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quinta-feira, 17 de março de 2011

quinta-feira, 17 de março de 2011 7:12

Surto de conjuntivite atinge 16 mil pessoas

Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC

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Ao todo, 16.533 moradores do Grande ABC já passaram pelos postos de Saúde com diagnóstico de conjuntivite no primeiro bimestre deste ano. O surto da doença, que é caracterizado pelo aumento brusco de casos em um curto período de tempo, foi observado em cinco das sete cidades do Grande ABC. As prefeituras de Mauá e Diadema não informaram os números. São Caetano, com 1.262 casos nos dois primeiros meses do ano, foi a única Prefeitura que assumiu o surto da doença.
No entanto, especialistas ouvidos pelo Diário dão como certa a presença de um surto geral de conjuntivite na região, assim como na Capital, no Litoral e Interior. A situação mais alarmante foi registrada em Santo André, que teve o auge do surto no mês passado. Em janeiro, 1.231 casos foram confirmados, contra 6.194 em fevereiro. Um aumento de 403%. Em São Bernardo, no primeiro bimestre de 2010, os números atingiram um patamar aceitável de 1.662 contaminações. Entretanto, no mesmo período deste ano, foram contabilizados 6.588 casos.
Para o professor de oftalmologia da Faculdade de Medicina do ABC, Gustavo Salomão, os casos explodiram simultaneamente por tratar-se de um vírus novo ou da mutação de um vírus antigo. "Provavelmente é um novo tipo, com o qual nenhum organismo teve contato antes. Desta forma, não criamos anticorpos para que o organismo se defenda, e a disseminação se acelera."
O especialista lembrou de informar a população de que o vírus não é pego pelo ar, e que é preciso ter precauções com a higiene. "Se fosse assim, todo oftalmologista seria contaminado. O vírus está no olho. Mas o ato de coçar os olhos, por exemplo, pode trazer o vírus para objetivos, e aí contaminar outras pessoas."
A transmissão acontece facilmente se alguém que colocou as mãos nos olhos tocar um teclado, caneta, telefone, maçaneta etc. "Por isso recomendamos que todos lavem as mãos com sabão frequentemente e não cocem os olhos."
De acordo o coordenador do Serviço Municipal de Oftalmologia de São Caetano, José Ricardo Rehder, a aglomeração de pessoas facilita a propagação do vírus. "A situação piorou com a chegada do feriado de Carnaval. Temos que informar a população que todos têm que se ajudar. O surto é geral no Estado", alarmou.
O uso de lenços de pano também deve ser evitado. Lenços descartáveis devem ser usados separadamente, um em cada olho. Para os que estão em fase de tratamento, fronhas de travesseiros devem ser trocadas diariamente, assim como a toalha de rosto.
Em média, é preciso de dez a 15 dias para a cura da doença, que é tratada com colírios e compressas de água boricada.
Em Ribeirão Pires, foram registrados 815 casos desde fevereiro até meados de março. Já em Rio Grande da Serra, a Prefeitura registrou aumento de 30% dos casos em relação ao verão anterior. Até 9 de março, foram notificadas 450 pessoas com a doença na cidade.
Litoral Norte de São Paulo já registrou 2.700 casos 
O litoral Norte de São Paulo também vive surto de conjuntivite, com 2.700 casos de infecção, desde o início do ano. O número de ocorrências, segundo os serviços de vigilância epidemiológica dos municípios, cresceu 40% em apenas cinco dias. Só em São Sebastião, são 1.211 pessoas infectadas.
A Vigilância Epidemiológica de São Sebastião, assim como nos demais municípios, lançou campanha para orientar os moradores, principalmente nas escolas e prédios públicos. A higienização é o ponto principal das campanhas.
A situação também é preocupante em Ilhabela, onde cerca de 1.000 casos teriam sido diagnosticados. A mudança de temperatura e a aglomeração de pessoas, como no Carnaval, são os fatores que mais propiciam para a propagação da doença. A recomendação para a prevenção é lavar sempre as mãos e evitar contato com pessoas infectadas


Baixada Santista vive surto de conjuntivite

Da AE

0 comentário(s)

Na Baixada Santista, pelo menos 9.473 pessoas contraíram conjuntivite este ano. O surto dessa inflamação nos olhos, comum no verão, atingiu o ápice no carnaval. Em Santos, município que lidera o número de casos na região, a Vigilância Epidemiológica contabiliza 4.048 casos. Em segundo lugar está Cubatão, com 1.193 casos, e, em terceiro, São Vicente, com 980. Peruíbe teve 941 casos; Bertioga, 872; Guarujá, 527; Mongaguá, 462; Itanhaém, 350; em Praia Grande, cerca de cem pessoas pegaram conjuntivite desde 28 de fevereiro, quando a contagem foi iniciada por lá.
"Mas essas são as notificações compulsórias, que começaram 10, 12 dias depois do início da epidemia, quando se viu que os casos estavam aumentando. Antes, tivemos mais uns 3 mil casos de conjuntivite na região", explicou o diretor da oftalmologia do Hospital Ana Costa, em Santos, Celso Afonso Gonçalves, também responsável pelo atendimento público em Bertioga.
Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Metropolitana de Santos (Unimes), Gonçalves relata que a última epidemia de conjuntivite na região foi há quatro anos. "Em 2007, a epidemia foi grandinha, mas não foi como agora", disse o médico, completando que a epidemia deste ano teve um vírus diferente das dos anos anteriores. "Esse vírus de agora pega mais fácil em ambiente fechado, não precisa de contato direto." O oftalmologista lembra que, embora em todos os verões a região tenha surtos epidêmicos de conjuntivite, o número de casos não costuma ultrapassar 3 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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