Dia Mundial da Saúde é marcado pela luta contra a Aids
Para marcar o número de mil crianças não contaminadas pela transmissão vertical, de mãe para filho, do vírus HIV em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou nesta quinta-feira, 7, Dia Mundial de Saúde, um evento na Usina do Gasômetro. Um gesto simbólico de soltar balões vermelhos no ar destacou os resultados obtidos pelo Serviço de Atendimento Especializado (SAE) do Centro de Saúde Vila dos Comerciários (CSVC). Os dados do SAE revelam que, até março de 2011, dos 1.121 bebês expostos à investigação através da realização dos exames de carga viral e anti-HIV, no laboratório do CSVC, 1.005 (92%) não se contaminaram pelo HIV. (fotos)
Durante a solenidade, o secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli, destacou a importância da ação como forma de chamar a atenção para uma problemática crescente em saúde, que é o avanço do HIV. “Essas mil crianças que não foram infectadas com o vírus HIV nos estimulam, ainda mais, a continuarmos realizando um trabalho focado na prevenção da Aids em nossa cidade”, observou. Na ocasião, Casartelli falou também da 6ª Conferência Municipal de Saúde, que será realizada no mês de junho, na Capital.
Presente ao evento, o ex-BBB Marcelo Dourado falou da sua participação como forma de reforçar a ideia de que, independente das escolhas de cada um, o que importa é ter informação sobre os cuidados com a saúde. “O respeito ao próximo e a educação vêm em primeiro lugar. Temos que estar atentos à prevenção e ao tratamento, isso é o que vale”, disse.
Acompanhamento - A transmissão vertical do HIV ocorre durante a gravidez, durante o parto ou na amamentação. Segundo a pediatra Suzane Ceruti Kummer, sem a realização de nenhuma intervenção, a transmissão de mãe para filho ocorre em 25% a 30% dos casos. O tratamento tem ações especificas do SUS em Porto Alegre, como a cobertura de pré-natal com a realização de exames, o acompanhamento pré-natal em serviço especializado, a distribuição de antirretrovirais, a busca ativa de gestantes faltosas às consultas, o acompanhamento dos bebês expostos em serviço especializado, o controle da distribuição dos kits para a realização de teste rápido do HIV em todas as maternidades, o controle do uso de AZT injetável em todas as maternidades e da formula láctea infantil nas maternidades e unidades de saúde.
Depois do ato, Dourado conheceu o Serviço de Atendimento Especializado (SAE), implantado em 1996 no CSVC, e o atendimento a bebês expostos ao HIV, que funciona desde setembro de 1997.
Tratamento para evitar a transmissão vertical do HIV
- A realização de pré-natal com exame anti-HIV no começo da gestação para encaminhamento precoce ao serviço especializado (SAE) no início da medicação antirretroviral.
- A realização de exame de anti-HIV no final da gestação.
- A realização do exame de teste rápido na maternidade para aquelas gestantes que chegam ao parto sem exame.
- O uso de AZT injetável na hora do parto pela mãe.
- A indicação de cesariana em casos específicos.
- Contraindicar a amamentação e indicar uso de fórmula láctea infantil durante os primeiros anos de vida.
- O uso de AZT xarope pelo bebê durante as seis primeiras semanas de vida.
Durante a solenidade, o secretário municipal de Saúde, Carlos Henrique Casartelli, destacou a importância da ação como forma de chamar a atenção para uma problemática crescente em saúde, que é o avanço do HIV. “Essas mil crianças que não foram infectadas com o vírus HIV nos estimulam, ainda mais, a continuarmos realizando um trabalho focado na prevenção da Aids em nossa cidade”, observou. Na ocasião, Casartelli falou também da 6ª Conferência Municipal de Saúde, que será realizada no mês de junho, na Capital.
Presente ao evento, o ex-BBB Marcelo Dourado falou da sua participação como forma de reforçar a ideia de que, independente das escolhas de cada um, o que importa é ter informação sobre os cuidados com a saúde. “O respeito ao próximo e a educação vêm em primeiro lugar. Temos que estar atentos à prevenção e ao tratamento, isso é o que vale”, disse.
Acompanhamento - A transmissão vertical do HIV ocorre durante a gravidez, durante o parto ou na amamentação. Segundo a pediatra Suzane Ceruti Kummer, sem a realização de nenhuma intervenção, a transmissão de mãe para filho ocorre em 25% a 30% dos casos. O tratamento tem ações especificas do SUS em Porto Alegre, como a cobertura de pré-natal com a realização de exames, o acompanhamento pré-natal em serviço especializado, a distribuição de antirretrovirais, a busca ativa de gestantes faltosas às consultas, o acompanhamento dos bebês expostos em serviço especializado, o controle da distribuição dos kits para a realização de teste rápido do HIV em todas as maternidades, o controle do uso de AZT injetável em todas as maternidades e da formula láctea infantil nas maternidades e unidades de saúde.
Depois do ato, Dourado conheceu o Serviço de Atendimento Especializado (SAE), implantado em 1996 no CSVC, e o atendimento a bebês expostos ao HIV, que funciona desde setembro de 1997.
Tratamento para evitar a transmissão vertical do HIV
- A realização de pré-natal com exame anti-HIV no começo da gestação para encaminhamento precoce ao serviço especializado (SAE) no início da medicação antirretroviral.
- A realização de exame de anti-HIV no final da gestação.
- A realização do exame de teste rápido na maternidade para aquelas gestantes que chegam ao parto sem exame.
- O uso de AZT injetável na hora do parto pela mãe.
- A indicação de cesariana em casos específicos.
- Contraindicar a amamentação e indicar uso de fórmula láctea infantil durante os primeiros anos de vida.
- O uso de AZT xarope pelo bebê durante as seis primeiras semanas de vida.
Fonte: Portal PMPA
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