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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Portal de Acessibilidade - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (FADERS)Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social



Dispositivos e aplicativos ajudam o deficiente visual a usar o computador

14/12/2011
Os leitores de tela leem todo o conteúdo escrito na página e os comandos são usados somente pelo teclado


O professor de retórica Victor Caparica usa as novas tecnologias para estudar e trabalhar. Foto: Divulgação
O professor de retórica Victor Caparica usa as novas tecnologias para estudar e trabalhar. Foto: Divulgação

Engana-se quem pensa que um deficiente visual não pode usar o computador ou mexer em uma tela touchscreen, sensível ao toque. Pelo contrário, a tecnologia facilita a essas pessoas escreverem, lerem livros e até assistirem a filmes. Atualmente, diversos softwares — conhecidos como leitores de tela — transformam em áudio todo o conteúdo escrito na tela.

O professor de retórica Victor Caparica, de 30 anos, que perdeu a visão aos 22 anos em um acidente, faz uso dessas tecnologias. Ele considera o iPhone como uma espécie de "renascença para os cegos".

"A quantidade de acessibilidade que ele trouxe ajudou muito a gente. Para o deficiente visual, existem diversas opções", conta.

A habilidade com o teclado adquirida antes de perder a visão facilitou sua adaptação e, sendo fã de tecnologia, ele rapidamente se acostumou aos leitores de tela e hoje consegue montar slides, estudar, escrever, ler livros, assistir a filmes e, claro, participar das redes sociais.

"Existem diversos aplicativos feitos para os cegos e, hoje em dia, é muito mais fácil para nós usarmos a internet", explica.

Os leitores de tela leem todo o conteúdo escrito na página e os comandos são usados somente pelo teclado, excluindo por definitivo o mouse. Cada voz é diferente e a velocidade é regulável.

"Depois que a pessoa se habitua, ela vai entendendo cada vez mais rápido o som e pode ir deixando a voz mais rápida. Uma hora, a gente se irrita e vai aumentando a velocidade para facilitar", ressalta.

Mesmo na tela touchscreen, Caparica consegue saber onde os ícones estão.

"A gente consegue visualizar o ambiente dentro da nossa cabeça e temos noção de espaço. Na internet não é diferente, eu crio um espaço virtual na minha mente e consigo navegar só pelo comando de voz normalmente", confirma.

Sites sem acessibilidade

Apesar das inovações, ainda existem alguns problemas. Nem todos os sites são facilmente ‘traduzidos’ para o áudio, devido ao grande de número de imagens e também outros plug-ins que não podem ser lidos. Como, por exemplo, a confirmação de identidade, onde o internauta deve digitar os caracteres que aparecem na tela. "Apesar de existir a opção de você ouvir as letras para depois digitar, o sistema não funciona e não é usual, sou obrigado a mudar de site ou pedir ajuda de alguém", diz Victor Caparica.

Empresa que mais evoluiu foi apple

Os leitores de tela são compatíveis com diversas plataformas. No caso do Linux, o leitor é o Orca e vem integrado ao sistema. No Windows, existem opções variadas, porém, a maioria delas é paga. Um exemplo de leitor gratuito é o NVDA (NonVisual Desktop Access ou Acesso Não Visual ao Ambiente de Trabalho). A empresa que mais evoluiu na tecnologia assistiva é a Apple, com o sistema VoiceOver integrado, seja nos IOS (celulares, tablets e tocador de música) ou no Mac OS.

Livros, filmes, jogos e redes sociais

Para ler livros, Caparica baixa e-books em extensões .pdf ou .doc, do Word, e o leitor de telas lê o livro.

"Eu deito e fico ouvindo sossegado, coloco a voz em uma velocidade rápida e consigo ler de cem a 200 páginas por dia", explica.

E para assistir a filmes, é até mais simples, tanto no notebook quanto no cinema.

