

Falta acessibilidade nos maiores aeroportos do país, diz pesquisa
29/04/2013
Os principais aeroportos brasileiros não estão preparados para garantir acesso satisfatório a todos os passageiros, principalmente a cadeirantes, deficientes visuais, grávidas e idosos.
A constatação é de outra pesquisa, uma dissertação de mestrado, também da engenheira Lígia Gesteira Coelho, da USP de São Carlos (232 km de São Paulo).
Estudo aponta falhas na estrutura do Leite Lopes, em Ribeirão Preto
Em uma escala de 0 a 1, sendo 1 o melhor resultado, as piores notas foram de Cumbica, em Guarulhos (0,469), e Juscelino Kubitschek, em Brasília (0,472).
O aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, obteve nota 0,515, Viracopos, em Campinas, 0,579, e Congonhas, em São Paulo, 0,598.
Apenas o Santos Dumont, no Rio, recebeu um índice melhor, de 0,629.
Foram analisadas as condições de acessibilidade a partir da porta de entrada dos terminais, passando por calçadas, meio-fio, estacionamento até ruas e avenidas.
O estudo considerou tempo e custo de locomoção até o aeroporto, sinalização em inglês, distância das vagas até o terminal e condições de conforto dos pontos de embarque e desembarque.
Em Guarulhos, com o pior índice, a distância do ponto de táxi ao terminal é extensa para pessoas com difícil locomoção e são poucas as placas em inglês para estrangeiros.
Para deficientes visuais, falta sinalização em Braile e marcas no piso em praticamente todos os terminais, principalmente no Galeão, em Viracopos e em Brasília.
Segundo o estudo, o crescimento da demanda não acompanhou a alta da oferta de infraestrutura, resultando numa degradação natural do nível de qualidade.
“Aeroportos e rodoviárias têm problemas de acessibilidade. Falta política pública para atender essas pessoas”, diz o docente José Luiz Zanzini, membro da comissão que implantou a Secretaria da Pessoa com Deficiência na capital e no Estado.
OUTRO LADO
A Infraero, que administra Congonhas, Santos Dumont e Galeão informou que implantou desde 2004 um programa de acessibilidade, definindo ações para garantir o acesso de pessoas com algum tipo de deficiência nos aeroportos.
O Consórcio Inframerica, que assumiu o aeroporto de Brasília em março, diz que o terminal está passando por “importantes obras de reforma e ampliação”.
A GRU Airport, que gerencia o aeroporto de Guarulhos, informa que uma série de medidas já foi implementada em relação à acessibilidade, como a construção de rampas de acesso nos banheiros do saguão.
A Aeroportos Brasil Viracopos, em nota, diz que está investindo R$ 69 milhões em melhorias no atual terminal, em Campinas.
Fonte: Boa Informação
Os principais aeroportos brasileiros não estão preparados para garantir acesso satisfatório a todos os passageiros, principalmente a cadeirantes, deficientes visuais, grávidas e idosos.
A constatação é de outra pesquisa, uma dissertação de mestrado, também da engenheira Lígia Gesteira Coelho, da USP de São Carlos (232 km de São Paulo).
Estudo aponta falhas na estrutura do Leite Lopes, em Ribeirão Preto
Em uma escala de 0 a 1, sendo 1 o melhor resultado, as piores notas foram de Cumbica, em Guarulhos (0,469), e Juscelino Kubitschek, em Brasília (0,472).
O aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, obteve nota 0,515, Viracopos, em Campinas, 0,579, e Congonhas, em São Paulo, 0,598.
Apenas o Santos Dumont, no Rio, recebeu um índice melhor, de 0,629.
Foram analisadas as condições de acessibilidade a partir da porta de entrada dos terminais, passando por calçadas, meio-fio, estacionamento até ruas e avenidas.
O estudo considerou tempo e custo de locomoção até o aeroporto, sinalização em inglês, distância das vagas até o terminal e condições de conforto dos pontos de embarque e desembarque.
Em Guarulhos, com o pior índice, a distância do ponto de táxi ao terminal é extensa para pessoas com difícil locomoção e são poucas as placas em inglês para estrangeiros.
Para deficientes visuais, falta sinalização em Braile e marcas no piso em praticamente todos os terminais, principalmente no Galeão, em Viracopos e em Brasília.
Segundo o estudo, o crescimento da demanda não acompanhou a alta da oferta de infraestrutura, resultando numa degradação natural do nível de qualidade.
“Aeroportos e rodoviárias têm problemas de acessibilidade. Falta política pública para atender essas pessoas”, diz o docente José Luiz Zanzini, membro da comissão que implantou a Secretaria da Pessoa com Deficiência na capital e no Estado.
OUTRO LADO
A Infraero, que administra Congonhas, Santos Dumont e Galeão informou que implantou desde 2004 um programa de acessibilidade, definindo ações para garantir o acesso de pessoas com algum tipo de deficiência nos aeroportos.
O Consórcio Inframerica, que assumiu o aeroporto de Brasília em março, diz que o terminal está passando por “importantes obras de reforma e ampliação”.
A GRU Airport, que gerencia o aeroporto de Guarulhos, informa que uma série de medidas já foi implementada em relação à acessibilidade, como a construção de rampas de acesso nos banheiros do saguão.
A Aeroportos Brasil Viracopos, em nota, diz que está investindo R$ 69 milhões em melhorias no atual terminal, em Campinas.
Fonte: Boa Informação
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