Ministério Público alerta sobre perigos dos enxaguantes bucais
Ministério Público Federal em Guarulhos entrou com ação para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exija que fabricantes de enxaguantes bucais com álcool informem na embalagem que o produto pode causar câncer de boca e da faringe quando o uso for frequente.
O pedido foi feito com base em pesquisa realizada no Brasil com 309 pacientes e publicada na Revista de Saúde Pública da USP.
Higiene pós-cirúrgica, flúor, controle de cárie, combate hipersensibilidade. Na hora de comprar enxaguante bucal, além de observar a melhor opção, dada a variedade de marcas e funções do produto no mercado, o consumidor precisa estar atento à porcentagem de álcool presente na solução. Outro objetivo de quem procura o enxaguante é eliminar o mau hálito, mas é provado que em 90% dos casos o problema é causado pela presença de bactérias em locais onde o enxaguante não chega. O que a maioria das pessoas não sabe é que o uso dessa modalidade complementar de limpeza deve ser prescrito por um dentista. Utilizado em excesso, o enxaguante bucal pode causar câncer.
“Pesquisa realizada por dois anos com dez pacientes constatou que, após fazerem bochechos duas vezes ao dia, preveniram doenças periodontais e da gengiva. Se esses mesmos pacientes faziam pouca ingestão de açúcar, também se preveniam contra a cárie. Mesmo assim, foi observado que eles ainda não ficavam satisfeitos”, esclarece o odontólogo Renato de Souza Ferreira. A explicação é que cerca de 90% das causas de odores estão nos dentes, gengivas e língua sem higiene, enquanto 10% são estomacais e amigdalianas.
Soluções com clorexidina são indicadas para limpezas pós-cirúrgicas, mas podem gerar efeitos colaterais, como manchas nos dentes, descamação da mucosa e alteração do paladar. Os que contêm flúor estão indicados para crianças, adolescentes e adultos que possuem cárie ativa. Mas a ingestão desse flúor pode causar fluorose dental ou esquelética, doenças importantes, quando utilizado sem recomendação de um especialista.
Estudos já demonstraram que o consumo exagerado de álcool e cigarro é fator de risco para o desenvolvimento de câncer em pessoas propensas à doença. Por isso, a recomendação é escolher enxaguantes sem álcool na composição. Para manter uma boca saudável e livre de bactérias, o ideal é investir na escovação de dentes, língua e bochechas, como também na limpeza diária com o fio dental. “O enxaguante deve ser utilizado como método complementar”, frisa.
O pedido foi feito com base em pesquisa realizada no Brasil com 309 pacientes e publicada na Revista de Saúde Pública da USP.
Higiene pós-cirúrgica, flúor, controle de cárie, combate hipersensibilidade. Na hora de comprar enxaguante bucal, além de observar a melhor opção, dada a variedade de marcas e funções do produto no mercado, o consumidor precisa estar atento à porcentagem de álcool presente na solução. Outro objetivo de quem procura o enxaguante é eliminar o mau hálito, mas é provado que em 90% dos casos o problema é causado pela presença de bactérias em locais onde o enxaguante não chega. O que a maioria das pessoas não sabe é que o uso dessa modalidade complementar de limpeza deve ser prescrito por um dentista. Utilizado em excesso, o enxaguante bucal pode causar câncer.
“Pesquisa realizada por dois anos com dez pacientes constatou que, após fazerem bochechos duas vezes ao dia, preveniram doenças periodontais e da gengiva. Se esses mesmos pacientes faziam pouca ingestão de açúcar, também se preveniam contra a cárie. Mesmo assim, foi observado que eles ainda não ficavam satisfeitos”, esclarece o odontólogo Renato de Souza Ferreira. A explicação é que cerca de 90% das causas de odores estão nos dentes, gengivas e língua sem higiene, enquanto 10% são estomacais e amigdalianas.
Soluções com clorexidina são indicadas para limpezas pós-cirúrgicas, mas podem gerar efeitos colaterais, como manchas nos dentes, descamação da mucosa e alteração do paladar. Os que contêm flúor estão indicados para crianças, adolescentes e adultos que possuem cárie ativa. Mas a ingestão desse flúor pode causar fluorose dental ou esquelética, doenças importantes, quando utilizado sem recomendação de um especialista.
Estudos já demonstraram que o consumo exagerado de álcool e cigarro é fator de risco para o desenvolvimento de câncer em pessoas propensas à doença. Por isso, a recomendação é escolher enxaguantes sem álcool na composição. Para manter uma boca saudável e livre de bactérias, o ideal é investir na escovação de dentes, língua e bochechas, como também na limpeza diária com o fio dental. “O enxaguante deve ser utilizado como método complementar”, frisa.
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