"Só pelas falas e o som ambiente, a gente consegue entender o filme, com exceções das cenas de clipes, ou seja, eles tiram o som ambiente e colocam uma música, aí a gente precisa que alguém nos explique ou que tenha a audiolegenda adequada", explica.

E quando o filme é legendado, apesar de ser fluente em inglês, ele tem a opção de colocar o leitor de telas, que lê as legendas. Caparica é fã do Twitter e usa a versão mobile e também no computador, com o Qwitter Blind Accessibility, que lê os tweets para ele.

"Mesmo se eu voltasse a enxergar, eu continuaria usando esse aplicativo, ele é fantástico", brinca ele.

O Qwitter não cria nenhuma página na tela, então, o internauta pode navegar e simplesmente usar os comandos do teclado para twittar, ler a timeline e até checar as mensagens. "Depois de um tempo, a gente aprende a identificar somente pelo áudio", completa.


Fonte: Jornal A Cidade



Viver sem Limites terá crédito para comprar equipamentos, diz secretário

14/12/2011
O secretário de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, anunciou a abertura de linhas de microcrédito para que pessoas com deficiência possam adquirir equipamentos de “tecnologia assistiva”. Esse nome é dado aos produtos adaptados para as pessoas com deficiência, como, por exemplo, aparelhos que ligam e desligam por meio de comandos de voz.

A declaração foi dada durante audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família, encerrada há pouco. Segundo Ferreira, as pessoas poderão comprar produtos com valores de até R$ 21 mil e poderão pagar em 48 meses, com juros de 8% ao ano.

A medida será parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência “Viver sem Limites”, que, segundo o secretário, incluíra a implantação de um centro nacional de referência, em Campinas, para produzir esses equipamentos de tecnologia assistiva.

O plano prevê ainda a criação de centros para o treinamento de cães guias. “Temos plena convicção de que o plano não vai resolver todos esses problemas, mas esperamos facilitar a vida dessas pessoas e fazer alguma diferença”, disse Ferreira.

Reportagem - Idhelene Macedo/ Da Rádio Câmara
Edição - Juliano Pires


Fonte: Rádio Câmara



Associada da ACERGS é nomeada assessora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência em Gravataí


Participaram do ato os secretários municipais de Captação de Recursos (SMCR), Cláudio Ávila, de Desenvolvimento Econômico e Turismo (SMDET), Humberto Reis, o vereador Ricardo Canabarro e os assessores da SMCR, Diogo Tapas Pereira e o presidente do Partido Verde Marcos Monteiro. Foto: Divulgação.
15/12/2011
Tomou posse no dia 13 de dezembro, Patrícia Lisboa Rosa na Assessoria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência (APPPD). A assessora é natural de Porto Alegre, casada, mãe de gêmeos, deficiente visual desde seus 2 anos de idade,estudante de Psicologia, na universidade Cesuca de Cachoeirinha.

Patrícia atua no Movimento das Pessoas com Deficiência. Em 2010 coordenou a Assessoria de Políticas Públicas para as Mulheres com Deficiência Visual na região Sul, na Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB), tendo sido também chefe do departamento de cultura da Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (ACERGS).

A nova assessora de políticas públicas para pessoas com deficiência é servidora concursada da Prefeitura Municipal de Gravataí e sua última lotação foi como responsável pelo setor Braile na Biblioteca Pública Municipal Monteiro Lobato. Seu objetivo é trabalhar em conjunto com as entidades civis que atendam pessoas com deficiência e buscar desenvolver ações concretas que visem garantir qualidade de vida para as pessoas com deficiência no município.

A assessoria está instalada no andar térreo do prédio da Prefeitura com ambiente acessível para atender todas às deficiências, na Avenida José Loureiro da Silva, nº 1350. O telefone é 4001.3263.

A ACERGS parabeniza Patrícia Lisboa Rosa pela conquista.


Fonte: Comunicação ACERGS - Associação de Cegos do Rio Grande do Sul


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