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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Portal de Acessibilidade - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (FADERS)Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social


FADERS capacita funcionários da rede hoteleira e gastronômica para a COPA 2014


Diretora Técnica da FADERS Clarissa Beleza, na abertura do curso de capacitação para funcionários da rede hoteleira e gastronômica da capital01/06/2012
Ocorreu no último dia 17/05 a capacitação para funcionários da Rede Hoteleira e Gastronômica de Porto Alegre e Grande Porto Alegre, a atividade faz parte de um projeto que visa a Copa do Mundo de 2014, onde a capital será uma das sedes dos jogos da competição. O tema da capacitação foi a "Atenção à Pessoa com Deficiência, Abordagem com Cidadania". Onde a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para a Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades do Rio Grande do Sul - FADERS é o órgão do Governo do Estado articulador da política pública para pessoas com deficiência e pessoas com altas habilidades, em parceria com o Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre - SINDIPOA e Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social - SMACIS, promove as atividades de capacitação para os servidores.

A solenidade de abertura contou com a presença da Diretora Técnica da FADERS, Clarissa Beleza, Secretária Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social, Aracy Ledo, da Coordenadora do Programa de Capacitação da FADERS, Ana Helena Alves Rodrigues e da Gerente Administrativa do SINDIPOA, Rosecler Heineck. As ministrantes deste primeiro módulo foram as Técnicas Eva Loreni de Castilhos e Iára Moraes que coordena o Curso "Atenção à Pessoas com Deficiência,  Abordagem com Cidadania". Esta capacitação tem como objetivo instrumentalizar estes profissionais para um atendimento com excelência às pessoas com deficiência. Este formato, adaptado às especificidades de cada turma de multiplicadores será oferecido a sete regiões funcionais do estado, em 14 municípios, atingindo um montante inicial aproximado de 420 multiplicadores. De acordo com a Diretora Técnica da FADERS, Clarissa, este será um dos legados da Copa do Mundo, com prestadores de serviços públicos e da iniciativa privado com atitudes que fazem a diferença.

Os cursos de capacitação realizados pela FADERS, é uma parceria que foi assinada no final do mês de março, entre a FADERS, a prefeitura municipal de Porto Alegre, o Sindicato da Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre - SINDIPOA, e a Secretaria Municipal de Acessibilidade e Inclusão Social - SMACIS . A parceria nada mais é do que um convênio para capacitação no atendimento a pessoas com deficiência. Estima-se que cerca de 700 profissionais das áreas de comércio e serviços devem receber a qualificação e formação para serem multiplicadores do "bem receber". Pela parceria, a Faders promoverá o treinamento de servidores municipais de Porto Alegre, motoristas e fiscais da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), de profissionais da rede hoteleira e gastronômica de Porto Alegre. "Estamos iniciando este projeto na Capital é um piloto, mas servirá de modelo para todo o Rio Grande do Sul", completou Silva. Os cursos terão quatro horas de duração. As aulas, dinâmicas de grupo e apresentação de vídeos serão realizadas em quatro etapas, a partir do primeiro semestre deste ano. O treinamento terá continuidade em mais dois módulos, em agosto e outubro ainda sem data definida.


Fonte: ACOM FADERS





Secretário de organização da Rio+20 diz que sustentabilidade, inclusão e conexão serão pontos fortes do evento

31/05/2012
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que ocorre de 13 a 22 de junho, na capital fluminense, será o mais sustentável, inclusiva e conectada possível, afirmou hoje (30) o secretário nacional de organização da conferência, ministro Laudemar Aguiar.

Segundo ele, entre as medidas que estão sendo implementadas para cumprir esse objetivo estão o uso de geradores à base de biodiesel e de madeira certificada para a montagem dos espaços que vão abrigar as discussões, no Riocentro, zona oeste da cidade, e ainda a promoção da coleta seletiva de lixo durante o evento.

