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segunda-feira, 21 de março de 2011

Porto Alegre apresenta ações para minimizar o caos na saúde
José Fortunati disse que área é a prioridade para 2011 e que é preciso pensar no cidadão.
Da Redação
 


Porto Alegre - O prefeito de Porto Alegre José Fortunati anunciou nesta segunda-feira, 31, em coletiva de imprensa, no Paço Municipal, ações de qualificação na área da saúde, entre as quais a modernização e gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), informatização, mais investimentos nas unidades básicas, reabertura do Hospital Independência, criação do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (IMESF) e construção de mais quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). 

"Temos que pensar em saúde na sua totalidade. Quando falamos em saúde, só existe um lado, o do cidadão. Nossa prioridade em 2011 é a saúde e vamos fazer este enfrentamento buscando qualificar e ampliar o atendimento à população", ressaltou o prefeito.

Para garantir mais transparência e qualidade na prestação dos serviços públicos em Porto Alegre, a prefeitura implanta, ainda no primeiro semestre de 2011, os aparelhos para registro eletrônico de frequência. A implantação será gradativa e os primeiros locais de instalação do registro serão o Paço Municipal e as unidades ligadas a Secretaria Municipal de Saúde. O sistema começa a ser implantado em 90 dias e a previsão é de que, até o final deste ano, todos os postos de trabalho ligados a SMS, onde atuam cerca de 30% dos servidores municipais, estejam com aparelhos de registro eletrônico de freqüência em funcionamento.

Fortunati anunciou a implantação do projeto Infovia Saúde. A iniciativa vai propiciar as condições necessárias para operacionalizar o sistema informatizado da saúde. Em oito meses, todas unidades estarão integradas na rede de tecnologia de fibra ótica ou rádio. Até o momento, 30% das unidades estão conectadas. Com investimentos de mais de R$ 2,7 milhões, a estimativa é de que, somente com a economia em telefonia (sistema VOIP), em 27 meses os recursos sejam amortizados. Outro elemento importante anunciado da informatização da saúde é o sistema de regulação por meio de software especializado. A novidade permitirá controle total e em tempo real para marcação de exames, gestão dos leitos, aceleração de processos e maior racionalização dos recursos públicos no SUS.

Outra iniciativa apresentada é a reabertura do Hospital Independência. O objetivo é ampliar a cobertura em consultas, cirurgias traumato-ortopédicas e em cirurgias de média complexidade (vascular, otorrino, urologia). Nas áreas em que atenderá, será a porta preferencial para as cirurgias indicadas pelo Hospital de Pronto Socorro e pelo Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul, como forma de suprir as demandas destes serviços públicos da Capital. O hospital será reaberto em parceria público-privada, oferecendo 95 leitos que estarão disponíveis 100% pelo SUS.

Previsto no orçamento deste ano, a prefeitura investirá R$ 24,9 milhões em qualificação dos espaços de saúde. Os recursos serão destinados para a reforma, ampliação e construção de novas unidades de saúde na Capital. Estão em andamento 32 obras, entre elas a construção de quatro novos postos de saúde e a modernização de cinco unidades já existentes. No ano de 2010, foram entregues à comunidade 22 obras, incluindo duas novas unidades de saúde e seis ampliações.

Saúde da família - Durante a coletiva, o prefeito esclareceu também a criação e funcionamento do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (IMESF), cujo projeto de lei está em tramitação na Câmara unicipal. Fortunati explicou que a proposta permitirá ampliar as atuais 107 equipes de Saúde da Família (que são formadas, no mínimo, por um médico, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e de quatro a seis agentes comunitários) para 173, ainda em 2011, e mais de 200 em 2012.

"O IMESF será ligado à prefeitura, na Administração Indireta, ou seja, o patrimônio será do município, composto por bens públicos. O controle será estatal, o que evitará a terceirização ou privatização dos serviços e o envolvimento de entidades intermediadoras", afirmou o prefeito. Do total de servidores, 99,78% serão admitidos através de concurso público. Dos 1371 cargos previstos, apenas três serão preenchidos por CCs.

