RELÓGIO

PARTICIPE SENDO UM SEGUIDOR DO BLOG

SUA VELOCIDADE DE INTERNET

www.stepaway-polio.com

MAPA MUNDI

free counters

domingo, 22 de julho de 2012

Portal de Acessibilidade - Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS (FADERS)Governo do Estado do Rio Grande do Sul - Secretaria da Justiça e do Desenvolvimento Social


A vida como ela é dos cães-guia

17/07/2012
Instituto treina animais para conduzir cegos, ampliando sua independência


Luiz Alberto e seu cão-guia (Foto: Divulgação)
Luiz Alberto e seu cão-guia (Foto: Divulgação)

Eles são atentos, discretos, silenciosos, prestativos e dão duro durante o horário de trabalho. São os cães-guia, que ajudam pessoas cegas ou com deficiência visual a caminhar livremente pela cidade.

Não é de hoje que o Brasil tem cães-guia, mas eles ainda são raros. O Sesi (Serviço Social da Indústria) de São Paulo, em parceria com o Instituto Meus Olhos têm Quatro Patas, pretende aumentar a circulação desses animais e ajudar pessoas a trabalhar e ganhar cada vez mais independência.

Mas quais são as melhores raças, quais são as características e como funciona o treinamento desses bichos?

De acordo com especialistas, as raças que melhor servem para atuar como cães-guia são o pastro alemão e o labrador, por serem cachorros fortes. “O pastor alemão é imbatível, mas às veze não cabe nos lugares”, explica o coordenador do Instituto Luiz Alberto Melchert de Carvalho e Silva. Segundo o economista e instrutor, o cão-guia precisa ter força para puxar, empurrar o dono ou até mesmo derrubá-lo. “Certa vez, a porta do elevador abriu e o elevador não estava lá. O cão puxou o dono, mas ele não entendia por que o cachorro fazia aquilo e insistiu. O guias não teve opção e derrubou o dono”, conta Luiz Alberto.

Os animais começam o treinamento desde cedo. De 6 a 9 semanas, eles são vacinados e depois partem para uma família acolhedora, cuja missão é a de deixar o animal à vontade em lugares com muita gente e obstáculos como supermercados, restaurantes, shoppings, etc.


Família acolhedora e treinamento específico para se tornar cão-guia. Foto Divulgação.
Famílias acolhedoras no Ibirapuera: treinamento
básico dos cães (Foto: Divulgação)

Durante essa fase, as famílias podem levar os animais ao Parque do Ibirapuera, sempre aos domingos, onde o Instituto costuma fazer plantões com dois adestradores. Lá, os animais aprendem o básico: dar a pata, rolar, deitar, sentar, e as famílias aprendem a replicar esses ensinamentos.

Depois desta fase, os cachorros já estão bem treinados para circular em público com tranquilidade, sem afobação e sabem os comandos básicos. Assim, voltam ao canil onde são castrados, ficam uma semana de resguardo, e começam outro tipo de treinamento, esse mais específico.

As primeiras lições são sobre o arreio. Formam-se grupos de quatro cachorros para cada adestrador. “Eles precisam estar em sintonia. É preciso criar vínculo com o animal, ter empatia para que o cão possa obedecer”, conta Luiz Alberto.

Em um primeiro momento, o cachorro irá aprender a superar os chamados obstáculos em relevo: árvores, postes, cadeiras, mesas, etc. “Sempre com o treinador fingindo ser cego para que o cachorro entenda que ele tem que tomar as decisões. A ideia é que o cão tenha noção de espaço, calcule direitinho, e leve o dono para caminhos onde os dois consigam passar.", explica.

Em seguida, começam os ensinamentos sobre obstáculos baixos, ou seja, tudo o que está no chão, como degraus, buracos, irregularidades no solo, poças d’água, etc. Neste momento, o animal também aprende a parar em frente à faixa de pedestre e ao elevador, por exemplo.

O terceiro e último aprendizado acontece, na verdade, em paralelo. É sobre o tráfego, os perigos dos carros e como o animal deve se comportar. “Mostramos que o carro é grande, perigoso, pesado e pode machucar”, esclarece Luiz Alberto.

O Instituto Meus Olhos Têm Quatro Patas usa o método Piaget de ensinamento para cães, que está dividido em três fases: “o que é isso?”; “eu já vi isso” e “eu sei o que é isso”. “Não ensinamos por repetição. Se ensinarmos o que é uma escada rolante num dia, a gente só volta a ela 15 dias depois. Se repetimos o mesmo treinamento, traumatizamos o cão”, explica. Tempos depois, ao voltar à escada rolante, o cachorro já vai identificar a escada e vai saber como se comportar.

Adestrador com futuro cão-guia (Foto: Divulgação)
Adestrador com futuro cão-guia (Foto: Divulgação)

Quando essas etapas terminam, chega a fase de instrução do usuário que leva cerca de três semanas até a pessoa ficar apta a utilizar o cão-guia. Neste momento, é possível que o cachorro não se adapte ao usuário, e aí, neste caso, será preciso trocar de animal. “A pessoa tem que ter habilidade com o cão”.

