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quarta-feira, 13 de julho de 2011

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Informação e diagnóstico precoce são armas para prevenir e combater o câncer de mama
Euclides Bitelo - MTB 11377 | Agência de Notícias   15:37 - 13/07/2011
Edição: Sheyla Scardoelli - MTB 6727     Foto: Marco Couto / Ag.AL 
 
Órgãos de saúde e entidades médicas discutiram os principais entraves ao diagnóstico e tratamento
Órgãos de saúde e entidades médicas discutiram os principais entraves ao diagnóstico e tratamento
Desinformação, preconceito, dificuldade de acesso, descuido, entre outros, foram apontados como as principais causas de óbito por câncer de mama no Brasil e principalmente no Rio Grande do Sul. As conclusões foram apontadas durante audiência pública conjunta realizada pelas comissões de Saúde e Meio Ambiente, presidida pela deputada Marisa Formolo (PT), e de Participação Legislativa Popular, presidida pelo deputado Dr. Basegio (PDT), na manhã desta quarta-feira (13), que discutiu programas efetivos na prevenção e luta contra o câncer de mama.
O presidente da AL, deputado Adão Villaverde (PT), participou da abertura do evento. Ele classificou como inaceitável o número de mulheres que morrem por conta do câncer de mama no Brasil e especialmente no Rio Grande do Sul. “Não podemos conviver com estes números. Nossa postura e conduta devem ser de cobrar ações efetivas por parte dos governantes, e a AL será sempre um canal de diálogo para a população”, afirmou Villaverde. Dr. Basegio afirmou que, em sua experiência como médico, sempre considerou a informação um importante antídoto contra os problemas de saúde. “Não podemos mais aceitar que mulheres sigam morrendo de uma doença que é tratável e que tem cura. Sabemos do drama dessas mulheres ao enfrentar um problema como o câncer de mama, desde a descoberta, durante o tratamento e com as incertezas. Mas só bem informadas e com diagnóstico precoce combateremos este mal”, analisou.
 
A presidente do Imama, Maira Caleffi, mostrou de forma didática aquilo que pode ser feito e os principais fatores de risco, como a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, e o uso excessivo de álcool e de hormônios. Segundo Maira, o maior envelhecimento da população e a poluição ambiental também já aparecem como importantes fatores de risco - “45,8% dos casos ainda são descobertos já em estágio avançado. Muitas mulheres têm seu caso agravado enquanto esperam nas filas esperando por exames, e isto é um absurdo. Só 12% daquelas que buscam diagnóstico conseguem via SUS. Precisamos mudar essa realidade”, desabafou Maira.
 
A questão da agilidade também foi apresentada como fator primordial ao tratamento pelo presidente da Sociedade de Mastologia do RS, Rodrigo Cericatto. “A partir do momento que a mulher tem a informação e a suspeita, tudo deve ser conseguido rapidamente, pois é a maneira mais eficiente de tratamento. Esta é uma maneira de darmos maior qualidade de vida às mulheres”, registrou.
 
Quadro estadualSegundo o coordenador da secção de saúde da mulher da Secretaria Estadual de Saúde, Fernando Anschau, existem 137 mamógrafos que realizam diagnósticos via SUS no RS, dos mais de 300 existentes no Estado, que cobrem aproximadamente 20% da população que necessita dos exames. Para Anschau, os aparelhos realizam uma média de 8,9 exames dia, quando poderiam fazer mais de 25 diariamente. “Existe um grande problema de concentração dos mamógrafos em Porto Alegre e outras grandes cidades, e isto complica a realização dos exames. Mulheres que moram em zonas rurais, com dificuldades de transporte acabam não se deslocando para realizar exames. Este é um desafio que temos que enfrentar”, admitiu.
 
EncaminhamentosApós o término do debate, mulheres que se apresentaram como “vencedoras” relataram casos de sua luta e como venceram o câncer de mama. Algumas delas realizaram cirurgias e tratamentos há mais de 30 anos e após o drama pessoal seguiram com suas vidas. No final da sessão foram propostas ações para dar continuidade à mobilização. Entre elas, a cobrança de engajamento por parte da bancada federal gaúcha para que seja votada a Emenda Constitucional 29, que encaminha mais recursos para a saúde nos estados e municípios; uma moção de apoio a todos os municípios que realizam experiências exitosas no sentido de garantir acesso universal aos diagnósticos e tratamentos do câncer de mama; um pedido para que o Banrisul continue apoiando o Programa Mamamóvel (que realiza exames em cidades do interior do Estado); o pedido para que as autoridades deem uma maior atenção às mulheres que vivem em zonas rurais e de difícil acesso; e a criação de um grupo de trabalho conjunto entre as comissões, a Secretaria de Saúde e entidades para tratar dos problemas existentes no Rio Grande do Sul em relação ao câncer de mama.
 
PresençasParticiparam também a presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer, Narcila Dourado Castro; a presidente do Conselho Estadual de Saúde, Sonilda da Silva Pereira; e a secretária de saúde de Caxias do Sul, Maria Rosário Antoniazzi.
 
Entre os parlamentares presentes, além dos presidentes das comissões, os deputados Jurandir Maciel (PTB), Valdeci de Oliveira (PT), Silvana Covati (PP), Gilberto Capoani (PMDB), Catarina Paladini (PSB), Pedro Pereira (PSDB), Maria Helena Sartori (PMDB), Alceu Barbosa (PDT), Zilá Breitenbach (PSDB) e Cassiá Carpes (PTB). 
 
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