Flag Counter

RELÓGIO

PARTICIPE SENDO UM SEGUIDOR DO BLOG

SUA VELOCIDADE DE INTERNET

www.stepaway-polio.com

MAPA MUNDI

free counters

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Portal de Acessibilidade - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (FADERS)



Ele viu a cor do dinheiro


Fernando Gil testando seu leitor de cédulas e cores.22/06/2011
O engenheiro Fernando Gil criou a primeira máquina que ajuda os cegos a identificar as cores, ler as notas de real e ganhar autonomia financeira.


O paulistano Fernando Gil tem uma vida regrada. Estudou com afinco para se tornar engenheiro pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Emendou um mestrado de três anos que lhe custou algumas madrugadas de sono. E hoje dá duro no trabalho, nos fins de semana inclusive. Apesar da qualificação (e do esforço), ele diz que não ganha um tostão. Aos 28 anos, afirma se manter com as economias da época de estagiário enquanto boa parte dos companheiros de faculdade enriquece no mercado financeiro. A família não compreende sua trajetória quase franciscana. “Meus pais me perguntam quando vou arrumar um emprego”, diz. “É uma geração mais conservadora. Fica difícil entender o que faço.”

Gil não é nenhum monge budista, tampouco desapegado de bens materiais. Ele só decidiu seguir um caminho diferente da maioria dos engenheiros, o do empreendedorismo social. Sua empresa, a Auire (uma espécie de “olá” na língua indígena javaés), nasceu com um propósito: desenvolver tecnologias para melhorar a rotina dos deficientes. Embora ainda não dê lucro, a Auire já alcançou um feito. Criou um aparelho, também batizado de Auire, para interpretar cores e identificar cédulas de dinheiro voltado aos deficientes visuais. “Nosso objetivo é garantir mais autonomia nas atividades simples do cotidiano”, afirma Gil. Para quem enxerga, entender o significado da ausência das cores não é um exercício mental imediato. Mas elas são imprescindíveis nas tarefas mais básicas. Desde escolher uma maçã – verde ou vermelha – no supermercado. Até distinguir entre a pílula para dor de cabeça e a usada para a garganta quando ambas têm o mesmo formato.

A engenhoca de Gil está em fase de testes. É semelhante a um controle remoto usado para abrir o portão de casa. O aparelho ainda precisa de ajustes. Vez por outra, confunde a nota de R$ 5 com a de R$ 10 por causa da tonalidade próxima. Há equipamentos importados capazes de identificar cores. Mas não têm a função de reconhecer também o dinheiro. A maioria é feita nos Estados Unidos, onde todas as notas são verdes. A versão tropical tem outras vantagens. Além de falar português, é mais barata. Quando for para o mercado, dentro de dois meses, deverá sair para o usuário final por cerca de R$ 500. A intenção de Gil é ganhar escala e chegar a um valor perto de R$ 100. Um leitor de cores importado custa hoje R$ 1.200 na Laramara, a Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual.

O envolvimento com a questão social se deu cedo para Gil. A casa onde cresceu, em São Paulo, fica a quatro quarteirões de uma favela. Desde pequeno, conviveu com a vizinhança pobre. Começou a fazer trabalho voluntário na adolescência. “Não queria fazer voluntariado só no fim de semana, mas não encontrava um jeito de viver disso”, diz. Foi quando, em 2009, ele conheceu o Unreasonable Institute, uma incubadora americana que seleciona jovens do mundo todo para um programa de dez semanas no Colorado. Faltava apenas uma ideia. Na época, ele namorava a também estudante de engenharia da computação Nathalia Sautchuk, na USP. Ela havia feito o protótipo de um leitor de cores para uma disciplina da faculdade. Eles decidiram então aprimorar o trabalho e inscrevê-lo. A Auire concorreu com 284 projetos de inventores. Foi um dos 25 escolhidos. O único de uma equipe brasileira. Gil combinou com Nathalia que ele iria para o Colorado. Lá aprendeu estratégias de marketing e como elaborar um plano de negócio. Depois do curso, o casal abriu a empresa. Mas o namoro acabou, e Nathalia saiu do projeto.

