uma situação localizada. “Ela retrata uma realidade de jovens de uma localidade específica, com uma idade específica. As imagens das carteiras de cigarro são feitas para atingir um público bem maior, que pode não ter sido contemplado nesse estudo”, afirma a especialista.

Atualmente, o Brasil utiliza a terceira série de imagens educativas. A primeira estampou as caixas, maços e cartazes de cigarro entre 2002 e 2004. Depois de lançadas, pesquisas feitas em todo o Brasil mostraram que 76% da população apoiavam esse tipo de ação. “Também constatamos que 67% do fumantes pensavam em parar de fumar quando viam as fotos”, conta Vera Colombo.

Em 2005, passou a circular a segunda geração de imagens. Resultado de uma pesquisa conjunta desenvolvida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e pela Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), o grupo de fotos era bem mais chocante. As imagens que sugeriam os problemas foram substituídas por outras de órgãos multilados e de pessoas com aparência doente.

Há dois anos, entrou em circulação a atual série de imagens. “Nós trabalhamos para que as imagens contemplem uma parcela grande da população”, assinalou a especialista do Inca. “Por isso, há imagens mais direcionadas aos homens, como as que fazem referência à impotência; aos idosos, como as que retratam um pé gangrenado; e às mulheres, nas que trazem uma mensagem sobre o aborto”, defende Vera Colombo.

Para a estudante Mariana Pereira Bastos, 20 anos, as fotos nas carteiras de cigarro são desnecessárias. “Acho que todo mundo já sabe os males que o cigarro traz. Quem fuma não é porque não sabe. Na maioria das vezes, é porque não dá importância”, afirmou a jovem, que fuma desde os 16 anos.Ela comparou o vício a outras atitudes também maléficas para o organismo. “É como comer gordura. Todo mundo sabe que faz mal, e que no futuro vai fazer ter um infarto, mas pouca gente deixa de comer por causa disso”, exemplificou, acrescentando: “O que faz muita gente não comer gordura é porque engorda”.

Na opinião da pesquisadora da UFMG Amanda dos Santos Reinaldo, as ações antitabagismo que mirem os adolescentes devem ser diferenciadas. “Essa é uma fase de onipotência, eles acham que os atos de hoje não terão consequência no futuro. Para eles câncer, infarto e enfisema são coisas de ‘gente velha’.”

Cuba registra vacina

A primeira vacina para tratamento de câncer de pulmão em estágio avançado foi registrada em Cuba, de acordo com o jornal local Trabajadores. Fruto de uma pesquisa de 15 anos, a droga, chamada Cima Vax EGF, apresentou poucos efeitos colaterais em testes realizados com mais de mil pessoas. De acordo com os pesquisadores envolvidos, a vacina aumentou as taxas de sobrevivência dos pacientes terminais que sofrem de câncer de pulmão.

Utilizada desde 1998 em testes nos hospitais da ilha, a vacina poderá, com o registro, ser comercializada tanto no país quanto em nações que decidirem importá-la, caso passe pelo aval das agências regulatórias. Segundo Gisela Gonzalez, cientista que lidera as pesquisas desde 1992, a droga é uma proteína modificada que destrói apenas as células doentes. Associada à quimioterapia e à radioterapia, a Vax EGF aumentou em cinco meses a sobrevida das vítimas em estágio avançado.

Agora, os pesquisadores cubanos pretendem testar a eficácia da droga no tratamento de outros tipos de câncer, como o de pele melanoma e de cérebro. A médica alerta, porém, que não se trata de um remédio “milagroso”, mas de uma “importante descoberta para pacientes terminais”.

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