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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

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Livro retrata processo de inclusão de pessoas com deficiência na indústria da construção pesada

24/11/2011
O Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo (SINICESP-SP), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada, Infraestrutura e Afins do Estado de São Paulo (SINTRAPAV-SP) e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em São Paulo (SRTE/SP) lançam, no dia 4 de outubro o livro “Construindo a Inclusão da Pessoa com Deficiência no Trabalho”, escrito pelo médico e auditor fiscal da SRTE/SP José Carlos do Carmo e produzido pela Associação Civil Cidadania Brasil (ACCB). A obra, que levou um ano para ser produzida entre a pesquisa documental, visitas a canteiros de obra do setor, entrevistas com gestores, colegas, familiares e profissionais com deficiência que atuam no setor e a redação, retrata o processo de inclusão de trabalhadores com deficiência na indústria da construção pesa

No livro, o autor credita à Lei 8.213/1991, a chamada Lei de Cotas, o impulso ao avanço da empregabilidade da pessoa com deficiência. “Como costuma acontecer com leis de caráter afirmativo, a Lei 8.213 foi uma medida de emergência necessária para provocar a mudança de um quadro de exclusão social que se arrastava historicamente. Trata-se de uma lei que nasceu sob a convicção de que um dia não será mais necessária. Quando a inclusão for uma realidade e a contratação de pessoas com deficiência se incorporar à prática e aos valores das empresas, sem nenhum tipo de preconceito, a Lei de Cotas será apenas um marco legal na história de nosso país” afirma.

Segundo José Carlos do Carmo, “a experiência inclusiva na construção pesada comprova que a realização deste objetivo é uma tarefa complexa, que se faz aprendendo com situações novas todos os dias, marcadas por avanços e retrocessos, aliando o sonho de um mundo melhor ao pragmatismo da execução de ações concretas para a transformação do mundo do trabalho”.

O livro aborda o contexto da inclusão da pessoa com deficiência, explica a estratégia de pactos setoriais desenvolvida pela SRTE/SP como forma de impulsionar a contratação de trabalhadores com deficiência no Estado de São Paulo e oferece um amplo diagnóstico da empregabilidade de trabalhadores com esta condição na construção pesada. Para isso, foram realizadas discussões em grupos focais mediados pro psicólogas envolvendo gestores de recursos humanos, chefes imediatos, colegas de trabalho, familiares e trabalhadores com deficiência já empregados no setor.

A publicação traz, ainda, histórias de vida de trabalhadores da construção pesada colhidos nos próprios canteiros de obra.

O livro “Construindo a Inclusão da Pessoa com Deficiência no Trabalho” é um lançamento conjunto da Áurea Editora e da ACCB (Associação Civil Cidadania Brasil).

SOBRE O LIVRO

“Construindo a Inclusão da Pessoa com Deficiência no Trabalho” traz um diferencial importante tanto na forma de recolher e transmitir resultados (mediante grupos focais representativos de cinco atores diferentes) como no fato de retratar a pessoa com deficiência em um cenário inusitado. Este livro mostra o trabalhador com deficiência em uma ‘Experiência na Indústria da Construção Pesada no Estado de São Paulo’. É produto de desafio e comprovação de possibilidade.” (Izabel de Loureiro Maior, docente mestre da Faculdade de Medicina da UFRJ, integrante da carreira de especialista em políticas públicas e gestão governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, foi Secretária Nacional de Promoção de Direitos da Pessoa com Deficiência em 2009/2010)

“A inclusão da pessoa com deficiência no mundo do trabalho é um direito fundamental cujo exercício tem impacto na vida de todos. Ao conseguir um emprego, ela não só abre caminho para a conquista de crescentes graus de autonomia, como ganha um novo papel na família e na comunidade. Ao atuar de forma produtiva, demonstra que a possibilidade de superar os limites impostos por sua condição depende também de que lhe sejam oferecidas oportunidades iguais às dos demais cidadãos. Como regra geral, a sua capacidade de resposta tem superado as expectativas e oferecido aprendizagens importantes ao ambiente corporativo.” (José Roberto de Melo, Superintendente da SRTE/SP)

“O aumento da empregabilidade da pessoa com deficiência é uma das prioridades da agenda de desenvolvimento do Brasil. Trata-se de um requisito indispensável para a construção de um modelo econômico sustentável, e, portanto, inclusivo. De acordo com o IBGE, um em cada sete brasileiros tem deficiência ou mobilidade reduzida. No Ministério do Trabalho e Emprego, acreditamos que o Brasil não pode abrir mão de 14,5% de sua força produtiva – percentual da população com deficiência e mobilidade reduzida (Censo 2002, IBGE). Criar condições para que este público exercite a cidadania passa por reconhecer sua capacidade produtiva e enfrentar as barreiras que impedem que participe da economia formal em condições de igualdade com os demais trabalhadores.” (Carlos Luppi, Ministro do Trabalho e Emprego)

SOBRE O AUTOR

José Carlos do Carmo (Kal) é auditor fiscal da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo, médico sanitarista e do trabalho graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da USP e autor de livros na área de saúde pública e do trabalhador, como “A Inserção da Pessoa com Deficiência no Mundo do Trabalho – O Resgate de um Direito de Cidadania”, em parceria com a auditora fiscal do trabalho Lucíola Rodrigues Jaime, bem como de artigos e capítulos de livros sobre estes temas.

ACESSO AO LIVRO

Interessados em receber exemplares do livro podem enviar solicitação para o e-mail eventos@sinicesp.com.br

A publicação, lançada pela ACCB e a Áurea Editora, tem, ainda, versão em PDF, que pode ser lida em computadores, smartphones e tablets.


