Entrega de carta ao Governador Tarso Genro, que visa fortalecer direitos às mulheres com deficiência, marca o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência no RS
03/12/2014
Hoje (03/12) é celebrado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, data instituída pelas Nações Unidas em 1998 com o objetivo de promover uma maior reflexão sobre as questões relacionadas à deficiência e buscar a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
A data busca também aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural.
Segundo a ONU, aproximadamente 10% da população mundial vive com algum tipo de deficiência, das quais cerca de 80% em países em desenvolvimento. No Brasil, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – 2010), existem 45,6 milhões de pessoas que se declaram com deficiência, o que corresponde a 23,9% da população total.
Em Porto Alegre, a data foi lembrada através da entrega de uma carta ao governador do estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro e à Secretária de Políticas para as Mulheres, Ariane Leitão, contendo propostas para fortalecer os direitos e políticas públicas direcionadas às mulheres com deficiência.
Conhecido por INCLUSIVASS, o grupo que elaborou a carta é composto pelas ativistas que atuam em diversas organizações e movimentos como: Superação, Rumo Norte e Coletivo Feminino Plural.
O documento entregue originou-se em um seminário realizado em março deste ano, em parceria com a Faders, tendo sido reelaborado pelo grupo em oficina na Casa de Cultura Mário Quintana.
Consta que no Brasil, mulheres com deficiência correspondem a 13,53% dos 45,6 milhões de brasileiros com alguma deficiência.
Entre as reivindicações por políticas públicas voltadas ao enfrentamento à violência, as INCLUSIVASS enfatizam a necessidade de que as redes de atendimento e as políticas públicas para mulheres, com o recorte gênero e deficiência, sejam plenamente acessíveis a todas as mulheres.
Sugerem ainda, a difusão da Lei Maria da Penha na rede de ensino, garantindo os formatos acessíveis e fortalecendo a cultura de respeito entre os gêneros e a diversidade entre as pessoas e que agentes do serviço público sejam capacitados para prestar atendimento adequado a mulheres com deficiência nas mais diversas áreas, mas em especial na área da saúde e violência, para que atuem de forma humanizada no atendimento às mulheres com deficiência.
Acesse aqui a Carta
Fonte: ASCOM/FADERS
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