O potencial (tanto econômico quanto social) da Auire parece grande. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há no mundo 314 milhões de pessoas com algum problema visual. Cerca de 87% vivem em países pobres. Só o Brasil tem 148 mil cegos. Como Leonardo Ferreira, de 23 anos, que nasceu cego no interior de Pernambuco. Na esperança de que o filho conseguisse enxergar, seus pais o levaram para São Paulo. Aos 4 anos, o menino passou por uma cirurgia de glaucoma e ganhou 15% da visão. Aos 15, ficou cego de novo. Ferreira teve tempo de conhecer as cores. Acha que branco “cai bem” com preto. E que amarelo não combina com roxo. Quando se veste pela manhã, reconhece as roupas pelo tato. Tem tudo decorado na cabeça. Mas para uma peça nova precisa de auxílio. “O leitor nos dá mais independência e autoestima”, diz Ferreira, que testou o aparelho. O equipamento faz mais que ajudar os deficientes a se adequar à estética do mundo dos que enxergam. “Hoje, quando um cego compra algo, ele precisa confiar em quem seleciona as notas do troco. Agora, poderemos conferir nós mesmos”, afirma. É mais um passo para a autonomia financeira.


Fonte: Revista Época - 17/06/2011



Município é Destaque Nacional em Acessibilidade Digital

22/06/2011
Índice foi divulgado durante premiação em Área Digital realizada em São Paulo, onde o município também foi destaque com a 5ª Posição no Ranking de Cidades Digitais.


São Paulo é a maior cidade da América Latina em índices populacionais e de desenvolvimento, mas na terça-feira a noite, ela foi superada pelo município de Ibirapuitã/RS e seu projeto de Acessibilidade Digital para pessoas com necessidades especiais, estando preparado para atender não apenas pessoas com baixa visão, cegos e deficientes auditivos, mas também pessoas com distúrbios mentais e portadores de síndrome de Down.

“Estou muito feliz, esse prêmio é do Ibirapuitense, é de todos que trabalharam arduamente para que esse projeto saísse do papel e chegasse até as casas dos nossos munícipes, estão todos de parabéns”, falou eufórico o prefeito Luciano Lago após receber o Destaque Nacional como a cidade com o melhor índice de Acessibilidade à Internet para a comunidade carente e para portadores de necessidades especiais capital.
Esteve presente na premiação que aconteceu no dia 14/06, em São Paulo – Capital, acompanhando o prefeito, Claudionor Ventura Oliveira, Gestor de TI do Município. “Ficamos a frente de cidades do porte de São Paulo, Santos, Recife, isso prova que o trabalho conjunto é vencedor e continuaremos nesse caminho”, finalizou, mensurando a importância da premiação para o contexto do interior do Rio Grande do Sul.

(Prefeito Luciano juntamente com Claudionor recebem da Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações Lygia Pupatto a premiação de Destaque Nacional / FOTO DIVULGAÇÃO)
(Prefeito Luciano juntamente com Claudionor recebem da Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações Lygia Pupatto a premiação de Destaque Nacional /FOTO DIVULGAÇÃO).

O prefeito subiu mais uma vez ao palco para receber o prêmio de 5º Lugar no Ranking Nacional de Cidades Digitais, ficando por 20 pontos apenas do primeiro colocado que é o projeto da cidade de Belo Horizonte-MG. O município de Ibirapuitã possui atualmente acesso grátis a internet para a população que estiver cadastrada junto a Prefeitura e Associação, o município também possui salas de informáticas completa, como computadores e acesso a rede digital, em todas as escolas da rede municipal além de possuir também um Tele Centro Comunitário de livre trânsito localizado no centro da cidade. Outro ponto que difere o município dos demais, é que o serviço de Internet é gestionado pela AUICI ( Associação de Usuários da Internet comunitária de Ibirapuitã) que é a responsável por materializar essa posição de destaque que contempla os mais de quatro mil habitantes com internet grátis, de acesso rápido, seguro e qualificado.

Destaques:
• Acessibilidade - Ibirapuitã (RS)
• Acesso Público - Icapuí (CE)
• Cobertura Geográfica - Campo Bom (RS)
• Serviços e Aplicações - Porto Alegre (RS)


Fonte: Diário da Manhã



Crianças surdas podem frequentar escolas regulares?

22/06/2011
Por Maria do Carmo Branco

Recentemente, o ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou uma proposta que visa a estimular a inclusão de estudantes com deficiência visual e auditiva em escolas regulares. A iniciativa trouxe à tona, mais uma vez, a discussão em torno da educação adequada aos alunos com perda auditiva.