Fonte: Associação Civil Cidadania Brasil (ACCB)




Escola quebra preconceitos ao adotar esportes paraolímpicos

24/11/2011
Em uma praia lotada, um jovem convence seus amigos a praticarem um esporte que causa certa estranheza no grupo. Luís Filipe Pereira Funari, 17 anos, explica as regras, que são simples, mas prendem a atenção dos companheiros: “é como o jogo tradicional, só que sentado, como se a gente não pudesse mexer as pernas”, diz. Trata-se do voleibol sentado, uma modalidade paraolímpica ensinada na escola São Luís, de São Paulo, onde Luís Filipe cursa o terceiro ano do ensino médio.

Semelhante ao vôlei tradicional, a categoria pode ser treinada por atletas sem impedimento de locomoção que, em geral, amarram as pernas para imobilizá-las. O objetivo é simular os obstáculos de quem não tem movimento nos membros inferiores, mas, nem por isso, deixa de se exercitar e, até mesmo, competir. No colégio, além do vôlei sentado, Luís Filipe e os colegas aprendem também as regras do golbol, um jogo especial pensado para atletas cegos ou de pouca visão.

Nessa modalidade, os atletas se dividem em dois times de três titulares e três reservas e, vendados para assegurar ausência total de visão, arremessam com as mãos uma bola no gol do adversário. Os guizos contidos dentro da bola guiam os jogadores pelo som que produzem.

O ensino de modalidades esportivas adaptadas nos estabelecimentos regulares, afirmam especialistas, tem a capacidade de desfazer preconceitos e completar a formação do caráter do aluno. “O contato com crianças com deficiência muda a percepção das outras”, garante Andrew Parsons, presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB).

Para ele, o convívio é fundamental ao garantir o desenvolvimento da personalidade do indivíduo, para que ele seja mais tolerante e compreensivo com as diferenças. O contato tem a função de desmistificar o outro e, assim, trazer o respeito com as dificuldades dos portadores de necessidades educativas especiais (PNEEs).

José Júlio Gavião de Almeida, professor da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador da Academia Paraolímpica Brasileira, concorda. “Praticar é entrar no mundo da pessoa com deficiência”, afirma.

As aulas no São Luís foram reivindicação dos alunos, conta o coordenador de Educação Física da escola, Fábio Oliani. “Eles começaram a ver na televisão durante os Jogos Olímpicos e pediram que a entidade incluísse no currículo”, lembra. A instituição, afirma, sempre se preocupou em mostrar aos estudantes outras realidades, com palestras e apresentações de dança e basquetebol em cadeiras de rodas, por exemplo. Agora, a prática também está presente nas classes.

Há ainda aulas teóricas, além da indicação de materiais extras que podem ser obtidos na internet. “O aprendizado na sala é indispensável para eles tomarem conhecimento dessa realidade. Excluindo-se a paraolimpíada, eles não têm muita notícia sobre esse tipo de atividade a não ser nos estudos”, explica.

Tipos de esportes
Ao todo, são 20 os esportes paraolímpicos existentes, cada um com suas regras específicas. No entanto, o vôlei sentado e o golbol são os mais indicados para as lições de Educação Física pela praticidade e por conseguirem integrar os alunos que não têm deficiência.

“O vôlei sentado é muito fácil de levar para os colégios, já que utiliza as mesmas ferramentas do tradicional, apenas com a rede mais baixa”, argumenta o coordenador da Academia Paraolímpica Brasileira.

Nessa modalidade, o desafio é aprender a fazer a alavanca com o corpo, não com as pernas. Já o golbol, explica o professor, não é um esporte adaptado, ele foi criado pensando nos jogadores que não enxergam. As modificações do espaço são um pouco mais difíceis, já que exigem uma quadra especial com marcação em alto relevo no chão.

Em ambos os esportes, adequações pedagógicas são necessárias para a prática nas escolas. O que se vê na TV – e que aguçou o interesse dos estudantes do São Luís -, assim como na Olimpíada tradicional, são partidas de alto rendimento. “É essencial diferenciar dos jogos de iniciação”, destaca o pesquisador da Unicamp.

As mudanças devem passar por uma preparação do professor para atuar com esse tipo de exercício como uma manifestação pedagógica. Para o presidente do CPB, “é importante não apenas ensinar as regras ou como praticar, mas também como fazer disso um momento de integração entre as crianças”.

Para Parsons, participar dessas atividades faz com que os alunos acabem entendendo a dificuldade e até mesmo admirando quem consegue contorná-las.


Fonte: Todos pela Educação



“Menina Diferente”, do Instituto MetaSocial recebe prêmio de publicidade


Moça tocando bateria em parque e jovens em volta, dançando. Inscrição Ser Diferente é Normal. www.metasocial.org.br.24/11/2011
A campanha “Menina Diferente”, do Instituto MetaSocial, ganhou o 7. prêmio Renato Castelo Branco, de Responsabilidade Social, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM/SP), em evento ontem no MASP. A campanha “Ser Diferente é Normal” foi criada para o MetaSocial pela Agência de Propaganda Giovanni+draftFCB.

Foram 3 premiados na categoria entidades sem fins lucrativos, todos no mesmo grau (sem hierarquia de ouro, prata, bronze). “Menina Diferente” foi o mais aplaudido dos três.

O filme, estrelado por Paula Werneck, também foi selecionado para representar o Brasil no Festival de Cinema da ONU durante as celebrações do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, em 2 de dezembro, na Organização das Nações Unidas, em Nova York.


Fonte: Inclusive


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