30-08-2011 12:50
Côte d'Ivoire
Angola recebe proposta de acções para responder desafios da poliomielite
Angop | |
Delegação de Angola presente no evento | |
Yamoussoukro (Do enviado especial) - Angola, Chade e RDCongo foram propostos pela OMS/AFRO para a total e oportuna implementação dos seus planos de emergência recentemente elaborados para interromper a transmissão do poliovirus selvagem até final de 2011.
A proposta surge pelo facto destes países falharem a etapa II sobre a circulação do poliovirus, validada quando tiverem passado, pelo menos, 12 meses sem casos de poliomielite relacionado com o vírus anteriormente.
A OMS aconselha a promoção da vigilância das paralisias flácidas agudas a nível subnacional, de modo a atingir e a manter os padrões de certificação e quaisquer surtos deverão ser investigados no prazo de 72 horas e atacados de forma apropriada no prazo de quatro semanas a partir da confirmação.
Os países deverão ainda melhorar a qualidade das actividades de vacinação suplementar e de monitorização independente de todas as acções e utilizando dados para orientar, se necessário, e o reforço vacinal imediato.
Deverão igualmente mobilizar e afectar mais recursos nos orçamentos nacionais para reforçar a vacinação de rotina, com a finalidade de atingir, pelo menos, 80 porcento da cobertura pela vacinação a nível subnacional, assim como incentivar a colaboração com países vizinhos, ao longo e através das fronteiras.
Neste âmbito, Angola tem promovido jornadas de vacinação sincronizadas com os vizinhos do Congo Democrático, Brazzaville e Namíbia, ao longo das fronteiras.
De 1 de Janeiro a 22 de Julho de 2011, Angola, Chade e RDCongo notificaram 144 casos, 81 porcento dos casos notificados na região.
Cunene
Vacinação contra pólio pode atingir mais de 100 mil crianças
Ondjiva - Cento e 58 mil e 844 petizes menores de cinco anos serão vacinadas nos seis municípios da província do Cunene, durante a terceira fase da campanha de intervenção integrada denominada “Viva a vida com Saúde”, a decorrer de 9 a 22 de Setembro, em todo país.
A informação foi avançada hoje à Angop, pela supervisora para promoção de saúde na região, Ângela Ndanhanhala, referindo que a acção enquadra-se no programa de implementação do plano estratégico para redução da mortalidade materna infantil em Angola, levada à cabo pelo ministério de tutela.
Disse pretenderem expandir a cobertura de intervenção em prol da saúde da mulher e criança.
Fez saber que, a par da vacinação contra a pólio, 135 mil e 17 crianças receberão uma dose suplementar de vacina contra o sarampo, 142 mil e 960serão administradas a vitamina A e 127 mil 075 albendazol.
Referiu que para o êxito da campanha, a direcção mobilizou 636 cidadãos, entre vacinadores, assessores, coordenadores e supervisores, que irão trabalhar em duas fases.
A primeira trabalhará de na zona urbana, de 9 a 13 de Setembro, e a segunda no meio rural, de 16 a 22 do mesmo mês.
Sublinhou que para garantir o sucesso da campanha, conta igualmente com o envolvimento das direcções da educação, assistência e reinserção social, família e promoção da mulher, organização da mulher angolana, forças armadas, órgãos do Ministério do Interior, Igrejas e autoridades tradicionais, entre outras organizações não governamentais.
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