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segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Departamento de Neurologia da Universidade Estadual de Nova York (SUNY) Upstate Medical University, 750 East Wacker Drive, 13210 Syracuse, NY, E.U.A.
Declaração Parecer Síndrome pós-pólio (PPS) é o termo usado para as novas manifestações finais, que ocorrem em pacientes com 30 a 40 anos após a ocorrência de poliomielite aguda. PPS tem sido reconhecida há mais de 100 anos, mas é mais comum na atualidade, devido à grande epidemia de poliomielite em 1940 e 1950. PPS manifesta-se por manifestações neurológicas, músculo-esquelético, e em geral. Manifestações neurológicas incluem nova fraqueza, atrofia muscular, disfagia, disfonia, e insuficiência respiratória. Manifestações músculo-esqueléticas incluem dores musculares, dor nas articulações, espondilose vertebral e escoliose, e de raízes secundárias e compressão do nervo periférico. Manifestações gerais incluem fadiga generalizada e intolerância ao frio. Nova fraqueza muscular de grau leve a moderado responde bem a um programa de exercícios nonfatiguing e ritmo de atividade com períodos de descanso para evitar o uso excessivo do músculo. Fadiga generalizada pode ser tratada com a conservação de energia e programas de perda de peso e órteses de membros inferiores. Agentes farmacológicos também podem ser úteis, mas não têm sido benéficas em ensaios controlados. Bulbar fraqueza muscular inclui disfagia, disfonia, perturbações do sono, e insuficiência respiratória crônica. A disfagia pode ser melhorado com instruções sobre técnicas compensatórias de deglutição. A disfonia é tratado com terapia de voz exercício e aparelhos de amplificação de voz. Distúrbios do sono são tratados de modo semelhante aos distúrbios do sono em pacientes não-PPS. A insuficiência respiratória pode ser tratada com pressão positiva contínua nas vias aéreas com dois níveis de pressão positiva e ventilação nasal ou traqueostomia e ventilação permanente, se necessário. Osteomusculares (músculo e articulação) é tratada com a perda de peso, ritmo de atividades, o uso de dispositivos de assistência e prescrição de medicamentos anti-inflamatórios e técnicas de fisioterapia. Condicionamento cardiopulmonar pode ser melhorada sem o uso excessivo do músculo com ciclo ergômetro de braço ou de exercício ou exercícios aquáticos dinâmicos.
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Na conformidade do ideário democrático, ao longo da Constituição de 1988,
ResponderExcluirestão assegurados os direitos das pessoas portadoras de deficiências nos mais
diferentes campos e aspectos. A partir de então, outros instrumentos legais foram
estabelecidos, regulamentando os ditames constitucionais relativos a esse
segmento populacional, destacando-se as Leis n.º 7.853/89 e n.º 8.080/90 – a
chamada Lei Orgânica da Saúde –, bem como o Decreto n.º 3.298/99.
Em seu artigo 23, Capítulo II, a Constituição determina que “é competência
comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar da
saúde e assistência públicas, da proteção e garantia das pessoas portadoras de
deficiências”.
Já a Lei n.º 7.853/89, que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiências
e à sua integração social, no que se refere à saúde, atribui ao setor a
promoção de ações preventivas; a criação de uma rede de serviços especializados
em reabilitação e habilitação; a garantia de acesso aos estabelecimentos
de saúde e do adequado tratamento no seu interior, segundo normas técnicas
e padrões apropriados; a garantia de atendimento domiciliar de saúde ao deficiente
grave não internado; e o desenvolvimento de programas de saúde voltados
para as pessoas portadoras de deficiências, desenvolvidos com a participação
da sociedade (art. 2.º, Inciso II).
No conjunto dos princípios que regem o Sistema Único de Saúde (SUS),
constantes da Lei Orgânica da Saúde, destacam-se o relativo “à preservação da
autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral”, bem como
aqueles que garantem a universalidade de acesso e a integralidade da assistência
(art. 7.º Incisos I, II, III e IV).
Esta Política Nacional, instrumento que orienta as ações do setor Saúde voltadas
a esse segmento populacional, adota o conceito fixado pelo Decreto anteriormente
mencionado que considera “pessoa portadora de deficiência aquela
que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anormalidades de sua estrutura
ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade
para o desempenho de atividades dentro do padrão considerado normal para o
ser humano”.
Ministério da saúde
Secretaria de Atenção à Saúde
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas
2.ª edição revista e atualizada
Manual de Legislação
em Saúde da Pessoa
com Deficiência
Curso de capacitação para o diagnóstico da Síndrome Pós-Pólio
ResponderExcluir21/07/2009 -- SMPED
Nos dias 12 e 13 de agosto e 21 e 22 de outubro, será realizado em São Paulo o primeiro curso de capacitação para o diagnóstico e tratamento da Síndrome Pós-Poliomelite (SPP).
O evento, voltado para profissionais da área da saúde, é uma Realização da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Ministério da Saúde e com apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED).
O curso é gratuito e formará cinco turmas, com 200 vagas em cada uma. Profissionais formados em Neurologia, Ortopedia, Fisiatria, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Psicologia, Nutrição, Educação Física e Terapia Ocupacional que resultados obtêm e no Sistema Único de Saúde (SUS) Têm preferência.
