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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

MENSAGEM DE BARUCH SPINOSA - 1765* *


Se Deus tivesse falado, ele teria dito:* *
“Pára de ficar rezando e de bater no peito! O que eu quero é que saias pelo
mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e
que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a certos templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo
construíste e que acreditas serem a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias
e
no coração das pessoas. Ali é onde eu, de fato, vivo e ali expresso meu
amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável: eu nunca te disse que há algo mau
em
ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que eu te dei e com o qual podes expressar teu amor,
teu
êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de amigos, nos
olhos de teu filhinho. Sim, me encontrarás em um bom livro, uma poesia, uma
obra de arte e, quem sabe, em um mendigo.
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu me dirás como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me
irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz, eu te enchi
de
paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de
incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo
que eu pus em ti? Como posso te castigar por ser como és, se eu sou quem te
fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar todos meus filhos, pelo
resto da eternidade, porque não se comportaram bem?
Que tipo de Deus poderia fazer isso?
Esquece qualquer mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas a
fim de manipular-te, para te controlar - que só geram culpa **em ti.
Respeita **teu próximo e não faças o que não queres para ti. A única coisa
que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja
teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um
ensaio, nem um prelúdio para o paraíso. Esta vida é o único que há, aqui e
agora; isto é único de que precisas para crer em mim e receber da vida.
Eu te fiz livre, isto é, relativamente responsável. Não há prêmios nem
castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém preenche um placar. Ninguém
leva um registro. Tu és condicionalmente livre para fazer de tua vida uma
dádiva ou uma ameaça, um céu ou um inferno.
Eu não te posso dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um
conselho. Vive como se não o houvesse... Como se esta fosse tua única
oportunidade de existir, de aproveitar, de amar. Assim, se não há nada,
terás aproveitado da oportunidade que te dei, sendo correto e vivendo feliz.
E se houver, tem certeza de que eu não te vou perguntar se foste comportado
ou
não. Só vou te perguntar se tu gostaste: se te divertiste e do que mais
gostaste? O que aprendeste? O bem que fizeste?
Pára de apelar para mim - isto é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero
que,
assim, acredites **em mim. Quero** que me sintas em ti.
Sim, quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua
filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de me louvar! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que eu seja?
Aborreço-me quando me pedem desculpa. Canso-me quando me agradecem.
Tu te sentes grato? Basta isto.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te
ensinaram sobre
mim. A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo e que este mundo
está cheio de maravilhas.
Demonstra-o, cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido, admirado? Expressa tua alegria!
Este é o jeito, o único, de me louvar. Entendes?

Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicações?
Não me procures fora! Não me acharás.
Procura-me dentro de ti, nos outros, nas
coisas e, sobretudo, nas relações que vives.
Aí é que estou, sempre estarei, abraçado contigo.

BARUCH SPINOZA* *
Filósofo - 1632 - 1677****
*

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