HANSENÍASE
Doença crônica granulomatosa, proveniente de infecção causada peloMycobacterium leprae. Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), no entanto poucos adoecem (baixa patogenicidade); propriedades essas que não são em função apenas de suas características intrínsecas, mas que dependem, sobretudo, de sua relação com o hospedeiro e o grau de endemicidade do meio, entre outros aspectos. O domicílio é apontado como importante espaço de transmissão da doença, embora ainda existam lacunas de conhecimento quanto aos prováveis fatores de risco implicados, especialmente aqueles relacionados ao ambiente social. O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente relacionado ao poder imunogênico do M. leprae. A hanseníase parece ser uma das mais antigas doenças que acomete o homem. As referências mais remotas datam de 600 a.C. e procedem da Ásia, que, juntamente com a África, podem ser consideradas o berço da doença. A melhoria das condições de vida e o avanço do conhecimento científico modificaram significativamente o quadro da hanseníase, que atualmente tem tratamento e cura. No Brasil, cerca de 47.000 casos novos são detectados a cada ano, sendo 8% deles em menores de 15 anos.
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
Estabilização dos coeficientes de detecção
A Hanseníase apresenta tendência de estabilização dos coeficientes de detecção no Brasil, mas ainda em patamares muito altos nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. Essas regiões concentram 53,5% dos casos detectados em apenas 17,5% da população brasileira.
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O Mapa da Hanseníase no País
A detecção dos espaços de maior risco da doença permite a orientação do programa de controle para áreas em que a transmissão é maior – os clusters.
A abordagem por meio de clusters evita que sejam ignoradas áreas silenciosas e permite o enfoque em espaços geograficamente contínuos e uma maior efetividade epidemiológica.
>> Distribuição da Hanseníase no Brasil
>> Distribuição da Hanseníase no Brasil
POLÍTICA NACIONAL DE CONTROLE DA HANSENÍASE
O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce de casos, seu tratamento e cura, visando eliminar fontes de infecção e evitar seqüelas. A detecção de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos foi adotada como principal indicador de monitoramento da endemia, com meta de redução estabelecida em 10%, até 2011 e está inserida no Programa Mais Saúde: Direitos de Todos – 2008-2011 / Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH) estabeleceu diretrizes operacionais para a execução de diferentes ações, articuladas e integradas, que pudessem em todas as frentes de trabalho propiciar às pessoas que adoecem sejam atendidas nas suas necessidades e direitos. Sem perder de vista o desafio da horizontalização e da descentralização, organizou-se as ações do PNCH, a partir de cinco componentes/áreas:vigilância epidemiológica; gestão; atenção integral; comunicação e educação e pesquisa.
O Programa Nacional de Controle da Hanseníase (PNCH) estabeleceu diretrizes operacionais para a execução de diferentes ações, articuladas e integradas, que pudessem em todas as frentes de trabalho propiciar às pessoas que adoecem sejam atendidas nas suas necessidades e direitos. Sem perder de vista o desafio da horizontalização e da descentralização, organizou-se as ações do PNCH, a partir de cinco componentes/áreas:vigilância epidemiológica; gestão; atenção integral; comunicação e educação e pesquisa.
VEJA TAMBÉM
::. Portaria nº 3.125, de 07 de outubro de 2010 - Aprova as Diretrizes para Vigilância, Atenção e Controle da hanseníase
::• Vacina de BCG e a Hanseníase
::• Relatório de Gestão – 2007/2008
::• Consensos
::• Documentos
::• Assista à entrevista concedida à NBR pela coordenadora-geral do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, Maria Aparecida Grossi.
::• Relatório de Gestão – 2007/2008
::• Consensos
::• Documentos
::• Assista à entrevista concedida à NBR pela coordenadora-geral do Programa Nacional de Controle da Hanseníase, Maria Aparecida Grossi.
NORMAS E LEGISLAÇÃO
::. Portaria nº 3.125, de 07 de outubro de 2010 - Aprova as Diretrizes para Vigilância, Atenção e Controle da hanseníase
::. Portaria nº 594, 29 de outubro de 2010 - Estabelece mecanismos para organização e implantação de Redes EstaduaisMunicipais de Atenção à Hanseníase
::. Portaria N° 150, de 2 de outubro de 2009.
::. Portaria nº 594, 29 de outubro de 2010 - Estabelece mecanismos para organização e implantação de Redes EstaduaisMunicipais de Atenção à Hanseníase
::. Portaria N° 150, de 2 de outubro de 2009.
PUBLICAÇÕES
Materiais informativos e educativos sobre a hanseníase: epidemiologia, assistência e tratamento, direitos humanos e cuidados.
ARTIGOS E TEXTOS
::. Tendência da taxa de detecção da hanseníase nas regiões brasileiras - 1980/2006
::.Os efeitos da hanseníase em homens e mulheres: um estudo de gênero
::.Panorama sobre a hanseníase:quadro atual e perspectivas::.Hanseníase:uma doença muito complexa para paradigma simples de eliminação
::.Apontamentos sobre a história da prevenção em hanseníase
::.Os efeitos da hanseníase em homens e mulheres: um estudo de gênero
::.Panorama sobre a hanseníase:quadro atual e perspectivas::.Hanseníase:uma doença muito complexa para paradigma simples de eliminação
::.Apontamentos sobre a história da prevenção em hanseníase
PARCERIAS
O Programa Nacional de Controle da Hanseníase destaca-se por desenvolver suas ações com parceiros governamentais, não- governamentais, nacionais e internacionais.
PESQUISAS
Seguindo as recomendações do Plano Global da OMS para a Hanseníase, o PNCH inseriu a Investigação em Serviços de Saúde (ISS) no Plano Anual de Trabalho (PAT). >>Centros de Referência em Hanseníase.
FALE CONOSCO
Envie suas dúvidas e comentários para:hanseniase@saude.gov.br
DISQUE SAÚDE 0800 61 1997Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios - Bloco G - Brasilia / DF
CEP: 70058-900
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