Deficiente físico argentino atravessa Rio da Prata a nado
20/12/2011
Um argentino de 51 anos, que perdeu uma perna há três décadas em um acidente de trânsito, tornou-se neste final de semana o primeiro deficiente a atravessar nadando o Rio da Prata do Uruguai até Buenos Aires, contou nesta segunda-feira o próprio protagonista da façanha, Gustavo villarreal.
"O rio não só é o mais largo do mundo, mas também o mais difícil para se nadar. Tem ondas a favor que te encobrem, correntes contra, do lado esquerdo e do direito, e que te empurram para baixo, é muito difícil. É preciso ter muita força", relatou o argentino.
A travessia começou na primeira hora do domingo a sete quilômetros de Colônia, no litoral uruguaio, e terminou dez horas depois no porto de Buenos Aires, onde foi recebido por uma pequena comitiva de amigos e parentes.
Villarreal, que já havia tentado a proeza em outra ocasião, mas que teve que suspendê-la na metade do percurso devido às más condições meteorológicas, nadou acompanhado por uma lancha na qual viajava uma equipe de apoio, sua mulher e seu médico.
"Foram 52 quilômetros, mas me pareceram 150. A verdade é que nunca me senti tão cansado, e já havia feito duas travessias de mais de 70 quilômetros pelo Rio Paraná, que demoraram mais, mas nenhuma foi tão pesada como esta", admitiu o nadador.
Quando Villarreal sofreu o acidente de moto em 1982, no qual perdeu a perna, caiu em uma forte depressão que o introduziu no mundo do álcool e das drogas, mas há dez anos, graças ao apoio de sua mulher, conseguiu superar sua dependência.
Por isso, o lema de sua travessia foi "Não às drogas, sim ao esporte", com o objetivo de incentivar outras pessoas em sua situação a seguir seu exemplo.
"O rio não só é o mais largo do mundo, mas também o mais difícil para se nadar. Tem ondas a favor que te encobrem, correntes contra, do lado esquerdo e do direito, e que te empurram para baixo, é muito difícil. É preciso ter muita força", relatou o argentino.
A travessia começou na primeira hora do domingo a sete quilômetros de Colônia, no litoral uruguaio, e terminou dez horas depois no porto de Buenos Aires, onde foi recebido por uma pequena comitiva de amigos e parentes.
Villarreal, que já havia tentado a proeza em outra ocasião, mas que teve que suspendê-la na metade do percurso devido às más condições meteorológicas, nadou acompanhado por uma lancha na qual viajava uma equipe de apoio, sua mulher e seu médico.
"Foram 52 quilômetros, mas me pareceram 150. A verdade é que nunca me senti tão cansado, e já havia feito duas travessias de mais de 70 quilômetros pelo Rio Paraná, que demoraram mais, mas nenhuma foi tão pesada como esta", admitiu o nadador.
Quando Villarreal sofreu o acidente de moto em 1982, no qual perdeu a perna, caiu em uma forte depressão que o introduziu no mundo do álcool e das drogas, mas há dez anos, graças ao apoio de sua mulher, conseguiu superar sua dependência.
Por isso, o lema de sua travessia foi "Não às drogas, sim ao esporte", com o objetivo de incentivar outras pessoas em sua situação a seguir seu exemplo.
Fonte: Portal Terra
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