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sábado, 24 de dezembro de 2011

Portal de Acessibilidade - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (FADERS)Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social



Polo Astronômico é o primeiro no Brasil a atender deficientes visuais


O mundo na ponta dos dedos. As crianças com dificuldades visuais puderam tocar e receber explicações detalhadas sobre o Universo.
21/12/2011
O Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho, localizado no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), recebeu no dia 15 de dezembro, o primeiro grupo de portadores de deficiência visual - formado por alunos da rede pública de ensino de Foz do Iguaçu. Os visitantes, com diferentes graus de limitação visual, inauguraram uma nova fase do atrativo turístico voltando ao ensino da astronomia.

A partir de agora, as histórias sobre a ciência da astronomia também podem ser descobertas por pessoas com deficiência visual. Lauane Amaral Guillen Aponte, monitora do Polo Astronômico, comemorou o feito histórico. “Nós tivemos um teste no ano passado com várias entidades, mas essa é a primeira oficial, pois a professora (Dineuza Maria do Amaral) fez um curso de astronomia com a gente e essa visita faz parte da conclusão do trabalho dela. A partir de hoje nós vamos começar novas atividades para receber esse tipo de grupo, mas com visitas agendadas. Isso até a gente conseguir todos os equipamentos para que o visitante consiga realizar a visita sem, necessariamente, o acompanhamento de um monitor”, destacou.

Lauane lembrou que toda a equipe do Polo Astronômico se preparou com antecedência participando do curso “Fundamentos Teóricos e Metodológicos para o Ensino-Aprendizagem em Astronomia: Formação de Educadores”, e que foram eles mesmos que confeccionaram os equipamentos diferenciados para receber esse público. “Como não existe o apelo visual, é preciso criar formas em auto-relevo e objetos táteis e auditivos para explicar a astronomia para esses visitantes”, completou.

Para a professora, Dineuza Amaral, os quatro alunos (um cego, dois com miopia degenerativa, e uma com astigmatismo e daltonismo) foram escolhidos a dedo entre os 52 que estudam no Colégio Municipal Ponte da Amizade, nas disciplinas de estimulação visual. “Trouxemos alunos com diferente graus de dificuldades visuais para, também, podermos avaliar e testar os ensinamentos aqui no Polo. E a experiência está sendo maravilhosa. As crianças têm dificuldades, mas tem a mesma curiosidade, ou mais, do que outras crianças”, contou.

E é isso mesmo que foi provado pelos visitantes Leonardo Silvero Pimentel (com cegueira total), de oito anos, e Ana Júlia, de 11 anos. Questionados sobre o que mais gostaram na visita, a resposta foi breve: “De tudo”. Ana Júlia ainda completou: “Só nos livros e nas fotos eu já tinha visto algo parecido”.

Pioneirismo
O Polo Astronômico Casimiro Montenegro Filho é pioneiro no Brasil no investimento de estruturas que permitam a inclusão. “Esse modelo já existe no exterior, mas no Brasil nós somos o primeiro polo a trabalhar essa questão. O primeiro equipamento que nós vamos construir pela equipe de voluntários e colaboradores do Polo, é o rádio telescópio, que recebe informações de qualquer astro por onda de rádio, emitindo som. Cada objeto no céu vai emitir um som conforme a sua característica. Cada deficiente visual vai ter essa percepção do céu”, destacou.

Além disso, o Polo Astronômico também está transformando a maioria das estruturas existentes em estruturas táteis, com auto-relevo. “Vamos criar um Planetário para Cego - uma cúpula do observatório com as constelações como elas são vistas. A criança vai poder entrar no planetário e tocar as estrelas em auto-relevo”, completou.

Essas atividades desenvolvidas no Polo Astronômico estão alinhadas com outras adaptações previstas para todo o PTI a exemplo de sinalização adequada, piso tátil, placas em braile e com pictogramas, avisos sonoros e luminosos, além de adaptações no corrimão das escadas.