Ao sair na rua com o cão-guia, o usuário é quem decide se pessoas externas podem ou não tocar e fazer carinho no animal. Este é um momento delicado, já que o cão está ali para proteger o dono e não para brincar. “É sempre importante perguntar ao dono o que ele acha porque você está colocando sua vida em risco”, diz Luiz Alberto. "Mas uma coisa é fundamental: ninguém pode tocar no arreio do cão-guia. Ele é sagrado e só o dono pode manipulá-lo", completa.

Aposentadoria

Os cães-guia também têm direito à aposentadoria por tempo de serviço. Às vezes, o bom convívio e a harmonia com o dono fazem com que eles trabalhem até o fim de suas vidas. Mas nem sempre é assim. “Quando eles ficam velhos, ficam teimosos”, explica, Luiz Alberto. “É comum vermos o cão que resolve ir para a praça e não para o trabalho. Outras vezes, eles veem o arreio, correm para o fundo do quintal e se recusam a sair”, exemplifica. “O meu, por exemplo, já se recusa a entrar na padaria”, conta.

Os donos que podem, ficam com o cão-guia aposentado. Já quem não tem espaço para dois cachorros, pode doá-lo para alguém que já conheça bem o animal. Outra possibilidade é o cachorro voltar para a família de acolhimento ou, em última hipótese, para o canil.


Fonte: Rede Globo





PSICÓLOGA DA FADERS PARTICIPA DE BANCAS DE TCC DA ULBRA - CAMPUS GUAÍBA

16/07/2012
No dia 5 de julho, a funcionária da FADERS, Mara Regina Nieckel da Costa, psicóloga e Mestre em Educação, participou de banca de apresentação de Trabalhos de Conclusão no Curso de Psicologia da ULBRA/Campus Guaíba, na condição de arguidora convidada. O título do estudo foi “DESCOBRI QUE MEU FILHO TEM NEE, E AGORA? - Uma análise das relações familiares”, de autoria da formanda em Psicologia Roselaine Londero Mossatti e orientado pela Profª Drª Juliana Carmona Fernandes Predebon. O trabalho foi avaliado com a nota máxima e representa um estímulo à produção científica das temáticas de abrangência da FADERS, pelas Universidades.

Resumo do TCC: A chegada de um filho com necessidades educacionais especiais (NEE) na família provoca uma série de situações críticas e sentimentos ambivalentes em seus membros, gerando mudanças na estrutura e no funcionamento de toda a família. Partindo desse pressuposto, a presente pesquisa qualitativa de cunho exploratório buscou avaliar as relações familiares em sistemas que possuíam pelo menos um filho com NEE. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a Entrevista Familiar Estruturada (FÉRES-CARNEIRO, 1996). Este instrumento avalia as relações familiares por meio de uma visão sistêmica, através da análise de doze dimensões. Participaram da pesquisa três famílias, selecionadas de acordo com o critério de conveniência, que possuíam pelo menos um filho com NEE. As entrevistas foram filmadas e analisadas de acordo com as orientações técnicas do instrumento. Os resultados mostraram que das três famílias avaliadas, duas são facilitadoras do desenvolvimento emocional sadio dos seus membros. A única família que apresentou um desenvolvimento emocional patológico evidenciou indefinição de papéis, liderança fixa e autocrática e regras indefinidas. Os resultados também indicaram a necessidade de mais estudos envolvendo o microssistema familiar e suas relações com sistemas mais amplos tais como a escola e as equipes de assistência à saúde.


Fonte: ACOM Faders



Pesquisadores da USP desenvolvem chip para que pessoas com deficiência possam voltar a andar

16/07/2012
Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - Em Avatar, filme dirigido por James Cameron, o ex-fuzileiro Jake Sully (interpretado por Sam Worthington) é paraplégico. Mas, quando decide participar do Programa Avatar, suas conexões neurais o conectam a um avatar e então o ex-fuzileiro consegue andar. No filme, isso só ocorre quando o cérebro de Sully consegue controlar, de forma virtual, o seu avatar no belo mundo de Pandora.

No mundo real, apesar de muitos estudos científicos sobre o tema, ainda não é possível fazer uma pessoa com as limitações de Jake Sully voltar a andar. Mas cientistas brasileiros estimam que isso pode começar a ocorrer em 2030. A ideia de pesquisadores do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), campus de São Carlos, é que um chip seja implantado na parte mais externa do córtex cerebral. Quando for ativado, esse dispositivo poderá comandar os movimentos de uma pessoa com deficiência física por meio de um exoesqueleto (espécie de esqueleto artificial feito de metais resistentes).

“À medida que um campo magnético mantido fora da cabeça se aproximasse desse chip, ele iria se energizar e passaria a ler e enviar os comandos do cérebro para fora, utilizando essa mesma energia”, explicou em entrevista à Agência Brasil Mario Alexandre Gazziro, professor do Departamento de Ciência da Computação da USP.