“Seguindo orientações da Presidência da República, estamos tentando, ao máximo, tornar o evento o mais sustentável possível, tanto em relação a produtos como serviços”, disse ele, ao conceder entrevista coletiva no Riocentro depois de apresentar as instalações do evento.

Aguiar acrescentou que, em vez de copos descartáveis de plástico serão usados copos biodegradáveis, produzidos a partir de espiga de milho. Também estão sendo definidas estratégias, que devem ser divulgadas em breve, para compensar as emissões de carbono com a realização da conferência. Quanto ao uso de papel, o ministro disse que a proposta é orientar os participantes a fazerem o uso baseado no princípio paper smart, ou seja, a mínima quantidade possível.

“Não tem como haver uma conferência sem papel, mas a ideia é ter todos os documentos da ONU colocados de forma digitalizada, usando ao máximo as novas tecnologias no Riocentro e na conferência em geral”, disse, destacando que todo o papel a ser usado na Rio+20 é sustentável e produzido no Brasil.

Aguiar enfatizou ainda que a acessibilidade é outra questão fundamental para a organização do evento. Ele lembrou que existem, no Brasil, aproximadamente 45 milhões de pessoas com algum grau de deficiência, o que significa 23,9% da população brasileira. “Se queremos que a Rio+20 seja inclusiva e participativa, não podemos, por falta de equipamentos físicos e digitais, excluir essas pessoas”.

Para garantir a acessibilidade, o evento vai contar com facilidades de locomoção pelos espaços da conferência, tecnologiais como a audiodescrição, o uso de legendas e a tradução das discussões para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e ainda para a língua de sinais em inglês. Aguiar lembrou que o próprio site da Rio+20 já oferece um software do governo federal que permite acessibilidade a pessoas com deficiência visual.

“A ideia é que, daqui a alguns anos, não precisemos mais falar de acessibilidade, porque ela já fará parte de todos nós. Queremos que o mundo veja o que estamos fazendo e que, em conferências da ONU, esse seja um patamar em termos de acessibilidade”, acrescentou.

De acordo com o ministro, outra preocupação é a conectividade, que também vai resultar em segurança dos trabalhos. O que está sendo montado permitirá 30 mil acessos simultâneos no Riocentro. “Será a conferência mais digitalizada e segura já feita no Brasil, com cabeamentos paralelos para evitar que a internet e a rede wifi caiam durante a conferência. Não pode haver [panes] e faremos o possível para que não haja qualquer interrupção dos trabalhos”, disse.

Edição: Lana Cristina


Fonte: Agência Brasil





Na EACH, moda adaptada estimula inclusão de pessoas com deficiência

31/05/2012
Por Larissa Teixeira

Infraestrutura adequada e inserção no mercado de trabalho são pontos fundamentais para a integração das pessoas com deficiência na socidedade. Mas não garantem uma inclusão total – é preciso também valorizar a autoestima deste grupo.


Ex-alunas da EACH conquistaram o quarto lugar em concurso internacional. Foto: Divulgação.
Ex-alunas da EACH conquistaram o quarto lugar em concurso internacional. Foto: Divulgação.

A vontade de contribuir para esta causa estimulou Inayê Jorge Gomes de Brito e Julia Harumi Sato, formadas em 2010 pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, a desenvolverem uma grife de roupas dedicada às pessoas com deficiência. Ao conquistar a quarta colocação no concurso Bezgraniz Couture Award 2012, realizado no mês de maio em Moscou, na Rússia, elas demostraram como algo tão simples como roupas adaptadas – e bonitas – podem fazer uma grande diferença.

“Com as políticas de inclusão atuais e o aumento de trabalhadores com deficiência no mercado, sentimos uma necessidade de mudança da visão da sociedade em relação ao acesso, seja pela estrutura, arquitetura, oferecimento de serviços ou pela moda”, afirmam as alunas.

Moda inclusiva
Ainda muito incipiente, a moda inclusiva ganhou maior visibilidade com o Concurso Moda Inclusiva realizado há quatro anos pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, o primeiro desse tipo no Brasil.

