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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Não ao bisfenol-A

Não ao bisfenol-A
A União Europeia anunciou nesta quinta-feira a proibição do elemento químico bisfenol-A em mamadeiras plásticas.
O bloco disse por meio de comunicado que a decisão foi tomada por temores de que o elemento, também conhecido como BPA, afete o desenvolvimento, o sistema imunológico e possa causar câncer emcrianças pequenas.
A fabricação de mamadeiras com o bisfenol-A fica proibida a partir de março de 2011 e sua importação ou comercialização, a partir de junho.
Só um pouquinho
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite o uso da substância desde que dentro do limite de 0,6mg para cada quilo de embalagem.
O Mercosul estabeleceu o limite, em 2008, por considerar que "dentro desse parâmetro a substância não oferece risco para a saúde da população", segundo a Anvisa.
A agência afirma que "acompanha a discussão e estudos internacionais sobre o tema" mas não tem previsão de reabrir o debate sobre o bisfenol.
Preocupações
A preocupação sobre o uso do bisfenol-A tem crescido internacionalmente.
O Canadá se tornou o primeiro país a tornar ilegal a substância, em setembro, apesar da oposição da indústria. França e Dinamarca baniram o bisfenol-A pouco depois.
O governo dinamarquês chegou a proibir o uso do produto em qualquer alimento para crianças de até três anos de idade.
Uma pesquisa mais ampla revelou que alguns tipos de plásticos causam riscos críticos à saúde.


A exposição ao bisfenol A (BPA), ftalatos e retardantes de chamas (BPDEs) estão fortemente associados com efeitos adversos à saúde de humanos e animais de laboratório.
Uma seção especial - "OMundo de Plástico" - do exemplar de Outubro de 2008 do jornalEnvironmental Research, apresenta novas pesquisas críticas sobre os contaminantes ambientais e os efeitos reprodutivos e comportamentais induzidos pelos plásticos.
Disruptores endócrinos
Os produtos plásticos contêm "químicos disruptores endócrinos" que podem bloquear a produção do hormônio masculino testosterona (ftalatos usados na produção do PVC), imitar a ação do hormônio feminino estrogênio (bisfenol A ou BPA, usado no plástico policarbonato) e interferir com o hormônio da tiróide (retardantes de chamas brominados, ou BPDEs, usados em vários tipos de plásticos).
Danos dos plásticos à saúde e ao meio ambiente
Dois artigos relatam alterações muito similares nos órgãos reprodutivos masculinos de ratos e humanos relacionados à exposição fetal aos ftalatos. Dois artigos mostram que a exposição fetal ao BPA ou aos BPDEs atrapalha o desenvolvimento normal do cérebro e o comportamento em ratos e camundongos. Dois outros artigos fornecem evidências de que esses químicos são contaminantes maciços dos oceanos e causam danos à vida selvagem aquática.
Os outros estudos integram novas pesquisas de laboratório com uma ampla visão que reflete a exposição a uma variedade de químicos presentes nos plásticos. Esses compostos químicos largamente disseminados e encontrados em vários tipos de plásticos, agem independentemente e conjuntamente para afetar de forma adversa a saúde dos humanos, dos animais e do meio ambiente.
Os artigos mostram, entre outras informações, a contaminação maciça do Oceano Pacífico com plásticos e que a quantidade de contaminantes aumentou dramaticamente nos anos recentes. Mostram ainda os efeitos sobre a estrutura e a química cerebral, e os efeitos comportamentais decorrentes, advindos da exposição ao BPA, além da chamada "síndrome dos ftalatos" em filhotes machos de ratos.
Pesquisa em conjunto
"Pela primeira vez uma série de artigos irá aparecer em conjunto, mostrando que os bilhões de quilogramas de uma grande variedade de compostos químicos utilizados na fabricação de diferentes tipos de plásticos podem vazar dos produtos plásticos e causar danos ao cérebro e ao sistema reprodutivo quando a exposição ocorre durante a vida fetal ou antes do desaleitamento," diz o Frederick vom Saal, editor do número especial sobre plásticos.

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