O mecanismo está em estudo por um grupo de pesquisadores de São Carlos, do qual participa Gazziro. A pesquisa está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade do Sul da Flórida, nos Estados Unidos, com a participação do professor Stephen Saddow. “Certamente essa é a solução mais promissora para fazer com que, por meio de esqueletos mecânicos ou robotizados, paraplégicos e pessoas com outras deficiências voltem a andar de novo”, disse o professor da USP.

Atualmente, segundo ele, o que existe em termos de experimento nesse sentido é a instalação de eletrodos no cérebro. “O que se faz é colocar o eletrodo dentro do cérebro, diretamente, nos experimentos. Não está disponível comercialmente nem [foi] aprovado pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]”, lembrou Gazziro.

O novo chip, no entanto, funcionaria de forma semelhante ao sistema implantado no personagem Neo, do filmeMatrix, mas sem o uso de um fio. “Imagine que aquela conexão na cabeça que é feita neles [personagens do filme] seria feita só de se chegar próximo [à cabeça]. Esta é a nossa proposta: uma interface em que colocamos um chip dentro do cérebro e 'conversamos' com o chip só de chegarmos próximo [a ele]”, disse.

Além do chip sem fio, uma condição para que um paraplégico volte a andar, nessa situação, será o desenvolvimento de exoesqueletos. “Precisará ter um exoesqueleto, um esqueleto [robótico] para movimentar perna e braço. Esse exoesqueleto teria uma antena, escondida embaixo do cabelo. O chip seria colocado em uma região específica do córtex. E a pessoa aprenderia a usar aquele membro eletrônico. Seria como aprender a andar de novo”, explicou o professor. Segundo Gazziro, a tecnologia de criação do exoesqueleto está bem encaminhada.

A pesquisa, que será desenvolvida no instituto durante três anos, pretende focar no desenvolvimento de chipssem fio e de baixo consumo. Eles serão feitos com material biocompatível, como o carbeto de silício, que, segundo a equipe de pesquisa coordenada por Saddow, tem a propriedade necessária para desenvolver uma interface cerebral.

“É um chip especificamente desenhado para ser interligado ao córtex motor. O que fazemos aqui é uma complementação do estudo do professor Miguel Nicolelis [que pretende construir um exoesqueleto robótico, comandado diretamente pelo cérebro, para que pessoas com paralisia voltem a andar], que tem conhecimento das pesquisas feitas em São Carlos. O que fazemos é propor uma solução para tirar o fio que atualmente seria usado em uma interface cerebral”, disse o professor.

O estudo está dividido em duas partes. A primeira aborda a questão da biocompatibilidade, que já foi resolvida pela universidade norte-americana. A outra, considerada um gargalo no mundo científico, trata da redução do consumo de energia pelo chip, o que ficará a cargo dos pesquisadores da USP. “Em parceria com o pessoal do sul da Flórida, estamos desenvolvendo novas técnicas para baixar o consumo do chip de forma que, nos próximos quatro ou cinco anos, consigamos ter um com pouca energia conseguindo funcionar dentro do cérebro”, disse o professor.

Depois de desenvolvido, o chip de baixo consumo será testado em ratos. “Nossa estimativa é que isso [implantar o chip em ser humano com sucesso] possa vir a se tornar corriqueiro no dia a dia em torno de 2030. O processo de validação para humanos leva mais de dez anos. Estamos com o plano de terminar nossos chipsentre 2018 e 2020. A partir daí, serão mais dez anos de estudos clínicos para poder validar para uso comercial”, explicou.

O estudo, denominado Interface Neural Implantável, foi aprovado pelo programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal, e tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “Atualmente temos R$ 250 mil, que acabaram de ser aprovados. E estamos pleiteando mais R$ 2 milhões nos próximos anos. Mas, como vamos usar a fábrica de chip experimental da Flórida, esses R$ 250 mil já vão ser suficientes para fazer os primeiros. Não estamos com carência de recursos. Para cumprir essa meta para os primeiros chips, esse orçamento já cobre. Mas estamos pedindo mais orçamento para aprimorar e construir processos de fabricação industrial aqui”, disse Gazziro.

Além de possibilitar que, no futuro, pessoas com deficiência possam voltar a andar, o projeto pretende impulsionar a pesquisa e a indústria nacional. “Se esse projeto for bem administrado, mantendo a propriedade intelectual e fazendo a transferência para a indústria, ajudará não só as pessoas, mas a indústria médica no país. O interessante seria dar incentivo para que empresas nacionais, via incubadoras, fabricassem esses sistemas, podendo gerar renda [para o país]”, destacou o professor.


Fonte: Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PRIMEIRA VACINA

PRIMEIRA VACINA

FOTOS

FOTOS
NEUROMUSCULAR EM SÃO PAULO

Postagens populares

HIDROTERAPIA

HIDROTERAPIA