“A moda chamada de inclusiva surge da necessidade de atender pessoas que têm algum problema de locomoção ou de visão e precisam de outras opções de vestuário para poder ter uma vida normal”, afirma Cládia Vicentini, professora do curso de moda da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP.

Segundo ela, o princípio é basicamente o mesmo, mas reserva particularidades no processo de criação, como aponta:


“Um cadeirante, por exemplo, tem uma limitação de movimento. Ele precisa de outras possibilidades: uma modelagem ou fechamento diferente, tecidos ou acabamentos confortáveis.”

Porém, ela destaca que o modo como um deficiente visual ou uma pessoa na cadeira de rodas encara o mundo é totalmente diferente da nossa forma de enxergá-lo, o que exige do estilista uma inserção no universo da pessoa, um “se colocar no lugar dela”. “No processo criativo isso faz muita diferença. O repertório para criar é outro. Serão usadas as mesmas tendências de moda, mas talvez não os mesmos tecidos, não todos os volumes e as formas.”

Cláudia conta que chegou a dar aulas de percepção tátil em uma universidade para estimular essa inserção. “Eu colocava vendas dos olhos dos alunos e eles andavam pelos corredores da faculdade. Muitos sentiam um desconforto, um estranhamento. É essa sensação que é preciso para criar as roupas: como essa pessoa percebe o mundo?” Para ela, o próprio termo “moda inclusiva” já estaria indicando que essas pessoas não estão inseridas na sociedade. “Essa realidade tem que fazer parte do cotidiano”, aponta.

Ex-Alunas
Para Júlia, a ideia de pensar a arte na visão de uma pessoa cega vem desde o ensino médio. “Fui movida pela curiosidade e descobri uma forma nova de ver o mundo. Entendi a importância da arte no dia-dia dessas pessoas.” Já Inayê começou a desenvolver trabalhos na faculdade e viu no concurso de São Paulo a oportunidade de fazer algo que gostava contribuindo, ao mesmo tempo, para desenvolver o conceito de igualdade social na moda.

Quando as alunas perceberam que tinham projetos em comum na área, resolveram se unir e criaram a marca Lira de Moda Inclusiva. Segundo elas, a marca trabalha com a ideia da roupa adaptada como aquela que possui detalhes e soluções que contribuem de alguma forma para o desenvolvimento e independência da pessoa que a usa.

“Para desenvolver as peças, seguimos o conceito de design universal, ou seja, as roupas possuem adaptações importantes, mas que são imperceptíveis e, além de incluírem essa parcela de consumidores no mundo da moda, também não excluem, pois podem ser utilizadas por mulheres sem deficiência”, afirmam.

A marca representou o Brasil e conquistou o quatro lugar na segunda edição do Bezgraniz Couture Award 2012, concurso de moda inclusiva realizado na Rússia. A coleção que garantiu lugar na final foi inspirada em aves brasileiras.

Elas contam que o curso de Têxtil e Moda foi fundamental para o sucesso, oferecendo uma visão ampla do mercado combinada com o fato de cursarem uma universidade pública e pensarem mais em questões sociais. “Todos estes anos pesquisando e nos dedicando a projetos de moda inclusiva resultaram em uma das melhores coleções do concurso. Foi um orgulho muito grande representar nosso país entre profissionais de peso e casas de moda já consolidadas no mercado”, completam.

Atualmente, Julia faz um curso de aperfeiçoamento em moda na Central Saint Martins em Londres e Inayê, mestrado de Indústria Criativa com foco em Moda Inclusiva na Universidade Russa da Amizade dos Povos (RUDN). Para os próximos anos, elas planejam continuar com projetos na área, além de atuar em consultoria para ajudar marcas já existentes e a se adaptarem para atender o público deficiente.

Mais informações: (11) 3091-8161, email lirainclusiva@gmail.com, site www.lirainclusiva.com (em construção).


Fonte: Universidade de São Paulo - USP

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