CAMINHO ABERTO PARA ATLETAS PARAOLÍMPICOS
A Associação Recreativa Beneficente de Atletas Deficientes Físicos (Atled) foi criada em 2002 para incluir. O objetivo principal não era formar atletas paraolímpicos, mas oferecer a oportunidade de uma atividade física para as pessoas com deficiência. Desde então, a passos largos, a Atled Canoas revela talentos e acumula medalhas. Na etapa Rio-Sul do Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico, disputada entre 15 e 17 de abril, em Curitiba (PR), a equipe canoense teve um desempenho acima do esperado.
José Carlos Chagas Alves, 50 anos, ganhou a medalha de bronze nos 200 metros na categoria T46 (deficiência em membros superiores). Marcos Vinícius, 46 anos, também foi terceiro colocado no lançamento de disco, e Eraldo Neves, 47 anos, no halterofilismo abaixo de 80 quilos. O fenômeno é Alex Douglas da Silva, 20 anos. O fundista T46 venceu as provas de 1,5 km, 5 km e 10 km. Parecida foi a performance do líder do grupo, o maratonista João Corrêa. Ele brilhou com uma medalha de ouro nos 800 metros e uma de prata nos 5 km.
- Maratonista aposta em convocação de canoenses
Sem os movimentos das pernas desde os 19 anos, quando sofreu um acidente de trabalho, Corrêa não deixou o esporte de lado. Como era corredor desde os sete anos, investiu nos braços a antiga força dos membros inferiores. O maior incentivador foi o professor Aldo Potrich, referência no paradesporto gaúcho.
– Ele me disse: “Tu é diferente, tem o corpo preparado. Não perde isso” – conta Corrêa, 47 anos.
Corrêa não perdeu. Aliás, ganhou o mundo em mais de 78 maratonas, como um 20º lugar em 2008 em edição de Nova York comprova. Ele só se queixa das condições dos espaços públicos para a prática esportiva no Brasil. Como as pistas oficiais são curvas e emborrachadas, quem treina com a própria cadeira pode ter dificuldade em se adaptar:
– Precisamos formar atletas e, para isso, é preciso de pistas.
Corrêa aposta nos nomes de Alex e Eraldo em convocações para os Jogos Parapan-Americanos. Com um incentivo da Secretaria de Esportes aqui, um apoio de patrocinadores acolá, a Atled Canoas prossegue com o fôlego de campeã. E com a ideia de que um bom exemplo pode ser da cor de uma medalha olímpica.
José Carlos Chagas Alves, 50 anos, ganhou a medalha de bronze nos 200 metros na categoria T46 (deficiência em membros superiores). Marcos Vinícius, 46 anos, também foi terceiro colocado no lançamento de disco, e Eraldo Neves, 47 anos, no halterofilismo abaixo de 80 quilos. O fenômeno é Alex Douglas da Silva, 20 anos. O fundista T46 venceu as provas de 1,5 km, 5 km e 10 km. Parecida foi a performance do líder do grupo, o maratonista João Corrêa. Ele brilhou com uma medalha de ouro nos 800 metros e uma de prata nos 5 km.
- Maratonista aposta em convocação de canoenses
Sem os movimentos das pernas desde os 19 anos, quando sofreu um acidente de trabalho, Corrêa não deixou o esporte de lado. Como era corredor desde os sete anos, investiu nos braços a antiga força dos membros inferiores. O maior incentivador foi o professor Aldo Potrich, referência no paradesporto gaúcho.
– Ele me disse: “Tu é diferente, tem o corpo preparado. Não perde isso” – conta Corrêa, 47 anos.
Corrêa não perdeu. Aliás, ganhou o mundo em mais de 78 maratonas, como um 20º lugar em 2008 em edição de Nova York comprova. Ele só se queixa das condições dos espaços públicos para a prática esportiva no Brasil. Como as pistas oficiais são curvas e emborrachadas, quem treina com a própria cadeira pode ter dificuldade em se adaptar:
– Precisamos formar atletas e, para isso, é preciso de pistas.
Corrêa aposta nos nomes de Alex e Eraldo em convocações para os Jogos Parapan-Americanos. Com um incentivo da Secretaria de Esportes aqui, um apoio de patrocinadores acolá, a Atled Canoas prossegue com o fôlego de campeã. E com a ideia de que um bom exemplo pode ser da cor de uma medalha olímpica.
Fonte: Zero Hora
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