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terça-feira, 9 de julho de 2013

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Acessibilidade de deficientes visuais na internet é tema no Fisl14

08/07/2013
Giordano Tronco
Do Fisl14

Já parou para pensar como um deficiente visual faz para acessar a internet? Infelizmente, muitos desenvolvedores de websites não realizam esse exercício de imaginação, e o resultado são sites inadequados para cegos, daltônicos e pessoas com outros problemas de visão. A arquiteta da informação Juliana Fernandes é uma exceção. Ela veio para o Fórum Internacional do Software Livre (Fisl14), em Porto Alegre, para capacitar webdesigners e programadores a desenvolverem trabalhos acessíveis a deficientes visuais.

Palestra do Fisl sobre acessibilidade foi feita com a ajuda de um tradutor de Libras (Foto: Giordano Tronco/Techtudo)
Palestra do Fisl sobre acessibilidade foi feita com a ajuda de um tradutor de Libras (Foto: Giordano Tronco/Techtudo)

O TechTudo conversou sobre acessibilidade com Juliana e com o web engineer Emerson Rocha Luiz, seu colega na Alligo, empresa que trabalha com usabilidade e arquitetura da informação em projetos web.

TechTudo: como um deficiente visual pode acessar a internet?

Juliana: através de leitores de voz que leem o código HTML puro. Numa página com uma marcação HTML bem feita onde há uma foto, digamos, de um coelhinho pulando, o leitor dirá “coelhinho pulando – gráfico”. Se houver um menu com quatro itens, ele avisa: “lista com quatro itens”. Aí ele pode usar atalhos no teclado: a tecla “L” leva para a “lista”, “F” vai para formulário… O cego tem mais noção de HTML do que muito desenvolvedor.

Emerson e Juliana (Foto: Giordano Tronco/Techtudo)
Emerson e Juliana (Foto: Giordano Tronco/Techtudo)

Juliana: eu fico assustada com a quantidade de páginas sem acessibilidade. Muitos profissionais aqui usam regras defasadas, que não estão de acordo com as diretrizes do W3C (consórcio de grandes empresas da internet que desenvolvem o conjunto de padrões para web). Eu passei a usar o leitor de voz no meu computador para entrar no problema de quem é deficiente visual. É bem difícil. Às vezes o leitor de voz só consegue ler partes da página, é bem precário.

Emerson: mesmo as páginas do governo são mal estruturadas. Não de todos os órgãos, algumas são boas, até, mas a maioria não é.

TT: o que o desenvolvedor de web pode fazer para tornar uma página o mais acessível possível?

Emerson: se o cara é um bom desenvolvedor e fizer uma boa marcação HTML, já facilita. O usuário, na pior das hipóteses, pode navegar pelos cabeçalhos. Numa página com uma boa semântica, tudo o que o deficiente visual não poderá ver são as fotos e vídeos.

TT: quais os melhores softwares para acessibilidade?

Juliana: existem sistemas operacionais livres, como o DOS-VOX, feitos para cegos. Os deficientes visuais utilizam leitores de voz nos celulares também. A Apple tem um. Há o NVDA, um software livre para Windows, e o Linux tem o Linux Acessível.

Confira algumas dicas de Juliana

- É bom fazer os links o mais descritivo possível, não somente “leia mais” ou “clique aqui”, mas sim “clique aqui para ver o coelhinho pulando.”;

- A fonte precisa ter ao menos 16px;

- O primeiro link da página no HTML precisa ser um atalho para o conteúdo principal;

- Não use uma cor para o texto muito parecida com a do fundo da página. Na dúvida, use o site Color Contrast Check para saber se um tom é visível ou não em comparação com outro;

- Acrescente um sublinhado aos textos com links. Não os diferencie do texto normal só pela cor;

- Leia os conselhos do W3C para criar uma página organizada e acessível.

Fonte: Globo.com

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