CET adapta semáforos de São Paulo para daltônicos
10/01/2011
Pessoas com esse problema têm dificuldades para diferenciar cores.
Segundo a companhia, 17 mil sinais serão alterados.
Segundo a companhia, 17 mil sinais serão alterados.
Da Agência Estado
imprimir A maior parte dos motoristas pode não notar uma faixa branca no meio de alguns semáforos de São Paulo. Mas essa medida, implantada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), faz a diferença quando os condutores dos veículos são daltônicos, pessoas com problemas para diferenciar as cores, e uma confusão entre o vermelho e o verde tem grandes chances de terminar em acidentes no trânsito.
As mudanças nos semáforos paulistanos começaram no fim do ano passado e, de acordo com o programa elaborado pela CET, serão adaptados todos os 17 mil semáforos "com braços" –aqueles que ficam suspensos no meio da rua e não colocados em postes nas laterais. São ajustes simples e de baixo custo, mas que deixam os equipamentos mais visíveis para os daltônicos à noite.
Estão sendo trocados apenas os anteparos pretos que ficam atrás das lâmpadas por outros mais novos e que possuem uma faixa reflexiva branca na altura da luz amarela. Essa adaptação permite aos daltônicos saber qual lâmpada está acesa no período noturno. Apesar de não reconhecerem as cores, esses motoristas conseguem identificar em um semáforo qual está mais brilhante por causa do contraste. A dificuldade é que, no período noturno, o daltônico não enxerga todo o equipamento, mas apenas a luz, sem um referencial se é a que está em cima (vermelha) ou embaixo (verde).
Atualmente cerca de 300 equipamentos já estão com a faixa reflexiva branca, em bairros como Vila Mariana, Ibirapuera, Itaim Bibi e Jardins. As trocas são feitas quando um equipamento necessita manutenção ou quando é substituído por um novo. Por isso, é difícil estimar o custo total da medida.
São Paulo é o segundo município brasileiro a adotar essa faixa reflexiva e elaborar um programa para manter semáforos adaptados em toda a cidade. A primeira cidade foi Campinas, no interior do estado, que começou a experiência em 2003 e foi ampliando aos poucos a quantidade de equipamentos adaptados. Atualmente, 70% dos 445 cruzamentos com semáforos na cidade têm o recurso.
imprimir A maior parte dos motoristas pode não notar uma faixa branca no meio de alguns semáforos de São Paulo. Mas essa medida, implantada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), faz a diferença quando os condutores dos veículos são daltônicos, pessoas com problemas para diferenciar as cores, e uma confusão entre o vermelho e o verde tem grandes chances de terminar em acidentes no trânsito.
As mudanças nos semáforos paulistanos começaram no fim do ano passado e, de acordo com o programa elaborado pela CET, serão adaptados todos os 17 mil semáforos "com braços" –aqueles que ficam suspensos no meio da rua e não colocados em postes nas laterais. São ajustes simples e de baixo custo, mas que deixam os equipamentos mais visíveis para os daltônicos à noite.
Estão sendo trocados apenas os anteparos pretos que ficam atrás das lâmpadas por outros mais novos e que possuem uma faixa reflexiva branca na altura da luz amarela. Essa adaptação permite aos daltônicos saber qual lâmpada está acesa no período noturno. Apesar de não reconhecerem as cores, esses motoristas conseguem identificar em um semáforo qual está mais brilhante por causa do contraste. A dificuldade é que, no período noturno, o daltônico não enxerga todo o equipamento, mas apenas a luz, sem um referencial se é a que está em cima (vermelha) ou embaixo (verde).
Atualmente cerca de 300 equipamentos já estão com a faixa reflexiva branca, em bairros como Vila Mariana, Ibirapuera, Itaim Bibi e Jardins. As trocas são feitas quando um equipamento necessita manutenção ou quando é substituído por um novo. Por isso, é difícil estimar o custo total da medida.
São Paulo é o segundo município brasileiro a adotar essa faixa reflexiva e elaborar um programa para manter semáforos adaptados em toda a cidade. A primeira cidade foi Campinas, no interior do estado, que começou a experiência em 2003 e foi ampliando aos poucos a quantidade de equipamentos adaptados. Atualmente, 70% dos 445 cruzamentos com semáforos na cidade têm o recurso.
Fonte: G1
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