Por fim, o prefeito anunciou que encaminhará à Câmara Municipal, hoje, 31, a proposta de projeto de lei que altera o Plano de Cargos e Salários da prefeitura, criando o cargo de Especialista Médico. Também está prevista a renegociação com Governo Federal e Estadual buscando a ampliação de recursos para a saúde.

PASSOU O TEMPO E O ATENDIMENTO NO SUS CONTINUA O MESMO, VEJA NA NOTICIA ABAIXO:

15/03/2011 18:17 - Atualizado em 15/03/2011 18:30

Superlotação das emergências do SUS bate recorde em Porto Alegre

Instituições atendem com quatro vezes mais que a capacidade

A reportagem da Rádio Guaíba percorreu, nessa tarde, as principais emergências hospitalares que atendem pelo SUS em Porto Alegre. A situação encontrada foi caótica devido a superlotação das instituições. Em alguns casos, as emergências atendiam com o quadrúplo de sua capacidade. De acordo com o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), o nível de superlotação hoje bateu recorde dos últimos 12 meses.

 A aposentada Wanda Menezes, de 63 anos, chegou, nesta terça-feira, ao Hospital de Clínicas por volta de 13h. Ela trouxe a filha, com forte dores no estômago. A previsão de atendimento é para as 20h. "A gente fica impotente diante disso. Eu pago a minha vida inteira para ter um serviço descente e quando precisamos é este caos, esse desrespeito". relatou a aposentada.

A situação não é diferentes em outros locais. A maior emergência do Sul do País, no Hospital Conceição, está operando com mais de quatro vezes da sua capacidades. O setor atingiu a marca de 162 pacientes para 50 leitos, ou seja, 224% acima da capacidade. Nos demais hospitais, a superlotação se repete: Clínicas – são 149 pessoas para 49 leitos (204%), São Lucas da PUC são 41 para 15 vagas (173%), Instituto Cardiologia são 29 para 10 vagas (190%) e no Hospital Santa Clara (Santa Casa) são 26 enfermos para 12 leitos (116%).
 
Todas as instituições de saúde orientam que só pacientes com casos graves procurem as emergências do SUS.  O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) disse que há risco de que vidas deixem de ser salvas, e o que os direitos humanos dos pacientes e dos profissionais de saúde estão sendo violados. 
 

Fonte: Otto Herok Netto / Rádio Guaíba

19/03/2010

Saúde Pública

Atendimento traumatológico do HPS é reestruturado


O alerta da SBOT-RS sobre o caos no atendimento traumatológico do HPS de Porto Alegre e as medidas que a Sociedade e o CREMERS vêm tomando desde março do ano passado, junto à direção do hospital e a Secretaria da Saúde Municipal, no sentido de negociar melhorias nas condições de trabalho da unidade, está produzindo resultados. A troca de chefia do serviço de Traumatologia, a convocação de seis novos ortopedistas e a organização do fluxo de pacientes, priorizando os atendimentos de urgência, são algumas das mudanças implementadas recentemente para minimizar o problema.

“Nossa preocupação tem sido mapear as dificuldades mais prementes e implementar soluções a curto prazo, enquanto paralelamente buscamos junto à Secretaria de Saúde a convocação ou contratação imediata de mais traumatologistas, para que, a médio e longo prazo, seja possível restabelecer a qualidade do atendimento”, diz o novo chefe da Traumatologia do HPS, Alexandre Cassel.

O especialista explica que a carência de profissionais remete ao problema da defasagem salarial. “Comparativamente a outro serviço público da capital, os vencimentos dos médicos do HPS são de 30% a 50% menores”, afirma. “Dependendo da especialidade, não há candidatos para assumirem as vagas. Muitos preferem continuar trabalhando no setor privado a receber um salário defasado”.

Cassel é especialista em trauma ortopédico e trabalha na Prefeitura de Porto Alegre desde 1998. Cerca de 90% de seus pacientes são atendidos pelo SUS. Para ele, o novo cargo é uma oportunidade de servir àqueles que necessitam de atendimento no HPS. “Com os colegas, demais coordenadores, direção do HPS, Secretaria de Saúde e outros órgãos e instituições, estamos enfatizando a necessidade de investimento e organização no HPS e na saúde pública de modo geral”, destaca.

Fonte: SBOT/RS
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