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quarta-feira, 21 de março de 2018

Família, estado, sociedade: o tripé para a inclusão das pessoas com Síndrome de Down

Logotipo da FADERSBrasão da Secretaria da Justiça e dos Direitos HumanosPDF Cartilha Atitudes que fazem a diferença com Pessoas com Deficiência - Faders/SJDH


Família, estado, sociedade: o tripé para a inclusão das pessoas com Síndrome de Down


AFAD/Divulgação20/03/2018
Em 2011, aos trinta anos de idade, o pelotense Gustavo Bicca foi a primeira pessoa com Síndrome de Down a concluir um curso técnico profissionalizante no Brasil. Ele se formou em Agroindústria pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul).

Em 2015, na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o estudante com Síndrome de Down Gabriel Almeida Nogueira, recebeu nota máxima no Trabalho de Conclusão de Curso Superior “Oficina de Teatro Down: Todos Somos Capazes de Fazer Tudo”. Com 27 anos na época, ele se formou em Teatro e encenou um trecho de “Hamlet”, de William Shakespeare.

Em 2017, em Porto Alegre, Yves Levy foi o primeiro aluno com Síndrome de Down a ingressar no curso de Educação Física da Faculdade Sogipa.

Segundo a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc), para o ano letivo de 2018, até março, 431 pessoas com Síndrome de Down estão matriculadas nas escolas da Rede Pública estadual. No ano passado, foram 524.

Para Roque Bakof, presidente da Faders - Acessibilidade e Inclusão, por mais que o ingresso das pessoas com Síndrome de Down no ensino básico esteja em evolução, no ensino médio o número de pessoas matriculadas ainda é baixo. Apesar dos dados, o ingresso das pessoas com Síndrome de Down no ensino superior, vem aumentando gradativamente.

A Faders vem incentivando a educação inclusiva – com ações inéditas neste ano – e, principalmente, através de Fóruns que reúnem diversos municípios de uma mesma região e abordam currículos adaptados, termos específicos, público da educação especial, entre outros, que podem fazer a diferença na vida de uma pessoa com Síndrome de Down.

Parceira da Fundação nas ações pelas pessoas com Síndrome de Down, a Associação dos Familiares e Amigos do Down (AFAD) atua em prol da conscientização da sociedade, da defesa dos Direitos Humanos, do apoio às famílias e da promoção da autonomia das pessoas com Síndrome de Down. O presidente da associação, Vicente Fiorentini, destaca que a inclusão inicia com a conscientização e a participação efetiva da sociedade. “O objetivo principal da AFAD é defender e possibilitar a inclusão social das pessoas que nascem com a Síndrome de Down. É importante as famílias congregarem em associações. Para trocar de experiências, lutar por direitos, investir na educação precoce da criança, depois na escola regular e no mercado de trabalho. Hoje temos vários jovens trabalhando e tudo isso é resultado da família acreditar e da escola aceitar e possibilitar o desenvolvimento deles”, disse. Fiorentini ressalta que o vice-presidente da AFAD, Fernando Barbosa (foto), pessoa com Síndrome de Down, “é o porta voz” da associação e atribui ao colega os bons resultados alcançados pela instituição.

2ª Semana Estadual da Conscientização sobre Síndrome de Down

A Semana Estadual da Conscientização sobre Síndrome de Down tem o objetivo de estimular políticas públicas voltadas às pessoas que têm a síndrome, disseminar informações para a sociedade e motivar o poder público.

Para o deputado Eduardo Loureiro, autor da Semana, as pessoas com Síndrome de Down possuem limitações, porém têm inúmeras potencialidades. “Se elas tiverem acesso às políticas públicas nas áreas da saúde e da educação, se forem devidamente acolhidas pela sociedade não enfrentando preconceitos, elas vão muito longe. É isso que queremos”, disse. Loureiro ressalta que o mercado de trabalho é ítem essencial para a melhoria das políticas públicas para pessoas com deficiência.

Com o tema “Além do olhar”, a Semana 2018 será contemplada com eventos na capital e nos municípios Santo ngelo, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Gravataí, Pelotas, São Gabriel, Bagé e Dois Irmãos. Acesse a programação em www.facebook.com/SemanaConscientizacaoDown2018.

Bakof, presidente da Faders, sublinha a importância da visibilidade ao tema. “A data e a programação convidam as pessoas com deficiência, as famílias e a sociedade como um todo para perceberem a inclusão como um valor comportamental a ser exercitado com incentivo e a busca da autonomia”, disse.

A data

21 de março é o Dia Internacional da Síndrome de Down, lembrado desde 2006 em 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Além de informar e conscientizar as pessoas sobre o que é a Síndrome de Down, também tem o objetivo de celebrar a vidas das pessoas que possuem a trissomia do cromossomo 21, que não é considerada doença, mas sim uma mutação genética causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. A maioria das pessoas possui 46 cromossomos em suas células, ao contrário das que tem Síndrome de Down, que nascem com 47.


Fonte: ASCOM/Faders - Acessibilidade e Inclusão

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