As inscrições para a primeira turma Devem ser realizadas até 10 de agosto.
SPP
A Síndrome Pós-Pólio É um transtorno neurológico que surge em aproximadamente 68% das pessoas que contraíram uma poliomielite. Entre os sintomas estão progressiva fraqueza nos músculos, dores em articulações, dificuldade de deglutição e respiração.
Serviço:
Datas: 12 e 13 de agosto e 21 e 22 de outubro
Local: Rua Pedro de Toledo, 650 - Vila Clementino - SP
Informações: (11) 5576-4717 e 5576-4722
Inscrições: http://proex.epm.br/eventos09/poliomielite/inscrição.htm
Síndrome pós-poliomielite
ResponderExcluirPost-polio syndrome
Divisão de Doenças de Transmissão Hídricas e Alimentares. Centro
de Vigilância Epidemiológica “Alexandre Vranjac”. Coordenadoria
de Controle de Doenças. Secretaria de Estado da Saúde de São
Paulo - DDTHA/CVE/CCD/SES-SP
Correspondência | Correspondence:
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
Av. Dr. Arnaldo, 351 1o andar sala 135
01246-901 São Paulo, SP, Brasil
E-mail: agencia@saude.sp.gov.br
Texto de difusão técnico-científica da
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
A síndrome pós-pólio (SPP) é uma desordem do sistema
nervoso que se manifesta em indivíduos que
tiveram poliomielite, após, em média, 15 anos ou
mais. Ela apresenta um novo quadro sintomatológico:
fraqueza muscular e progressiva, fadiga,
dores musculares e nas articulações, resultando em
uma diminuição da capacidade funcional e/ou no
surgimento de novas incapacidades. Alguns pacientes
desenvolvem, ainda, dificuldade de deglutição
e respiração.
Compõem o grupo das neuropatias motoras, além da
poliomielite aguda, a atrofia muscular espinhal progressiva
(AMEP) e a doença do neurônio motor
(DNM). A SPP encontra-se incluída na categoria de
DNM, considerando-se que seu quadro clínico e alterações
histológicas estão associados à disfunção dos
neurônios motores inferiores.
A incidência e prevalência da SPP são desconhecidas
no mundo e no Brasil. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) estima a existência de 12 milhões de
pessoas em todo o mundo com algum grau de limitação
física causada pela poliomielite.
Há várias hipóteses para a causa da SPP, porém a mais aceita é a de que não é causada por uma nova atividade
do poliovírus, mas sim pelo uso excessivo dos
neurônios motores ao longo dos anos. O vírus pode
danificar até 95% dos neurônios motores do corno
anterior da medula, matando pelo menos 50% deles.
Com a morte destes neurônios os músculos de sua
área de atuação ficam sem inervação, provocando
paralisia e atrofia. Embora danificados, os neurônios
remanescentes compensam o dano enviando ramificações
para ativar esses músculos órfãos. Com isso, a
função neuromuscular é recuperada parcial ou totalmente,
dependendo do número de neurônios envolvidos
na “adoção”. Um único neurônio pode lançar
derivações para conectar cinco a 10 vezes mais neurônios
do que fazia originalmente. Assim, um neurônio
inerva um número muito maior de fibras neuromusculares
do que normalmente faria, restabelecendo
a função motora. Porém, sobrecarregado após muitos
anos de estabilidade funcional, começa a se degenerar,
surgindo o novo quadro sintomatológico.
O diagnóstico clínico da SPP é feito por exclusão.
Requer diferenciação com outras doenças neurológicas,
ortopédicas ou psiquiátricas, que podem apresentar quadro semelhante. Entretanto, existem critérios que fundamentam o diagnóstico: 1) confirmação
de poliomielite paralítica com evidência de perda
de neurônio motor – por meio de história de doença
paralítica aguda, sinais residuais de atrofia e fraqueza muscular ao exame neurológico e sinais de desenervação na eletroneuromiografia; 2) período de recuperação funcional, parcial ou completa, seguido
por um intervalo (15 anos ou mais, em média 40 anos)
de função neurológica estável; 3) início de novas
complicações neurológicas: uma nova e persistente
atrofia e fraqueza muscular; 4) os sintomas persistem
por mais de um ano; 5) exclusão de outras condições que poderiam causar os novos sinais e sintomas.
Situação epidemiológica da SPP no Estado de
ResponderExcluirSão Paulo
Os dados disponíveis sobre a SPP no Estado de São
Paulo são resultado de uma pesquisa desenvolvida
pelo Dr. Abrahão A. J. Quadros, sob orientação do
Prof. Dr. Acary S. B. Oliveira, Escola Paulista de Medicina
da Universidade Federal de São Paulo (EPM/
Unifesp). A pesquisa teve apoio e acompanhamento
da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar
(DDTHA/CVE).
Ao mesmo tempo em que se desenvolveu o processo
de coleta e análise de dados, os casos diagnosticados
como SPP passaram a usufruir das ações de saúde na
rede de reabilitação do Sistema Único de Saúde (SUS),
em unidades gerenciadas por municípios, especialmente
no de São Paulo, que esperadamente concentra
mais casos da síndrome.