A meu ver, como profissional da área da fonoaudiologia, a escolha da instituição de ensino para uma criança com essa deficiência é sempre uma questão difícil. Esta decisão deve ser tomada com cautela, após muitas reflexões e conversas com profissionais e famílias que vivenciam ou passaram pela mesma situação.Para alguns, a inclusão do surdo em uma classe de estudantes ouvintes auxiliará no seu desenvolvimento, mas, para outros, esta medida pode ser prejudicial à criança, que será impedida de se desenvolver segundo a própria cultura surda e, ainda, pode ser prejudicada em relação às avaliações e aos resultados, como as notas.

Quando refletimos sobre este tema, devemos pensar que existem diversos graus de perdas auditivas e que, para cada criança, pode-se pensar em uma solução educacional diferente. No caso dos pequenos com perda auditiva de grau leve a moderado e que estejam devidamente adaptados aos aparelhos auditivos, por exemplo, a inclusão em classes de alunos ouvintes pode ser positiva, desde que haja estrutura suficiente para que a criança tenha acesso a todas as informações em sala e vivência da escola.
Já para as crianças com surdez profunda, acredito que a escolha da escola ideal pode ser mais difícil, pois, nestes casos, o impacto da perda auditiva é maior. Portanto, a análise das instituições deve ser feita pacientemente. Além disso, diversos fatores também precisam ser avaliados e discutidos, como estrutura e o preparo dos professores para lidarem com deficientes auditivos.

Para aqueles que defendem o desenvolvimento da capacidade de falar em crianças deficientes auditivas, a convivência com alunos ouvintes é fundamental. Para a comunidade surda, porém, escolas especiais proporcionam ambientes mais adequados para o desenvolvimento total da criança deficiente, por meio do bilinguismo.

Com base nesse cenário e até mesmo em casos de pacientes que já passaram pelo meu acompanhamento, é importante que a família entenda que existem diferentes a serem avaliadas e que se deve considerar a que melhor responde aos seus questionamentos e anseios. Importante ressaltar também que os professores e a direção da instituição de ensino devem ser avisados sobre alunos especiais, para que os educadores se preparem para conviver com eles e entendam suas necessidades e peculiaridades, como a expressão facial, que, no caso do deficiente auditivo, contribui para a compreensão da informação e dos conteúdos apresentados em sala de aula.

Maria do Carmo Branco é fonoaudióloga


Fonte: Jornal do Brasil



MP-AP recomenda nomeação de candidata aprovada em concurso para vaga destinada a deficiente físico

22/06/2011
O MP-AP, por meio da Promotoria de Justiça da Cidadania, expediu recomendação ao Governo do Estado do Amapá, na pessoa do secretário Estadual de Administração, para que garanta a nomeação e posse de Claudia Roberta Costa Tito, que foi aprovada no concurso público do Governo do Estado do Amapá-SIMS, para o cargo de Assistente Social, em vaga destinada a deficiente físico, de acordo com o resultado publicado no Edital nº 010/2011-SIMS Convocação, para exames documental e médico.

De acordo com o promotor de Justiça Pedro Leite, autor da Recomendação, a candidata foi aprovada em concurso público promovido pelo Governo do Estado do Amapá-SIMS, para ocupar a vaga destinada com comprovação da deficiência física, mas não foi chamada. A candidata foi submetida à junta médica oficial do estado, a qual afirmou que Claudia Roberta não era portadora de deficiência física. No entanto, o órgão não justificou a decisão de forma fundamentada como determina a lei e jurisprudência pátrias, e nem tem em sua composição nenhum profissional especializado na área de otorrinolaringologia, frisou o promotor.

Pedro Leite ressalta que Claudia Tito encontra amparo no laudo médico otorrinolaringológico, com classificação CID Q37.5, que de conformidade com o que dispõem os Decretos3.298/99 e 5.296/04, lhe atribuem a condição de deficiente físico.

Caso a Recomendação não seja cumprida, o promotor de Justiça acentua que o Ministério Público do Amapá utilizará as medidas legais necessárias, a fim de que sejam efetivadas as normas que garantem o cumprimento da legislação em vigor, inclusive, de Ação Civil Pública e Improbidade Administrativa.


Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá




Nenhum comentário:

Postar um comentário

PRIMEIRA VACINA

PRIMEIRA VACINA

FOTOS

FOTOS
NEUROMUSCULAR EM SÃO PAULO

Postagens populares

HIDROTERAPIA

HIDROTERAPIA