(Assessoria)


Fonte: H2 Foz - O Portal das Cataratas




Projeto de inclusão social da Justiça Federal do RS com a ACERGS vence a 8ª edição do Prêmio Innovare


O ministro Gilmar Mendes (STF) com a juíza Salise Monteiro Sanchotene, premiada na categoria Juiz Individual (Andre Coelho/O Globo).
21/12/2011
O projeto ‘Empregabilidade de deficientes visuais’, desenvolvido pela juíza Salise Monteiro Sanchotene, da 2ª Vara Federal Criminal e de Execuções Penais de Porto Alegre, em parceria com a Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs), foi o vencedor da categoria "Juiz Individual" na oitava edição do Prêmio Innovare. A divulgação dos resultados foi feita na última quinta-feira (dia 15 de dezembro) em solenidade no Supremo Tribunal Federal (STF). Além do prêmio, o trabalho será divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como exemplo de boa prática para o Judiciário do país.

A iniciativa propicia, desde junho de 2008, a degravação de áudios, provenientes das audiências das diversas varas federais gaúchas, por degravadores deficientes visuais. O trabalho é realizado no Centro de Degravação da Acergs, constituído por uma equipe de degravadores deficientes visuais e revisores videntes, que faz a conversão das audiências gravadas em arquivos de textos.

A prática permite que cegos estejam inseridos não somente no projeto, como no mercado formal de trabalho. Aprendem a trabalhar com programas como o Virtual Vison, leitor de telas que lê para o deficiente visual o que ele está fazendo no computador. Para cada três horas de áudio encaminhadas, a entidade dispõe de três dias úteis para o reenvio desse material em arquivo de texto à Justiça Federal. Tudo ocorre dentro do limite de 20 horas a serem degravadas semanalmente. Através de pesquisas foi detectado que esses deficientes anteriormente trabalhavam como vendedores de bilhetes de loteria e trabalhos autônomos com risco. Apesar da criação de cotas destinadas ao emprego de pessoas com deficiência, é bastante comum as empresas darem preferência a outros tipos de deficiência, que não exigem uma adaptação muito grande e a atuação Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ainda não consegue oferecer educação básica de qualidade aos cegos.

Prêmio Innovare
A premiação é feita anualmente pelo Instituto Innovare e destaca as práticas que mais contribuem para o bem público e o aprimoramento da Justiça no Brasil. Este ano, o prêmio teve como temas "Justiça e Inclusão Social" e "Combate ao Crime Organizado", este na Categoria Prêmio Especial.


Fonte: Comunicação ACERGS




Células-tronco ajudam no tratamento da distrofia

22/12/2011
Estudo realizado no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) mostra como as células-tronco podem ajudar no tratamento da Distrofia Muscular de Duchenne. Essa é uma doença genética causada pela deficiência na produção da distrofina (proteína importante para a célula muscular esquelética, pois é responsável por manter a integridade da membrana celular).

O fisioterapeuta Carlos Hermano da Justa Pinheiro estudou camundongos geneticamente modificados para apresentarem a distrofia e constatou que a aplicação de célula-tronco mesenquimal (um tipo de célula-tronco adulta) influencia diretamente no mecanismo que rege a inflamação no músculo com distrofia, diminuindo a mesma. “Isto parece estar mais associado à melhora no quadro clínico do que a diferenciação das células-tronco em células musculares esqueléticas”, revela o pesquisador.

Pacientes com distrofia muscular são suscetíveis a lesões induzidas por atividade contrátil. Ao contrário do que muitos acreditam, essas pessoas nascem sem nenhuma lesão aparente e, à medida que vão se desenvolvendo, a musculatura começa a se degenerar, sendo então preenchida por tecido fibroso, o que resulta na perda da função muscular.

Pinheiro diz que dentre as estratégias promissoras no tratamento da distrofia muscular está o rejuvenescimento do microambiente muscular por meio da terapia gênica para aumento da formação de novos vasos sanguíneos no músculo afetado.

O pesquisador explica, também, que terapia gênica é a inserção de genes no tecido com o objetivo de suprir deficiências.

No estudo, Pinheiro observou o aumento na formação de novos vasos sanguíneos, a redução na formação de tecido fibroso, diminuição da inflamação muscular e preservação da massa e da força muscular nos camundongos tratados com células-tronco. O pesquisador acredita que essas descobertas poderão ajudar no tratamento da doença no futuro.


Fonte: Jornal da Manhã



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